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Fundos de investimento:

O manual de aplicação
Invista como um milionário e deixe que
especialistas cuidem do seu dinheiro!
Que bom que você
está aqui!
Imagine que você esteja em uma praia paradisíaca,
curtindo um suco refrescante ou um bom drink e
sabendo que grandes empresas e especialistas estão
cuidando de uma parte do seu dinheiro investido. Parece
coisa de milionário, não é? Mas aplicar em fundos de
investimento é como se você investisse como um, porém
podendo ter pouco dinheiro na conta.
Essa é a graça dos fundos de investimento e a
principal razão de serem os “queridinhos” de grandes
investidores. Mas a grande jogada dos fundos é que
eles oferecem ótimas opções para pessoas físicas que
estejam procurando uma aplicação fácil, acessível,
com boa rentabilidade e sem precisar necessariamente
ter conhecimento sobre o mercado financeiro.
Neste e-book, você verá que os fundos de investimento
são incrivelmente simples de investir e ainda é possível
ficar exposto a todo tipo de ativo, basta escolher o que
melhor atende às suas expectativas.
Ficamos muito felizes que você se
interessou e baixou nosso material!
A seguir, leia o conteúdo completo
sobre fundos de investimento e
não tenha mais nenhuma dúvida
sobre esse assunto, que tem
se destacado cada vez mais no
mercado financeiro.
Luciano Faustino
CMO Genial Investimentos
Fundos de investimentos: O manual de aplicação

Sumário
1. O que são Fundos de Investimento? 04

2. Quem cuida do seu dinheiro nos fundos? 08

3. Fundos abertos X Fundos fechados 12

4. Fundos de renda fixa 14

5. Fundos de ações 16

6. Fundos cambiais 22

7. Fundos multimercados 27

8. FoFs ou Fundos Multigestores 36

9. Custos dos fundos de investimento 40

Dica do especialista 52

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1.
O que são
Fundos de
Investimento?
O que são Fundos de Investimento?

O s fundos de investimento são aplicações do


mercado financeiro em que o investidor tem o
simples trabalho de, basicamente, transferir uma
determinada quantia e deixar que o resto do dinheiro
seja manejado por terceiros.

Mas fique tranquilo! No caso, a gestão do


investimento não é feita por qualquer um. A gestão
é realizada por administradores e especialistas
em investimentos, que distribuem o dinheiro em
variados ativos, conforme a classificação e enfoque
do fundo escolhido.

Os fundos são oferecidos em instituições financeiras,


como bancos e corretoras, e são extremamente
acessíveis, até mesmo para quem ainda só aplica
na poupança e não dispõe de um alto grau de
investimento. Com R$ 100 já é possível investir em
um fundo!

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Como funcionam os Fundos de Investimento?

Como funcionam os Fundos de Investimento?


O investimento em fundos é feito de forma coletiva,
em um formato de condomínio. Isso significa que o
patrimônio do fundo pertence a várias pessoas, que
são os investidores, também chamados de cotistas.
Cada um deles é dono de uma parte desse patrimônio
e é remunerado de acordo com a fração que possui.

Cada cotista é dono de um número de cotas


proporcional ao valor que investiu. Assim, se cada
cota tiver, em determinado momento, o valor de R$
10, um investidor que aplicar R$ 1.000 será dono de
100 cotas.

Funciona, basicamente, como um condomínio de


apartamentos. Cada morador é dono de uma ou
mais unidades. Os cotistas recebem os rendimentos
da mesma forma que recebem alugando seus
apartamentos. Quem tiver mais apartamentos,
receberá mais.

E é assim que funcionam os fundos de investimento:


juntos, o dinheiro de todos os cotistas é
administrado por gestores e especialistas e, de
acordo com a rentabilidade de todo esse montante,

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Como funcionam os Fundos de Investimento?

há uma distribuição baseada na quantidade de cotas


compradas pelos investidores.

E, claro, você verá adiante que os gestores não fazem


isso de graça. Todos os cotistas pagam taxas, que
devem sempre ser colocadas na balança na hora de
escolher o fundo.

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2.
Quem cuida do
seu dinheiro
nos fundos?
Quem cuida do seu dinheiro nos fundos?

Assim como um condomínio de apartamentos tem


síndico, porteiro, zelador, faxineiro, jardineiro e, às
vezes, até uma administradora imobiliária, os fundos
também têm uma série de profissionais e instituições
financeiras responsáveis pela escolha e distribuição
dos investimentos.

Gestor
O gestor é quem decide onde investir o dinheiro do fundo,
bem como a parcela do patrimônio destinada a cada ativo,
sempre de acordo com uma estratégia de investimentos
já delineada. Esse profissional trabalha em uma gestora de
recursos, também chamada de asset management, que
pode ser independente ou ligada a um grupo financeiro,
como um grande banco.

Administradora
A administradora é a instituição responsável pelos
aspectos operacionais do fundo, como o cálculo do valor
da cota e das despesas, a prestação de contas aos cotistas
e às autoridades reguladoras, os aportes e resgates e o
atendimento aos cotistas.

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Quem cuida do seu dinheiro nos fundos?

