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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0573-4
CDD 370.71
Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico
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A literatura
brasileira e seus
recortes
A fala inicial da personagem G. H., do roman-
ce de Clarice Lispector, dá-nos uma ideia de quão
esquartejadora pode ser a literatura brasileira. Ao
observarmos a última frase do trecho citado, “na
confirmação de mim eu perderia o mundo como eu a
tinha”, deparamo-nos com um mistério que ronda a
obra, a narradora, o leitor, o mundo: que alma é essa
Digital Juice.
Capítulo CLX.)
nacionais.
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Os escritores deixaram de se preocupar apenas
metrificando assim meu verso marginal de
com seus escritos. As linguagens multiplicaram-se,
perseguido
misturaram, se fundiram. A semana de Arte Moder-
na, de 1922, provou que é possível mesclar talentos, que vai cair baldio num terreno
procurar, nos saberes, os sabores, e, nos sabores, os abandonado”.
saberes.
(SANT’ANNA, Affonso Romano de. Rainer Maria Rilke e eu.
O século XX mostrou-nos que a Arte (e a literatu- In: 100 Anos de Poesia – um panorama da poesia brasileira
ra) não precisavam ficar distantes da realidade de seu
no século XX. RODRIGUES, Claufe. MAIA, Alexandra. Rio de
povo. Esquartejamento total. Os manifestos da déca-
Janeiro: O Verso Edições, 2001, v, 2, p. 102).
da de 20 provaram isso. E como foi bom esquartejar
tradições, sorver culturas antropofagicamente.
Para concluir (apenas este módulo, visto que o Pelas palavras do poeta, pode-se perceber o
assunto é interminável), fazemos nossas as palavras poder de alcance da literatura brasileira pós-semana
de um poeta do século XX que soube, maravilhosa- de Arte Moderna. O mesmo poeta afirmou então que
mente bem, retratar seu tempo: Affonso Romano de “toda vez que um bom poema foi escrito e maravilhou
Sant’anna. alguém, este foi um grande momento. A história da Li-
teratura é um diálogo entre os textos, uma reinvenção
permanente da escrita”. Resta a nós, então, pequenos
“Eu leitores, a magia de sentimentos e emoções.
moderno poeta, e brasileiro Suponhamos que estejamos em 1500, a bordo
com a pena e pele ressequidas ao sol dos das caravelas que trouxeram os portugueses ao
trópicos, Brasil, dentre eles Cabral e Pero Vaz de Caminha,
fundamentais no período inicial de nossa história. As
quando penso em escrever poemas
naus aportaram, os europeus desceram e pisaram o
- aterram-me sempre os terreais problemas. solo tupiniquim pela primeira vez, iniciando a grande
miscelânea que foi a nossa formação cultural.
Bem que eu gostaria De lá para cá, muita coisa aconteceu (e mudou).
de chamar a família e amigos e todo o povo Os nativos que aqui habitavam foram obrigados a
enfim conviver com aqueles brancos ávidos de descobrir
e sair com saltério bíblico tudo o que podiam sobre a nova terra, sobre as novas
pessoas e sobre as possíveis riquezas que aqui esta-
dançando na praça como um louco David. vam praticamente ao dispor dos colonizadores.
O início de nossa produção literária, no entanto,
Mas não posso, foi bem característico. Não se pode falar, realmente,
de uma literatura do Brasil, apenas de textos escritos
pois quando compelido ao gesto do poema e produzidos no Brasil. Os relatos dos navegantes e,
mais posteriormente, os textos dos jesuítas foram
eu vou é pegando qualquer caneta ou lápis
apenas uma continuação de tendências iniciadas
e papel desembrulhado
ainda em Portugal.
