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A arte de redigir

Agamenon Magalhães Júnior Ensaísta, gramático e educador

A arte de escrever bem passa por um caminho já conhecido entre os estudantes do


Ensino Médio. Todos sabem que, para um texto ser bem construído, o processo de produção
exige disciplina, organização e muita leitura. Nessa área não cabem aventuras: ou o estudante
se prontifica a aprender os aspectos redacionais, ou o resultado sempre será negativo. A
linguagem escrita é implacável.
Como professor, ensino ao meu aluno as técnicas das quais ele precisa para construir
um texto digno. Dou-lhe um pré-requisito: dois livros fundamentais para a boa elaboração do
texto, o dicionário e a gramática.
O dicionário dá-nos familiaridade com as palavras, fazendo com que conheçamos a
classe gramatical, a origem dos vocábulos, significados e uso de expressões. Já o estudo
apurado da gramática possibilita segurança no texto. O professor Napoleão Medes de
Almeida confirma a tese com essa metáfora: “É a gramática munição para o combate; quanto
maior seu conhecimento, tanto mais provido o combatente para a luta. Tanto mais
apercebido de apetrechos, tanto maior o preparo para o combate das armas. É a gramática
que prevê o perfeito terçar pela vitória; é ela quem fixa em moldes uniformes a expressão; é o
seu conhecimento que dá lugar à elevação do estilo; jamais a gramática tolheu ao gênio a
liberdade estética da linguagem. Enquanto o estilo é a maneira peculiar, individual de se
expressar cada escritor o seu pensamento, a gramática é o esqueleto, é o andaime em que ela
se apóia”. O mestre sabia das coisas: a gramática é o alicerce do texto.
Um bom exemplo desse caminho pelo qual o jovem precisa passar é a história de Alan
de Castro Nabor, aluno que conquistou nota máxima na Redação do Enem. O próprio Alan
nos conta: “A leitura é um hábito a ser desenvolvido; a escrita, um reflexo dele. No início de
2017, decidi iniciar a minha busca por uma vaga na universidade pública. Foi quando precisei
identificar meus pontos fracos e fortes, de maneira a trabalhá-los corretamente. A Redação
era, sem sombra de dúvidas, a matéria na qual eu mais colocava boas expectativas, tanto pela
minha já existente paixão pela produção textual (por causa de minha mãe, professora de
Língua Portuguesa), quanto pela importância dessa matéria no vestibular. As correções e o
acompanhamento feitos pelos meus professores Isabele Barros e Luiz André tornaram-se
decisivos na minha conquista da nota máxima. Um fato interessante sobre essa narrativa
reside na seguinte realidade: acabei por conseguir uma conquista grandiosa, e isso foi, de
forma muito pessoal, uma quebra de paradigmas, pois me fez perceber que todas as pessoas
possuem em si uma capacidade intrínseca de se dedicar a algo e alcançar seus objetivos. Hoje
sou grato pelas oportunidades que me permitiram chegar até aqui e espero que muitos alunos
possam, também, descobrir o que os motiva”.
Esse testemunho do estudante Alan só reafirma o que sabíamos: com estudo,
dedicação e compromisso, chega-se ao objetivo. Quem sabe que o trabalho árduo é a estrada
para a recompensa final não deixa de se dedicar.

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