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Exemplos de Exercícios

Exemplo 2.
Calcular a deformação horizontal no apoio D, devido a uma carga concentrada
de 5kN, no ponto B, para o pórtico abaixo, que tem E I= 1 x 108 kNm2,
conforme a Figura 1.

Figura 1 — Pórtico plano com uma carga concentrada de 5 kN, no ponto


B

1º Passo: Calcular as reações de apoios e desenhar o diagrama de momento


fletor do pórtico, Figura 2.
Figura 2 — Diagrama de Momento Fletor, devido à carga aplicada de 5kN no
ponto B

2º Passo: Para calcular pelo Princípios dos Trabalhos Virtuais, colocamos uma
força de valor de P = 1kN (método da carga unitária) no ponto onde queremos
saber a deformação linear (no exemplo, será no apoio D).

Calcula-se as reações de apoios (colocando o pórtico em equilíbrio) para


poder desenhar o diagrama de momento fletor, Figura 3. Na Figura 4 o
resultado do diagrama de momento fletor.
Figura 3 — Pórtico plano com uma carga concentrada de P = 1kN (carga
virtual), na seção D

Figura 4 — Diagrama de Momento Fletor, devido à carga virtual aplicada de P


= 1kN

3º Passo: Cálculo de :
Ao fazermos a multiplicação dos dois momentos fletores para cada barra,
sendo E I constante, temos:

1
𝛿= ̅ 𝑑𝑥 = ∫
∫ 𝑀𝑀 ̅ 𝑑𝑥 + ∫
𝑀𝑀 ̅ 𝑑𝑥 + ∫
𝑀𝑀 ̅ 𝑑𝑥
𝑀𝑀
𝐸𝐼 𝑙 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3

Barra 1: Na barra 1, os diagramas de momentos fletores são:


 Dois triângulos, com valores de 15kNm e outro com -3kNm.

Ao usarmos a Tabela de Kurt Beyer vemos a equação da multiplicação dos dois


momentos.
Na segunda coluna, com a segunda linha, encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀 ̅
3
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:

1 1 ′
𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 = ̅]
[ 𝐿 𝑀𝑀
𝐸𝐼 3

Onde:
L’ = 3m (comprimento da barra 1)
M = 15kNm
M = -3kNm
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão).
1 1
𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 = [ 𝑥 3 𝑥 15 𝑥 (−3) ] = − 0,00000045 𝑚
𝐸𝐼 3

Barra 2: Na barra 2 os diagramas de momentos fletores são:


 Um triângulo de valor 15kNm com um retângulo de valor – 3kNm.

Usando a Tabela de Kurt Beyer vemos a equação da multiplicação dos dois


momentos.
Na segunda coluna com a primeira linha, encontraremos a equação:
1 ′
̅
𝐿 𝑀𝑀
2

Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:


1 1 ′
𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 = ̅]
[ 𝐿 𝑀𝑀
𝐸𝐼 2

Onde:
L’ = 5m (comprimento da barra 2)
M = 15kNm
M = -3kNm
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez a
flexão)
1 1
𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 = [ 𝑥 5 𝑥 15 𝑥 (−3) ] = −0,000001125 𝑚
𝐸𝐼 2

Barra 3: Na barra 3 os diagramas de momentos fletores são:


 Um triângulo de valor 3kNm com 0kNm. Logo, a barra 3 é zero.

Calculando as duas barras (barra 1 + barra 2), temos:


Considerando  EI = 1 x 108 kNm2
Temos a deformação no ponto D:
𝛿 = − 0,000001575 𝑚 →

Os sinais negativos se devem ao fato dos diagramas M e M tracionarem fibras


opostas nas barras 1 e 2.
Sabemos que o valor  encontrado simboliza o trabalho virtual P  = 1 x .
Sendo seu sinal negativo, indica que os sentidos de P e de  se opõem e o
deslocamento vale, portanto 0,0000001575m para a direita de D.

