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Sugestões de resolução

Critérios de classificação e sugestões de resolução


do Exame Final Nacional 2019 – 1.ª fase
A classificação da prova deve respeitar integralmente os critérios gerais e os critérios específicos a
seguir apresentados.

Critérios gerais de classificação


A classificação a atribuir a cada resposta resulta da aplicação dos critérios gerais e dos critérios específi-
cos apresentados para cada item e é expressa por um número inteiro.
A ausência de indicação inequívoca da versão da prova implica a classificação com zero pontos das respos-
tas aos itens de escolha múltipla.
As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Em caso de omissão ou de engano na identificação de uma resposta, esta pode ser classificada se for pos-
sível identificar inequivocamente o item a que diz respeito.
Se for apresentada mais do que uma resposta ao mesmo item, só é classificada a resposta que surgir em
primeiro lugar.

Itens de seleção
Nos itens de escolha múltipla, a cotação do item só é atribuída às respostas que apresentem de forma
inequívoca a opção correta. Todas as outras respostas são classificadas com zero pontos.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, a transcrição do texto da opção escolhida é considerada equi-
valente à indicação da letra correspondente.

Itens de construção
Nos itens de resposta curta, são atribuídas pontuações às respostas totalmente corretas, de acordo com
os critérios específicos.
Nos itens de resposta restrita e nos itens de resposta extensa, os critérios de classificação apresentam-
-se organizados por níveis de desempenho ou por etapas. A cada nível de desempenho corresponde uma dada
pontuação.
Nas respostas classificadas por níveis de desempenho, se permanecerem dúvidas quanto ao nível a atri-
buir, deve optar-se pelo nível mais elevado de entre os dois tidos em consideração. Qualquer resposta que não
atinja o nível 1 de desempenho é classificada com zero pontos.
Nos itens de resposta restrita que se apresentam organizados por etapas, a classificação resulta da soma
das pontuações atribuídas às etapas apresentadas e da aplicação dos critérios de desvalorização definidos para
situações específicas. A classificação das respostas aos itens que impliquem a realização de cálculos tem em
conta a apresentação das fórmulas utilizadas, dos cálculos efetuados, dos resultados e da unidade de medida.
A classificação das respostas a estes itens está sujeita a desvalorizações devido, por exemplo, à ocorrência de
erros de cálculo ou de transcrição.
Nos itens de resposta extensa, os critérios de classificação apresentam-se organizados de acordo com
os parâmetros seguintes: (A) Leitura de dados, (B) Análise e síntese e (C) Terminologia e comunicação. Cada
parâmetro encontra-se organizado por níveis de desempenho. A atribuição da classificação de zero pontos
simultaneamente nos parâmetros (A) e (B) implica a atribuição da classificação de zero pontos no parâmetro
(C). A classificação a atribuir à resposta resulta da soma das pontuações atribuídas aos diferentes parâmetros.
As respostas que não apresentem exatamente os termos ou expressões constantes nos critérios específi-
cos de classificação são classificadas em igualdade de circunstâncias com aquelas que os apresentem, desde
que o seu conteúdo seja cientificamente válido, adequado ao solicitado e enquadrado pelos documentos curri-
culares de referência.
Caso as respostas contenham elementos contraditórios, apenas são considerados para efeito de classifi-
cação os tópicos que não apresentem esses elementos.
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A classificação das respostas aos itens de resposta restrita e de resposta extensa que envolvam a produ-
ção de um texto tem em conta os tópicos apresentados, a utilização da terminologia específica da disciplina,
a integração da informação contida nos documentos e a correção da comunicação em língua portuguesa. Nas
respostas a estes itens, os tópicos que consistam na mera transcrição de dados apresentados nos documentos
de suporte não são considerados para efeitos de classificação, salvo se tal for solicitado no item.

1
Parte IV

Critérios específicos de classificação e sugestões de resolução

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GRUPO I
Chave dos itens de seleção (escolha múltipla)

ITENS VERSÃO 1 PONTUAÇÃO

1. (B) 7

2. (D) 7

3.1. (C) 7

3.2. (D) 7

4.1. (C) 7

4.2. (D) 7

5. (C) 7

6. (A) 7

7. (A) 7

8. (A) 7

9. (B) 7

10. (D) 7

11. (B) 7

12. (D) 7

13. (A) 7

14. (B) 7

15. (B) 7

16. (A) 7

17.1. (A) 7

17.2. (C) 7

Sugestões de resolução
1. (B)
Sabendo que as famílias não efetuaram poupança, nem em 2010, nem em 2018, podemos constatar
que como a despesa total diminuiu em 2018, face a 2010, o rendimento também terá diminuído.
Por outro lado, o coeficiente das despesas em lazer, recreação e cultura também diminuiu, passando
de cerca de 5,6% (1073€ / 19 143€ x 100), em 2010, para cerca de 4,7% (868€ / 18 296€ x 100), em
2018.
2. (D)
3.1. (C)

