O maior milagre da Bíblia ou de qualquer outro lugar é o registrado em Gênesis Não é menos milagroso porque foi repetido ou que
u que o processo pode ser estudado
2:7 "E Deus formou o homem do pó da terra;" pois isso não é apenas de
importância pessoal para nós como o aniversário da raça humana, mas parece
provável que, de todos os milhões de esferas do grande universo de Deus, esse
seja o único em que esse milagre já ocorreu. É também o mais espantoso e
aparentemente impossível de todos os milagres, embora não seja por sua
importância ou pelo maravilhoso caráter da transformação, mas por mais uma
razão pela qual esse milagre é de especial interesse. É por causa de sua
indiscutibilidade. Se eu tivesse tomado outros milagres químicos, como a troca do
rio Nilo em sangue, ou a água do banquete de casamento em vinho, teria sido
contestado por alguns que eles não acreditassem nisso; e, como não teria sido
possível provar que realmente ocorreu, teria sido inútil discuti-lo. Mas esse
milagre em particular não pode ser duvidado, porque o vemos repetido todos os
dias, mesmo em nossos próprios corpos. Pois o que era verdade para Adão é
verdadeiro para todos nós. Cada um de nós foi criado a partir do pó da terra, e
isso não há milhares de anos atrás, mas nos últimos anos.
Se alguém levantar a objeção de que Adam não existia, podemos
considerar Adam Smith ou o leitor. Até onde sabemos, todos os homens foram
formados do pó da terra; e, embora seja impossível provar que Adão ou outra
pessoa não foi criada de maneira diferente da declarada na Bíblia, é tão
improvável que seja inconcebível. Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre. Suas
vontades são as leis imutáveis?da natureza; e somente nele não há variação. Se
não fosse assim, seria um mundo casual, onde tudo poderia acontecer e não
poderíamos confiar em nada. Podemos envelhecer uma semana e jovens na
próxima. Plantávamos trigo, esperando uma colheita em alguns meses, mas
poderia surgir no dia seguinte e depois provar ser repolho. Nossa fé na vontade
inalterável de Deus é tudo o que nos impede de esperar que essas coisas
aconteçam. Não sabemos por que eles não acontecem, apenas acreditamos que
eles não acontecerão e nunca aconteceram. Portanto, se temos fé em Deus, não
podemos hesitar em dizer que Adão foi criado como éramos - isto é, do pó da
terra.
de maneira científica. Se um homem fosse capaz de transformar chumbo em
ouro, apenas uma vez, sem saber como ele o fazia, mas sob condições que
ninguém duvidasse, ele seria considerado o maior químico do mundo. Sua
reputação seria diminuída se ele pudesse repeti-la todos os dias? Ou se ele
pudesse continuar]] como ele fez isso e ensinar aos outros? Pelo contrário,
quanto mais vezes ele o repetia e mais completamente ele podia explicar o
processo para que alguém pudesse fazê-lo, maior seria a admiração que ele
excitaria. A coisa mais notável sobre o milagre que estamos considerando é o
número de vezes que foi repetido.
Aqueles cujo Deus é o único Senhor do Incomum e do Inexplicável estão em
constante estado de medo ao vê-lo sendo gradualmente expulso do universo
pelas fracas mentes dos homens. Mas mesmo essas pessoas, que amam mais as
trevas do que a luz, podem ficar bastante à vontade nesse milagre; pois não é de
todo explicado, e a possibilidade de realizá-lo artificialmente não está à vista. Pelo
contrário, quanto mais o estudamos - e agora ele está sendo atacado de maneira
mais diligente por químicos, físicos e biólogos - mais impenetrável parece o
mistério e mais cauteloso o processo parece. Por exemplo, os materiais que
compõem nosso corpo são encontrados no solo, na água e no ar; no entanto,
somos capazes de fazer uso de alguns deles diretamente. Todos os elementos
químicos de que somos constituídos e que devemos consumir em nossos
alimentos estão contidos em qualquer punhado de poeira que possamos coletar,
mas não podemos comê-lo e usá-lo para construir nossos corpos. O homem como
o senhor da criação deve ter sua comida adequadamente servida por seus servos,
plantas e animais. Um dos elementos mais importantes do nosso corpo é o
nitrogênio, e temos que pagar um preço alto por ele em nossos alimentos. No
entanto, o ar tem quatro quartos de nitrogênio e, se respiramos por dois minutos,
inalamos nitrogênio suficiente para suprir nossas necessidades o dia todo - se
pudéssemos usá-lo, mas não podemos; então deixamos tudo escapar novamente
no ar, mantendo apenas um pouco do oxigênio que está com ele. A maioria das
plantas ainda não pode usar esse nitrogênio livre do ar, mas deve prepará-lo para
o solo. Depois, comemos as plantas ou outros animais que viveram nas plantas e,
portanto, todo o material de nosso corpo vem da terra sob nossos pés, exceto o
oxigênio que recebemos em parte do ar, embora pouco seja usado para fins de
construção.