A Figura 5 é o resultado desse pórtico pelo programa Ftool. Observa-se que o


resultado foi Dx = 1,575 e+6m.
Figura 5 — Resultado do Programa Ftool. Deformação Dx = 1,575
e+006m na seção D

Exemplo 4.
Calcular a deformação da viga isostática no meio do vão central (seção C, 2m
do apoio B). Na Figura 6 está a viga com seu carregamento real.
Dados: Seção da viga: 0,30m x 0,50m (b x h)
E = 2,0 x 107kN/m2

Figura 6 — Viga isostática de 6,5 metros de comprimento com carregamento


distribuído de 30kN/m (da Seção A até C) e uma carga pontual de 40kN na
seção D

Já calculando o Momento de Inércia e o Módulo de Elasticidade (produto de


rigidez à flexão), temos:
Onde I = bh3/12 = 0,003125m4
EI = 62500kNm2

1º Passo: Calcular as reações de apoios e desenhar o diagrama de momento


fletor, como pode ser visto na Figura 7.

Figura 7 — Diagrama de momento fletor, devido ao seu carregamento


real

2º Passo: Calcular a reação de apoio com uma carga de P = 1kN no ponto onde
queremos o valor da deformação (Método da Carga Unitária). Nesse exemplo,
queremos saber o valor da deformação na seção C (meio da viga). Figura 8.

Figura 8 — A viga com a carga virtual de P = 1kN na seção C


Figura 9 — Diagrama de momento fletor devido à carga virtual de P = 1kN na
seção C

3º Passo: Cálculo de :
Fazer a multiplicação dos dois momentos fletores para cada barra.

Barra 1: Igual a zero (multiplicar parábola do 2º grau com zero = 0).

Barra 2: Na barra 2 os diagramas de momentos fletores são:

Na barra onde há carga distribuída, temos que decompor a figura geométrica,


por não haver essa figura na Tabela de Kurt Beyer. Ao decompor a figura
geométrica fica um retângulo + triângulo com uma parábola do 2º grau (q l2 /
8), conforme a figura abaixo.
Multiplicar o retângulo com o triângulo + Multiplicar o triângulo com o
triângulo + Multiplicar a parábola do 2º grau com o triângulo.

Ao usar a Tabela de Kurt Beyer vemos as equações das multiplicações dos


momentos.
Retângulo com triângulo:
Na primeira coluna com a segunda linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
2
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:

1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 2

Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 2)
M = -1kNm (momento do triangulo)
M = -33,75kNm (momento do retângulo)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão)
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 (1) [(−33,75)] ] = −0,00054 𝑚
𝐸𝐼 2
Triângulo com triângulo:
Na segunda coluna com a segunda linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
3
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:
1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 3
Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 2)
M = -1kNm (momento do triangulo)
M = 56,88kNm (momento do triangulo)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão)
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 1 𝑥 56,88 ] = 0,00060672 𝑚
𝐸𝐼 3

Parábola do 2º com triângulo:


Na segunda coluna com a quinta linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
3
Colocando a fórmula na integral da deformação, temos:
1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 3
Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 2)
M = -1kNm (momento do triangulo)
M = 15kNm (momento ql2/8)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão).
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 1 𝑥 15 ] = 0,00016 𝑚
𝐸𝐼 3
Ao calcularmos a deformação para a barra 2, temos:
𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 = −0,00054 + 0,00060672 + 0,00016 = 0,00022672 𝑚

Barra 3: Na barra 3 os diagramas de momentos fletores são:

Na barra onde há carga distribuída, a figura do momento fletor é uma


parábola do 2º. Como não há essa figura na Tabela Kurt Beyer, devemos
decompor, e a figura geométrica fica assim:

Um retângulo + triângulo com uma parábola do 2º grau (q l2 / 8),


conforme mostra a figura abaixo, como foi feito na barra 2:
Multiplicar o retângulo com o triângulo + Multiplicar o triângulo com o
triângulo + Multiplicar a parábola do 2º grau com o triângulo.

Ao usarmos a Tabela de Kurt Beyer vemos as equações das multiplicações dos


momentos.
Retângulo com triângulo:
Na primeira coluna com a segunda linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
2
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:

1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 2

Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 3)
M = -1kNm (momento do triangulo)
M = -40kNm (momento do retângulo)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão)
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 (1) [(−40,00)] ] = −0,00064 𝑚
𝐸𝐼 2

Triângulo com triângulo:


Na segunda coluna com a segunda linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
3
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:
1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 3

Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 3)
M = -1kNm (momento do triângulo)
M = 63,13kNm (momento do triângulo)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão)
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 1 𝑥 63,13 ] = 0,000673386 𝑚
𝐸𝐼 3

Parábola do 2º com triângulo:


