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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

Curso: Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia


Disciplina: Química Experimental
Prof. Dra. Queli Cristina Fidelis

ALUÍSIO VIEIRA DE SOUSA JÚNIOR


AMANDA APARECIDA ALMEIDA NUNES
ANTÔNIO GUILHERME BRITO BARBOSA
CARLOS EUGÊNIO ARAÚJO
CECÍLIA REGO DOS SANTOS
MARCOS ROBERTO DE CARVALHO VELOSO II

RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL


Experimento I

Balsas - MA
2019
ALUÍSIO VIEIRA DE SOUSA JÚNIOR
AMANDA APARECIDA ALMEIDA NUNES
ANTÔNIO GUILHERME BRITO BARBOSA
CARLOS EUGÊNIO ARAÚJO
CECÍLIA REGO DOS SANTOS
MARCOS ROBERTO DE CARVALHO VELOSO II

RELATÓRIO DE QUÍMICA EXPERIMENTAL


Experimento I

Relatório apresentado à Prof. Dra. Queli Cristina Fidelis


na Universidade Federal do Maranhão - UFMA, como
parte das exigências para a obtenção de nota disciplina
de Química Experimental.

Balsas, 24 de outubro de 2019.


Sumário
1.0 Introdução .......................................................................................................................................... 4
2.0 Objetivo .............................................................................................................................................. 5
3.0 Material .............................................................................................................................................. 5
4.0 Procedimentos Experimental.............................................................................................................. 5
4.1 Medidas de volume ........................................................................................................................ 5
4.2 Medidas de massa........................................................................................................................... 6
5.0 Discursões sobre o Experimento ........................................................................................................ 7

6.0 Conclusão ........................................................................................................................................... 9

7.0 Referências bibliográficas ................................................................................................................. 9


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1.0 INTRODUÇÃO

Medir massa e volume de substâncias é uma atividade de suma importância e de


caráter corriqueiro para os trabalhos nos laboratórios de química. Tais processos por muitas
vezes necessitam ser precisos, haja vista que até mesmo pequenos erros podem ocasionar
gigantescas incongruências.

Contudo, os laboratórios se utilizam de diversas vidrarias e equipamentos de diferentes


formatos e graduações, portanto saber quais vidrarias utilizar para se obter resultados mais
precisos e exatos, assim como saber manipular corretamente e quando utilizar tais
equipamentos, ajuda a diminuir a imprecisão na quantidade das substâncias utilizadas nas
reações.

As medidas de massa de uma substância, comumente são realizadas com o auxílio de


balanças eletrônicas de precisão, onde tais balanças precisam ser isoladas do meio externo
para evitar interferências em suas medidas.

Em contra partida, medições de volumes, utilizam vidrarias previamente graduadas


por suas fabricantes, podendo variar sua precisão e sua utilização dependendo da vidraria e do
reagente a ser medido, tendo como principais componentes utilizados em laboratório para
medir volume, pipetas, buretas, béqueres, provetas e entre outros.

E com o propósito de apresentar noções laboratoriais, algumas vidrarias e verificar


quais destas eram mais precisas, foi realizado o experimento intitulado “NOÇÕES BÁSICAS
DE TRABALHO EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA: medidas de massa e volume”, na
Universidade Federal do Maranhão UFMA, campus Balsas, onde foram realizadas algumas
medidas de volumes e massa da água destilada utilizando diferentes vidrarias e balança,
transportando a água entre diferentes vidrarias e verificando as disparidades encontradas
entres as medições mostradas por cada uma.
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2.0 OBJETIVO

Verificar a precisão de diversas vidrarias, levando em consideração a diferença entre


vidrarias volumétricas e graduadas, através de medições precisas e aproximadas com água
destilada.

3.0 MATERIAL

Pisseta; Balança, Béquer, Proveta, Pipeta Volumétrica e graduada, Erlenmeyer, Balão


Volumétrico, Conta gotas, Balança, Água e Papel toalha.

4.0 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Os procedimentos foram pautados pelo experimento I da apostila de Química


Experimental (OLIVEIRA, Regina Maria Mendes. Química Experimental. 2016). No seu
subitem 4.1 (Medidas de Volume) e 4.2 (Medidas de massa) e suas respectivas letras.

4. 1 Medidas de volume

Os experimentos foram iniciados com o preenchimento de 50 mL de água destilada,


que estava contido em uma pisseta previamente preparada por técnicos do laboratório da
UFMA - Campus Balsas, tal volume foi depositado em um béquer de capacidade igual a 100
mL. Em seguida a porção foi transferida do béquer para um erlenmeyer, e as conclusões do
experimento foram anotadas. Por fim o líquido foi mudado do erlenmeyer para uma proveta
graduada, e novamente as conclusões foram anotadas.

