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Assembleia Municipal do Seixal

EDITAL
Nº 30/2019

Alfredo José Monteiro da Costa


Presidente da Assembleia Municipal do Seixal
Torna público, nos termos da alínea b) do nº 1 do artio 30º do anexo à Lei nº 75/2013 de 12 de setembro,
que a Assembleia Municipal do Seixal reunirá em Sessão Extraordinária, a 5ª de 2019, no próximo dia 9 de
dezembro, pelas 20H00, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, sitas na
Alameda dos Bombeiros Voluntários, 45, com a seiuinte Ordem de Trabalhos:

I – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.


II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA.
III.1. Ata nº 3/2019 - 2ª Sessão Extraordinária, de 25 de março de 2019. Aprovação.
III.2. Consttuição e estrutura das comissões permanentes da Assembleia Municipal. Aprovação.
III.3. Transferência de competências da Administração Central para a Administração Local. Publicação de
diplomas setoriais. Não aceitação. Aprovação.
III.4. Mapa de pessoal de 2019. Alteração decorrente da entrada em viior do novo modelo orianizacional
da Câmara Municipal do Seixal.
Nos termos do nº 2 artio 18º do Reiimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá ser
repartda por duas reuniões, estando já convocada a seiunda reunião, a ter luiar no dia útl imediatamente
seiuinte, no caso o dia 10 de dezembro de 2019, para o mesmo horário e no mesmo local, caso se verifque
a necessidade da sua realização para conclusão do Período da Ordem do Dia.
Para conhecimento ieral se publica o presente e outros de iiual teor que vão ser afxados nos luiares
habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do presente.

Seixal, 5 de dezembro de 2019

O Presidente da Assembleia Municipal

___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa

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Assembleia Municipal do Seixal
Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

A T A nº 03/2019

Aos vinte e cinco dias de março de dois mil e dezanove, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal,
na sua 2ª sessão extraordinária de 2019, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara
Municipal do Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José
Monteiro da Costa e secretariada pelo 1º Secretário, Américo Augusto de Oliveira da Costa, e pela
2ª secretária, Sara Sofa Oliveira da Silva Lopes Oliveira, com a seguinte Ordem de Trabalhos,
divulgada pelo edital nº 09/2019, de 19 de março.
I – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.
II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA.
III.1. Informação sobre o trabalho em curso das Comissões da Assembleia Municipal.
III.2. Eleição do representante das Juntas de Freguesia na Comissão Municipal de Proteção
Civil, nos termos do artgo 41º da Lei nº 27/2006, de 3 de julho, alterado pelo artgo 2º da
Lei nº 80/2015, de 3 de agosto.
III.3. Transferência de competências da Administração Central para a Administração Local.
Publicação de diplomas setoriais. Não aceitação. Aprovação.
III.4. Procedimento para contratação de empréstmo, para liquidação antecipada de
empréstmo, nos termos do art. 51º do “Regime Financeiro das Autarquias Locais e das
Entdades Intermunicipais”,, aprovada pela Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, na sua
versão atualizada. Aprovação do relatório fnal e adjudicação.
III.5. Juízes Sociais. Tribunais de menores. Listagem. Aprovação.
Estveram presentes, para além dos membros da Mesao
Da CDU: Paulo Alexandre da Conceição Silva, Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa,
Custódio Luís Quaresma Jesus Carvalho, Maria Júlia dos Santos Freire, Hernâni José Pereira Peixoto
Magalhães, Nuno Filipe Oliveira Graça, Fernando Júlio da Silva e Sousa, Carlos Alberto de Sousa
Pereira, Ana Luísa Pereira Inácio, Rui Fernando Valente Algarvio e Maria João Evaristo Oliveira
Santos;
Do PS: Samuel Pedro da Silva Cruz, Tomás Baptsta Costa dos Santos, Luís Pedro de Seia Gonçalves,
Célia Maria Martns Cunha, Jorge Leonel Vaz Freire, Nelson Filipe Lampreia de Oliveira Patriarca,
Rui Miguel Santos Brás, Marta Sofa Valadas Barão, Milton Natanael Palma Simões e Rui Jorge
Guerreiro Parreira;
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Do PSD: Rui Miguel Lança Belchior Pereira, Rui Alexandrino Calção Mendes, Maria Luísa Marques
da Gama e Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia;
Do BE: Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel Lino Grêlo e Lígia Maria Tavares dos Anjos;
Do PAN: Nuno André Batsta Nunes;
Do CDS-PP: João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo.
Estveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Freguesia de Amora, de Corroios, de Fernão
Ferro e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, respetvamente,
Manuel Ferreira Araújo, Eduardo Rosa, Carlos Reis e António Santos.
Registaram-se as seguintes substtuiçõeso
No grupo municipal da CDUo Rosária Antunes por Maria João Oliveira Santos;
No grupo municipal do PSo Bruno Barata por Milton Palma Simões e Sérgio Ramalhete por Rui
Parreira;
No grupo municipal do BEo Sandra Sousa por Lígia Anjos, em virtude de Hugo Pereira e Francisco
Silva também terem pedido substtuição;
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estveram presentes os seguintes Vereadoreso
Maria Manuela Palmeiro Calado, Joaquim Carlos Coelho Tavares, Maria João Varela Macau,
Eduardo Rodrigues, Elizabete Adrião, Marco Teles Fernandes, Nuno Moreira, Manuel Pires e
Francisco Morais.
A Sessão teve início cerca das 20o30 horas.

I. PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.


O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Começamos com o o Período de Intervenção da
População com a primeira inscrição, o tempo de intervenção limite, neste período, é de 5 minutos
e a primeira intervenção é do Senhor Manuel Afonso, se faz favor.”
I.1. Manuel Afonso disse: “Gostava de ser informado sobre que destno a autarquia pretende dar
aos espaços que eu considero baldios, em Vale de Milhaços, isto porque fui notfcado de que
tnha que destruir, eu chamo destruir, um espaço que eu cuido há dezena de anos que dá acesso a
minha casa, um espaço pequeno, menos de um terço do que isto que aqui está e que, por sinal,
até tem plantas que são consideradas raras neste país, plantas tropicais e que, com muito cuidado,
eu tenho zelado e, tomei conta do espaço porque na altura, isto vai quase trinta anos, aquele local
serviu para lixeira e abrigo para prátcas muito pouco recomendáveis, surpreende-me que, neste
momento, sem eu saber, que destno a autarquia quer dar àquele local; eu tenho que o destruir,
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portanto, eu vou ter que arrancar as árvores, arbustos, porque para mim o conceito de árvore é
diferente, o conceito de árvore é muito elevado e trar um portão, que está sempre destrancado,
que protege por causa dos cães, basicamente por causa dos cães, porque os cães, com dono ou
sem dono, fazem as necessidades na passadeira e, eu sinto-me no direito de preservar aquele
espaço ou que alguém preserve; portanto eu gostaria de saber que destno a Câmara ou a
autarquia pretende dar àquele local, muito obrigado”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Obrigado pela sua intervenção; a seguinte é o
Senhor Simão Calixto, se faz favor.”
I.2. Simão Calixto disseo “Muito boa noite a todos, sou Simão Calixto, sou membro da Associação
Juvenil Projeto Ruído e venho aqui hoje aqui, em nome de todas as associações juvenis do
Concelho do Seixal apresentar uma carta aberta que nós temos vindo a construir e que será, após
esta leitura, entregue aqui na mesa. Exmo Sr. Presidente da Assembleia Municipal do Seixal, Exmo
Sr. Presidente da Câmara Municipal do Seixal, as organizações, associações e grupos de juventude
subscritoras vêm por este meio manifestar as suas preocupações em relação à aprovação de uma
moção da Assembleia Municipal do Seixal que propões a criação de um Conselho Municipal de
Juventude (CMJ) no nosso concelho. Estamos convictos de que o método utlizado nos últmos
anos pela Câmara Municipal do Seixal, através de reuniões interassociatvas juvenis, tem levado a
uma grande partcipação de associações e grupos informais, ma dinamização de atvidades para os
jovens do concelho, promovendo espaços de discussão e partcipação democrátca. Método este,
que com as suas imperfeições, pode e deve ser melhorado para irmos ainda mais longe no
envolvimento dos jovens, das suas associações e grupos informais, no desenvolvimento do
Concelho do Seixal. De acordo com a lei que defne e regula os CMJ. Apenas as associações
legalizadas e registadas no Registo Nacional de Associações Juvenis, podem ser membros de pleno
direito destes conselhos. No Concelho do Seixal, mais de 30 associações, organizações e grupos
informais de jovens partcipam, regularmente, nas RIAJ, realizadas ao longo do anos. Consttuído o
CMJ, apenas 9 das 30 associações juvenis do nosso concelho (excluindo as juventudes partdárias),
poderiam ser membros de pleno direito, relegando todas as outras a meros observadores, sem
direito a decidir sobre o seu próprio futuro. Referimos, também que alguns grupos/associações
informais que têm frequentado as reuniões, para as quais são convocados, contribuem de uma
forma positva com a sua experiência e ideias para os restantes grupos e associações presentes.
Assim, afrmamos de viva voz que, um Conselho Municipal de Juventude no Seixal, tal e qual o que
está na lei, não vais de encontro às nossas necessidades, fazendo com que dezenas de associações
sejam impedidas de partcipar livremente nas decisões que a si dizem respeito. As associações
subscritoras, ACRESCER – Associação Juvenil de Animação Socio-educatva; Associação de
Estudantes da Escola Secundária Manuel Cargaleiro; Associação Os Pioneiro de Portugal;
Associação Projeto Ruído; Clube de Estratégia do Seixal; Grupo 1232 Pinhal de Frades – Corpo
Nacional de Escutas; Grupo 242 – Associação de Escoteiros de Portugal; N estlos – Associação de

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Criatvidade do Seixal; Projeto Ficções – Associação Juvenil de Artes Dramátcas; Rato ADCC. Muito
obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Obrigado pela intervenção. Tem a palavra o Sr.
Bruno Afonso, se faz favor.”
I.3. Bruno Afonso disseo “ Exmo Sr. Presidente da Assembleia Municipal do Seixal, Exmo Sr.
Presidente da Câmara Municipal, Sras. e Srs. Vereadores, Sras. e Srs. Deputados, restantes
membros da Assembleia, caros munícipes do Concelho do Seixal, minhas Senhoras e meus
Senhores, quem visita Corroios e em partcular passeia pela freguesia de Vale de Milhaços já se
deve ter deparado com diversos espaços verdes entre eles, alguns cuidados e outros
abandonados, alguns abandonados com árvores que crescem aleatoriamente e outros que se
tornaram local de despejo e acumulação de lixo para além do desenvolvimento de capim, de mata
e dejetos caninos, ou seja, autêntcos terrenos daquilo que se costuma designar por baldios ou
terrenos abandonados. A acumulação de lixeira, a falta de salubridade e, naturalmente, a falta de
segurança num espaço com arbustos capazes de esconder alguém com intenções duvidosas
foram, talvez, algumas das razões que terão levado muitos munícipes a concluir que seria melhor
cuidar destes espaços, dedicando o seu tempo, dedicando, também, as suas despesas, assumindo
as despesas que estes espaços implicam, nomeadamente com água para rega. Outros terrenos
existem com árvores cujo desenvolvimento permitu atngir portes elevadíssimos, sendo que, num
terreno em partcular, um terreno ao pé da minha casa existe uma árvore cujo porte e elevada e
acentuada inclinação coloca, e está a colocar em perigo as pessoas que aí circulam. Assim como, a
minha própria casa, contudo, sei que como munícipe não poderei cortar essa árvore, solicitei à
autarquia que procedesse à análise e eventual corte da mesma. Reforcei este pedido por diversas
vezes, desde 2017, por contacto telefónico, através da página da Internet da câmara, e por correio
eletrónico, até que, no fnal do ano passado alguns técnicos deslocaram-se ao local para analisar
estas árvores e nada fzeram, numa das últmas visitas que os técnicos fzeram ao local
propuseram a alguns munícipes que cuidavam dos seus espaços para os destruírem, eu confesso
que fco sem perceber qual a razão desta agressividade quando o que foi solicitado e, eu também
o solicitei, foi o corte de uma árvore que ameaçava as pessoas e ameaça as pessoas se caísse
aquilo ao pé. Também não se consegue perceber qual é o motvo desta agressividade, das cartas
que a câmara insiste em mandar aos munícipes que são, de uma forma ininterrupta, pacifca e à
vista de toda a gente, cuida de um espaço, retrando o mato , mantendo a salubridade do mesmo,
que é a única coisa que se pretende para estes espaços, manter o espaço aprazível e útl para
todos, posto isto, já me dirigi à câmara e solicitei também o acesso ao plano de loteamento da
antga AUGI de Vale de Milhaços e até ao momento encontro-me a aguardar resposta; fco
surpreendido realmente como é que a câmara é muito efcaz no envio de ofcios para os
munícipes a pedirem para destruir espaços que cuidam, mas não é tão rápida e efcaz para facultar
os elementos que os munícipes e as reuniões que alguns munícipes tem solicitado à mesma, como

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tal agradeço, antecipadamente, e contnuo a aguardar uma resposta ao plano de loteamento da


