1- No decorrer do seu texto “A Teologia Litúrgica”, Salvatore Marsili discute os principais aspectos das suas reflexões teológicas referentes às práticas de culto. Em linhas gerais o autor diz que a liturgia possui um papel pedagógico, isto é, ela assume funções da teologia, pois pensa a fé a partir da realização ritualística. Tendo como ponto de partida o culto brasileiro, penso que uma das melhores maneiras de observar esses postulados é olhando os sujeitos em suas práticas. O autor valoriza o protagonismo de cada fiel no estabelecimento do seu próprio culto. Segundo ele, “cada fiel presta culto ao Pai na medida em que participa no mistério de Cristo celebrado/realizado na liturgia”. Isso nos leva a pensar que a participação do fiel através de seus símbolos e gestos apresenta a concretude da fé. Em suma, o levantar das mãos nos louvores, o reclinar das cabeças em oração e o ajoelhar durante a súplicas evidenciam um mapa mental e teológico das práticas de culto desses indivíduos. 2- Para Marsili, a teologia primeira aplicada a prática litúrgica seria aquilo que é celebrado com a realidade e a ciência teológica. Já a teologia segunda seria a missão de pesquisar o mística de Cristo assimilando-o para uma linguagem adequada a cada período. Em suma, a simbologia de Cristo presente na liturgia revelaria a teologia segunda. 3- Durante o fim do século XIX e o início do XX, o protestantismo brasileiro viveu sua fase de implantação. Contudo, esse período foi caracterizado por diversas dificuldades como, por exemplo, os problemas de comunicação entre uma liderança norte americana e a população brasileira e as complicações próprias dessas diferenças culturais. Uma alternativa de sucesso para esse problema foi a capacitação de um público leigo. Através da EBD, homens e mulheres sem formação teológica, foram capacitados para alcançar campos que estavam fora do alcance dos missionários profissionais. Desse modo, a EBD, se manifestou nesse período como um grande órgão de capacitação missionária. 4- A. Guerreiro B. Pietista C. Peregrino D. Milenarista