Posteriormente colocou-se 25 mL de água destilada em uma proveta graduada de 25


mL (pois por motivos de logística, não havia provetas de 50 mL para todos os grupos), em
seguida o volume foi transferido para um béquer de 100 mL, e as conclusões foram anotadas.
Logo em diante o mesmo volume foi colocado em um erlenmeyer de 50 mL, e após anotarem-
se as conclusões do experimento, as três vidrarias foram ordenadas em ordem crescente de
precisão.

Utilizando uma pipeta volumétrica de 25 mL, foi pipetado de um béquer uma


quantidade de água destilada de igual volume e em seguida a mesma foi transferida para uma
proveta e os resultados foram anotados.
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Por questões logísticas do laboratório, não foi possível realizar o experimento da letra
“D”, haja vista que não possuía quantidade suficiente de buretas para os grupos no
laboratório.

Por fim foi utilizando uma pipeta graduada de 25 mL para pipetar uma quantia de água
destilada de igual volume e transferi-la para os tubos de ensaio disponíveis na bancada do
laboratório.

4.2 Medidas de massa

Utilizando a balança do laboratório de química da UFMA – Campus Balsas,


previamente ligada e preparada pelos seus técnicos, foi pesado um béquer seco de capacidade
igual a 100 mL. O procedimento iniciou-se ao zerar o equipamento, para evitar medidas
errôneas decorrentes de oscilações externas. Em seguida a sua cabine foi aberta para que fosse
possível posicionar cuidadosamente um béquer seco de 100 mL no seu centro, logo depois a
cabine foi fechada e foi aguardado o valor mostrado no visor estabilizar-se, para que fosse
possível coletar o resultado da pesagem. Em seguida, adicionou-se água destilada contida em
uma pisseta (previamente preparada por técnicos do laboratório UFMA) ao béquer
anteriormente pesado e o procedimento de pesagem descrito acima foi repetido. Por fim,
repetiu-se a pesagem com o béquer seco e com água destilada mais duas vezes e os dados
obtidos na pesagem foram anotados.

Com um papel toalha secou-se o béquer utilizado nas etapas anteriores; e pelos
métodos de pesagem descritos acima o béquer seco foi novamente pesado e os dados
anotados. Logo em seguida foram medidos 10 mL de água destilada em uma pipeta
volumétrica de igual volume, para que fosse possível colocar o líquido na vidraria supracitada
e seguindo os padrões anteriores, foi realizada uma nova pesagem e os dados obtidos foram
anotados. O processo de secagem, medida e pesagem foram repetidos por mais duas vezes,
conforme a orientação do material.

Mais adiante foi pesada uma proveta de 25 mL, haja vista que por questões logísticas
não havia provetas de 10 mL no laboratório. E em seguida mediu-se 25 mL de água destilada
na mesma proveta e uma nova pesagem foi efetuada e seu resultado anotado.

Usando-se dos métodos de pesagem supracitados pesou-se um erlenmeyer de 100 mL,


haja vista que por questões logísticas não havia erlenmeyer de 10 mL. E em seguida mediu-se
25 mL de água destilada na vidraria e uma nova pesagem foi efetuada e seu resultado anotado.
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5.0 DISCUSSÕES DO EXPERIMENTO

No procedimento de medidas de volumes, foram medidos 50 ml de água utilizando um


béquer, e posteriormente esta água foi transferida para Erlenmeyer como descrito no
experimento A, após a transferência da água foi observado que a quantidade de água medida
pelo Erlenmeyer foi de 59 ml, mostrando assim uma grande disparidade de medidas entre as
duas vidrarias. Após as constatações observadas, foi transferido do Erlenmeyer para uma
proveta graduada toda a quantidade de água contida no recipiente, que mediu a quantidade de
água em aproximadamente 49ml, mostrando assim mais uma disparidade entre os resultados
obtidos entre as medições em diferentes vidrarias.

Em seguida foi realizado o experimento B, onde após a transferência do volume de


água para o béquer, obteve-se medida de 28 ml, e após a transferência para o Erlenmeyer
obteve-se 35 ml.

Já no experimento C, após a transferência do volume de 25ml água pipetado para a


proveta, a mesma mediu também exatos 25ml da substância.

O experimento D não se obtiveram resultados por motivos supracitados, prosseguindo


para o experimento E, onde após a transferência de medidas iguais de 25ml para os tubos de
ensaio, observou-se o esperado, onde as medidas de líquidos em cada tubo eram equivalentes
a olho nu.