antga AUGI de Vale de Milhaços, muito obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Tem a palavra a seguir Paulo Fernandes, se faz
favor”
I.4. Paulo Fernandes disseo “Muito boa noite, eu chamo-me Paulo Fernandes e vivo em Belverde e
a razão que me traz cá é falar precisamente, em nome de um grupo de moradores para falar sobre
o bem estar em Belverde. Eu vou tentar ser o mais sintétco possível todavia em tenho que dividir
a minha intervenção em duas partes, na primeira eu venho lançar um desafo ao Sr. Presidente e
aos Srs. Membros do executvo e a seguir venho também fazer um convite relatvamente a duas
situações que me estão, realmente, a suscitar alguns problemas. O primeiro tem a ver com um
terreno que existe ao lado do Lidl de Belverde, em frente à bomba de gasolina, este terreno
passou a ser da posse da Câmara com a alteração do plano de pormenor que aconteceu, salvo
erro, em 2015 e esta alteração passou para a esfera da Câmara, o terreno era na altura um jardim
privado, este terreno estava dentro de uma propriedade da fundação que foi a que urbanizou
Belverde que era a Fundação Estradas, era um jardim privado, tem imensas árvores, a maior parte
de grande porte, com dezena de anos, estamos a falar de cedros, de pinheiros mansos, pinheiros
bravos, amendoeiras e até, inclusivamente, 3 sobreiros que, como sabemos é uma espécie que só
pode ser mexida com a autorização do Insttuto de Conservação da Natureza e Florestas. Este
terreno suscitou-nos alguns problemas porque com esta passagem para a parte da câmara houve
ali alguma falta de dinâmica e, de facto houve um capim com mais de 1 metro de altura que
suscitava algum perigo de incêndio, todavia a câmara, depois de nós a contactarmos diversas
vezes, fez a limpeza, ato que muito nos agradou, a semana passada voltou a fazê-lo, mas aquilo
que nos traz cá, ao fm ao cabo, é , e aí o desafo que eu lanço, o que era um jardim privado, de
facto, possa ser um jardim público, porque nas diversas reuniões que a Associação de Moradores
de Belverde teve com a câmara, há data em 2015 e inicio de 2016, das quais eu estve presente
em todas, aquilo que nos foi dito é que aquilo seria um equipamento social e aquilo que eu venho,
ao fm ao cabo, suscitar ou desafar é, que se possa fazer isso porque, já existe uma matriz de um
jardim, já existem ruas perfeitamente delineadas com as árvores, já existe tudo, de facto, faz falta
um projeto que instale ali algum pequeno equipamento, porque o que nós vemos é que a
população neste dois verões, desde que o Lidl está ali construido, o que vemos é que as pessoas
acabam por ir para lá e temos atvidades desde acampamento noturno, desde as pessoas que vão
para lá fazer piqueniques, as que vão para lá ler um livro, colocar uma rede entre as árvores, tem
sido as mais diversas situações onde, de facto, existem todas as condições mas não estão
aproveitadas, portanto este é o desafo que lanço que é a câmara pensar em fazer o
aproveitamento devido do terreno. O outro tem a ver, e aí é um convite que eu faço, com algo que
nos está a criar um grande transtorno que é a AMARSUL, a AMARSUL tem sido, eu não sei porquê,
se é por algum problema técnico, não faço a mínima ideia, se compraram uma máquina nova,

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contnuo sem perceber, a verdade é que, todos os dias , e eu aí é o convite que eu faço, qualquer
membro do executvo que queira passar por ali, aquilo é extraordinariamente democrátco,
porque são todos os dias do ano às vezes com exceção da noite do Natal e do Ano novo que não
há recolha de lixo, mas todos os dias do ano há uma máquina a apitar ininterruptamente desde as
9 da noite, que é quando os camiões do lixo começam a chegar a AMARSUL, ali no aterro junto a
Corroios, até às 7 ou 8h da manhã e, aquele apito, nós já fzemos ali uma serie de pesquisas,
percebemos que existe lá dentro algo que estará a fazer a gestão do depósito de resíduos sólidos,
que cada vez que engrena a marcha atrás faz aquele apito, isto pode parecer uma coisa de
somenos, mas eu convido alguém a ir lá e, partcularmente, no Verão, em que todos nós gostamos
de estar com a janela um pouco aberta para entrar um pouco de ar fresco e verifcamos que não
conseguimos descansar, porque aquilo está ininterruptamente, durante toda a noite, todos os dias
do ano, a apitar. É este o convite que eu faço, de facto, se poderiam ver o que é que se está a
passar. Muito obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Muito obrigado, passamos à últma intervenção e é
do Rui Sado e eu pedia as Senhor Presidente António Santos que nos apoiasse, como sempre,
obrigado.”
I.5. António Santos, em nome de Rui Sado disseo “Exmo Sr. Presidente da Assembleia Municipal,
Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal, Exmo Srs. Deputados Municipais, Exmo Srs.
Vereadores,Deputados, população em geral, em primeiro lugar não podia deixar de saudar o
executvo municipal, liderado pelo seu e nosso Presidente Joaquim Santos, que se associou ao 45º
aniversário do 25 de Abril de 1974, que pôs fm à ditadura fascista de Salazar e Caetano, que anos
após este grande dia tvemos ainda tvemos um cheirinho da mesma ditadura no governo de
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas mas o povo português soube defender-se nas ruas e nas
fábricas em todo o lado como no tempo de Salazarista. Como escreveu o grande poeta Ary dos
Santos «de tudo o que abril abriu ainda pouco se disse.» Esta frase está atual nos dias de hoje.
Pois acho e tenho a certeza que sou só defciente motor mas, por vezes, pergunto-me se tenho
algum atraso mental porque sou uma pessoa atenta às notcias e vejo nos telejornais que o
Primeiro Ministro, o seu governo e a sua pancada parlamentar na Assembleia da república estão
todos orgulhosos, como eu, com a entrada do passe único e segundo o que eu vi aqui na segunda
sessão desta Assembleia anterior foi o contrário, a bancada do PS votou contra o Navegante.
Admirado? Não, não fquei porque o Partdo Socialista cá no Seixal diz uma coisa e na Assembleia
da República diz outra, refro-me as nossas freguesias. Exmo Sr. Presidente da Assembleia
Municipal, Exmo Sr. Presidente da Câmara Municipal, no mandato anterior nesta mesma sede,
após eu intervir ouvi, por vezes que a população não deve vir aqui a esta tribuna falar em polítca
mas o nosso dia a dia é polítca, se vamos passear com o flho, um neto, um sobrinho ou um
primo, se não deixamos ele sair de perto de nós logo estamos a fazer polítca, se queremos
liberdade para nós porque não damos ao nosso familiar pequeno? Isto para dizer que na mesma