Cerca de vinte vezes por minuto, repetimos esse milagre. Algumas partículas de
matéria não-viva são atraídas para nossos corpos e se tornam o meio da vida,
movimento e pensamento. Com a mesma frequência, o processo inverso é
repetido. Partículas de carbono que formaram parte de nossos corpos vivos são
lançadas a cada respiração, arrebatadas pelos átomos de oxigênio e afundam no
nirvana do mundo inanimado, mudando sua lealdade do reino animal para o
vegetal. Essa transformação de viver em matéria não-viva é um milagre tão
grande quanto o processo inverso, quando você pensa sobre isso. Não podemos
entender mais como podemos morrer do que como podemos viver.
As pessoas dizem que morremos apenas uma vez. Realmente morremos a cada
poucos anos tão completamente quanto sempre devemos. Estamos lançando
nossos cadáveres o tempo todo, átomo por átomo, e não demora muito até que
cada partícula de nosso corpo se torne parte do solo e do ar da mesma maneira
completa e da mesma maneira que quando estamos enterrados. Quanto mais
rapidamente vivemos, mais rapidamente morremos; e se deixarmos de morrer
mesmo por alguns minutos, deixaremos de viver. Suponha que um homem
avarento diga a si mesmo: "Qual é a utilidade de gastar dinheiro para obter mais
comida? Não desperdiçarei minha substância jogando-a no ar a cada respiração.
Vou manter o que tenho, pois estou perfeitamente satisfeito com ele, e um
átomo de carbono é tão bom quanto outro. " O homem estaria morto em dez
minutos, envenenado por seu próprio hálito. Só ganhamos quando gastamos.
"Quem perde a vida a encontrará." O que jogamos fora no vento volta para nós
depois de muitos dias através das obras ou animais, trazendo um novo tesouro de
energia de nossa casa de energia solar.
Nem todas as partes do corpo se desgastam com a mesma rapidez e precisam ser
renovadas com a mesma frequência. Os tecidos mais móveis e macios mudam
mais rapidamente. O sangue está mudando de composição constantemente. Mas
mesmo as partículas de cal, carbono e fósforo no osso mais sólido são
continuamente retiradas e substituídas por novas, assim como elas trocam uma
ponte ferroviária, peça por peça, sem derrubá-la e interromper o tráfego a
qualquer momento. Nas partes externas do corpo, podemos ver isso por nós
mesmos. Temos unhas totalmente novas a cada quatro ou cinco meses e unhas
novas uma vez por ano. Nossos cílios duram apenas cem dias e temos uma pele
nova com mais frequência do que roupas novas - ou seja, a maioria de nós -, pois
isso é renovado todos os meses. A única parte do corpo que não é
completamente alterada ao longo de alguns anos (a crença popular
de Avhich está no ritmo mágico de sete) é o esmalte de nossos dentes, e é por
isso que temos essas duas pragas da humanidade, dor de dente e Dentistas.
Parece que, como não somos compostos do mesmo material, não podemos ser as
mesmas pessoas que éramos alguns anos atrás. De acordo com essa visão,
nenhum homem deve ser mantido em contrato mais do que, digamos, sete
anos, às. a maioria. Se um homem é preso por um crime cometido há dez anos,
ele pode facilmente provar um álibi. Ele pode mostrar que toda partícula que
constituiu o homem que fez a ação há muito se dissipou e faz parte do ar, do mar
e do solo. Um homem nunca celebra seu casamento de prata com a mesma
mulher com quem se casou. Ele pode chamá-la de esposa, mas na verdade ele
não é casado com nenhuma parte dela - exceto, como eu disse, com os dentes - e
talvez isso tenha mudado. Falando de um ponto de vista materialista, um casal
deve, por uma questão de decência, ter a cerimônia repetida a cada poucos anos,
a fim de permanecer casado. Por que essas coisas literalmente verdadeiras nos
parecem tão absurdas? A razão é por causa da falácia muito aparente. É a falácia
do materialismo. Sabemos que somos as mesmas pessoas que éramos no ano
passado e no ano anterior. Embora possamos ter mudado um pouco, sabemos
que não é porque temos unhas novas, cílios novos e tudo mais. Isso não nos
mudou. Sabemos que se todas as moléculas do nosso corpo fossem subitamente
substituídas por novas, nunca saberíamos a diferença. Como disse o mais sábio
dos gregos há muito tempo: "A água muda, mas o rio permanece o mesmo".