2
Sugestões de resolução

3.2. (D)
Valor da produção do bem X 4000 unid x 100€
Produtividade média do trabalho = = = 40€/h
N.° horas de trabalho 10 000
4.1. (C)
Sabendo que:
• IPC2016 = 100
• Taxa de variação média anual 2016 (face a 2015) = – 3,1%
Se o IPC2015 = 103,2, então:
IPC2016 – IPC2015 100 – 103,2
Taxa de variação média anual = = x 100 = – 3,1%
IPC2015 103,2
4.2. (D)
5. (C)
6. (A)
7. (A)
8. (A)
9. (B)
10. (D)
Receitas de Impostos Diretos2016 (M€) 260
PIB 2017 = = = 13 000 M€
Receitas de Impostos Diretos2017 (%PIB) 0,02
 alor do défice orçamental 2017 = Défice orçamental 2017 (em % do PIB) x PIB 2017 =
V
= 0,012 x 13 000 = 156 M€

11. (B)
Sabendo que:
• Despesa Interna = Procura Global – Importações
• Despesa Interna = Cons. Total + Investimento + Exportações – Importações
Poderemos calcular o valor das importações e do investimento da seguinte forma:
Importações = Procura Global – Despesa Interna = 1520 – 1280 = 240 M€
Investimento = Despesa Interna – (Consumo Total + Exportações – Importações) =
= 1280 – (800 + 600 – 240) = 120 M€

12. (D)
13. (A)
14. (B)
15. (B)
16. (A)
17.1. (A)
17.2. (C)

GRUPO II
1. ..................................................................................................................................................................10 pontos

Tópicos de resposta
Explicação dos efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, referindo que:
• a inflação provoca a redução do valor (real) da moeda, o que se traduz no decréscimo da quantidade
de bens (e serviços) adquiridos com a mesma quantidade de moeda;
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• a deflação provoca o aumento do valor (real) da moeda, o que se traduz no acréscimo da quantidade
de bens (e serviços) adquiridos com a mesma quantidade de moeda.

3
Parte IV

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Níveis Descritores de desempenho Pontução

Explica os efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, apresentando,


4 10
de forma completa, os dois tópicos de resposta.

Explica os efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, apresentando,


3 de forma completa, um dos tópicos de resposta e, de forma incompleta, o outro 8
tópico.

Explica os efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, apresentando,


de forma incompleta, os dois tópicos de resposta.
2 OU 5
Explica os efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, apresentando,
de forma completa, apenas um dos tópicos de resposta.

Explica os efeitos da inflação e da deflação no valor (real) da moeda, apresentando,


1 2
de forma incompleta, apenas um dos tópicos de resposta.

Sugestões de resolução
1. Inflação é a subida contínua e generalizada dos preços dos bens e serviços de uma região e de-
flação é o oposto, é a diminuição contínua e generalizada dos preços dos bens e serviços de uma região.
Ambas exercem efeitos sobre o valor real da moeda. A inflação conduz a uma diminuição do valor real
da moeda, que se consubstancia numa menor quantidade de bens e serviços adquiridos com a mesma
quantidade de moeda. A deflação leva ao aumento do valor real da moeda, consubstanciado numa maior
quantidade de bens e serviços adquiridos com a mesma quantidade de moeda.

2. .................................................................................................................................................10 pontos
A pontuação das respostas a este item deve ser atribuída de acordo com as etapas apresentadas.
Este item pode ser resolvido por, pelo menos, dois processos.

