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O Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais: Uma proposta para o ensino de violão

na educação basica

Wigresson Rafael Santos Silva

​UFPI - Universidade Federal do Piauí

silvawigresson96@gmail.com

INTRODUÇÃO
​O Ensino Coletivo de Instrumento Musical (ECIM) teve seu início no século XIX na
Europa, como uma nova proposta de educação musical (CRUVINEL, 2005; MONTANDON,
1992). No Brasil, os primeiros experimentos que se tem relato de experiências praticadas de
forma organizada por meio do ECIM surgem no final da década de 1950, com o professor
José Coelho de Almeida, quando passa a organizar bandas musicais em fábricas no interior
de São Paulo.
Este artigo tem como objetivo apresentar o uso do violão, como uma das possibilidades de
ensino coletivo de instrumento musical nas escolas públicas na rede de educação básica,
na cidade de Teresina, Piauí.

O Ensino Coletivo de Instrumento Musical


O ECIM vem crescendo paulatinamente ao longo dos anos, aqui no brasil é
trabalhado por alguns autores de música e dentre eles estão Barbosa(2006), Tourinho com
ensino de violão (1995,2007), Cruvinel com ensino de cordas friccionadas(2009),
Montandon (2002) e Oliveira (2009) com o ensino de piano e teclado. A contribuição destes
professores proporcionou a criação do Encontro Nacional de Ensino Coletivo de
Instrumentos Musicais (ENECIM) , que acontece no intervalo de dois anos. Hoje em dia o
ensino de violão é praticado em diversos espaços de forma coletiva, tanto em escolas ,
projetos sociais, igrejas e em ambientes anteriormente pouco utilizados para o ensino de
música. Mas devido a carência de professores na área da música, o ECIM se tornou uma
ótima opção para o aumento da oferta de musicalização em diversos ambientes, escolares
ou não.
Esta modalidade de ensino instrumental não se trata de uma escolha metodológica
ou um objeto de pesquisa de seu quadro docente, mas sim uma obrigatoriedade
curricular imposta pela SEE, com o objetivo de minimizar os custos e atender
a uma maior quantidade de alunos, sem a necessidade de aumentar o quadro de
professores.​MACHADO ( 2016)

Está prática possibilita a aprendizagem de forma inclusiva, permitindo


que os alunos troquem experiências de suas habilidades. ​O ECIM
possui alguns princípios dos quais podem-se destacar, como mais
importantes no ato do ensino:
1. A integração de grupos heterogêneos, não havendo classificação por níveis
de habilidade.
2. Prática sempre coletiva.
3. A imitação como ponto de partida para a prática musical.
4. Atividades diferenciadas conforme o nível de habilidade do aluno, onde ele
participe ao mesmo tempo com alunos mais experientes.
5. A leitura musical deve suceder a prática e somente ser introduzida
gradativamente conforme o desenvolvimento das aulas.

Consideramos a importância da implementação do ECIM nas escolas públicas na educação


básica, pois será uma oportunidade de começar a estudar um instrumento musical como
uma parcela de um componente do ensino regular. Entendemos que para obter uma vaga
em uma escola de música de forma gratuita, exige participar de um processo seletivo muito
concorrido, sendo que nas escolas particulares os valores cobrados geralmente são bem
caros para alunos de baixa renda. Perante essa realidade, sabemos da importância do
ensino coletivo nas escolas públicas, que pode alcançar um número maior de alunos e
estimular o vontade para o estudo da música de um modo mais específico no futuro.

A escola de educação básica estadual é um espaço democrático de ensino em que o


ECIM, e especificamente o ECV, pode ser uma das formas viáveis de se contemplar o
ensino dos conteúdos musicais nas escolas de educação básica como prevê a Lei n.
11.769/2008 (BRASIL, 2008).

Silva Sá (2016) expõe a existência de projetos de Ensino Coletivo de Violão (ECV), de


forma satisfatória em escolas públicas de Educação Básica no Brasil: 1) Projetos de ECV
realizados, a partir de 2005 no contraturno, em escolas na rede estadual do Estado de
Goiás;2) O projeto Violão na Escola, iniciado em 2007 na cidade de Teresina – PI; e 3) o
Projeto Orquestra de Violões nas Escolas, realizado desde 2012 em escolas estaduais do
Estado do Espírito Santo.

REFERENCIAL TEÓRICO:
CRUVINEL, Flávia Maria. Educação musical e transformação social: uma experiência com
ensino coletivo de cordas. Goiânia: ICBC, 2005. ______. O Ensino Coletivo de Instrumentos
Musicais na Educação Básica: compromisso com a escola a partir de propostas
significativas de Ensino Musical. In: CONGRESSO REGIONAL CENTRO-OESTE DA
ABEM, 8., 2008, Brasília. Anais... Brasília: ABEM, 2008. ______. Talento musical:
orientações para educação básica. In: SANTOS, Wanderley Alves dos (Org.). Talento e
ensino. Goiânia: Editora Vieira, 2011. p. 107-123.

SILVA SÁ, Fábio Amaral da. Ensino Coletivo de Violão: uma proposta metodológica.
2016.256 f. Dissertação (Mestrado em Música)-Escola de Música e Artes Cênicas,
Universidade
Federal de Goiás, Goiânia, 2016.

O ensino coletivo de instrumentos musicais nos


Conservatórios Mineiros
ANDRÉ CAMPOS MACHADO ouvirouver Uberlândia v. 1 2 n. 2 p. 31 0-323 ago.| dez. 201 6

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