e escrevo
A periodização literária brasileira prosseguia no
escrevo entre britadeiras buzinas decorrer dos séculos. Os movimentos se sucederam
sequestros salários coquetéis televisão uns aos outros e novos parâmetros foram sendo atin-
torturas e censuras gidos. Mas uma coisa fundamental se tentava alcan-
çar, porém sem sucesso quase sempre: um conjunto
de obras que expressasse, de forma irrevogável, um
e os tiroteios
verdadeiro sentimento de brasilidade, ou seja, uma
identidade nacional construída sobre os alicerces de
que cinco vezes ao dia um ideal nacionalista crítico.
disparam na favela ao lado Após o chamado Quinhentismo, o Brasil inicia,
então, a caminhada rumo ao seu perfil real que tem
seus primeiros momentos com o Barroco de Gregó-
rio de Matos e prossegue pelos demais estilos até
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A estética modernista representou a perfeita de Pero Vaz de Caminha e os textos do padre José de
supremacia do que se chama de uma identidade nacio- Anchieta, que tinham uma função catequética.
nal. E o Brasil foi, então, “redescoberto”, dessa vez não
pelos portugueses, mas sim pelos próprios brasileiros,
que passaram a, finalmente, se reconhecer nas obras.
Barroco (1601-1768)
Um dos poetas que melhor representou esse momento
O marco inicial do Barroco brasileiro foi a publi-
foi, então, Mário de Andrade, como no poema ao qual
cação do poema “Prosopopeia”, de Bento Teixeira.
deu o sugestivo nome de “Descobrimento”:
Os grande destaques foram o poeta baiano Gregório
`` Exemplo: de Matos e o padre Antônio Vieira, autor de belos
sermões. Em termos históricos, sociais e políticos,
“Abancado à escrivaninha em São Paulo
o Barroco não pode ser considerado um movimento
Na minha casa da Rua Lopes Chaves completo porque, na verdade, o Brasil ainda era
De supetão senti um friúme por dentro. muito dependente de Portugal (que não permitia a
Fiquei trêmulo, muito comovido publicação de livros na colônia) e possuía núcleos
Com o livro palerma olhando pra mim. urbanos muito distantes uns do outros.
Não vê que eu me lembrei que lá no norte, meu Deus!
muito longe de mim Arcadismo / neoclassicismo
(1768-1836)
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos O marco inicial do Arcadismo foi a publicação do
olhos, livro Obras, de Cláudio Manuel da Costa. Juntamente
com Tomás Antônio Gonzaga e Basílio da Gama, eles
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
representam os principais autores do momento. De
Faz pouco se deitou, está dormindo. Gonzaga, eternizou-se a obra Marília de Dirceu e de
Gama, o poema épico “O Uraguai”, que representava
Esse homem é brasileiro que nem eu”. uma forma de valorizar o índio na cultura brasileira.
No contexto histórico, vale a pena lembrar que a
(ANDRADE, Mário de. Poesias Completas. 1955.) época era de valorização das Minas Gerais, do ouro
e das pedras preciosas, fator que condizia muito bem
“Fazer uma pele com a borracha do dia”. A ima- com a natureza “campestre” do Arcadismo.
gem retrata bem o que o eu lírico de Mário de Andra-
de quis expressar em seu poema: as primeiras luzes
do Modernismo iriam, na verdade, iluminar o trajeto
Romantismo (1836-1881)
rumo ao eu verde-amarelo propriamente dito. O livro Suspiros Poéticos e Saudade, de Gonçal-
A literatura brasileira começou de uma forma ves de Magalhães foi o marco inicial do Romantismo
que não representava sua verdadeira identidade: foi brasileiro. Apesar de o Romantismo ter ficado na
o chamado Quinhentismo ou o momento da literatura história como apenas uma tentativa de edificação
informativa e jesuítica. Outros estilos se seguiram a da identidade nacional brasileira, sua importância é
esse momento. Apenas a título de exemplo, podemos atroz, visto que foi esse o momento de consolidação
criar uma linha cronológica da literatura brasileira da literatura brasileira, com a abordagem de ele-
da seguinte forma. mentos nacionais ao perfil nacional. O indianismo
representa o desdobramento do sentimento nativista
– como atestam José de Alencar e Gonçalves Dias.