Custodiante
Já o custodiante fica responsável por guardar os ativos
que compõem a carteira do fundo, bem como pelas
movimentações financeiras.

Distribuidora
A distribuidora é a instituição que distribui os fundos
aos potenciais investidores, captando os recursos e
vendendo as cotas aos interessados.

Gestora, administradora e custodiante devem,


necessariamente, ser instituições financeiras
diferentes, ainda que pertencentes ao mesmo grupo
empresarial.

Já a distribuidora pode ser a própria administradora,


sendo possível contratar também outras empresas
habilitadas pelo Banco Central para desempenhar a
função.

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vida financeira!
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3.
Fundos
abertos
X
Fundos
fechados
Fundos abertos X Fundos fechados

O s fundos abertos são aqueles que permitem


a entrada de novos cotistas e o aumento da
participação dos antigos por meio de novos
investimentos a qualquer momento.

Da mesma forma, qualquer cotista pode pedir


resgate total ou parcial de suas cotas sempre que
desejar. Quando isso acontece, o gestor do fundo
vende ativos e entrega ao cotista o valor solicitado.

Já os fundos fechados não permitem a entrada


e saída de cotistas como os abertos. Ao serem
formados, os fundos fechados abrem para captação
por um determinado período, em que os interessados
podem se candidatar a comprar cotas.

Terminado o período de captação, cada cotista


recebe o número de cotas ao qual se candidatou
e não são mais aceitos novos cotistas nem novas
aplicações.

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Fundos abertos X Fundos fechados

Caso o gestor opte por aumentar o patrimônio do


fundo por algum motivo – por exemplo, porque ele
precisa de mais dinheiro para um novo investimento
– ele precisa fazer uma nova emissão de cotas, com
um novo período de captação. Aí sim é possível a
entrada de novos cotistas e novas aplicações.

Nos fundos fechados, o resgate das cotas também


não é permitido. O investidor que queira parte ou a
totalidade de seus recursos de volta precisa vender
cotas para outro investidor interessado. Alguns
fundos de investimento permitem que isso seja feito
na Bolsa de Valores, como acontece com as ações
de empresas

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4.
Fundos de
renda fixa
Fundos de renda fixa

Investem basicamente em ativos de renda fixa, como


os títulos públicos do Tesouro Direto, debêntures
(títulos de dívida das empresas), títulos bancários
(CDBs, Letras Financeiras etc.).

Os fundos DI são os mais indicados para os iniciantes,


uma vez que esse tipo de produto busca desempenho
com base na taxa de juros básica da economia, a
Selic, o que garante rendimentos maiores do que a
poupança, por exemplo, que costuma ser o primeiro
destino de um investidor iniciante.

A ideia desse tipo de fundo, portanto, é ser acessível,


prático, simples de entender e seguro para que
os iniciantes possam começar a experimentar
novos investimentos e maiores rentabilidades sem
insegurança.

Há, porém, fundos de renda fixa moderados, que


investem em títulos emitidos por bancos e empresas
de maior risco (crédito privado), como as Letras
Financeiras e as debêntures.

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15
5.
Fundos
de ações
Fundos de ações

T ambém chamados de fundos de renda variável, os


fundos de ações devem investir, no mínimo, 67% da
carteira em ações, bônus ou recibos de subscrição,
certificados de depósito de ações, cotas de fundos
de ações, cotas de fundos de índices de ações e
Brazilian Depositary Receipts (BDR) níveis I, II e III.

Diferentemente dos fundos de renda fixa, indicados


para perfis mais conservadores e moderados, os
fundos de ações são mais arrojados e expostos a
mais riscos, o que pode resultar em um retorno maior
e, por outro lado, grandes perdas também.

São voltados, portanto, para investidores com


maior tolerância à oscilação da Bolsa de Valores e
que desejam diversificar a carteira para turbinar
o crescimento do patrimônio, com rendimentos
maiores no longo prazo.

Os fundos de ações podem ser colocados como


um terceiro passo na trajetória do investidor, que
começou com aplicações conservadoras, diversificou
em investimentos moderados e agora busca ativos
mais arrojados para acelerar o crescimento do
patrimônio.
17
Fundos de ações

São interessantes para os iniciantes, pois investir


em ações por conta própria pode ser complicado
para a maioria dos investidores por demandar um
conhecimento maior do mercado.

Por isso, delegar as decisões de investimento a um


gestor profissional que se dedica inteiramente a
essa tarefa é muito encorajador. E isso pode ser feito
com muito menos recursos do que um investimento
avulso em ações.

Para a maioria das pessoas, em geral as menos


dispostas a dedicar grande parte do tempo aos
investimentos, investir em bons fundos de ações
com visão de longo prazo é o mais recomendado.

A classificação “fundos de ações” está sujeita a


algumas subdivisões em função do tipo de ação em
que investem ou da estratégia adotada. A seguir,
confira todos os tipos disponíveis:

Tipos de fundos de ações

1) Indexados
Também chamados de fundos passivos, têm o
objetivo de replicar as variações de indicadores de

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Fundos de ações

referência do mercado de renda variável, como IBrX


100, que junta em um só ativo todas as ações mais
negociadas da Bolsa de Valores brasileira.