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sessão da Assembleia Municipal ouvi a eleita substtuta do CDS-PP perguntar ao Sr. Presidente da
Câmara se na abertura de concursos para a referida autarquia se estavam previstos postos de
trabalho para defcientes. Posso dizer que trabalho há 30 anos na Câmara Municipal do Seixal e
tenho colegas defcientes. Também não podia deixar de passar em claro que o Partdo Comunista
Português apresentou um projeto de lei sobre a redução da idade da reforma e o PS, PSD e CDS-PP
votaram contra, no ano em que se comemora o 45º aniversário do 25 de Abril de 1974. para
terminar, eu em meu nome pessoal, com Rufno Atvo dos Toca a Rufar e da referida orquestra
quero saudar mais uma vez a nossa Câmara Municipal que nos recebeu hoje, assim como a Dra.
Rita Brasil de Brito – Secretária Executva da ONU e o Sr. Vice-presidente da Câmara Municipal da
Moita para a assinatura do protocolo como membro do clube da UNESCO. Tudo isto se deve ao
glorioso 25 de Abril de 1974, disse o Rui Sado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Obrigado. Terminado este período de intervenção
da população, agradeço as intervenções e dou a palavra ao Senhor Vice-presidente da Câmara se
faz favor, Vereador Joaquim Tavares.”
O Vice-presidente da Câmara disseo “Muito obrigado Senhor Presidente, boa noite a todos, pedia
à Senhora Vereadora Manuela Calado para se referir à intervenção a propósito das associações
juvenis.”
A Vereadora Manuela Calado disseo “Obrigada, Senhor Vice-presidente, cumprimento a mesa da
Assembleia, assim como os Senhores Vereadores aqui presentes, os eleitos da Assembleia
Municipal, caros munícipes e comunicação social que nos presta apoio assim como os
trabalhadores que nos dão, também apoio técnico a esta Assembleia Municipal, felicito as
associações juvenis aqui presentes e dizer-vos que a Câmara Municipal do Seixal contnua a
trabalhar em pareceria para tentarmos encontrar uma solução e que este trabalho que nós temos
vindo a realizar ao longo destes anos possa contnuar a ser o mais frutuoso possível para que
todas as associações, sejam formais ou informais, possam contnuar a trabalhar em prol dos
jovens, possam contribuir, também, para a construção deste concelho e, portanto, à semelhança
daquilo que já tem sido apanágio desta câmara municipal, todas as associações são bem vindas
cujo trabalho é bastante meritório e, aquilo que posso dizer é que estamos todos muito satsfeitos
pela intervenção e que o nosso trabalho que tem vindo a ser realizado assim o contnuará a ser
para que todas as associações possam ter um papel a desempenhar e uma função a ter neste
município, disse.”
O Vice-presidente da Câmara disseo “Muito obrigado Senhora Vereadora; pedia à Senhora
Vereadora Maria João para poder pronunciar-se sobre as questões colocadas pelo senhor Paulo
Fernandes de Belverde.”
A Vereadora Maria João Macau disseo “Em relação a esta proposta que nos foi aqui trazida dizer
que nós vamos analisá-la e faria todo o sentdo fcar com o contacto, e já o tenho, para podermos

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marcar uma reunião e entender um pouco melhor a proposta que nos foi aqui apresentada e
estamos recetvos à proposta que foi aqui proferida.”
O Vice-presidente da Câmara disseo “Ainda sobre as matérias que o senhor Paulo Fernandes
colocou, designadamente a questão do ruído, naturalmente iremos, é isso que referiu, é o
barulho da máquina quando da deposição dos resíduos, naturalmente que iremos ver no
concreto, só com a empresa, mas também, em termos da medição do próprio ruído e da
possibilidade que existe de reduzir, ou pelo menos diminuir, para não incomodar os moradores, é
uma questão que iremos, naturalmente acompanhar. Dar ainda nota relatvamente a duas outras
questões, colocadas pelos senhores munícipes Bruno Afonso e Manuel Afonso, relatvamente à
AUGI de Vale de Milhaços, portanto, nós precisamos de conhecer, no concreto, os terrenos que se
estão a referir e os processos, mas, daquilo que depreendemos, das palavras que deixaram, tem a
ver com notfcações para libertarem terrenos que estavam ocupados, de qualquer forma, nós
precisamos de saber quais são os terrenos em causa para podermos dar mais informação sobre os
mesmos. Está a ser preparado um trabalho em relação a essa área, reconversão de Vale de
Milhaços e pode ser nesse âmbito que tenham surgido essas notfcações, de qualquer forma não
temos aqui os elementos nem os técnicos para poder informar, o que é que eu ia sugerir, era
podermos contacta-los no sentdo de agendar também uma reunião e podermos, também com a
nossa equipa técnica, falar sobre o assunto. Dar ainda nota sobre a intervenção do senhor
munícipe Rui Sado, para agradecer o seu contributo sempre na partcipação das assembleia
municipais, trazendo um tema que tem toda a pertnência pela proximidade, mas tem sempre
toda a pertnência na realização das assembleias, como órgão de poder democrátco que são, e
agradecer também o esclarecimento que trouxe sobre a integração de trabalhadores defcientes
no Município do Seixal, muito obrigado Senhor Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Encerramos este primeiro ponto de Intervenção da
População, e passamos para o Período de Antes da Ordem do Dia. É um conjunto de documentos
que é de conhecimento dos senhores membros da Assembleia, e com uma digamos uma alteração
proposta pelo Bloco de Esquerda e pela CDU portanto há dois documentos, dois Votos de Pesar
neste caso «Pelas vítmas de Moçambique» que tnham sido apresentados pelo BE e apresentado
pela CDU, um Voto de Pesar de Solidariedade, e o entendimento que é de um único documento
que na altura nós apresentaremos portanto este será o 4º documento da Assembleia Municipal
portanto passando a haver portanto aqui digamos um entendimento entre os proponentes e
haverá um único documento em deliberação e disso daremos conta em altura própria.
Começamos pelo primeiro, todos eles foram num conjunto de documentos que temos
apresentados até às 12h00 portanto não necessitam de leitura dos documentos com certeza terão
apresentação.”

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II. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.