Periodização da literatura Além disso, é importante que a poesia, a prosa e o
brasileira teatro foram amplamente desenvolvidos na época.
É o conjunto de relatos produzidos pelos navegan- do romance Memórias Póstuma de Brás Cubas, de Ma-
tes, viajantes e religiosos que aqui estiveram nos pri- chado de Assis, enquanto o Naturalismo foi iniciado
meiros anos da colonização. Como destaques, a Carta pela publicação de O Mulato, de Aluísio Azevedo,
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ambos de 1881. Foi o momento da prosa, em especial
o romance e o conto. Os escritores da época analisa-
Estilos de retomada
ram uma série de problemas da sociedade brasileira clássica
do final do Império e do começo da República.
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Conclusões composição, não há desde logo vê-la surgir perfeita,
como na trilhada citação mitológica, a deusa da
Antes de concluirmos nosso módulo, gostaría- sabedoria da cabeça do deus pai dos deuses”.
mos de apresentar as palavras de Tarsila do Amaral (Oliveira, Alberto de. O culto da forma na poesia
sobre uma de suas obras: brasileira. In: COUTINHO, Afrânio (Org). Caminhos
do pensamento crítico. Rio de Janeiro: Pallas, 1980.
Domínio público.
v. 1, p. 583.)
Texto II
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6. (FCC) Considerados os acontecimentos da semana de O dia em que nevou no Rio de Janeiro
Arte Moderna e a atitude de seus principais integrantes, A história de Olga Benário e Luiz Carlos Prestes chegou
é correto dizer que o primeiro momento do Modernismo aos cinemas de todo o país no dia 20 de agosto, numa
brasileiro visava: bem cuidada produção que mistura ficção e história. O
a) atualizar nossa produção literária, fazendo com que filme Olga, baseado no best-seller de Fernando Morais
reproduzisse a estética e a temática euramericanas, e dirigido por Jayme Monjardim, mobilizou durante
em vigência desde o início do século. três meses uma numerosa equipe de artistas e técnico,
unidos em torno de um projeto ambicioso: recriar
b) instaurar uma literatura politicamente empenhada e acontecimentos passados há quase setenta anos – e
combativa, inspirada no Neo-Realismo e no Neo- não apenas no Brasil. Como isso foi possível?
-naturalismo.
“Reconstruir momentos históricos é sempre uma tarefa
c) propor um conjunto de normas e de regras lite- difícil para uma produção, tanto no Brasil como no
rárias, pautadas nos ensinamentos clássicos, que exterior”, responde Rita Buzzar, responsável pelo roteiro
orientassem nossa produção literária. e produção de Olga. “No filme, existiram duas dificuldade
centrais. A primeira era recriar cenários da Alemanha
d) reavivar nossa produção literária, que desde fins
e da Rússia no Brasil. A outra, a grande quantidade de
do século XIX, com a decadência do Simbolismo,
locações externas – que eram quase cinquenta!”
escasseava.
O ponto de partida foi uma criteriosa pesquisa, iniciada
e) combater remanescentes literários retrógrados, re- três meses antes de começarem as filmagens. Graças
presentados sobretudo pelo Parnasianismo, a fim a uma bolsa de três semanas do Instituto Goethe,
de renovar o curso da literatura que se fazia entre da Alemanha, ela pôde visitar locais por onde Olga
nós. Benário passou, incluindo o campo de concentração
de Ravensbruck. Teve acesso aos arquivos da Gestapo,
`` Solução: E a polícia de Hitler, e do Partido Comunista Alemão,
A Semana de Arte Moderna pode ser representada por e conversou com antigos militantes comunistas,
dois temas: ruptura e valorização do nacionalismo. É com contemporâneos de Olga.
essa imagem que devemos nos remeter ao Modernismo Enquanto isso, no Brasil, Tiza de Oliveira, diretora de
brasileiro. arte, e Myriam Mendes, pesquisadora, levantavam infor
mações no Arquivo Público do Estado do Rio de janeiro,
na Biblioteca Nacional e no arquivo da Polícia Militar do
Rio. Conversas com a filha e a irmã de Prestes, Anita
Leocádia e Lygia Prestes, também ajudaram muito na
recomposição da época.