2) Ativos

Os fundos de ações ativos são aqueles em que


o gestor escolhe ativamente os papéis que vão
compor a carteira na tentativa de superar um índice
de referência de Bolsa, e não apenas de acompanhá-
lo. Ou então que simplesmente não fazem referência
a nenhum índice. Eles têm algumas subdivisões,
conheça cada uma:

Valor/Crescimento: Buscam retorno por meio


da seleção de empresas cujo valor das ações
negociadas esteja abaixo do seu “preço justo”
estimado (estratégia de valor) ou em ações com
histórico e/ou perspectiva de continuar com forte
crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa em
relação ao mercado (estratégia de crescimento).

Setoriais: Investem em empresas de um mesmo


setor, por exemplo, empresas de energia elétrica,
varejo ou de construção.

Dividendos: Investem em ações de empresas boas


pagadoras de dividendos, isto é, com histórico de
distribuição consistente aos seus acionistas.
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Fundos de ações

Small Caps: Investem em ações de empresas cujas


ações são consideradas de baixo valor de mercado.
São empresas de menor porte e, em geral, são menos
negociadas na Bolsa.

Sustentabilidade/Governança: Investem em
companhias com bons níveis de governança
corporativa ou que se destacam em responsabilidade
social e sustentabilidade empresarial no longo prazo.

Índice ativo: Têm como objetivo superar um índice


de referência da Bolsa, como o Ibovespa ou o IBrX
100. Investem em empresas do índice escolhido,
mas sempre com o intuito de superá-lo.

Livre: Não têm compromisso de concentração em


uma estratégia específica. São os fundos de ações
com maior liberdade de atuação e estabelecimento
de estratégias. A parcela em caixa pode ser investida
em quaisquer ativos, desde que especificados em
regulamento.

3) Específicos

Estes adotam estratégias de investimento ou


possuem características específicas, podendo ser
condomínios fechados ou investir em apenas uma
única ação (fundos de mono ação).
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Fundos de ações

Não são regulamentados pela Instrução CVM nº 555,


que rege os demais fundos de investimento abertos.
Os Fundos Mútuos de Privatização (FMP), nos quais
os trabalhadores brasileiros podem investir parte
do seu FGTS em ações da Petrobras e da Vale, se
enquadram nesta categoria.

4) Investimento no exterior

Fundos que investem, majoritariamente, em ativos


no exterior.

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6.
Fundos
cambiais
Fundos cambiais

S ão fundos de investimento que investem em


ativos atrelados a moedas estrangeiras. De modo
geral, eles são indicados para proteger os recursos
do investidor contra as flutuações de moedas fortes,
como dólar e euro. Mas também podem ser usados
para lucrar com a variação positiva da moeda.

O valor de investimento inicial dos fundos cambiais


pode variar bastante, havendo opções no mercado
para investidores de todos os portes. Mas esse tipo
de investimento, em geral, só é recomendado para
investidores com perfil de risco moderado e arrojado.

Lembrando que, embora esses fundos tenham a


rentabilidade atrelada à variação de uma moeda
estrangeira, investimentos e resgates são sempre
feitos em reais.

Os fundos cambiais são do tipo aberto, isto é,


permitem aplicações e resgates. Se um investidor
deseja entrar no fundo ou aumentar sua participação,
o fundo emite novas cotas para ele adquirir. Se
desejar sair, basta pedir o resgate para recuperar os
recursos. Em função disso, é bem fácil entrar e sair
desses fundos a qualquer momento.

23
Fundos cambiais

Onde investem os fundos cambiais


Quanto aos ativos, os fundos cambiais devem
investir pelo menos 80% da carteira em ativos, de
qualquer nível de risco de crédito, relacionados a
moedas estrangeiras, como o dólar ou o euro.

A relação pode ser feita por meio dos derivativos,


que são ativos referenciados em outros ativos,
como taxas de juros ou moedas, que permitem ao
investidor, por exemplo, apostar na alta ou na queda
de um ativo no futuro. São muito usados tanto
para ganhar por meio da especulação quanto para
proteção da carteira contra a oscilação do mercado.

Ou seja, fundos cambiais não investem em


moeda estrangeira diretamente, como pode
parecer à primeira vista. Eles investem em títulos
referenciados em moeda estrangeira emitidos
por bancos e empresas e fazem operações com
derivativos atrelados a essas moedas ou operações
que permitam replicar a variação cambial.

Os 20% restantes da carteira devem ser aplicados


apenas em títulos e operações de renda fixa prefixada
ou indexada à Selic e ao CDI.

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Fundos cambiais

O desempenho dos fundos cambiais tende a


acompanhar o da moeda de referência, em geral o
dólar ou o euro. São recomendados para quem quer
ter ganhos com a variação cambial.

Por exemplo, os investidores que acreditam que o


dólar vai subir ou para quem quer se proteger das
variações cambiais no médio e longo prazo (ex.:
quem vai fazer uma viagem grande para o exterior
daqui a um bom tempo e está se planejando com
antecedência).

Fundos cambiais costumam ser classificados como


moderados ou arrojados/agressivos. Eles estão
basicamente sujeitos ao risco de flutuação da moeda
estrangeira de referência em relação ao real.