1.º Processo
Etapa 1: Cálculo do custo total..................................................................................................... 5 pontos
Fórmula: Custo médio = Custo total / Quantidade produzida (ou equivalente)................... 2 pontos
Processo de cálculo: 250 = Custo total / 1500 (ou equivalente)............................................ 1 ponto
Resultado: Custo total = 375 000............................................................................................ 2 pontos

Etapa 2: Cálculo do custo variável por robô..................................................................................5 pontos


Fórmula: Custo total = Custo variável + Custo fixo (ou equivalente).................................... 2 pontos
Processo de cálculo: 375 000 = (Custo variável por robô × 1500) + 120 000
(ou equivalente)....................................................................................................................... 1 ponto
Resultado final: Custo variável por robô = 170 euros............................................................ 2 pontos

2. º Processo
Etapa 1: Cálculo do custo variável................................................................................................5 pontos
Fórmula: Custo médio = (Custo variável + Custo fixo) / Quantidade produzida
(ou equivalente)....................................................................................................................... 2 pontos
Processo de cálculo: 250 = (Custo variável + 120 000) / 1500 (ou equivalente).................... 1 ponto
Resultado: Custo variável = 255 000...................................................................................... 2 pontos

4
Sugestões de resolução

Etapa 2: Cálculo do custo variável por robô..................................................................................5 pontos


Fórmula: Custo variável por unidade = Custo variável / Quantidade produzida
(ou equivalente)....................................................................................................................... 2 pontos
Processo de cálculo: Custo variável por robô = 255 000 / 1500 (ou equivalente)................. 1 ponto
Resultado final: Custo variável por robô = 170 euros............................................................ 2 pontos

Notas:
– Se, numa etapa, apenas for apresentado o resultado, a pontuação a atribuir a essa etapa será nula.
As etapas subsequentes não serão desvalorizadas.
– Se, numa etapa, for obtido um resultado incorreto, na sequência de um erro de transcrição, a pon-
tuação a atribuir a essa etapa será desvalorizada em 1 ponto. As etapas subsequentes não serão
desvalorizadas pelos efeitos do erro cometido.
– Se, numa etapa, for obtido um resultado incorreto, apesar de o processo de cálculo ser apresen-
tado corretamente, a pontuação a atribuir a essa etapa será desvalorizada em 1 ponto. As etapas
subsequentes não serão desvalorizadas pelos efeitos do erro cometido.
– Se, na resposta, não for identificada a unidade de medida do resultado final, a pontuação a atribuir
será desvalorizada em 1 ponto.
– Se, na resposta, o resultado final não fizer sentido do ponto de vista económico, a pontuação a atri-
buir a esse resultado será nula.

Sugestões de resolução
2. Para determinar o valor do custo variável unitário de cada robô podemos, por exemplo, utilizar o
seguinte processo:

1.º passo: Apurar o custo total da produção de robôs.


Sabendo que,
Produção = 1500 unid.
Custo médio = 250 € / unid.
Então,
Custo Total = Produção x Custo médio = 1500 x 250 = 375 000€

2.º passo: Determinar o total de custos variáveis da produção de robôs.


Sabendo que,
Custos fixos = 120 000 €
Então,
Custos variáveis = Custos totais – Custos fixos = 375 000 – 120 000 = 255 000 €

3.º passo: Calcular o custo variável unitário


Custos variáveis 255 000
Custo variável unitário = = = 170 € / unid.
Produção 1500
3. .................................................................................................................................................10 pontos
Tópicos de resposta
1) Identificação do país B como sendo o que apresenta maior desigualdade na repartição/distribuição
pessoal do rendimento.
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2) Descrição das diferenças verificadas na repartição/distribuição pessoal do rendimento entre o país


A e o país B, referindo:
a) os 20% da população com rendimentos mais baixos receberam, no país A, 10% do rendimento,
enquanto, no país B, receberam (apenas) 5% do rendimento;

5
Parte IV

b) os 20% da população com rendimentos mais elevados receberam, no país A, (apenas) 30% do

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rendimento, enquanto, no país B, receberam 45% do rendimento.

Níveis Descritores de desempenho Pontução

Identifica o país B e apresenta, de forma completa, os dois aspetos do segundo tópico de


4 10
resposta.

Identifica o país B e apresenta os dois aspetos do segundo tópico de resposta, um de forma


completa e o outro de forma incompleta.
3 OU 8
Não faz referência explícita ao país B, mas apresenta, de forma completa, os dois aspetos
do segundo tópico de resposta.

Identifica o país B e apresenta, de forma completa, apenas um dos aspetos do segundo


tópico de resposta.
OU
Identifica o país B e apresenta, de forma incompleta, os dois aspetos do segundo tópico de
resposta.
2 OU 5
Identifica incorretamente o país, mas apresenta, de forma completa, os dois aspetos do
segundo tópico de resposta.
OU
Não faz referência explícita ao país B, mas apresenta os dois aspetos do segundo tópico de
resposta, um de forma completa e o outro de forma incompleta.

