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IRRIGAÇÃO PRESSURIZADA

ASPERSÃO
Irrigação por Aspersão
Caracteriza-se pela aplicação de água no solo
através de dispositivos especiais, formando uma
chuva artificial. Estes dispositivos chamados
aspersores, fracionam o jato d´água sob pressão
em gotas menores e estas caem sobre o solo ou
sobre as folhas das plantas a serem irrigadas.

São classificados segundo uma série de


características dentre as quais se incluem, o tipo
de tubulação usada, a forma de instalação no
campo e o tipo de manejo da irrigação.
ASPERSÃO CONVENCIONAL
PIVÔ CENTRAL
AUTOPROPELIDO
Aspersão Convencional
Aspersão Convencional
A aspersão convencional pode ser classificada em:

Sistema Portátil ou Móvel: As linhas principal e


laterais são móveis;

Sistema Semi-Portátil - O conjunto motor bomba e a


linha principal são fixos no terreno e as linhas laterais
são móveis;

Sistema Fixo - A bomba, a linha principal e todos os


ramais ou linhas laterais serem fixos e geralmente são
enterrados.
Figura 1. Sistema convencional portátil com uma lateral.
Vantagens da Aspersão Convencional
Adapta-se muito bem a diferentes condições de solo,
topografia do terreno e cultura, não exigindo sistematização
do terreno e não causando erosão;

Permite um bom controle da lâmina de água a ser aplicada,


quando comparado com a irrigação por superfície;

Permite a aplicação de produtos químicos com a água de


irrigação;

Permite maior economia de água em relação ao método por


superfície.
Desvantagens da Aspersão Convencional

Requer aquisição de motobomba e equipamentos especiais


que normalmente são caros;

Necessita de pressão para distribuição da água e por


consequência maior consumo de energia;

Distribuição da água é prejudicada pela ação do vento;

Boa parte da água aplicada se perde por evaporação em


horas quentes;
Desvantagens da Aspersão Convencional
Favorece a lavagem de defensivos após sua aplicação nas
folhas;

Flores e frutos pequenos podem cair ao solo com o impacto


das gotas de água;

Pode favorecer o desenvolvimento de doenças,


principalmente por molhar as folhas e ramos.
Componentes de um Sistema por Aspersão
Convencional

• Válvula de pé;

• Tubulação de sucção;

• Conjunto motor bomba;

• Tubulação de recalque;

• Acessórios;

• Aspersores.
ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO

1. Quanto ao funcionamento
 Fixos;
 Rotativos (impacto, reação, engrenagens);
2. Quanto ao ângulo de ação
 Circular completo : 360º;
 Setorial: ângulo de molhamento ajustável;
3. Quanto ao ângulo de inclinação
 Inclinação normal: entre 25 e 30º;
 Sub-copa: inclinação de 6º ;
4. Quanto ao número de bocais:
 1, 2 ou 3 bocais (diâmetros: 2 a 30 mm);
5. Quanto à pressão de operação e alcance do jato
 Alta, média ou baixa pressão.
ASPERSORES - FUNCIONAMENTO

Fixos
 Difusores

Rotativos
 Rotativos por impacto
 Rotativos por reação
 Rotativos por engrenagens
 Rotativos por outros mecanismos
ASPERSORES ROTATIVOS POR IMPACTO
ASPERSORES ROTATIVOS POR REAÇÃO

Aspersor rotativo com dois braços sobre base, ideal para


irrigar superfícies circulares, médias e pequenas. Bicos
reguláveis que otimizam a irrigação em função do tipo
de plantas a irrigar. Superfície máxima irrigada de 150
metros quadrados ( 14 m de diâmetro ).
ASPERSORES ROTATIVOS POR ENGRENAGENS
ASPERSORES FIXOS (DIFUSORES)

Os aspersores fixos
(difusores) têm sido os tipos
preferidos para o
equipamento pivô central.
ASPERSOR FIXO: TABELA DE DESEMPENHO
ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO

A) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO


MUITO BAIXA:
4 mH2O < P < 10 mH2O e raio de alcance < 6 m
Rotativos por reação, alguns
microaspersores e alguns difusores. Usados
para irrigação em jardins, cultivo protegido
(estufas) e pomares.
Podem ser abastecidos por reservatórios
elevados devido à baixa exigência de pressão.
ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA
PRESSÃO DE SERVIÇO MUITO BAIXA:
MICROASPERSORES
ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO

B) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA:


 10 mH2O < P < 20 mH2O;
Raio de alcance entre 6 e 12 m
São em geral do tipo rotativo, movidos por
impacto do braço oscilante ou outros mecanismos.
Podem ser também do tipo fixo.
Usados principalmente para irrigação de
hortaliças, viveiros de mudas e sub-copa em fruticultura.
Podem ser instalados no final de adutoras por gravidade
(baixa necessidade de pressão).
ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA

ASPERSOR SUB-COPA
ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO BAIXA
ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO

C) ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MÉDIA:


 20 mH2O < P < 40 mH2O;
 Raio de alcance entre 12 e 36 m.
São os tipos mais usados nos projetos de irrigação
por aspersão portáteis ou semi-fixos e adaptam-se a
quase todos os tipos de cultura e de solo.
Em geral são rotativos por impacto ou por outros
mecanismos e apresentam dois bocais.
ASPERSORES DE PRESSÃO DE SERVIÇO MÉDIA
PRESSÃO DE SERVIÇO MÉDIA: EXEMPLO DE
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS
ASPERSORES - CLASSIFICAÇÃO
D) PRESSÃO DE SERVIÇO ELEVADA (CANHÃO
HIDRÁULICO)
Os canhões de médio alcance trabalham com
pressão variando de 40 a 80 mH2O e tem raio de ação
entre 30 e 60 m.
Os canhões de longo alcance trabalham com
pressão entre entre 50 e 100 mH2O e possuem raio de
alcance entre 40 e 80 m.
São usados para irrigação de forrageiras, cereais,
cana de açúcar e também em pomares e em sistemas de
montagem direta para aplicação de vinhaça e em
sistema em cana de açúcar e forrageiras.
CANHÃO HIDRÁULICO
SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

Sistemas convencionais
Sistemas moto-mecanizados

ASPERSÃO SISTEMAS CONVENCIONAIS


Os sistemas convencionais podem ser
apresentados em diferentes tipos. De forma geral, são
constituídos pelas linhas: principal, secundárias e
laterais.
A mobilidade dessas linhas define os diferentes
tipos de sistemas.
SISTEMA PORTÁTIL

Todas as linhas e componentes deslocam-se na


área irrigada;
 A superfície é dividida em parcelas, irrigadas
uma de cada vez;
 O sistema é desmontado após a irrigação de
uma parcela;
 As tubulações, conexões e acessórios são
leves, facilitando o deslocamento manual.
 Menor custo inicial e maior custo operacional.
SISTEMA PORTÁTIL
SISTEMA PORTÁTIL
SISTEMA SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO)

As linhas principais e secundárias


permanecem fixas e as linhas laterais se
deslocam nas diferentes posições da área
irrigada.
As linhas principal e secundárias podem
ou não ser enterradas.
Como no sistema portátil, as tubulações,
conexões e acessórios são leves, facilitando o
deslocamento manual.
SISTEMA SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO)
SISTEMA SEMI-PORTÁTIL (OU SEMI-FIXO)
SISTEMA FIXO PERMANENTE

Todas as tubulações do sistema na área


irrigada são enterradas e apenas os registro e as
hastes dos aspersores afloram à superfície do
terreno.
Este sistema apresenta alto custo de
aquisição e justifica-se para irrigação de áreas
pequenas, culturas de elevada valor econômico e
mão-de-obra escassa ou cara.
São utilizados para irrigação de gramados e
jardins (neste caso, os aspersores podem ser
escamotáveis).
SISTEMA FIXO PERMANENTE
SISTEMA FIXO
PERMANENTE
HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS

1) Vazão dos aspersores rotativos

q  Cd .S . 2. g.h
q é a vazão do bocal do aspersor (m3/s);
Cd é o coeficiente de descarga, que para os bocais
deve estar entre 0,95 e 0,96;
S é a área da seção transversal do bocal (m2);
g é a aceleração da gravidade (m/s2);
h é a pressão da água no interior do bocal (mH2O).
HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS

h
S

A altura h corresponde à pressão de trabalho


recomendada pelo fabricante, para operação adequada
do aspersor.
HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS

2) Alcance do jato em aspersores


rotativos quando o bocal faz um r  1,35 dh
ângulo de 30° com o plano
horizontal:
r é o raio de alcance do jato (m); Exemplo:
d é o diâmetro do bocal do d = 7 mm
aspersor (mm); h = 35 mH2O
h é a pressão da água no interior
r = 21,13 m
do bocal (mH2O).
HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS

3) Grau de pulverização do jato em


h
aspersores rotativos (Gp): Gp 
O índice Gp é um indicativo d
do tamanho das gotas formadas
pelo aspersor.
 h é a pressão da água no interior
do bocal (mH2O);
 d é o diâmetro do bocal do
aspersor (mm).
HIDRÁULICA DE ASPERSORES ROTATIVOS

Tipo de gota Gp

Grossa <3

Semi-grossa 3a4

Semi-fina 4a5

Fina 5a6

Muito fina >6


HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Canalizações porta emissores (Linhas Laterais)


são aquelas em estão inseridos os aspersores,
gotejadores ou microaspersores.

h1, q1 h2, q2 h3, q3 h4, q4

Se a pressão da água nos pontos 1, 2, 3 e 4 da


canalização for diferente, as vazões nos aspersores
também serão diferentes.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

q1 Cd .S . 2. g .h 1

q 4 Cd .S . 2. g .h 4

Fazendo k  Cd .S . 2. g

q1 k h1 q1 h1
 . 
q4 k h 4 q4 h4
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Exemplo: Um fabricante informa que para a pressão de


trabalho de 30 mH2O, a vazão de um aspersor será de 5
m3/h.
h1 = 30 mH2O e q1 = 5 m3/h
Para uma variação admissível de apenas 10% na
vazão, de quanto poderá ser a variação de pressão na
canalização?

q4 = 4,5 m3/h  5 30  h4 = 24,3 mH O


 2
4,5 h4
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

30 – 24,3 = 5,7 mH2O


5,7/30 = 0,19
A variação de pressão foi de aproximadamente 20%.

CONCLUSÃO:
A variação de 20% na pressão de trabalho entre
aspersores situados ocasionou uma variação de vazão em
torno de 10%.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Exemplo 1: Como selecionar o


diâmetro correto de uma 1,852
10,64  Q 
canalização para que a perda de j  4,87 . 
energia entre o primeiro e o D C
último aspersor não ultrapasse
20% da pressão de trabalho j é a perda de energia, em mH2O
por m linear de canalização;
recomendada pelo fabricante?
D é o diâmetro da canalização. Em
Na solução vamos utilizar m;
a equação de Hazen Willians para Q é a vazão escoada, em m3/s;
estimar a perda de energia em
C é o coeficiente de rugosidade
canalizações. da canalização.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

h1, q1 h2, q2 h3, q3 h4, q4

6m 12 m 12 m 12 m
Comprimento total = 42 m

Vamos escolher o diâmetro da canalização que vai


atender os quatro aspersores mostrados acima, de modo que
se o primeiro estiver sob pressão h = 30 mH2O, no último atue
pressão h  24,3 mH2O. Ou seja, a variação de pressão não
pode ultrapassar 5,7 mH2O.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Os dados para uso da equação de Hazen Willians


são os seguintes:

 Vazão Q = 5 m3/h x 4 aspersores = 20 m3/h


= 5,55 x 10-3 m3/s;
 Coeficiente de rugosidade C = 130 (p.v.c.)
 Diâmetros comerciais testados = 0,05 e 0,075 m;
 Comprimento da canalização = 42 m.