Assim, um fundo cambial de dólar está exposto à


volatilidade da moeda americana, enquanto um
fundo cambial de euro está exposto à volatilidade da
moeda europeia.

O câmbio é um dos indicadores econômicos mais


difíceis de se prever, mesmo para especialistas.
Investir em fundos cambiais para lucrar com a
valorização da moeda é uma atividade de alto
risco, portanto. Trata-se de uma estratégia para

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Fundos cambiais

investidores de perfil moderado ou arrojado que


desejam diversificar a carteira de investimentos.

Mas se a intenção do investidor for tão somente


proteger uma parte dos seus recursos do sobe e
desce do câmbio – por exemplo, porque ele tem
obrigações de longo prazo em moeda estrangeira
– então a aplicação pode ser considerada de baixo
risco.

Quanto à facilidade e rapidez de resgate, os fundos


cambiais costumam ter alta liquidez. Os recursos
normalmente ficam disponíveis para o investidor
apenas poucos dias após o pedido de resgate.

26
7.
Fundos
multimercados
Fundos multimercados

O s fundos multimercados são investimentos muito


versáteis, que podem assumir diversos formatos
e níveis de risco, e atender a diferentes perfis de
investidor – dos conservadores aos arrojados, dos
pequenos aos grandes. Há fundos que aceitam
aportes iniciais de mil reais e outros que chegam a
exigir de dezenas a centenas de milhares de reais.
Trata-se de uma categoria de fundos muito ampla e
com várias ramificações. Mas vale a pena conhecê-
los!

Alguns dos fundos de investimento mais famosos


do mercado são os multimercados, como o Verde, de
Luís Stuhlberger, o SPX Nimitz, de Rogério Xavier, e o
Adam, de Márcio Appel.

De maneira geral, os fundos multimercados


representam um segundo passo na trajetória do
investidor, pois, basicamente, eles foram criados
para mesclar todos os tipos de investimento (renda
fixa, ações, câmbio, investimentos no exterior) em
um só fundo.

28
Fundos multimercados

Depois de sair da poupança e buscar investimentos


conservadores mais rentáveis que a caderneta,
o investidor pode querer dar passos maiores e
destinar parte da carteira a investimentos com um
pouco mais de risco, mas sem se sujeitar ao risco do
mercado de ações em si, por exemplo.

A moderação e a diversificação de um fundo


multimercado, capaz de combinar diferentes tipos
de ativos, surgem como uma alternativa mais
segura para tentar rentabilidades superiores às da
renda fixa e, como já vimos, não se expor somente à
volatilidade do mercado de ações.

Os fundos multimercados são fundos abertos, isto


é, permitem aplicações e resgates. Se um investidor
deseja entrar no fundo ou aumentar sua participação,
o fundo emite novas cotas para ele adquirir. Se
desejar sair, basta pedir o resgate para reaver os
recursos. Em função disso, é bem fácil entrar e sair
desses fundos a qualquer tempo.

Quanto à tributação, os fundos multimercados


geralmente são classificados como fundos de longo
prazo.

29
Fundos multimercados

Conheça todos os tipos de fundos multimercados

A classificação dos fundos multimercados está


sujeita a várias subdivisões em função dos tipos de
ativos que compõem a carteira e das estratégias
empregadas pelo gestor.

Os multimercados costumam ter estratégias bem


definidas para tentar gerar retornos superiores aos
principais indicadores do mercado, como o CDI, o
Ibovespa ou a inflação, adaptando-se ao momento
do mercado.

Segundo a classificação mais recente da Anbima, os


fundos multimercados são divididos em três grupos.
Estes, por sua vez, têm algumas subdivisões que se
diferenciam entre si. Entenda cada uma a seguir:

1. Alocação

Buscam retorno no longo prazo por meio de


investimentos em diversas classes de ativos (renda
fixa, ações, câmbio etc.), incluindo cotas de fundos
de investimento. Há duas subdivisões:

30
Fundos multimercados

Balanceados

Fundos com estratégia de alocação predeterminada,


devendo especificar previamente e de forma bem
explícita em quais classes de ativos o gestor irá
investir.

Dinâmicos

Possuem estratégia de alocação de ativos sem o


comprometimento de ter uma estratégia explícita
predeterminada. Portanto, a distribuição do dinheiro
é flexível e pode mudar de acordo com as condições
de mercado.

2. Estratégia

Esses fundos multimercados obedecem às regras


de estratégias que podem ser adotadas pelo gestor.
É muito importante verificar em qual estratégia o
fundo se baseia para entender se tem a ver com os
seus objetivos. Confira cada uma:

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Fundos multimercados

Macro

Opera diversas classes de ativos (renda fixa, renda


variável, câmbio etc.) e define as diretrizes de
investimentos com base em avaliações de cenários
macroeconômicos de médio e longo prazo.

Trading

Também opera diversas classes de ativos, mas tenta


obter seus ganhos por meio de movimentos de
compra e venda de curto prazo.

Long and Short – Direcional

Opera ações e derivativos no mercado de renda


variável, montando posições compradas (long) e
vendidas (short), podendo ser diferentes entre si, ou
seja, as posições compradas podem ser maiores que
as vendidas e vice-versa.