Após os experimentos foi ordenado as vidrarias de acordo com sua precisão de


medida, onde a proveta, e as pipetas, se mostraram as mais precisas, tais instrumentos são
descritos por (Oliveira et al., 2018):

O químico e físico francês Joseph Louis Gay-Lussac (1778-1850)desenvolveu [...] a


expressão “pipeta” e “bureta” sobre a padronização de soluções de anil. Pipeta
deriva de pipe, “flauta” em francês, enquanto bureta vem do francês antigo buk, que
significa “cântaro, pequena garrafa”. Outra curiosidade é que, em 1808, juntamente
com o cientista francês Louis Jacques Thénard (1777-1857), Gay-Lussac isolou o
potássio, extraindo-o do carbonato de potássio (conhecido como potassa).35 Por
volta de 1845, Étienne Ossian Henry construiu um instrumento que se parece mais
com o instrumento atual, de vidro e com torneira (de cobre) para o controle do fluxo
da solução de titulante e, por isso, muitas vezes ele é considerado o criador da
bureta, já que o instrumento de Descroizilles mais lembrava uma proveta, embora
fosse utilizado em titulações. Dez anos depois, Karl Friedrich Mohr aperfeiçoou a
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bureta de Henry ao colocar uma pinça no lugar da frágil torneira e fazer uma escala
graduada, inspiração para as buretas utilizadas até hoje.

Seguido pelo béquer, que se mostrou com uma precisão mediana, e isso é explicado
por (Oliveira et al., 2018), quando descreve sua função como “instrumento onde são
colocados compostos para serem aquecidos, dissolvidos ou reagidos.”

E por último, como menos preciso ficou o Erlenmeyer, tendo como principal função:

Além de apresentar as mesmas funções do béquer, graças ao seu aspecto


afunilado, o erlenmeyer é utilizado na titulação, pois diminui o contato do meio
reacional com o O2 atmosférico no caso de certas reações O2 em que isso não é
desejado, além de facilitar a agitação, evitando perda de amostra. (Oliveira et al.,
2018)

Tais observações corroboram com a ideia de (CONSTANTINO; DA SILVA;


DONATE, 2004.p 41-42) quando diz que” de modo geral, para medidas aproximadas e
volumes[...] usa-se cilindros graduados[...] para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e
balões volumétricos.”.

Os experimentos de medidas de massa corroboram a ideia previamente obtida da


sequência de precisão de medidas de volume das vidrarias, todas as massas foram medidas na
unidade de gramas (g).

No experimento A2 da medida de massas obtivemos os resultados mostrados na tabela


1 abaixo.

TABELA 1: TABELA DE PESAGEM DA ÁGUA UTILIZANDO BÉQUER


PESAGEM Peso do béquer vazio Peso do béquer com água Massa da água pesada
(g) (g) (g)
1 49,15 70,97 21,82
2 49,16 70,97 21,81
3 49,15 71,08 21,93
MÉDIAS 49,15 71,01 21,85
FONTE: EXPERIMENTO DE MEDIDAS DE MASSAS 2019.
Após a realização do experimento A2 foi seguido para o experimento B2 onde o peso
obtido para o béquer seco foi de 49,14g, e seu peso após o acréscimo da água foi de 73,90g, e
a massa da água obtida foi de 24,76g
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No experimento C2 obteve-se 14,54g para proveta seca e 24,18g após o acréscimo da


água, totalizando em 9,64g de água.

Prosseguindo com os experimentos, passamos ao D2 onde o peso do Erlenmeyer seco


foi de 44,58g e após o acréscimo de água o peso medido foi de 50,82g, sendo 6,24g o peso
total da água no recipiente.

Concluindo assim que a pipeta foi a ferramenta que mais se aproximou do valor
esperado juntamente com a proveta, sustentando a ideia supra cidadã de que os mesmos são
os mais precisos para se fazer medições da quantidade de reagentes.

6.0 CONCLUSÃO

O estudo e aprofundamento sobre os materiais laboratoriais, de como e quando utilizar


cada um, se mostra de extrema importância, pois algumas reações químicas podem gerar
resultados duvidosos caso a medida dos reagentes não forem precisas.

A utilização correta de vidrarias para medição, aquecimento e transporte de


substâncias diminuirá as imprecisões nos resultados dos experimentos posteriormente
realizados, gerando resultados mais precisos e exatos.

7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

CONSTANTINO, Mauricio Gomes; DA SILVA, Gil Valdo José; DONATE, Paulo Marcos.
Fundamentos de Química Experimental Vol. 53. Edusp, 2004.

Oliveira, Iara Terra de, et al.; DE ONDE VÊM OS NOMES DAS VIDRARIAS DE LABORATÓRIO?
Universidade Federal do ABC. São Paulo, 2018.

Oliveira, Regina Maria Mendes; Química experimental universidade federal do maranhão.


Balsas, 2016.

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