Na segunda coluna com a quinta linha encontraremos a equação:
1 ′
𝐿 𝑀𝑀
3
Ao colocarmos a fórmula na integral da deformação, temos:
1 1 ′
𝛿= [ 𝐿 𝑀𝑀]
𝐸𝐼 3

Onde:
L’ = 2m (comprimento da barra 3)
M = -1kNm (momento do triangulo)
M = 15kNm (momento ql2/8)
E I = Módulo de Elasticidade e Momento de Inércia (produto de rigidez à
flexão)
1 1
𝛿= [ 𝑥 2 𝑥 1 𝑥 15 ] = 0,00016 𝑚
𝐸𝐼 3

Ao calcularmos a deformação para a barra 2, temos:


𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3 = −0,00064 + 0,000673386 + 0,00016 = 0,000193386 𝑚

Barra 4: Igual a zero (multiplicar triângulo com zero = 0).

Temos a deformação no meio do vão da viga (seção C):


𝛿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 1 + 𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 2 + 𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 3 + 𝛿𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎 4
𝛿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 + 0,00022672 + 0,000193386 + 0
𝛿𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,000420106 𝑚

Na Figura 10 o resultado dessa viga pelo programa Ftool. Observa-se que o


resultado foi Dy = -4,200 e-4m.

Figura 10 — Resultado do Programa Ftool. Deformação Dy = 4,200 e-


004m na seção C (veio da viga)
Exemplo 6.
Calcular o deslocamento vertical no meio do vão AB (seção S) da viga
biapoiada, conforme mostra a Figura 11. Calcular por integral (sem usar
a Tabela de Kurt Beyer).
Dados:
Seção da viga: 250mm x 500mm (b x h)
E = 2,0 x 106kN/m2

Figura 11 — Viga isostática em balanço com carregamento de 30kN e


comprimento 5m

Já calculando o Momento de Inércia e o Módulo de Elasticidade


(produto de rigidez a flexão), temos:
Onde I = bh3/12 = 0,25 x 0,503 / 12 = 0,002604167m4
EI = 5208,333333kNm2

1º Passo: Calcular as reações de apoios e desenhar o diagrama de


momento fletor. Como pode ser visto na Figura 12.
Figura 12 — Diagrama de momento fletor

2º Passo: Calcular a reação de apoio com uma carga de P = 1kN no


ponto onde queremos o valor da deformação (Método da Carga Unitária).
Nesse exemplo queremos saber o valor da deformação na seção S (meio do
vão), como mostram as Figuras 33 e 34.

Figura 13 — A viga com a carga virtual de P = 1kN na seção S

Figura 14 — Diagrama de momento fletor devido à carga virtual de P = 1kN na


seção S

3º Passo: Cálculo de :


Tomando a origem de x em A, a equação de esforços no trecho AB é:
𝑀𝐴𝐵 (𝑥) = 𝑉𝐴 𝑥 − 7,5 (𝑥 + 1,5)
𝑀𝐴𝐵 (𝑥) = 7,71 𝑥 − 7,5 (𝑥 + 1,5)  0 ≤ 𝑥 ≤ 4,4 𝑚
Procedendo de maneira análoga para a carga unitária, temos as seguintes
equações de esforços:
𝑀𝐴𝐵 (𝑥) = 0,5 𝑥  0 ≤ 𝑥 ≤ 2,2 𝑚
𝑀𝐴𝐵 (𝑥) = 0,5 𝑥 − 1(𝑥 − 2,2)  2,2 ≤ 𝑥 ≤ 4,4 𝑚

Assim, o descolamento no meio do vão é:


2,2
𝐸𝐼 𝛿 = ∫ [(7,71 𝑥 − 7,5 (𝑥 + 1,5)] (0,5 𝑥 )𝑑𝑥
0
4,4
+ ∫ [7,71 𝑥 − 7,5 (𝑥 + 1,5)](−0,5 + 2,2)𝑑𝑥
2,2

𝐸𝐼 𝛿 = −26,10696
−26,10696
𝛿= = −0,00501 𝑚
5208,333333
Deu negativo, o sentido do descolamento é para cima.
O deslocamento vertical no meio do vão é de 0,00501m para cima.
Na Figura 15 o resultado dessa viga pelo programa Ftool. Observa-se que o
resultado foi Dy = 5,016 mm.

Figura 15 — Resultado do Programa Ftool. Deformação Dy = 5,016 mm


na seção S (meio do vão).

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