Long and Short – Neutro

A diferença entre esta e a operação direcional é que


a exposição desses fundos no mercado é neutra.
Isto é, a posição vendida e a posição comprada terão
os mesmos valores e parâmetros de aposta, o que
neutraliza o investidor, ficando menos exposto à
oscilação do mercado.
32
Fundos multimercados

Juros e Moedas

Busca retorno no longo prazo por meio de


investimentos em renda fixa, podendo se expor a
risco de juros, índices de preços e moeda estrangeira.
Não investe em renda variável.

Livre

Não tem compromisso de concentração em


nenhuma estratégia específica.

Capital Protegido

Busca retornos em mercados de risco, mas procura


proteger parte ou a totalidade do principal investido.
Assim, se houver perdas no investimento do fundo, os
cotistas podem recuperar um percentual predefinido
ou a totalidade dos recursos que investiram.

Estratégia Específica

Adota estratégias com riscos específicos, como


commodities e futuros de índices.

33
Fundos multimercados

3. Investimento no exterior

Fundos multimercados que podem investir mais de


40% do seu patrimônio líquido em ativos financeiros
no exterior. Essa categoria não tem subdivisões.

Os riscos dos fundos multimercados


Os níveis de risco dos multimercados também variam
bastante.

Há os que beiram o perfil conservador e outros são


considerados moderados ou arrojados. Além disso,
alguns dos multimercados mais agressivos podem
ser até mais arriscados do que certos fundos de
ações.

Esses fundos multimercados com maior exposição


ao risco são voltados para investidores que
entendem mais do mercado e que já têm uma
parcela da carteira alocada em investimentos bem
conservadores. O intuito, neste caso, é basicamente
de diversificação.

Os fatores de risco dos multimercados estão ligados


aos ativos que compõem suas carteiras. Por exemplo,
fundos que investem mais em renda fixa estão mais
sujeitos ao risco de calote desses títulos.
34
Fundos multimercados

Os que fazem estratégias com juros e moedas


estão sujeitos às flutuações das cotações nesses
mercados. Já os que investem em ações estão mais
expostos ao risco de volatilidade nos preços desses
papéis.

A liquidez também pode variar bastante. Há fundos


que pagam o investidor poucos dias após o pedido
de resgate, apresentando alta liquidez.

Outros só disponibilizam os recursos muito tempo


depois do pedido de resgate – dentro de 30, 60, 90
ou, até mesmo, acima de 180 dias.

Em razão disso, quem investe nesse tipo de fundo


deve estar ciente desse prazo para resgate e ter
outras aplicações financeiras de alta liquidez para
atender às suas necessidades mais imediatas. Para
resgatar esses fundos menos líquidos, é preciso ter
certo planejamento.

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35
8.
FoFs ou
Fundos
Multigestores
FoFs ou Fundos Multigestores

E xistem também fundos de investimentos


que investem em cotas de outros fundos. São
chamados de Fundos de Fundos (FoFs) ou Fundos
Multigestores. Para identificá-los, a denominação
deve ser a seguinte: “Fundo de investimento em
cotas de fundos de investimento”.

Esses fundos mantêm, no mínimo, 95% de seu


patrimônio investido em cotas de fundo de
investimento de uma mesma classe, segundo a
CVM. Só não funciona da mesma forma com os
fundos multimercado, que podem investir em cotas
de fundos de classes distintas.

Os 5% restantes de seu patrimônio podem ser


aplicados em títulos públicos federais ou títulos de
renda fixa bancários, como os CDBs.

Com os fundos multigestores, é possível ter acesso


a fundos renomados e até restrito a milionários. Esse
tipo de investimento possibilita essa facilidade ao
investidor que não possui alto grau de investimento.

Com esses fundos, o investidor também pode ter


seu capital exposto a variados tipos de fundos sem
precisar lidar com vários e pagar imposto mais de
uma vez.
37
7 Vantagens dos Fundos de Investimento
1. Gestão profissional
Os fundos são geridos por profissionais do mercado financeiro. Seu
trabalho é escolher os melhores investimentos e a quantia a ser
aplicada em cada um deles. O objetivo é obter o máximo de retorno
com o mínimo de risco e até superar a média do mercado. Portanto,
se você escolher com cautela uma instituição financeira de confiança,
seu dinheiro estará em boas mãos.

2. Menos burocracia
A burocracia também é terceirizada e você não precisará se preocupar
nem lidar com regras e papeladas. Quem vai cuidar do recolhimento
do Imposto de Renda e das regras de cada tipo de investimento são as
empresas ligadas aos fundos.

3. Praticidade
Dependendo do fundo que você escolher aplicar, é possível investir,
de forma indireta, em variados ativos do mercado sem precisar abrir
conta em várias instituições financeiras, fazer transferências, olhar o
mercado. Nada disso é preciso. Investir em fundos é muito fácil.

4. Facilidade de acompanhar o investimento


Caso você queira ver como os fundos em que você investiu estão
performando, os gestores emitem relatórios para os cotistas, que
também podem acessar a carteira e todos os documentos relacionados
ao fundo no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

É mais fácil saber o que está acontecendo a um fundo do que


acompanhar isoladamente as informações de várias empresas ou
títulos de renda fixa diferentes.