Pela Internet, o Museu do Holocausto, de Washington,
deu às pesquisadoras uma ideia precisa de como os ale
mães se vestiam na época retratada. Colaboradores, na
Alemanha e na Rússia, pesquisaram os tipos de placas de
rua e de carros, a arquitetura, os cartazes e os jornais que
circulavam naqueles países. Tudo isso foi reproduzido
no filme, na busca de maior verossimilhança.
Imagem do filme Olga. O grande desafio foi, sem dúvida, trazer ambientes de
Moscou e Berlim para o Brasil. Tiza de Oliveira passou
7. (Elite) Leia o texto abaixo, extraído do artigo da profes-
três finais de semana escolhendo locações. Foi assim
sora Anita Leocádia Prestes, publicado na revista Nossa
que o prédio do Ministério da Fazenda, no centro do Rio
História, ano I, nº 9, julho 2004, p. 20, sobre o lançamento
de janeiro, se transformou na sede da III Internacional
do filme Olga, baseado no livro de Fernando Morais, a
Comunista, o Komintern, e a antiga Fábrica Bangu,
respeito dos últimos momentos de vida de Olga Benário
na Zona Oeste do Rio, foi convertida num campo de
Preste, e comente como podemos tecer relações entre o
concentração. Aí, mais uma dificuldade, segundo Tiza de
filme e a miscigenação cultural tão característica do Brasil
Oliveira: convencer trinta magras figurantes a abdicarem
desde o início de sua colonização, a partir do momento
de sua vaidade e raspar as cabeças, como os nazistas
de que a obra de Jayme Monjardim valoriza o Brasil em
faziam com as prisioneiras judias. Num calor de quarenta
todos os seus aspectos, principalmente pela presença de
graus, os atores tiveram de fingir que tremiam de frio.
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O ovo de galinha
(fragmento)
Texto para as questões de 01 a 03. João Cabral de Melo Neto
(...) “– Escuta, Miguilim, uma coisa você me perdoa?
Eu tive inveja de você, porque o Papaco-o-Paco fala O ovo revela o acabamento
Miguilim me dá um beijim... e não aprendeu a falar a toda mão que o acaricia,
meu nome... “O Dito estava com jeito: as pernas duras,
daquelas coisas torneadas
dobradas nos joelhos, a cabeça dura na nuca, só para
cima ele olhava. O pior era que o corte do pé ainda num trabalho de toda a vida.
estava doente, mesmo pondo cataplasma doía muito E que se encontra também noutras
demorado, mas o papagaio tinha de aprender a falar o que entretanto mão não fabrica:
nome do Dito!” – Rosa, Rosa, você ensina o Papaco-o-
nos corais, nos seixos rolados
Paco a chamar alto o nome do Dito? “ “– Eu já pelejei,
Miguilim, porque o dito mesmo me pediu. Mas ele não e em tantas coisas esculpidas
quer falar, não fala nenhum, tem certos nomes assim eles cujas formas simples são obra
teimam em não entender...” (Guimarães Rosa) de mil inacabáveis lixas
1. (Fuvest) Os diminutivos e a pontuação, no texto de Gui- usadas por mãos escultoras
marães Rosa, contribuem para criar uma linguagem:
escondidas na água, na brisa.
a) descuidada. No entretanto, o ovo, e apesar
b) lógica. de pura forma concluída,
c) erudita. não se situa no final:
está no ponto de partida.
d) afetiva.
A presença de qualquer ovo,
e) enxuta.
até se a mão não lhe faz nada,
possui o dom de provocar
certa reserva em qualquer sala.