Identifica o país B e apresenta, de forma incompleta, apenas um dos aspetos do segundo


tópico de resposta.
OU
Não faz referência explícita ao país B, mas apresenta, de forma incompleta, os dois aspetos
1 3
do segundo tópico de resposta.
OU
Não faz referência explícita ao país ou identifica-o incorretamente, mas apresenta, de forma
completa, apenas um dos aspetos do segundo tópico de resposta.

Sugestões de resolução
3. As curvas de Lorenz são representações gráficas utilizadas para analisar as desigualdades da dis-
tribuição do rendimento das famílias. Este método estatístico permite tirar conclusões sobre a repartição
pessoal dos rendimentos da população de um país, possibilitando a comparação entre os dados de vários
países. O país B é o país que revela maior desigualdade na repartição pessoal do rendimento, pois a sua
curva de Lorenz apresenta um maior afastamento da diagonal. Além disso, no país B, os 20% da popula-
ção com menor rendimento receberam apenas 5% do rendimento, enquanto, no país A, receberam 10%.
Por outro lado, os 20% da população com maiores rendimentos receberam, no país B, 45% do rendimento
(100%–55%), enquanto, no país A, receberam apenas 30% (100%–70%).

6
Sugestões de resolução

GRUPO III
1. ................................................................................................................................................10 pontos
Tópicos de resposta
Explicação do sentido da convergência real, referindo que:
• a convergência real da economia da República Checa com a da UE-28 resultou do aumento percentual
do PIB real, por habitante, superior ao aumento percentual do PIB real, por habitante, na UE-28;
• a divergência real da economia grega com a da UE-28 resultou da redução do PIB real, por habitante,
acompanhada do aumento do PIB real, por habitante, na UE-28;
• a divergência real da economia portuguesa com a da UE-28 resultou do aumento percentual do PIB
real, por habitante, inferior ao aumento percentual do PIB real, por habitante, na UE-28.

Aspetos a observar em cada parâmetro


Leitura de dados:
• aumento percentual do PIB real, por habitante, na República Checa, em Portugal e na UE-28;
• redução do PIB real, por habitante, na Grécia;
• aumento do PIB real, por habitante, na UE-28.

Análise e síntese:
• efeito da evolução do PIB real, por habitante, em cada uma das três economias e do PIB real, por habi-
tante, na UE-28, no sentido da convergência real dessas economias com a da UE-28.

Terminologia e comunicação:
• utilização adequada dos termos: convergência real, divergência real e PIB real, por habitante (ou
PIB, por habitante, calculado em termos reais);
• clareza do discurso.

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâ-
metros seguintes.

A – Leitura de dados ................................................................................................................ 2 pontos


B – Análise e síntese ............................................................................................................... 6 pontos
C – Terminologia e comunicação ............................................................................................ 2 pontos

Parâmetros Níveis Descritores de desempenho Pontuação

A 2 Apresenta a leitura correta dos dados. 2


Leitura de
dados 1 Apresenta algumas imprecisões na leitura dos dados. 1

Explica o sentido da convergência real de cada uma das três economias, rela-
3 cionando a evolução do respetivo PIB real, por habitante, com a evolução do PIB 6
B real, por habitante, da UE-28.

Análise e
síntese Explica o sentido da convergência real de apenas duas das economias, relacio-
2 nando a evolução do respetivo PIB real, por habitante, com a evolução do PIB 4
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real, por habitante, da UE-28.

7
Parte IV

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Explica o sentido da convergência real de apenas uma das economias, relacio-
nando a evolução do PIB real, por habitante, dessa economia com a evolução
B do PIB real, por habitante, da UE-28.
Análise e 1 2
OU
síntese
Identifica apenas o sentido da convergência real de cada uma das três econo-
mias com a da UE-28.

Utiliza uma terminologia específica adequada e um discurso globalmente


2 2
claro, que pode, contudo, apresentar falhas pontuais.
C
Utiliza uma terminologia específica adequada, mas apresenta falhas no dis-
Terminologia
curso que comprometem parcialmente a sua clareza.
e
comunicação 1 OU 1
Utiliza uma terminologia específica com falhas, mas apresenta um discurso
globalmente claro, que pode, contudo, apresentar falhas pontuais.

