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Resumo: Para perfis soldados de aço submetidos a esforços de impacto, não possui regras ou

padrões que representem seu comportamento. Os estudos experimentais de deflexão de Parkes


e Mentel obtiveram resultados com desvio de 50% dos valores previstos. Symonds e Bodner, em
estudos semelhantes, também obtiveram resultados com dispersões de aproximadamente 60%
do valor teórico previsto.

E o artigo “Efeitos do Carregamento de Impacto em Perfis Soldados de Aço” através de um


estudo teórico simplificado e estudos empíricos com duas vigas de comprimentos diferentes,
submetidos ao impacto estrutural, visa abordar uma relação matemática.

Para os experimentos empíricos, foram utilizadas vigas construídas a partir de chapas de aço
ASTM A-36, sendo as vigas “curtas”com 420mm de comprimento e espessura de 4,75mm, e as
“longas”com 1000mm de comprimento e espessura de 6,35mm. A Figura 1 ilustra as
propriedades de seção utilizada no estudo.

Figura 1 - Seções transversais das vigas adotadas nos ensaios

As vigas “T” e “I” foram soldadas na posição plana, através do processo GMAW, com ângulo de
trabalho de 0° a 15°. A Figura 2 representa o perfil de dureza do cordão de solda.

Figura 2 - Perfil de medição de dureza executado


A resistência de uma viga de proporções conhecidas é determinada pelo seu máximo momento
fletor, e normalmente não fraturam sob carregamento estático e sim por deflexão.

Agora, para vigas que foram construídas com proporções relativamente espessas, com a
intensão de impedir a flambagem local, o momento fletor máximo é o causador do escoamento
plástico através da seção. Este momento também é conhecido como momento plástico.

E com a relação entre o Momento plástico e o momento requerido, o fator de forma do perfil,
Z
que pode ser escrita da seguinte forma: I onde, Z é o módulo plástico da seção , I o momento
⁄c
de inércia e c é a distância do eixo neutro até a fibra mais distante.

Em vigas de seção I com alma delgada a compressão diagonal que acompanha o cisalhamento
ou vigas similares com as mesmas características, são suscetíveis a falha por flambagem. E no
caso de vigas com tais características construídas em ferro fundido ou concreto, podem sofrer
falhas por ruptura devido a tração resultante que acompanha o cisalhamento.

Uma viga I ou membro com alma delgada pode falhar por flambagem na alma devido à
compressão diagonal quando o cisalhamento atinge um valor 25% maior que o esforço cortante
na qual a viga está sendo submetida.

A 90 a 98% da tensão de cisalhamento é suportada pela alma de uma viga, ela independe do seu
comprimento, mas varia através da sua seção transversal, como mostrado na Figura 3

Figura 3 - Distribuição de tensões de cisalhamento (a) e tensões normais (b).

As tensões de cisalhamento normalmente não são fatores determinantes no dimensionamento


de vigas, exceto nos casos: a) a viga é muito curta, b) existem aberturas na alma da viga, c) a viga
está sujeita à carregamento intenso e concentrado próximo aos suportes e d) a viga possui
abertura para acesso de soldagem (“scallop”).

Para deflexões pequenas e materiais linearmente elásticos, é possível estabelecer relações entre
as cargas, deflexões e tensões presentes na estrutura. Já para grandes deflexões é errôneo tal
relação, pois os materiais não se comportam linearmente, devido a efeitos dependentes do
tempo.
Para o estudo prático, as juntas soldadas foram analisadas através da “flecha” resultante dos
esforços. Todos os perfis foram engastados nos eixos x, y e z, em ambas as extremidades, e
submetidos a um carregamento de impacto no ponto central do comprimento.

O impacto foi gerado a partir de um martelo de queda com massa total de 267kg chocando-se
a viga com velocidade de 6,69m/s.

Figura 4 - Elementos do protótipo (a) e viga após ensaio (b)

Por fim, as vigas de perfil “T” apresentaram falha de alma da viga devido a falta de restrição na
seção inferior da alma.

Em todas as vigas I não houveram sinais de flambagem próximo aos engastes, apenas abaixo
da linha onde ocorreu o impacto. O impacto resultou em flambagem lateral da alma, porém,
não foi o suficiente para colapsar a viga.

Com o estudo, foi possível concluir que, o estudo prático apresentou um comportamento
similar com os cálculos teóricos. Que a dureza na alma da viga seguiu o padrão do escoamento
de distribuição de tensões normais nas vigas longas, enquanto para as vigas curtas o padrão foi
de tensões cisalhantes.

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