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4. O Poeta considera o ovo: 9. A palavra lixas, do poema, serve para realçar:
a) ridículo, grotesco. a) a coloração da obra.
b) uma escultura da natureza. b) a porosidade da obra.
c) um saboroso alimento. c) o burilamento da obra.
d) complexo na sua estrutura. d) a obra inacabada.
e) áspero na sua superfície. e) a obra grosseira.
5. Para o Poeta, o ovo impressiona, sobremaneira, dois dos 10. “O ovo (...) não se situa no final...”
nossos sentidos. Quais?
Para o Poeta, alguém poderia pensar que o ovo estivesse
a) Tato e Paladar. no final, levando em conta o ponto de vista:
b) Olfato e Paladar. a) médico.
a) Ironiza os pueris sentimentos do agente. 11. A palavra que justifica a correta resposta ao item an-
terior é:
b) Realça o aspecto disforme e ridículo do ovo.
a) nascimento.
c) Enfatiza a delicadeza, o respeito e o cuidado do
agente. b) morte.
Assinale a coisa que não estaria classificada entre as 12. Quando afirma que “O ovo (...) está no ponto de partida”
sugeridas pelo Poeta nos versos. o Poeta está lançando mão de um argumento:
a) Sala. a) estético.
b) Rosa. b) biológico.
c) Folha. c) bíblico.
d) Coral. d) poético.
e) Concha. e) matemático.
8. Os leitores do poema de João Cabral de Melo Neto 13. Justifica-se a correta resposta à pergunta anterior.
podem ser levados a admitir a existência de um agente
a) Porque o ovo simboliza o pecado original.
divino, em razão da seguinte passagem:
b) Pela simplicidade estrutural do ovo.
a) “O ovo revela o acabamento, / a toda mão que o
acaricia...” c) Porque o ovo sugere beleza e simplicidade.
b) “...possui o dom de provocar / certa reserva em d) Porque o ovo é a célula-mater.
qualquer sala.”
e) Pela forma geométrica do ovo.
c) “...não se situa no final: / está no ponto de partida.”
14. Lendo o poema, conclui-se que:
d) “...usadas por mãos escultoras / escondidas na
a) só o que é simples pode ser artístico.
água, na brisa.”
b) o homem nunca poderá competir com a natureza.
e) “...coisas torneadas / num trabalho de toda a vida.”
c) a perfeição é inatingível.
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c) personificação. 24. (UFRJ) Comparando: “E agora, ó Uiara, eu sou um rou-
xinol. / Épico só no mar, lírico em terra,/ quero gorjear
d) hipérbole.
à beira do regato” e “Minha terra tem palmeiras/ Onde
e) metonímia. canta o Sabiá./ As aves, que aqui gorjeiam,/Não gorjeiam
como lá.” (G. Dias) – chegamos à conclusão de que:
19. (UFRJ) O quarto verso da primeira estrofe:
a) não há diferença no emprego da palavra “gorjear”
a) nos lembra um famoso romance brasileiro.
num e noutro poema.
b) nos lembra um famoso poema lírico.
b) “Gorjear”, no primeiro caso, se encadeia na totali-
c) nos lembra um famoso poema dramático. dade de uma imagem poética, tendo, portanto, um
d) nos lembra um famoso poema épico. sentido mais figurado.
e) insegurança. a) anástrofe.
e) dor – derrota.
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2. (FUCMT) a) simbolista.
“Foi no mar de um cuidado b) romântica.
meu coração pescado. c) arcádica.
anzóis os olhos belos.
d) parnasiana.
são linhas teus cabelos
e) barroca.
com solta gentileza,
cupido pescador, isca a beleza.” 5. (FCC–BA)
A forma fixa do madrigal, o virtuosismo técnico, o Que o pólen de ouro dos mais finos astros
sentimento amoroso expresso numa linguagem Fecunde e inflame a rima clara e ardente...
metafórica, com jogos de analogia que obscurecem
Que brilhe a correção dos alabastros
o pensamento, caracterizam os versos acima como
exemplo da poesia: Sonoramente, luminosamente.
a) condoreira. A musicalidade da linguagem, a profusão de imagens,
a específica concepção do trabalho poético, permitem
b) parnasiana. classificar o texto anterior como:
c) barroca. a) romântico.
d) byroniana. b) simbolista.
e) simbolista. c) arcádico.