II.1. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Pela construção de uma escola dos 2º e
3º ciclos do ensino básico e ensino secundário em Fernão Ferro», subscrita por Maria Júlia
Freire.
(Documento anexo à ata com o número 1)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “O 1º é da CDU é uma moção «Pela construção de
uma escola dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário em Fernão Ferro», é subscrita
por Maria Júlia Freire que tem a palavra se faz favor.”
Maria Júlia Freire, da CDU, disseo “A moção fala por si o ttulo da moção, portanto pela construção
de uma escola dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário em Fernão Ferro, eu ia só
ler o primeiro parágrafo e depois a deliberação, portanto a Freguesia de Fernão Ferro tem visto a
sua população jovem a aumentar, tendência que é cada vez mais acentuada pelo ritmo de
construção a que nela se assiste, sendo as novas habitações destnadas, sobretudo, a casais
jovens. Depois o resto o corpo da moção explica estes desenvolvimentos portanto tudo aquilo que
no fundo o que se propõe o que a Assembleia Municipal delibere é, exigir ao governo a construção
de uma escola dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário em Fernão Ferro, de
modo a suprimir as difculdades sentdas, dotando aquele território educatvo do concelho de
equipamentos que garantam o acesso de todos à escola pública, direito conquistado há 45 anos
pela revolução de Abril, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Para esta moção quem é que pretende intervir?
Não há pedidos de intervenção? É isso confrma-se? Não há pedidos de intervenção para esta
moção, vá lá para andar-mos com isto, Rui Belchior se faz favor. Senão na gestão desta parte da
Assembleia demoramos se calhar excessivamente demoramos mais tempo mais do que
deveríamos demorar. Rui Belchior.”
Rui Belchior, do PSD, disseo “Bom nós em princípio não teremos nada a obstar a esta moção
porque é dotar, digamos assim, a Freguesia de Fernão Ferro de mais equipamentos, já agora
resistamos aqui a preocupação com Fernão Ferro, não sent a mesma preocupação aquando da
discussão da delegação de competências para as Freguesias e bom agora também já reparo que à
aqui o reconhecimento que é uma Freguesia que está a aumentar quer a população quer a sua
construção etc. Mas eu aqui relatvamente a esta moção ou nós aqui relatvamente a esta moção
tnhamos a dizer o seguinteo Chegou-nos a nosso conhecimento, e portanto na falta do Sr.
Presidente talvez a Sra. Doutora Vereados Manuela Calado pudesse esclarecer, que há ou existe
um relatório mistério da educação que pugna, não sei porquê, era por isso que eu precisava desse
esclarecimento, pela inviabilidade da construção de uma escola deste tpo, não faço a mínima
ideia porquê, pode ser que até o PS tenha alguma informação nesse sentdo e possa esclarecer,
depois dizer também o seguinte não só relatvamente a este tpo de equipamentos que o concelho
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está necessitado também diria que ao nível das creches e ao nível do pré escolar é preciso
salientar que as crianças agora no pré-escolar ou seja os últmos a entrarem na lista estão a entrar
com cinco anos de idade e isto também não é admissível isto precisávamos aqui deste tpo de
equipamento pré-escolar e creche, mas para já é isto, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Bom, não vou perguntar mais ,
já perguntei três vezes e não havendo mais intervenções tem a palavra o Sr. Vice-presidente da
Câmara Municipal, se faz favor.”
O Vice-presidente da Câmara disseo “Obrigado Sr. Presidente, pedia à Sra. Vereadora Manuela
Calado para esclarecer se faz favor.”
A Vereadora Manuela Calado disseo “Respondendo à questão levantada pelo eleito Rui Belchior
portanto dizer que quando foi elaborada a carta educatva municipal e em que já estava
identfcado um terreno para uma futura construção de uma escola do 2º e 3º ciclo em Fernão
Ferro, portanto havia por parte do Ministério a resposta dizendo que essa necessidade não se
verifcava na altura, agora nos últmos tempos se calhar nos últmos 3 anos o crescimento
populacional daquela Freguesia já não se coaduna com uma única escola que serve aquela
Freguesia que está situada numa outra freguesia que é a escola de 2º e 3º ciclo Carlos Ribeiro,
portanto todos os jovens terminando o ensino básico têm que sair da freguesia, portanto a
Câmara identfcou o terreno e portanto começou a solicitar ao Ministério a necessidade de
construção de mais uma escola do 2º e 3º ciclo que servisse os jovens, que sendo uma freguesia
em crescimento e com casais novos e também com crianças que também agora, na altura teriam
5, 6 anos ou até mais e que agora vão entrar no 2º ciclo, portanto há essa necessidade, ela está
identfcada e nós sempre exigimos a construção de uma escola do 2º e 3º ciclo para esta
freguesia. A últma reunião que tvemos com a associação de pais quer com a escola básica dos
Redondos quer a dos Morgados e também a de Fernão Ferro para discutrmos esta necessidade de
mais uma escola portanto foi acordado pela associação de pais que iriam construir um abaixo-
assinado que neste momento está a decorrer na freguesia para recolha de assinaturas sobre a
exigência desta escola, aquilo no início seria apenas uma escola de 2º e 3º ciclo após as reuniões
que tvemos com as associações de pais portanto verifcou-se que seria necessário a construção de
uma escola que abrangesse o 2º e 3º ciclo e também secundário, face ao crescimento exponencial
daquela população, hoje os jovens que vão entrar no 2º ciclo daqui a mais uns anos terão
necessidade também de sair da freguesia para poder frequentar as escolas secundárias, portanto
neste momento está a decorrer um abaixo-assinado para chamar a atenção do Ministério da
necessidade que é a construção desta escola de 2º e 3º ciclo e abrangendo também o secundário,
no que diz respeito àquilo que é a competência da Câmara Municipal são o pré-escolar e também
o ensino básico, também está já identfcados alguns terrenos para que possamos também dar
inicio ao processo quer de construção de novos equipamentos também para que possam a seu

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tempo vir a responder à procura, neste momento a freguesia de Fernão Ferro está a ter no que diz
respeito quer ao ensino quer ao pré-escolar mas também quer ao ensino do 1º ciclo, disse.”
O Vice-presidente da Câmara disseo “Muito obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Pergunto à proponente Júlia freire se ainda
pretende intervir? Não, então vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 23/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Trinta e dois (32) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Cinco (5) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do PS, do BE do PAN e SFF, e a abstenção do PSD e CDS. Declarações de voto? Rui
Belchior e depois João Rebelo.”
Rui Belchior, do PSD, em declaração de voto disseo ”Comunicou que entregaria uma declaração de
voto no prazo regimental.
(Documento anexo à ata com o número 1-A)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “João Rebelo se faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, em declaração de voto disseo “Nós concordamos genericamente com
esta proposta da CDU mas mais uma vez, e já começa a ser repettvo, a bancada da CDU é muito
reivindicatva a exigir da parte do Governo isto e aquilo, mas nos instrumentos de que dispõe, nas
responsabilidades que tem, nomeadamente nas escolas que dependem da Câmara Municipal, com
tantos problemas, já não tem essa vontade reivindicatva e nós lamentamos que há sempre duas
partes que não estão bem balanceadas na posição da CDU; é esta a declaração de voto, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos para o documento seguinte.”
II.2. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Dia Nacional do Estudante», subscrita
por Marta Barão.
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(Documento anexo à ata com o número 2)


O Presidente da Assembleia Municipal disseo “É uma moção do PS « Dia Nacional do Estudante»,
subscrita por Marta Barão que tem a palavra se faz favor.”
Marta Barão, do PS, disseo “O Dia Nacional do Estudante que é comemorado em Portugal a 24 de
março foi promulgado desde 1987, é um dia de luta e de homenagem para todos os estudantes
que lutaram e lutam mas partcularmente em homenagem aos estudantes dos meados dos anos
60 uma década muito difcil para todos e partcularmente também para os estudantes, a data
relembra a necessidade de mobilização de um modelo de educação para todas e para todos, nesta
ótca o governo tem intensifcado estes apoios com a questão dos manuais gratuitos que será
implementados para as escolas públicas até dia 17 de novembro no decorrer deste mesmo ano,
desta forma o estudante é um pilar da sociedade.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções em relação a esta moção? Quem é
que pretende intervir? Não há pedidos de intervenção? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “A bancada da CDU não vai votar favoravelmente esta moção por
considerarmos que não se refere à luta dos estudantes da atualidade, penso que tem mais um
carácter de relembrar os anos 60 quando havia lutas dos estudantes na atualidade como
demonstra o que aconteceu na últma semana e também por quanto não é completamente
omissa quanto aos graves problemas que existem nas escolas no 2º e 3º ciclos e secundárias.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção? Parece que não, pergunto à proponente se pretende ainda alguma referência? Sim,
se faz favor.”
Marta Barão, do PS, disseo “A moção é para todos os estudantes mas partcularmente para
relembrar-mos a luta que os estudantes na década de 60 tveram não vamos comparar a luta dos
estudantes de agora a problemátca dos estudantes de agora claro que merecem toda a nossa
atenção mas o que aconteceu nos anos 60 as mulheres não tnham quase direito à educação como
nós sabemos atualmente está diferente graças a todos, não é, e é basicamente nesse sentdo, boa
noite.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Então vamos colocar à votação esta moção.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 24/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3

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- Do grupo municipal do PANo 1


- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezasseis (16) votos contra dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor do PS, PSD, BE, PAN, SFF e do CDS, e os votos contra da CDU. Há alguma declaração de Voto?
Não, então passamos para o documento seguinte.”
II.3. O Grupo Municipal do PSD, apresentou a recomendação «Criação da Feira anual do
Estudante, da Formação e do Emprego», subscrita por Rui Belchior:
(Documento anexo à ata com o número 3)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Tenho aqui uma informação que passou;
chamaram-nos à atenção, há uma substtuição no Bloco de Esquerda, quem hoje toma o lugar na
Assembleia Municipal é a Lígia Anjos e que substtui Sandra Alves Sousa; portanto corrigida esta
questão passamos para o documento seguinte que é uma recomendação do PSD é pela «Criação
da Feira anual do Estudante, da Formação e do Emprego», é subscrita por Rui Belchior que tem a
palavra.”
Rui Belchior, do PSD, disseo “Sr. Presidente muito obrigado, eu pedia-lhe a sua compreensão
relatvamente ao tempo, precisamos de fazer aqui uma alteração sugerida aqui pela CDU e nós
vamos fazê-lo e queria que o tempo não contasse se pudesse ser, para esse objetvo que ainda são
algumas coisas, pode ser? Sim, portanto na recomendação onde se lê «psicólogos e profssionais
de gestão de carreira» deve passar a ler-se «psicólogos nos serviços de psicologia e orientação
escolar que possam servir como guias nas preocupações dos jovens» esta é a primeira alteração,
no entanto acrescentámos ainda uma alínea nas deliberações para além das que já estão que éo a)
- A promoção e criação de uma feira anual do estudante, da formação e do emprego;-A divulgação
do evento em todas as escolas do concelho;-A promoção de parcerias com empresas locais e
universidades dos distritos de Setúbal e Lisboa para contribuírem e partciparem na feira; - b)
Recomendar ao Ministério da Educação para que dote todas as escolas do 3º ciclo e ensino
secundário dos psicólogos necessários, ao bom funcionamento dos serviços de psicologia e
orientação escolar, pronto estas são as alterações portanto eu já aí vou para esclarecer melhor,
relatvamente à moção em si só fazer uma breve apresentação dizer que recomendamos à
organização do certame que se traduz na criação da Feira anual do Estudante, da Formação e do
Emprego. Nesta feira os estudantes podem apresentar os seus currículos, sendo que por outro
lado as empresas aumentam as suas oportunidades de carreira, isto serviria naturalmente para

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dar uma nova dinâmica ao emprego jovem do concelho portanto acreditamos nisto e a criação de
uma feira deste género poderia ser bastante produtva, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções para apreciação desta recomendação,
quem é que pretende intervir? Não há pedidos de intervenção? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Só para dizer que é nosso apanágio, quando vêm boas propostas, nós
acolhemos e iremos votar favoravelmente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção? Sr. Presidente da Câmara pretende alguma referência? Não. Proponente alguma
referência ainda? Não. Creio que estão compreendidas as alterações e portanto vamos colocar à
votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 25/XII/2019 por unanimidade e em minuta como
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto esta recomendação foi aprovada por
unanimidade, alguma declaração de voto? Também não. Passamos para o documento seguinte.”
II.4. O Grupo Municipal do BE apresentou um voto de pesar pelas vítimas do Ciclone IDAI
em Moçambique, subscrita por Vítor Cavalinhos:
(Documento anexo à Ata com o número 4)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Um voto de pesar «pelas vítimas do Ciclone IDAI
em Moçambique», é do Bloco de Esquerda que entretanto como tnha referido há pouco há uma
integração do documento da CDU que era um voto de pesar, mais à frente, e de solidariedade
para com as vítmas do ciclone e inundações em Moçambique, portanto o que nos fzeram chegar
os dois grupos municipais é de que o documento em termos prátcos ou melhor a base é o
documento do BE com uma alteração, é acrescentado na deliberação, a deliberação tnha dois
pontos passa a ter três, mantém-se o ponto 1, acrescenta o ponto 2 que é o ponto dois da
proposta da CDU, e o ponto 2 passa a 3 que é o minuto de silêncio, portanto ou seja
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objetvamente em termos prátcos na deliberação é acrescentado um ponto 2 que é o ponto dois


da proposta da CDU, está compreendido? Pronto, percebo que está e portanto intervenções para
esta moção? Com esta fórmula agora, evidentemente; com este formato; quem pretende intervir?
Ah, peço desculpa; de facto aqui a mesa chamou a atenção, apresentação se faz favor, Vítor
Cavalinhos se faz favor.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “O objetvo deste Voto de Pesar que afnal vai ser um voto único é
a discrição da situação que se passa em Moçambique; dispensa, não preciso acrescentar nada
daquilo que já todos nós conhecemos, aliás cada minuto que passa a tragédia aumenta a sua
dimensão trágica produz; portanto não o essencial deste Voto de Pesar, dos dois afnal, é
manifestar a nossa solidariedade atva ao povo Moçambicano e as moções não só manifestam
solidariedade como propõe que se tomem medidas concretas e efetvas que ilustrem essa
solidariedade não só da parte das autarquias e no caso concreto desta fazem-se propostas
concretas sobre esses problemas e do Governo da República, e portanto era este o objetvo dos
dois do nosso voto que afnal vai ser um só e que portanto vai ser um voto único apresentado pelo
Bloco e pela CDU, era só.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções? Paulo Silva e João Rebelo depois.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Portanto a CDU entendeu que era imprescindível apresentar-se este
Voto de Pesar e de solidariedade com o povo Moçambicano; dizer que a nível da Câmara
Municipal já estão a ser tomadas medidas mas penso que o Sr. Presidente da Câmara poderá falar
melhor sobre elas, eu já vi que nomeadamente no espetáculo de encerramento do bar de jovem o
concerto com os HMB vai haver portanto esta recolha de alimentos, uma recolha de alimentos
para Moçambique mas também pensamos que todos os esforços são necessários e também que a
diplomacia Portuguesa se empenhe junto da União Europeia e de outras organizações
Internacionais para que seja urgentemente canalizado para Moçambique a ajuda de emergência
indispensável , porque entendemos que não basta a nível local que outras organizações são
importantes e ir mais além e isso tem que ser por ação dos governos e por ação das organizações
Internacionais, entendemos ainda que cada vez mais é necessário que os recursos extraordinários
técnicos e tecnológicos que existem atualmente sejam canalizados para estes fns humanitários e
não para prosseguir objetvos armamentstas e intervencionistas como acontece atualmente. “
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “João Rebelo se faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Primeiro, vamos votar a favor deste Voto de Pesar e desta junção
sendo que o Voto do Bloco estava mais do meu agrado do que o da CDU por esta últma frase que
foi lida pelo eleito Paulo Silva sobre a questão de mobilizar não para prosseguir objetvos
armamentstas e intervencionistas; até parece que a União Europeia ou Portugal quando tem esta
ajuda tem que contrabalançar uma coisa com a outra; não tem que fazer isso ou seja nós
precisamos de forças armadas equipadas e o investmento que é feito e a lei que está a ser

