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DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

Guilherme Rocha

GENERALIDADES

1. Persecutio Criminis:

1.1. Extrajudicium:

a) Polícia Judiciária Militar: IPM, APF, IPD & IPI;


b) Investigação Criminal pelo MPM.

1.2. In Judicium: Ação Penal Militar.

2. Condições Gerais da Ação Penal Militar:

2.1. Legitimidade Ad Causam (CPPM, art. 78, d, in fine);


2.2. Possibilidade Jurídica do Pedido (CPPM, art. 78, b);
2.3. Interesse de Agir (CF/88, arts. 5º, LIII a LVII, e 98; CPPM, art. 30);
2.4. Justa Causa (CPPM; art. 77, f, e 78, c).

3. Condições Específicas da Ação Penal Militar (Condições de Procedibilidade):

3.1. Requisição do Governo Federal:


a) Ministro da Justiça (CPPM, art. 31);
b) Ministro da Defesa (CPPM, art. 31);
c) Presidente da República (LOJMU, art. 95, parágrafo único).

3.2. A Qualidade de Militar, na Deserção.


PRINCÍPIOS

1. Oficialidade (CF/88, art. 129, I; CPPM, art. 29; LC n.º 75/93, art. 116, I);
2. Obrigatoriedade (CPPM, art. 30);
3. Oficiosidade (CPPM, arts. 30 e 31, a contrario sensu);
4. Divisibilidade;
5. Indisponibilidade (CPPM, art. 32);
6. Intranscendência (CF/88, art. 5º, XLV).

CLASSIFICAÇÃO

1. Abordagem do Tema (CPM, arts. 121 e 122; CPPM, arts. 30 a 34, 1ª parte, LOJMU, art. 95);

2. Inexistência de Ação Penal Militar Pública Condicionada à Representação & de Ação Penal Militar Privada
Exclusiva;

3. Possibilidade de Ação Penal Militar Privada Subsidiária da Pública (CF/88, art. 5º, LIX; STF, HC n.º
89.704/RS, em 05/11/2007);
4. Regra Geral: Ação Penal Militar Pública Incondicionada (CPM, art. 121; CPPM, art. 29);

5. Exceção: Ação Penal Militar Pública Condicionada à Requisição do Governo Federal:

5.1. Ministro da Justiça (CPM, arts. 122, in fine, e 141; CPPM, art. 31, in fine);
5.2. Ministro da Defesa (CPM, arts. 122, 1ª parte, 136 a 141; CPPM, art. 31, 1ª parte);
5.3. Presidente da República (LOJMU, art. 95, parágrafo único; CPM, arts. 355 e ss.).

OBS: Sempre que se tratar de crime de ação penal militar condicionada à requisição do Governo Federal, o Pro-
curador-Geral de Justiça Militar comunicará o fato ao Procurador-Geral da República (CPPM, art. 31, parágrafo
único). Tal comunicação, contudo, não é condição de procedibilidade!

5.4. Deserção (CPPM, arts. 456 a 457):

a) Praça Sem Estabilidade;


b) Praça Com Estabilidade;

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c) Oficial.

5.5. Insubmissão (CPPM, arts. 463 a 464).

DENÚNCIA

1. Legitimidade (CF/88, art. 129, I; LC n.º 75/93, art. 116, I);

2. Prazos para Oferecimento da Denúncia:

2.1. Tempo de Paz:


a) Regra Geral (CPPM, art. 79);
b) Deserção & Insubmissão (CPPM, arts. 457, § 3º e 463, § 3º).

2.2. Tempo de Guerra (CPPM, art. 676).

3. Requisitos (CPPM, art. 77):

“Art. 77. A denúncia conterá:

a) a designação do juiz a que se dirigir;

b) o nome, idade, profissão e residência do acusado, ou esclarecimentos pelos quais possa ser qualifica-
do;”

DENÚNCIA
“Art. 77. A denúncia conterá:
(...)

c) o tempo e o lugar do crime;

d) a qualificação do ofendido e a designação da pessoa jurídica ou instituição prejudicada ou atingida, sempre que
possível;”
Denúncia

“Art. 77. A denúncia conterá:


(...)

e) a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias;


f) as razões de convicção ou presunção da delinquência;”

“Art. 77. A denúncia conterá:


(...)

g) a classificação do crime;
h) o rol das testemunhas, em número não superior a seis, com a indicação da sua profissão e residência; e o das
informantes com a mesma indicação.
Parágrafo único. O rol de testemunhas poderá ser dispensado, se o Ministério Público dispuser de prova docu-
mental suficiente para oferecer a denúncia.”

4. Rejeição da Denúncia (CPPM, art. 78):

“Art. 78. A denúncia não será recebida pelo juiz:

a) se não contiver os requisitos expressos no artigo anterior;”

“Art. 78. (...)


§ 1º. No caso da alínea a, o juiz antes de rejeitar a denúncia, mandará, em despacho fundamentado, remeter o
processo ao órgão do Ministério Público para que, dentro do prazo de três dias, contados da data do recebimento
dos autos, sejam preenchidos os requisitos que não o tenham sido.”

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Denúncia

“Art. 78. A denúncia não será recebida pelo juiz:


(...)
b) se o fato narrado não constituir evidentemente crime da competência da Justiça Militar;”

DENÚNCIA

“Art. 78. A denúncia não será recebida pelo juiz:


(...)
c) se já estiver extinta a punibilidade;”

“Art. 78. A denúncia não será recebida pelo juiz:


(...)
d) se for manifesta a incompetência do juiz ou a ilegitimidade do acusador.”

OBS 1: Na hipótese da alínea d, 2ª parte (manifesta ilegitimidade do acusador) devem ser observados os princí-
pios da oficialidade (somente o Parquet pode oferecer a ação penal militar, ressalvados os casos de queixa suple-
tiva) & do promotor natural (determinação do ramo e do órgão do Parquet que pode promover a ação penal mili-
tar).

“Art. 78. (...)


(...)
§ 2º. No caso de ilegitimidade do acusador, a rejeição da denúncia não obstará o exercício da ação penal, desde
que promovida depois por acusador legítimo, a quem o juiz determinará a apresentação dos autos.”

OBS 2: Qual a diferença entre a alínea b (o fato evidentemente não é da competência da Justiça Militar) e a alí-
nea d, 1ª parte (manifesta incompetência do juiz)?

“Art. 78. (...)


(...)
§ 3º. No caso de incompetência do juiz, este a declarará em despacho fundamentado, determinando a remessa do
processo ao juiz competente.”

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

“Art. 81. A extinção da punibilidade poderá ser reconhecida e declarada em qualquer fase do processo, de ofício
ou a requerimento de qualquer das partes, ouvido o Ministério Público, se deste não for o pedido.
Parágrafo único. No caso de morte, não se declarará a extinção sem a certidão de óbito do acusado.”

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