38
5. Poder investir como um milionário com pouco dinheiro
Essa é uma das principais vantagens dos fundos de investimento.
Fundos são bons instrumentos para pequenos investidores. O valor do
aporte inicial pode ser bem baixo – partindo de R$ 100 –, enquanto
que o valor mínimo de investimento em outros títulos, separadamente,
pode ser elevado para pessoas físicas.

Além disso, por meio de um fundo é possível ter acesso a produtos


que requerem aplicações iniciais milionárias ou que simplesmente
não são oferecidas a pessoas físicas, mas que podem ter rentabilidade
interessante.

6. Facilidade de diversificar
Ainda que invistam em apenas um tipo de ativo – por exemplo,
títulos públicos – os fundos podem aplicar em papéis de diferentes
características, prazos e emissores, desde que eles estejam de acordo
com sua política de investimento.

Alguns fundos, chamados multimercados, vão além, e podem investir


em ativos de classes diferentes, como títulos de renda fixa, ações,
câmbio e outros fundos de investimento. Já no caso das ações, a
diversificação é ainda mais importante para diminuir os riscos.

Os gestores de fundos também têm à sua disposição uma grande


soma financeira para diversificar da maneira mais apropriada.

Uma pessoa física sozinha dificilmente terá a seu dispor tanto dinheiro
para diversificar da forma mais adequada. Mas ao investir uma quantia
modesta em um fundo, ela soma sua força à dos demais cotistas e já
compra uma carteira totalmente diversificada.

7. Diversificação mais barata e rentável


A união dos recursos de vários cotistas também aumenta o
poder de negociação do fundo, o que lhe permite conseguir
rentabilidades melhores e custos menores para certas aplicações
em comparação a um investidor pessoa física que aplique nos
mesmos ativos de forma autônoma

39
9.
Custos dos
fundos de
investimento
Custos dos fundos de investimento

D a mesma forma que proprietários de


apartamentos pagam taxas de condomínio, os
cotistas de um fundo de investimento precisam pagar
taxas pela gestão e pelas despesas operacionais do
fundo. É importante ficar de olho nos custos, porque
eles “comem” parte da rentabilidade. Se forem muito
elevados, o fundo pode perder vantagem em relação
a outros produtos financeiros.

Taxa de administração

A taxa de administração remunera a gestão


profissional do fundo e suas despesas operacionais.

Ela é descontada mensalmente do patrimônio total


do fundo, mas se apresenta como uma taxa anual.
Os valores das cotas divulgados pelos fundos já vêm
com o desconto da taxa de administração.

Todo fundo tem uma taxa de administração mínima e


máxima, pois seus custos podem variar dependendo
do tipo de investimento que é feito. Por exemplo, se

41
Custos dos fundos de investimento

o fundo investe em outros fundos, estes também


terão suas taxas. É fundamental checar qual a taxa
de administração máxima.

As taxas de administração devem ser proporcionais


ao nível de complexidade da estratégia de
investimentos.

Entre os fundos de renda fixa, por exemplo, os mais


conservadores (que investem apenas em títulos
públicos conservadores) devem ser mais baratos
que aqueles que aplicam em papéis de maior risco,
que requerem uma escolha mais criteriosa do gestor.

De maneira geral, fundos de renda fixa conservadora


não devem ter uma taxa de administração muito
maior que 1,0% ao ano para ainda valerem a pena
frente a outras aplicações conservadoras.

Quanto aos fundos de outras modalidades não


há muita regra, mas é importante que a taxa de
administração seja condizente com a complexidade
da estratégia, o risco e a capacidade do fundo de
gerar resultados.

42
Custos dos fundos de investimento

Taxa de performance
Alguns fundos cobram uma taxa de performance
quando dão bons resultados. Fundos de investimento
geralmente usam um indicador como referência,
que mostra se estão acima ou abaixo da média de
mercado.

A taxa de performance é cobrada sobre a rentabilidade


que excede esse indicador de referência, conhecido
como benchmark. Em geral, é cobrada por fundos
que investem em ativos de maior risco, como os
fundos de ações e os multimercados.

Por exemplo, se um fundo multimercado tem a taxa


de juros CDI como benchmark, a taxa de performance
é cobrada sobre a rentabilidade que exceder o CDI.

Assim, se o CDI tiver sido de 15% ao ano e o fundo


render 17% no mesmo período, a taxa será calculada
em cima desses dois pontos percentuais de
diferença.

O objetivo é que a taxa de performance funcione


como um incentivo para os gestores buscarem
melhores resultados. O percentual costuma ser de
20% da rentabilidade que excede o benchmark em
questão.
43
Custos dos fundos de investimento

Taxa de entrada e taxa de saída


Essas taxas são menos comuns no mercado
brasileiro e, normalmente, são cobradas por fundos
que tentam incentivar o investimento de longo
prazo. Os fundos que cobram essas taxas aplicam
em negócios que levarão um tempo maior para dar
um bom retorno.