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discutda neste momento visa exatamente isso, mas pronto a mensagem mais importante é
mesmo a solidariedade que temos para com o povo Moçambicano nesta tragédia nós votaremos a
favor, também para não pensarem que eu só critco a Câmara Municipal dou os parabéns à
Câmara Municipal que eu vi hoje ou ontem já não sei, anunciado um conjunto de medidas que a
Câmara vai fazer de apoio e partcipação no apoio a estas para tentar minorar esta tragédia; e
fnalmente outro aspeto que eu gostaria de destacar, os dois Votos não fazem referência
específca aos Portugueses que estão em Moçambique e que estão a sofrer com esta catástrofe, o
que é natural porque uma catástrofe atnge toda a gente independentemente da religião, da cor,
do País da qual elas fazem parte, mas se calhar destacar esta questão dos Portugueses que estão
lá porque vai ter uma consequência provavelmente para Portugal; é que nós vamos ter que
eventualmente ir lá buscá-los e acomodar em Portugal, neste momento, a desgraça de muitos
Portugueses que lá estão e que perderam tudo; portanto este elemento específco que nós, nós
como País, vamos ter que lidar podia estar eventualmente aqui referido, mas seja como for nós
votaremos a favor do Voto apresentado pelo Bloco de Esquerda com estas nuances que eu aqui
coloquei, obrigada.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção? Pergunto ao proponente se ainda pretende intervir? Também não, então vamos
colocar à votação.”
“Aprovada a Tomada de Posição nº 26/XII/2019 por unanimidade e em minuta como
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto este Voto de Pesar foi aprovado por
unanimidade. Vamos guardar um minuto de silêncio.”
II.5. O Grupo Municipal do PAN apresentou a recomendação «Melhoria do serviço prestado pela
Divisão de Urbanismo da Câmara Municipal do Seixal », subscrita por André Nunes.

(Documento anexo à Ata com o número 5)

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos para o documento seguinte é uma


recomendação, é do PAN «Pela melhoria do serviço prestado pela Divisão de Urbanismo da
Câmara Municipal do Seixal», é subscrita por André Nunes que tem a palavra se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disseo “Esta é a primeira de duas peças que nós hoje apresentaremos e visa
no essencial e de alguma forma apelar à Câmara Municipal ao executvo camarário que dê uma
resposta célere e efcaz às muitas solicitações que tem tdo nesta área porquanto o não
funcionamento do setor de Urbanismo numa Câmara Municipal acarreta uma enorme insatsfação
aos munícipes e é sinónimo de entrave no desenvolvimento social e económico paralelamente a
isso tvemos também conhecimento que de facto existe uma saturação de tal forma grande que a
divisão propriamente dita não é capaz de defender quem está na linha da frente digamos, a
rececionar este tpo de solicitações nomeadamente os funcionários da autarquia portanto nesse
sentdo apelamos que seja concretzado no menor curto espaço de tempo a alteração de
procedimentos que a Câmara diz estar em curso e que simultaneamente dote a Divisão de
Urbanismo, em quantdade, dos meios humanos necessários à regularização dos trabalhos e
processos pendentes e, consequentemente garanta a fuidez do serviço, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções em relação a este documento, quem
é que pretende intervir? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “É quase um contrassenso o PAN estar tão preocupado com a
construção civil, no entanto gostaríamos de saber com o Sr. Presidente da Câmara Municipal se
efetvamente como é que está questão do Urbanismo para podermos decidir o nosso voto e se
estas alterações já não estão a ser tomadas e se isto já não está tudo em curso estamos aqui
quanto a uma recomendação que já não fará muito sentdo, mas aguardamos a explicação do Sr.
Presidente da Câmara.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Estava a ver, se não havia comentários, mais
intervenções sobre esta recomendação? Não há mais pedidos de intervenção é isso? Sr.
Presidente da Câmara se pretender, se faz favor Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “De facto parece-me extemporânea esta
recomendação, até porque a Câmara Municipal do Seixal está a tomar um conjunto de medidas
que já estão a ter efcácia no concreto e neste momento estamos também, não só em termos do
urbanismo como da própria autarquia, já com uma proposta de gestão orgânica que já foi até
apresentada quer ao nível do executvo quer aos próprios trabalhadores; por isso, dizer que de
facto as medidas que eram precisas ser tomadas estão a ser tomadas já há algum tempo e outras
se seguirão mas que portanto esta questão está a ser ultrapassada e neste momento estamos a
dar resposta às solicitações que chegam à Câmara Municipal neste domínio; obrigado Sr.
Presidente.”

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Pergunto ao proponente se pretende ainda


intervir? Se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disseo “É só para duas breves notas, a primeira é para agradecer o mimo ao
eleito Paulo Silva, mas explicar que o P do PAN é de pessoas e preocupamo-nos com pessoas
também e portanto não é com a construção propriamente dita; dar nota também que
efetvamente congratulamo-nos ao saber que essas medidas estão a ser implementadas só não
percebemos em que medida é que é extemporânea a proposta quando essas mesmas medidas
que se reconhece, e bem, estão a ser implementadas, eu gostaria de ter ouvido é que já estão
implementadas, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos então à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº27/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezasseis (16) votos contra dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto a recomendação foi aprovada com os
votos a favor do PS do PSD do BE do PAN do SFF e do CDS, os votos contra da CDU. Há alguma
declaração de voto? João Rebelo se faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse em declaração de votoo “Nós votámos favoravelmente esta
proposta do PAN mas gostaria de recordar à Assembleia Municipal que nós já votámos uma
proposta do CDS sobre esta mesma temátca no dia 28 de novembro de 2018 que foi aprovada,
aliás, com a abstenção da CDU e voto favorável de todas as bancadas em que era solicitado o que
o PAN está a defender; mas foi bom relembrar porque nós estamos a favor não é porque a nossa é
boa e as dos outros não é quando é o mesmo assunto mas é bom relembrar que este assunto é
algo que preocupa muito os Seixalenses o Presidente da Câmara comprometeu-se de facto em
novembro implementar um conjunto de medidas para melhorar essas mesmas questões
sobretudo na emissão de licenças de construção e de habitação era bom naturalmente que depois
a Câmara nos fornecesse mais dados sobre o estado da artes de quantos processos é que estão, o
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andamento o tempo que demora etc. Como aliás era suscitado nessa mesma moção,
recomendação que nós apresentámos quando falava que a autarquia dispunha de um gabinete
que esteja sempre disponível para informar os munícipes e não só relatvamente ao estado em
que estão esses mesmos processos, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Há mais alguma declaração? Não, então vamos ver
os tempos, de facto há aqui uma difculdade técnica que deverá ser reposta com certeza
rapidamente e portanto os tempos nesta altura, a CDU 15 minutos e 3 segundos, PS 10 minutos e
15 segundos, PSD 5 minutos e 27 segundos, BE 5 minutos e 40 segundos, PAN 3 minutos e 1
segundos, CDS 3 minutos e 12 segundos, SFF 4 minutos, passamos para o documento seguinte.”
II.6. O Grupo Municipal do CDS-PP apresentou a recomendação «Criação do Plano Municipal
de Segurança Rodoviária», subscrita por João Rebelo.
(Documento anexo à Ata com o número 6)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “ O documento seguinte é uma recomendação do
CDS-PP «Criação do Plano Municipal de Segurança Rodoviária», subscrita por João Rebelo que tem
a palavra, se faz favor.”
João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Muito rapidamente apresentar esta proposta mas destacar que
tenho aqui um problema nesta proposta porque está aqui um erro uma gralha que aparece num
parágrafo que foi uma proposta que foi apresentada em várias Assembleias Municipais do Distrito
de Setúbal por parte do CDS e há aqui três linhas que fala de Setúbal da Câmara de Setúbal e não
é, peço desculpa por esse erro a responsabilidade é toda minha, mas portanto nós optamos aqui
por um conjunto de problemas dos últmos dados que nós temos disponível em 2017 mais 2018 os
dados fnais começam a estar disponíveis e reparamos que o número de acidentes rodoviários
tem aumentado tvemos uma descida muito sustentada enorme aliás na década de 90 para as
décadas a seguir que se estou recordado nos anos 80 nos anos 90 tnhamos chegámos a ter 5, 6, 7
mil mortos por ano em Portugal e esses números foram claramente e muito bem melhorados ao
longo dessas mesmas décadas; mas nos últmos dados há um regresso, infelizmente, há uma
maior sinistralidade; o que nós recomendamos que haja alguns planos na Câmara Municipal do
Seixal para áreas específcas nomeadamente para crianças etc. Mas que não existe um plano, eu
não conheço, se existe então eu peço desculpa pelo facto, um plano integrado de todas as
medidas que podem haver e que a Câmara pode ser parceira para estas questões de segurança
rodoviária o que sugerimos é que este plano seja aprovado e seja depois implementado sobre as
várias áreas que as Câmaras Municipais e as Freguesias têm possibilidade de fazer a intervenção,
claro que o parceiro fundamental acaba por ser o estado central também e o civismo das pessoas
e aí também é uma questão que nos interpela a todos e a nossa cidadania, mas fca aqui esta
proposta para discussão, obrigado.”