Realmente não nos importamos com os átomos particulares de carbono,
nitrogênio, hidrogênio e oxigênio que compõem o que chamamos de nós mesmos
por engano. Deixa eles irem ; nós podemos conseguir mais; ou, se não pudermos,
não queremos manter isso por mais tempo. Não estamos apegados ao assunto
que compõe nossos corpos. '' 'Era meu; é dele; e foi escravo de milhares. "Vemos
como os egípcios eram tolos quando acreditavam que para a ressurreição do
corpo era necessário preservar intacto o corpo idêntico do homem que morreu,
ou, para falar com mais precisão, o último dos muitos corpos em que o homem
viveu durante sua vida. Eles embalsamaram esse corpo para impedir que se
deteriorasse; embrulharam-no em inúmeras dobras de linho para evitar danos e
construíram sobre ele as pirâmides para protegê-lo da destruição. Dificilmente
menos grosseiramente supersticioso e materialista é o nosso próprio tratamento
de corpos fundidos. Colocamo-los em caixas elegantes para manter por alguns
anos seus elementos de maior utilidade para o mundo. Nós os transportamos
longas distâncias para que sua terra possa se misturar com a terra de algum
ponto selecionado. Se é verdade que o assunto que compõe os corpos de nossos
entes queridos é sagrado para nós, não devemos deixá-lo desperdiçar durante
sua vida. Devemos preservar, em mogno e mármore, o hálito, o cabelo, as unhas
e tudo o que fez parte daqueles que amamos. Os amantes medievais das relíquias
eram mais consistentes nesse assunto do que nós. Do ponto de vista do
cristianismo, nossos costumes funerários são pagãos e perversos; do ponto de
vista da ciência, são absurdos e perigosos; mas, apesar de ambos, ainda nos
apegamos à superstição do materialismo. Nossos corpos não nos pertencem; eles
são alugados apenas e somos apenas inquilinos transitórios. A forma é mais
permanente que a mat ': er. A pessoa persiste enquanto o corpo desaparece; pelo
menos, sabemos que é assim enquanto vivemos e confiamos que pode ser assim
quando morrermos. Nossos corpos são simplesmente parte da argila modeladora
de Deus, que ele está continuamente moldando em formas novas e mais belas;
nunca jogando nada fora, nunca desperdiçando, nunca deixando por muito
tempo ocioso. O vaidoso pensamento dos construtores de pirâmides de que eles
frustrariam o plano de Deus e impediriam que o barro que outrora formou o
corpo de Quéops fosse novamente útil para um ser humano se mostrou
infrutífero. A argila do grande rei passou por centenas de transmigrações em
plantas, animais e minerais, mais maravilhosas do que a jornada descrita no
"Livro dos Mortos", quando este livro-guia para o mundo subterrâneo foi
colocado em seu caixão pelos padres e ele foi colocado no que eles chamavam de
sua 'habitação eterna ", a estrutura mais substancial levantada pela mão do
homem. Continuamente, dentro e fora, acima e abaixo, circulam os elementos;
nunca em repouso, nunca o mesmo, todos empenhados na missão designada
antes da criação do mundo. Nunca vacilando, nunca se desviando, cada átomo
segue o espaço vazio marcado por milhões de anos atrás; um caminho tão
complexo que nenhum matemático poderia calculá-lo pela milésima] :) arte de
um segundo, mas tão regular que nenhuma variação pode ser detectada em anos.
Para frente e para trás, sem parar, move a lançadeira da matéria, eternamente
"tecendo a veste viva de Deus". Nenhum olho pode segui-lo, nenhuma
imaginação pode concebê-lo; no entanto, tudo o que é é o que parece ser. Como
Jacó em seu pilar de pedra viu em uma visão uma escada, com anjos subindo e
descendo sobre ela, assim nós, com a visão esclarecida pela ciência, podemos ver
os átomos como os anjos, os mensageiros do Todo-Poderoso subindo e descendo
através da escala de vida; agora carregava sobre o ar, agora banhado pela chuva;
depois enterrado no solo; depois apanhado pelas raízes famintas e transportado
pela seiva e armazenado como amido ou açúcar nas sementes ou nos frutos;
depois subindo para uma vida mais plena em algum animal; depois elevado a um
poder superior e dotado de mais energia, tornando-se parte do mecanismo de
pensamento e sentimento no homem; depois expulsos para recomeçar suas
andanças; sempre obediente às leis de Deus, seja em alto ou baixo estado,
prestando serviço a Deus igualmente, seja no cérebro de um filósofo ou no corpo
de um micróbio, ou enterrado em uma rocha, aparentemente inútil e esquecida
por milhares de anos. Então, para sempre se repete o milagre do Jardim do Éden,
quando Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o sopro
da vida e o homem se tornou uma alma vivente. "Não temo a tua retirada; mais
temo, visto que não Te conheço, enganado por sonhos, de sinais e maravilhas,
enquanto despercebido, Tu ainda caminhas pelo teu jardim, em comunhão com
os homens, desaparecido no lugar comum do milagre." Lowell. Laramie, Wvo.