3. (FUCMT) “Porém tinha uma hora em que a voz de Zé d) barroco.
Camarão era mais cheia e os seus olhos mais doces. Era
e) parnasiano.
quanto cantava a letra U:
6. (UFPR) numere a segunda coluna de acordo com a
U é letra vogal
caracterização presente nas estrofes.
Como a, e, i, o, também
Assinale a alternativa que corresponde à sequência
Adeus caldeirão da Feira,
obtida:
adeus também mais alguém...”
1) “Ai! Se eu visse no calor da sesta,
Esse trecho de Jubiabá, de Jorge Amado, revela um dos
traços do regionalismo da década de 1930: A mão tremente no calor das tuas,
a) o uso do folclore musical brasileiro como forma de Amarrotado o teu vestido branco,
divulgar as manifestações artísticas das diversas Soltos cabelos nas espáduas nuas!...”
regiões do país.
2) “Sonho Profundo, ó Sonho doloroso,
b) o emprego dos á-bê-cês populares, em lugar do
discurso narrativo tradicional, para narrar a ação doloroso e profundo sentimento!
principal. Vai, vai nas harpas trêmulas do vento
c) a ênfase dada à linguagem das camadas cultas, em chorar o teu mistério tenebroso.”
contraposição ao descuido da linguagem popular.
3) “Longe do estéril turbilhão da rua,
d) o aproveitamento da cultura popular como fonte
inspiradora da literatura culta. Beneditino, escreve! No aconchego
10. (FCC–BA) Assinale o texto que, pela linguagem pe pelas e) o destino de todas as coisas vivas.
ideias, pode ser considerado como representante da 15. “Em contínuas tritezas a alegria”. O adjetivo contínuas,
corrente simbolista. neste verso, sugere que:
11. (FCC–BA) Um poeta francês afirmou, em verso famoso, a) a vida só é feita de tristezas.
que os poemas mais belos eram desesperados, os que
chegavam ao extremo de se despojar da consciência es- b) a tristeza é uma alternativa constante na vida do
tética para surgirem como pura expressão psicológica. homem.
c) só a tristeza marca a existência humana.
d) só a alegria existe.
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16. Na segunda estrofe, há uma sequência de perguntas.
Esta sequência pode levar-nos a deduzir que o autor
retrata:
a) angústia diante das coisas do mundo.
b) curiosidade pela evolução do mundo.
c) aguçado espírito de pesquisa.
d) piedade pela transformação das coisas.
e) comprovação de que tudo se transfigura.
17. “Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza”. Nesta passagem,
podemos considerar Sol e Luz como equivalentes.
Destaque outra passagem do soneto que comprova
tal afirmação.
18. O texto de Gregório de Matos apresenta nítidas caracte-
rísticas barrocas. Assinale o único item que não se possa
considerar como pertencendo ao Barroco.
a) Uso acentuado de antíteses.
b) Espírito de dúvida / interrogação diante das instabi-
lidades das coisas do mundo.
c) Desejo de isolamento.
d) Estado de conflito e tensão.
e) Tendência para o pessimismo / descontentamento.
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16
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16. C
17. C
18. C
1. D
19. D
2. E
20. E
3. B
21. D
4. B
22. E
5. D
23. B
6. C
24. B
7. A
25. E
8. D
26. E
9. C
27. A
10. C
28. B
11. D
29. D
12. B
30. A
13. D
14. B
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15. C
17
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1. D
2. C
3. D
4. B
5. B
6. D
7. C
8. E
9. B
10. D
11. C
12. C
13. 1. Depois da Luz se segue a noite escura.
2. Em tristes sombras morre a Formosura.
14. E
15. B
16. A
17. Na 2.ª estrofe: 1.° e 2.° versos.
18. C
EM_V_LIT_004
18
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