Cada uma dessas taxas só é cobrada uma vez, a


primeira no ato do aporte e a segunda no ato do
resgate. A taxa de saída só é cobrada se o investidor
decidir resgatar os recursos antes do fim do prazo
de carência exposto no contrato.

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)


Fundos sofrem cobrança de IOF sobre o rendimento
quando a aplicação do cotista é resgatada em um
período de 30 dias. Após este prazo, não há mais IOF.
A tabela é regressiva de acordo com o prazo que o
dinheiro fica investido.

No caso de fundos com carência, resgates antes


do acordado sofrem incidência de IOF e têm seus
ganhos zerados. A recomendação é sempre tentar
deixar o dinheiro aplicado por mais de 30 dias para o
investidor não sofrer esse tipo de cobrança.
44
Custos dos fundos de investimento

Imposto de Renda e o come-cotas


A cobrança de IR sobre os fundos de investimento
pode ser feita de duas maneiras, dependendo do tipo
de fundo: em alíquota única no resgate ou no ato da
venda das cotas e por meio do come-cotas.

Alguns tipos específicos de fundos contam com


incentivos tributários que os tornam isentos de
Imposto de Renda. É o caso, por exemplo, dos fundos
de debêntures incentivadas, que investem em títulos
de renda fixa emitidos por empresas com o propósito
de financiar investimentos em infraestrutura.

Contudo, a maioria dos fundos de investimento sofre


cobrança de imposto de renda sobre algum tipo de
ganho que o investidor possa ter. Lembre-se: o IR só
é cobrado sobre a rentabilidade e não sobre o valor
investido.

O desconto de IR segue uma tabela regressiva, em


que o imposto cobrado diminui conforme o prazo
de aplicação aumenta. Há uma tabela válida para
os fundos classificados como de curto prazo e uma
tabela válida para os fundos classificados como de
longo prazo. Confira abaixo:

45
Custos dos fundos de investimento

Tabela regressiva de Imposto de Renda para


fundos de curto prazo:

Prazo da aplicação Alíquota de IR


Até 180 dias 22,5%
Acima de 180 dias 20,0%

Tabela regressiva do Imposto de Renda para


fundos de longo prazo:

Prazo da aplicação Alíquota de IR


Até 180 dias 22,5%
De 181 a 360 dias 20,0%
De 361 a 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15,0%

O que é o come-cotas?
O come-cotas é uma forma de tributação um pouco
diferente da convencional. Em vez do Imposto de
Renda ser cobrado em dinheiro e apenas no resgate,
ele é cobrado em forma de cotas de seis em seis
meses, sempre no último dia útil de maio e novembro.
É uma antecipação da dívida com a Receita Federal.

46
Custos dos fundos de investimento

Ou seja, quando ocorre o desconto do imposto, a


quantidade de cotas que o investidor tem naquele
fundo diminui. Por isso o nome sugestivo.

Quais fundos são afetados pelo come-cotas?


Só estão sujeitos ao come-cotas os fundos de renda
fixa, cambiais e multimercados.

Eles são tributados de acordo com a tabela regressiva


que mostramos anteriormente. Se for um fundo de
curto prazo será cobrado 20%, se for um de longo
prazo, 15% - sempre a cada seis meses.

Dependendo do tempo que o dinheiro estiver


aplicado no fundo, na hora em que o investidor fizer
o resgate, é provisionada a quantia necessária para
complementar o valor do come-cotas.

Por exemplo: suponha que você seja cotista de um


fundo de renda fixa classificado como de longo prazo.
Neste caso, o come-cotas sempre será de 15%, pois
é a menor alíquota de um fundo de longo prazo.

Caso você queira resgatar esse dinheiro antes de o


prazo de aplicação completar 180 dias, o imposto
devido sobre a rentabilidade total será de 22,5%.

47
Custos dos fundos de investimento

Lembrando que, nessa cobrança, o valor pago ao


come-cotas é abatido, portanto, o investidor paga o
que sobra para complementar os 22,5%.

Mas caso, porém, você mantenha essa quantia


investida por mais de 720 dias, atingindo a faixa de
IR de 15%, esse complemento não será cobrado, pois
esse valor já foi antecipado pelo come-cotas.

Como são tributados os fundos de ações?


Não há come-cotas para os demais tipos de fundos
de investimento. Os fundos de ações, por exemplo,
só são tributados em 15% na hora do resgate,
independentemente do prazo de aplicação.

Três confusões comuns


sobre os Fundos de Investimento
• Fundos de investimento têm proteção do FGC?

Quem conhece o mercado de renda fixa sabe que em


alguns desses investimentos, nos quais a rentabilidade já
é conhecida parcial ou totalmente antes da aplicação, há a
proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Ele funciona da seguinte forma: se a instituição emissora


do título quebrar, o FGC garante o retorno de todo o
dinheiro investido, contanto que o valor não ultrapasse
48
250 mil reais por CPF e por instituição financeira. O que
passar disso não será ressarcido. O investidor pode
colocar essa quantia máxima em até quatro diferentes
instituições, atingindo R$ 1 milhão. A partir disso o FGC
não cobre mais. Essa proteção é um grande atrativo
para o pequeno investidor, pois reduz bastante o risco de
investimentos, como os CDBs e as LCIs.

