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INTRODUÇÃO AO DIREITO I

Lição nº6
2/11/2019
Nesta 6ª lição importa determinar o sentido de Direito ‘’para nós’’ e não ‘’em si’’ pois,
para percebermos Direito, temos que ir para além do fenómeno, ou seja, é necessário
percebê-lo exteriormente e interiormente também, por exemplo, dizer como são as
pessoas á nível biológico, anatómico e psicológico, não é perceber na íntegra o sentido
de cada um de nós. Nós já sabemos que Ordem jurídica é algo positivo, para nós
enquanto sociedade porque nos regula, mas não nos diz o que é o Direito porque
ordens há muitas e nem todas são de direito, como exemplo disso, temos ordens
opressivas que visam alcançar a paz a todo o custo, sem tolerar qualquer manifestação
de originalidade, de diferença, em suma, de liberdade (Estado Nazi), pois uma ordem
pré-ordenada apenas pela eficácia não será uma ordem de Direito, este, tem uma
carga axiológica que o Homem assume porque a compreende como positiva.
Notas dominantes do Sentido do Direito:
Insuficiência objetiva- uma vez que estrutura, funções, notas caraterizadoras e
efeitos da ordem jurídica não são suficientes para definir objetivamente o sentido
direito.
Insuficiência da relação Direito/Estadualidade - podemos afirmar que o Direito
está incumbido no Estado, mas no entanto não podemos dizer que direito é efeito
do Estado, porque são coisas distintas. Mesmo sendo a legislação o modo mais
importante da constituição da normatividade jurídica vigente nas sociedades dos
nossos dias, há outras fontes de Direito, pois o legislador não tem um monopólio
(tudo) mas sim uma prerrogativa (uma parte) na criação do Direito. Coisas
diferentes que se relacionam, se não, confundir-se-iam.
E por três razões:
1. O Direito e o Estado não se identificam, porque culturalmente têm histórias
diferentes, historicamente o direito surgiu primeiro do que o estado, e por
último, o estado contém poder e o direito por sua vez, contém princípios;
2. - O Direito e o Estado não se identificam, porque o estado é uma organização
de poderes, e o direito é uma organização de normas, outro motivo é o facto
de o estado não prescindir de coação, enquanto este não constitui
característica de direito sequer e por fim, a racionalização do estado é
estratégica (meio-fim) e a do Direito é racionalidade do juízo.

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Márcia Fernandes Teixeira
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INTRODUÇÃO AO DIREITO I

3. Por fim, nem todo o direito é criação exclusiva do Estado, e o poder político,
por sua vez, não é fundamento do Direito.
Insuficiência normativa- O que dá sentido á Ordem jurídica é a sua dimensão
normativa pois é onde assenta a sua validade. A dimensão normativa tem um carater
transpositivo na medida em que não é constituído (finito) mas sim constituendo (em
constante mutação), e vai ultrapassando consoante o passar do tempo e as situações
que lhe apresentam, e um carater regulador, na medida em que nos ordena, nos
orienta e nos fornece a segurança que precisamos para vivermos todos juntos, ou seja,
dá-nos liberdade e limita-a ao mesmo tempo.
Esta normatividade material é suscetível de uma análise, distinguindo três momentos:
i. Imanência intencional da ordem jurídica;
ii. O sentido dessa ordem;
iii. Intenção normativa fundamentante e da validade do Direito.
O Direito refere-nos uma normatividade (um dever-ser), e é no conteúdo dessa
normatividade (conjunto de valores) que importa procurar o seu sentido, não é
explicando-o que o compreendemos, mas acedendo a inteleção do seu valor.
A ordem jurídica por si só não nos desvela o sentido do Direito, pois demostra-se
insuficiente objetivamente e normativamente, carecendo assim, de uma terceira
dimensão, a prescritiva que distingue o válido do inválido, o lícito do ilícito… esses
critérios prescritivos acarretam um conjunto de valores que lhe dão sentido.
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Márcia Fernandes Teixeira
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