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Elaboração de conteúdo
Ana Caroline Cabral Cristino
Diretoria de Assuntos Estudantis

Rebeca Fernandes Martins


Coordenação de Assistência Estudantil − Campus Boa Viagem

2 Revisão
Priscila Luz Abraão
Departamento de Comunicação Social

Projeto gráfico e diagramação


Tamar Couto Parentes Fortes
Diretoria de Educação a Distância
Fonte: pixabay.com
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Bem-vindo ao nosso segundo módulo!
Neste encontro, vamos tratar sobre o primeiro pilar da Psicologia
Positiva: as emoções positivas. Antes disso, porém, vamos abordar as
emoções de uma forma geral. De acordo com Damásio (2015), as emoções
são um conjunto complexo de reações, tendo cada uma seu papel regulador
a desempenhar. Devido a um padrão comum de expressão, é possível
identificar, por meio dos comportamentos, o que o outro está sentindo. Elas
são respostas do organismo a alguma mudança, externa ou interna.
Para Damásio (2015), as emoções primárias ou universais são: tristeza,
raiva, medo, alegria, surpresa ou repugnância. Toda emoção tem um papel

4 regulador a desempenhar, logo a razão não atua a contento sem a emoção.


Emoções bem direcionadas auxiliam o raciocínio, no que tange à tomada
de decisões, resolução de conflitos, questões pessoais. Assim, uma emoção
não é um luxo ou algo para ser evitado, ao contrário, identificá-la, nomeá-la
e conhecê-la é fundamental para a saúde psíquica. O problema não é o que
você sente, e sim o equilíbrio entre as emoções e sua percepção perante elas.
A respeito do equilíbrio, observe a função de cada uma das emoções
básicas:
Nojo: rejeita qualquer estímulo social ou físico que possa ser tóxico,
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considerando a função adaptativa da repugnância;
Fonte: pixabay.com
Medo: atua como mecanismo de sobrevivência, nos preparando para
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escapar ou evitar situações perigosas;
Tristeza: diminui os níveis de atividade cognitiva e de conduta para que
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o corpo poupe energia em situações pelas quais o sujeito se encontra
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impotente ou não pode tomar nenhuma ação direta, por exemplo: a
perda de alguém querido;
Raiva ou ira: oferece as ferramentas necessárias para lidar com
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situações frustrantes, como enfrentar algum perigo ou superar
desafios. Muitas vezes, a raiva nos permite identificar quando nosso
espaço está sendo violado, podendo nos tornar mais fortes.
Alegria: nos expande para novas experiências e proporciona
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entusiasmo, proatividade, energia e motivação;
Surpresa: é nossa reação a algo inesperado, novo ou estranho. É
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capaz de esvaziar a memória do trabalho de toda a atividade residual
para poder enfrentar o estímulo inesperado, podendo ser seguida por
outra emoção.

Portanto, as emoções, em equilíbrio, são uma espécie de combustível


capaz de nos ajudar não somente a construir soluções, enxergando os
problemas e desafios por outros ângulos, mas também a ter mais foco
em nossas tarefas, fortalecer nossas relações sociais, aumentar o nível de
esperança no futuro, a criatividade e até mesmo a imunidade de nosso

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sistema fisiológico.
Ao crer positivamente ou perceber que algo bom está acontecendo
ou irá ocorrer, o cérebro estimula a produção de hormônios (dopamina,
serotonina, endorfina e ocitocina) que proporcionam um sentimento de
bem-estar e disposição para viver nossos dias construindo um presente e
um futuro felizes.
Na questão da percepção, pense nas pessoas com as quais convive
diariamente. Você consegue perceber como algumas assumem um estilo
de viver mais pessimista para a maior parte das situações que vivem, ao
passo que outras enxergam os acontecimentos de uma maneira mais
otimista? Nossos pensamentos e emoções por eles provocados são a ponte
entre a forma com a qual enxergamos os acontecimentos em nossa vida e a
conquista do bem-estar. Seligman (2012) acredita que o estilo que adotamos
para explicar os acontecimentos da nossa vida definirão como vamos reagir
diante dela. A parte boa dessa história é que o caminho pode ser alterado.
O primeiro passo é o famoso autoconhecimento que permite identificar
nossas crenças em desajuste para começar o processo de mudança de
hábitos. Muitas vezes, nessa caminhada, a procura de profissionais da saúde
(psicólogos e psiquiatras) é essencial para ajudar.
Ao final deste módulo, você pode se perguntar: Quais pensamentos e
emoções tem sentido rotineiramente? O bom antídoto para ajudar neste
realinhamento é você. Antes de dormir, tenha o hábito de pensar em três
coisas boas que ocorreram durante seu dia. Outro exercício importante é
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pensar nas pessoas, momentos e conquistas pelos quais você é grato. Ao
recordar o que deu certo, o que temos de bom, as pessoas que amamos,
o agradecimento pelas coisas boas, você dá a oportunidade de reforçar o
positivo. E, mesmo para o que deu errado, pode olhar para o que aprendeu
com aquilo e, quem sabe, tentar de novo. Ver o erro como uma oportunidade
de aprender é não ficar no fracasso. Com certeza, a gratidão é um excelente
caminho para o bem-estar.
Referências

SELIGMAN, M. E. P. Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza


da felicidade e do bem-estar. Tradução: C. P. Lopes. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2012.
DAMÁSIO, A. R. O mistério da consciência. São Paulo: Companhia das
Letras, 2015. 

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