E se o fundo investir em ativos como CDB, LCI e LCA? A


regra é clara e simples: a garantia do FGC não vale quando
o investimento é realizado por meio de fundos, pois eles
têm CNPJ próprio.

Ou seja, os patrimônios dos cotistas ficam custodiados


e separados do patrimônio de todas as instituições
financeiras ligadas ao fundo, como a gestora ou a
administradora. Se uma delas quebrar, os recursos dos
cotistas não são afetados. Basta que os cotistas escolham
outra instituição para assumir essas funções.

• “Por que algumas cotas minhas sumiram”?

Investidores menos acostumados podem levar um susto


duas vezes por ano ao constatarem que parte das suas
cotas em determinados fundos “sumiram”.

Na verdade, trata-se do come-cotas, que, como já


explicamos, é uma forma que a Receita Federal encontrou
para antecipar a cobrança do Imposto de Renda por meio
dos fundos de investimento.

O come-cotas “corta” algumas cotas dos investidores,


em maio e novembro, para abater a tributação devida de
acordo com cada fundo.

49
• Fundos têm prazo de vencimento?

Fundos de investimento não têm prazo de vencimento.


Seu prazo, geralmente, é indeterminado. Eles começam e
não têm data para acabar.

Nos títulos de renda fixa, por exemplo, o vencimento é a


data em que o emissor precisa devolver o valor acrescido
com a rentabilidade contratada.

Nos fundos abertos, como vimos, o investidor que quiser


realizar ganhos ou sair do investimento deve resgatar suas
cotas. Nos fundos fechados, ele precisa vender suas cotas
a outro investidor.

A única coisa que se assemelha ao vencimento é


o encerramento das atividades de um fundo e sua
liquidação. Nos fundos abertos, não há previsão para que
isso aconteça.

Já entre os fundos fechados, há aqueles que já nascem


com data para terminar, o que tem a ver com a estratégia
de investimento.

Esses são os únicos que podemos considerar com uma


data de vencimento. Ao serem liquidados, devolvem os
recursos e a rentabilidade aos cotistas.

50
Leia atentamente o
prospecto do fundo
Os fundos que recebem aportes de investidores
precisam distribuir um prospecto, que traz,
basicamente, todas as informações do produto
e toda a regulação divulgada pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

É fundamental ler o prospecto antes de concordar


com as regras do fundo e aplicar o seu dinheiro.
Aprenda a decifrar cada informação do material de
divulgação dos fundos para entender no que está
investindo.

Os administradores têm a obrigação de fornecer


relatórios periódicos sobre as atividades do
fundo, além de divulgar imediatamente qualquer
informação que possa influenciar na decisão do
cotista de manter seu dinheiro aplicado no fundo.

Todos os cotistas têm os mesmos direitos e


deveres, independentemente da quantidade de
cotas que possuam. É recomendável que eles
sempre acompanhem as informações divulgadas
pelos fundos onde investem e que participem das
assembleias, que são como reuniões de condomínio.

Cotistas que identifiquem qualquer violação da


legislação ou das regras do regulamento do fundo
onde investem devem reclamar no “Serviço de
Atendimento ao Cidadão”, no site da CVM

51
Dica do
Especialista
Pedro Padilha
Head de Seleção de Fundos
de Investimento da Genial

“ O investidor precisa fugir da análise quantitativa de curto prazo. O


que a gente observa muito é a alocação em um fundo porque teve
um ótimo desempenho nos últimos seis ou doze meses. Quem quer
investir em fundos deve fugir disso. Somente a performance forte no
curto prazo não significa que seja uma boa opção de investimento
no longo prazo.

A análise que deve ser feita sobre se vale a pena ou não investir
em um fundo tem que ser de longo prazo e, de preferência, em
várias janelas temporais. Só assim você elimina as sazonalidades e
períodos de “sorte” e passa a ter uma análise profunda e consistente
sobre a performance de determinado fundo. Buscamos sempre
gestores consistentes na geração de retornos de longo prazo.
Somente com uma análise de histórico de longo prazo desse gestor
podemos avaliar a sua consistência.

Batemos muito na tecla também sobre a importância da análise


qualitativa na decisão do investimento. Ou seja, o investidor precisa
analisar a experiência do gestor do fundo, a qualidade da equipe de
investimento como um todo, quanto tempo trabalham juntos e qual
o histórico deles no mercado.

Tudo isso é muito importante e deve ser colocado na balança junto


com a análise quantitativa de longo prazo, como já frisamos. Mas
para quem ainda não está acostumado e está começando, fazer
essas análises pode ser mais difícil.

Por isso, a última dica é sempre procurar o seu assessor de


investimentos, que irá guiar você e tirar todas as dúvidas sobre qual
fundo é o mais consistente e que atende as principais expectativas
do investidor”
Sobre a Genial
Investimentos
A Genial é uma corretora de valores renomada e
negocia, além de fundos próprios, títulos dos mais
conceituados emissores do mercado.

É uma plataforma de investimentos que está


democratizando o acesso aos melhores produtos do
mercado de forma simples, ágil e eficiente por meio
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