1,852
10,64  Q  hf  j x L
j  4,87 . 
D C 
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

1,852
10,64  5,55 x10 3 
j .
4,87 
  0,1864 h f  0,1864 x 42  7,83 mH 2O
0,05  130 

1,852
10,64  5,55 x10 3 
j .
4,87 
  0,0259 h f  0,0259 x 42  1,09 mH 2O
0,075  130 

OBS.: Esta perda de energia calculada ocorreria somente se


a vazão fosse constante nos 42 metros da canalização. No
caso de canalizações porta-emissores, a vazão vai sendo
reduzida em cada emissor.
A perda de energia real vai ser menor que os valores
encontrados.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Para encontrar os valores reais de perda de


energia, há dois procedimentos possíveis:
 Calcular a perda de energia em cada segmento de
canalização, computando a vazão que realmente
escoa ali;
 Usar um coeficiente de correção que considera a
redução na perda de energia decorrente da redução
na vazão.
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Número de Fator de Número de Fator de Número de Fator de


emissores correção emissores correção emissores correção

1 1 7 0,425 13 0,391
2 0,639 8 0,415 14 0,387
3 0,535 9 0,409 15 0,384
4 0,486 10 0,402 16 0,382
5 0,457 11 0,397 18 0,379
6 0,435 12 0,394 20 0,376
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES
h freal  h f x F

Então, a perda de energia real para quatro aspersores,


considerando o coeficiente de correção F = 0,486, será:
h f  0,1864 x 42  7,83 mH 2O 7,83 x 0,486 = 3,80 mH2O

h f  0,0259 x 42  1,09 mH 2O 1,09 x 0,486 = 0,53 mH2O

RECORDANDO: PERDA ADMISSÍVEL = 5,7 mH2O


O DIÂMETRO ESCOLHIDO É 0,05 m (50 mm)
HIDRÁULICA DE CANALIZAÇÕES PORTA EMISSORES

Observação:
Para que a variação máxima de pressão ao
longo da linha porta-emissores não ultrapasse 20% da
pressão de trabalho recomendada pelo fabricante,
além de escolher corretamente o diâmetro da
canalização, devemos instalar a canalização em nível.

Critério: ΔP na LL ≤ 20% PS do aspersor


Levantamento de dados em nível de campo

 Disponibilidade de recursos hídricos: Levar em


consideração a quantidade e a qualidade da água de irrigação;

 Disponibilidade de energia: Observar a fonte de energia;

 Parâmetros do solo: VIB, CC, PM, da, DTA, CTA e CRA;

 Parâmetros sobre a cultura: Z, ETpc;

 Dimensão, formato e topografia da área do projeto.


Seleção do Aspersor

Ia (aspersor) ≤ VIB (solo)

q
Ia 
E s xE L

D 2
q  Cd 2 gH
4

q1 H1

q2 H 2
Exemplo 1: Supondo a vazão de um aspersor de 7,31 m3 h-1 e o espaçamento
recomendado de 30 m x 30 m. Determine a intensidade de aplicação de água do
aspersor.

Exemplo 2: Calcule a vazão de um aspersor com diâmetro dos bocais de 8,6 x


4,4 mm, operando a 350 kPa, e considerando os seus respectivos coeficientes de
descarga iguais a 0,95 e 0,93.

Exemplo 3: Para os modelos de aspersores listados na tabela a seguir, determine


qual modelo poderia ser utilizado em uma área cujo solo possui uma VIB de 9
mm h-1. Considerando um déficit de água no solo de 50 mm e uma eficiência de
80%, determine o tempo total de irrigação para os dois modelos.

Características Aspersor 1 Aspersor 2

Bocal (mm) 14 x 6 5x5


Pressão (m.c.a.) 30 20

Vazão (m3.h-1) 10,6 2,1


Espaçamento (m) 30 x 30 18 x 18

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