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1. INTRODUÇÃO
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Licenciada em Ciências Biológicas, UNESP – Botucatu; Trabalho de conclusão de curso apresentado em dezembro
de 2006, Bolsista do Núcleo de Ensino – 2006.
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Professora junto ao Departamento de Zoologia, Unesp – Botucatu; orientadora.
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Extraído e organizado a partir do site:
http://portal.mec.gov.br/seb/index.php?option=content&task=view&id=264&Itemid=254. Acessado em: 08 março de
2006.
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As propostas para a renovação do ensino de Ciências Naturais orientavam-se,
então, pela necessidade do currículo responder ao avanço do conhecimento científico e às
demandas pedagógicas geradas por influência do movimento denominado Escola Nova. Essa
tendência deslocou o eixo da questão pedagógica dos aspectos puramente lógicos para
aspectos psicológicos, valorizando-se a participação ativa do estudante no processo de
aprendizagem. Objetivos preponderantemente informativos deram lugar a objetivos também
formativos. As atividades práticas passaram a representar importante elemento para a
compreensão ativa de conceitos, mesmo que sua implantação tenha sido difícil em escala
nacional.
Apesar de não ter atingido a maioria das escolas e de ter criado a idéia no
professorado de que somente com laboratórios é possível alguma modificação no ensino de
Ciências, muitos materiais didáticos produzidos segundo a proposta da aprendizagem por
redescoberta constituíram um avanço relativo, para o qual contribuíram equipes de
professores, trabalhando em instituições de ensino e pesquisa, para a melhoria do ensino de
Ciências Naturais. Entre outros aspectos, essa proposta enfatizou trabalhos escolares de
grupos de estudantes, introduziu novos conteúdos e os organizou de acordo com faixas
etárias. Durante a década de 80, no entanto, pesquisas sobre o ensino de Ciências Naturais
revelaram o que muitos professores já tinham percebido que a experimentação, sem uma
atitude investigativa mais ampla, não garante a aprendizagem dos conhecimentos científicos.
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ter presença nos currículos de Ciências Naturais, mesmo que abordados em diferentes níveis
de profundidade.
Especialmente a partir dos anos 80, o ensino das Ciências Naturais se aproxima
das Ciências Humanas e Sociais, reforçando a percepção da Ciência como construção
humana, e não como verdade natural, e nova importância é atribuída à História e à Filosofia da
Ciência no processo educacional. Desde então, também o processo de construção do
conhecimento científico pelo estudante passou a ser a tônica da discussão do aprendizado,
especialmente a partir de pesquisas, realizadas desde a década anterior, que comprovaram
que os estudantes possuíam idéias, muitas vezes bastante elaboradas, sobre os fenômenos
naturais, tecnológicos e outros, e suas relações com os conceitos científicos.
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Verifica-se, assim, que o ensino de Ciências passou por profundas mudanças,
motivadas principalmente pelo avanço tecnológico e por mudanças nas concepções de ensino-
aprendizagem, que geraram a busca de alternativas para o ensino de Ciências, com
conseqüente mudança no material didático utilizado (BORGES, 2000).
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que se comunicam mediante relações chamadas links, que permitem ao leitor viajar no
documento de um lugar (nó) a outro, instantaneamente, conectando as informações contidas
no banco de dados, que se podem apresentar em formato multimídia (MACHADO & SANTOS,
2004).
2. OBJETIVOS
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
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3.1. Primeira etapa – montagem do CD-ROM
Ao entrar no arquivo, o aluno tem a sua frente uma tela inicial animada com fotos
de todos os grupos de invertebrados. Estas fotos são links para entrada nas páginas
específicas de cada filo, as quais o aluno pode acessar na ordem que quiser. Dentro da página
dos filos existem várias opções, todas salientadas com botões animados, links em fotos ou
links em palavras, como informações gerais sobre o filo, informações específicas sobre
características de determinados grupos dentro do filo, curiosidades, explicações de termos
científicos utilizados no texto (PINTO, 2006).
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No pátio da escola foram colocadas cinco mesas, sobre as quais os grupos de
invertebrados foram dispostos (poríferos e cnidários, vermes, artrópodes, moluscos,
equinodermos). Os animais foram colocados em placas de petri, tendo uma etiqueta com seu
nome ao lado. Além dos animais fixados, foram expostos também animais vivos em dois
terrários, um com vários escorpiões e outro com uma aranha caranguejeira. Atrás de cada
mesa foram colocados cartazes explicativos de cada um dos grupos de invertebrados
apresentados. O CD-ROM foi aplicado no laboratório de informática da escola, onde o arquivo
foi instalado em seis computadores disponíveis para uso. Os alunos trabalharam em duplas no
computador e, antes de iniciar a atividade, receberam uma explicação geral sobre o
funcionamento do CD.
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Também o grupo dos Echinodermata fez “sucesso”, pois muitas crianças nunca tinham visto
exemplares de animais pertencentes a esse grupo. Os visitantes também gostaram de poder
tocar nos animais fixados.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mini-curso, além de atrair a atenção dos alunos das 6ª séries, contou também
com a participação de alunos de outras turmas, já que a atividade foi desenvolvida dentro do
Programa “Sábado da Família”. Alunos da 1ª, 5ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e do 1º e
2º do ensino médio demonstraram grande interesse pela atividade, participando da exposição e
da atividade na sala de informática.
5. BIBLIOGRAFIA
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