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“AS ARTES DE MORRER”: PREPARAÇÃO PARA UMA BOA MORTE NAS

TERRAS PIAUIENSE1

Acácio da Silva Coelho Neto2

SOBRE A AUTORA:

Possui graduação (2010) e Mestrado em História do Brasil (2013) pela


Universidade Federal do Piauí. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em
História da Universidade Federal do rio Grande do Sul - IFPI/DINTER. Atualmente é
professora do Instituto Federal do Piauí - IFPI Campus Oeiras. Ocupa a cadeira n.5
da Academia Altolongaense de Letras - ALCHE. Fez parte da direção da Associação
Nacional de História - sessão Piauí. Autora do livro: Em cada conta um lamento:
Incelências, benditos e rezas, publicado pela Universidade de Lisboa e editora Vox
Musei. Tem experiência. Tem experiência na área de História com ênfase em
comunidades tradicionais religiosas e Patrimônio Cultural e coordena as atividades do
laboratório de História e Arte - LAHIS IFPI Oeiras.

SOBRE A OBRA:

Marluce lima de Morais, em sua obra intitulada Em Cada Canto Um Lamento:


Inclemências, benditos e rezas, tece uma discussão cerca das patrícias, rituais e
cerimonias de morte fortemente enraizadas na religiosidade popular. No intuito de dar
corpo ao seu trabalho a autora utiliza fontes orais, mas que isso, a ela reverbera de
interdisciplinaridade o seu trabalho, por exemplo, flertando com a antropologia. O seu
trabalho apresenta uma riquezas de campos possíveis de estudo historiográfico,
mentalidade, patrimônio, religiosidade. Visto que a teoria é um recurso imprescindível
para atribuir sindicado ao objeto de estudo, no processo de construção das linhas do
livro analisado foi visitado uma variedade de teóricos como, Vovelle, João José Reis,

1 Resenha realizada como requisito básico para obtenção de nota parcial na Disciplina de
Historiografia Piauiense, ministrada pelo professor Mº Joscinaldo da Silva Bittencourt.
2 Graduando em Licenciatura plena em história na Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus:

Ariston Dias Lima, São Raimundo Nonato.


Alexandro Portelli. A obra se resume em três seguintes capítulos, A Devoção e o Piauí,
Tempo da Natureza, As Incelências.
No primeiros capitulo, intitulado a devoção e o Piauí, autora inicia o texto
discutindo sobre a cidade piauiense, Alto Longá. Segundo a autora, as tradições e
costumes “de província” resistem e prevalecem vigorosas no cotidiano de Alto Longá.
Com o intuito de investigar as permanências de rezas, as aladinhas e lamentos. Outro
fenômeno analisado é o maior número de motes em casa, quando a maioria deveria
ser no hospital. No mesmo capitulo é discutido colonização do Piauí, e ai que a autora
sustenta que desde esse período de conquista de terras o catolicismo esteve
presente. Trata-se de uma análise sobre os ritos de morte, ai é discutido as
generalidades e especificidades desses rituais de morte, fazendo um paralelo entre
as devoções dos sujeitos do Piauí e outras regiões.
Aainda nesse mesmo capitulo, é apontado o número reduzido de padre no
Piauí, isso teria contribuído favoravelmente na construção dos rituais populares de
morte, visto que os rituais religiosos eram mais difundidos pelo próprio povo do que
por membros do clero, ou seja, o povo se apropriava desse rituais religiosos, não sem
antes embuti-los com os modos de ver o mundo e com as práticas do próprio povo.
No segundo capitulo, a autora nos revela os tratos que ela teve com os
entrevistados, exteriorizando o processo metodológico adotado, dando total liberdade
ao entrevistado, dessa forma, garantindo a naturalidade de uma conversa amigável,
com o intuito de sondar o universo do objeto estudado, a permanência das tradições,
entender a vigorosa devoção, a forma de encarada morte pelos sujeitos de Auto
Longa. Tudo isso é primeira grandeza para todos historiador ou historiador em
formação.
No terceiro capitulo, Marluce discute as Incelências, canções e orações em
formato de lamento, que são utilizada para acompanhar a passagem. É por meio
desses lamentos, dessas rezas, e das fotografias que a autora busca perceber e
compreender a devoção dos sujeitos analisados.

REFERNCIAS:

MORAIS, Marluce Lima. Em cada canto um lamento Incelências, benditos e rezas.


Lisboa FBAUL: CIEBA: grupo de pesquisa – CNPq Memória, Ensino e Patrimônio
Cultural, 2013.

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