Sugestões de resolução
1. Analisando os dados fornecidos, podemos concluir que as economias dos países apresentados
mantiveram diferentes sentidos de convergência real com a economia da UE-28. De 2007 para 2017, a
República Checa convergiu em termos reais com a UE, ao passar o seu PIB por habitante de 83 para 88,
aproximando-se mais dos 100 da UE-28. Essa convergência deveu-se a um aumento percentual do PIB
real, por habitante (22,7%), superior ao aumento percentual do PIB real, por habitante, da UE-28 (15%).
A economia grega e a economia portuguesa divergiram da economia da UE-28, em termos reais.
Tendo como base a UE-28, de 2007 para 2017, o PIB por habitante da Grécia passou de 93 para 67 e o PIB
por habitante de Portugal passou de 81 para 77. A divergência real ocorrida na Grécia deveu-se a uma
diminuição do seu PIB real, por habitante (-16,8%), acompanhada de um aumento do PIB real, por habi-
tante, da UE-28 (15%). A divergência real da economia de Portugal com a da UE-28, deveu-se ao aumento
percentual do PIB real, por habitante (8,7%), ter sido inferior ao aumento percentual do PIB real, por ha-
bitante, da UE-28 (15%).

2. .................................................................................................................................................10 pontos
Tópicos de resposta
Explicação dos efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, referindo que este
aumento:
• ao reduzir (o rendimento disponível das famílias e) o consumo privado, contribui para a redução do
produto desse país;
• ao aumentar (as receitas do Estado e) o consumo (ou o investimento) público, contribui para o au-
mento do produto desse país.

Níveis Descritores de desempenho Pontuação

Explica os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, apresentando, de


4 10
forma completa, os dois tópicos de resposta.

Explica os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, apresentando, de


3 8
forma completa, um dos tópicos de resposta e, de forma incompleta, o outro tópico.

8
Sugestões de resolução

Explica os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, apresentando, de


forma incompleta, os dois tópicos de resposta.
2 OU 5
Explica os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, apresentando, de
forma completa, apenas um dos tópicos de resposta.

Explica os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um país, apresentando, de


1 2
forma incompleta, apenas um dos tópicos de resposta.

Sugestões de resolução
2. Segundo o texto, se analisarmos os efeitos do aumento dos impostos diretos no produto de um
país, considerando-se tudo constante, podemos concluir que, por um lado, o aumento dos impostos dire-
tos sobre o rendimento das famílias reduz o consumo privado, como, por exemplo, a aquisição de automó-
veis ou de refeições fora de casa. Isso acontece porque o aumento de impostos faz reduzir o rendimento
disponível das famílias, deixando estas de poder consumir o mesmo que anteriormente, conduzindo
assim a uma diminuição do produto do país.
Por outro lado, o aumento dos impostos diretos proporciona ao Estado mais receitas, que podem
ser canalizadas para investimento ou para consumo publico, como, por exemplo, para a construção de
hospitais ou o fornecimento de lanches escolares. Mas, neste caso, o aumento de impostos conduz a um
aumento do produto do país.

3. .................................................................................................................................................10 pontos
Tópicos de resposta
Explicação da razão pela qual o produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as
suas empresas, referindo que:
1) o produto resulta da soma dos valores acrescentados (das várias empresas) OU outra definição
equivalente do conceito de produto de um país;
2) o valor das vendas (ou valor bruto da produção) corresponde ao valor acrescentado mais os consu-
mos intermédios das várias empresas.

Níveis Descritores de desempenho Pontuação

Explica por que razão o produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as suas
4 empresas, apresentando o primeiro tópico de resposta e, de forma completa, o segundo 10
tópico.

Explica por que razão o produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as suas
3 empresas, apresentando o primeiro tópico de resposta e, de forma incompleta, o segundo 8
tópico.

Explica por que razão o produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as
2 suas empresas, apresentando apenas um tópico de resposta: o primeiro tópico ou, de forma 5
completa, o segundo tópico.
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Explica por que razão o produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as
1 2
suas empresas, apresentando, de forma incompleta, apenas o segundo tópico de resposta.

9
Parte IV

3. O produto de um país não corresponde à soma das vendas de todas as suas empresas, porque é

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necessário evitar a duplicação contabilística dos consumos intermédios, o chamado problema da múltipla
contagem que pode ser ultrapassado segundo dois métodos. Por um lado, poderemos apurar o produto
de um país pelo método dos valores acrescentados, somando todos os valores acrescentados dos agen-
tes intervenientes ou calculando a diferença entre o valor total da produção e o valor total dos consumos
intermédios. Utilizando outro método, o método dos produtos finais para apurar o valor do produto de
um país, só se contabiliza o valor total das vendas dos produtos finais, deixando assim de fora o valor dos
consumos intermédios.

Cotações
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. a 17.
I
20 × 7 140
1. 2. 3.
II
10 10 10 30
1. 2. 3.
III
10 10 10 30

TOTAL 200

10

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