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “ Inscrições por favor? Sr. Deputado Milton se faz
favor.”
Milton Simões, do PS, disseo “Eu gostava de partlhar com vocês só aqui alguns dados sobre o
Concelho do Seixal em termos de sinistralidade rodoviária, temos registado um aumento nos
últmos dados de sinistralidade em 2017 em relação ao ano 2016 houve um aumento de 10%e e se
compararmos com dados de 2014 houve um aumento de 26%e de sinistros com vítmas só estou a
contabilizar os que têm vítmas, por isso acho que é de importância capital que esta
recomendação seja aprovada.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passo a palavra para o Sr. Deputado Paulo Silva,
está mais algum Sr. Deputado a querer usar da palavra? Não, Sr. Deputado Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “A minha primeira dúvida é que fquei sem saber se é para retrar o
parágrafo que fala de Setúbal porque não me parece bem, retra-se? Sim, pronto, a minha
segunda dúvida é se os números que estão aqui assim são do Seixal ou serão também de Setúbal?
São do Seixal, de certeza que não houve enganos quanto a isso? Não, pronto. A minha terceira
dúvida é para a Câmara Municipal tendo conhecimento que está em execução o Plano de
Mobilidade e Transportes saber se esta questão já está a ser considerada nesse Plano de
mobilidade e transportes.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Sr. Deputado pode fazer o favor de em concreto
dizer as alterações que agora sugeriu?
Paulo Silva, da CDU, disseo “Eu não sugeri nenhuma alteração, fz perguntas, e que isto não conte
para o tempo, se o parágrafo onde fala de Setúbal se mantnha, foi dito que era para retrar mas
isto é por parte do CDS não é nosso e se os números que vêm aqui assim se se referiam ao Seixal
ou a Setúbal.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Obrigado pela observação, o Sr. Deputado João
Rebelo depois fará o favor de concretzar o texto defnitvo da moção ou da recomendação. Não
há inscrições? Sr. Presidente da Câmara fará o favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Obrigado Sr. Presidente em exercício, eu pedia a
intervenção do Sr. Vice-presidente sobre a matéria em apreço nesta recomendação, por favor.”

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O Vereador Joaquim Tavares disseo “Gostaria de relembrar e dar nota de que o nosso Concelho é
atravessado por 5 estradas nacionais e dizer ainda que o Concelho do Seixal é aquele que tem a
taxa mais baixa de sinistralidade com vítmas mortais, portanto nós já tvemos momentos onde es -
sas ocorrências eram bastante signifcatvas e a partr de 2012 e nos anos seguintes a média são 5
a 6 vítmas mortais, naturalmente que ainda são muitas porque e isso não nos agrada mas são es-
tes os dados que temos e com os quais temos vindo a refetr com a polícia, PSP e GNR, e dar nota
também que temos várias intervenções pedidos repetdos junto da EP para medidas nalguns pon-
tos com subquestão registados como os pontos mais suscetveis e de maior risco e as notcias a úl -
tma mais positva que iriam dar atenção àquela reclamação/sugestão que fazíamos; portanto, nós
contnuamos a pensar que é preciso intervir nessas que são essencialmente mais, algumas passa-
deiras nas estradas nacionais que estão registadas onde se detetam os acidentes mais signifcat-
vos, o maior número, com alguns tendo levado à morte das vítmas e portanto iremos natural-
mente contnuar nesse registo e no quadro das responsabilidades que são do Município tratar as
estradas e a fazer as pinturas e a colocação da sinalétca devida no sentdo de dar acalmia que é
necessária e do cumprimento das regras de trânsito, disse Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Só para acrescentar que os dois últmos casos que me
recordo foram os jovens que foram colhidos na nacional 10 ali entre Amora e Corroios no Muxito
estrada nacional 10, e também um despiste na A2 onde um veículo passou de um lado para o
outro na autoestrada junto à estação de serviço do Seixal no quadro das obras agora de
repavimentação retraram parte do separador central estavam apenas pinos móveis de plástco os
chamados PMPs o carro passou para o outro lado um motociclista foi apanhado e faleceu;
portanto duas vias nacionais, a autoestrada do Sul, a A2, IP7, e outro na estrada nacional 10; e
infelizmente os relatórios dizem-nos exatamente isso que são nas estradas nacionais portanto que
existem os maiores riscos mais graves; o IP tnha um plano de pontos negros que ia resolvendo e
foi por isso foi executada aquela rotunda e aquele acesso ali junto à Flor da Mata com aquela
rotunda e aquela inviabilização aquele acesso à esquerda ali junto à Flor da Mata com a colocação
de pinos, essa foi a única intervenção no quadro de uma medida que foi acabar com os pontos
negros que as Infraestruturas de Portugal realizaram no nosso município, portanto é muito fácil
chegar aqui e atrar as culpas para cima da Câmara, e dizer que ao fm e ao cabo esta
recomendação que o Governo não tem nenhuma responsabilidade e que o município é que tem
que fazer um plano e fazer as intervenções quando olhando para a realidade se percebe
claramente que é os governos, onde partcipou o CDS nada fzeram para resolver o problema, e
agora este também do PS portanto pergunto face a estes sinistros que eu referi o que é que vão
fazer? É com o plano municipal que isto se vai resolver? Podemos contnuar com isto mas isso é
apenas uma parte da realidade, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Tem a palavra o proponente João Rebelo se faz
favor.”

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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Eu não sei, se calhar falei chinês, o Sr. Presidente da Câmara não
me ouviu quando eu falei na minha intervenção que grande parte da resolução de problemas que
havia cabia ao governo central e autoridades que trabalhavam nestas áreas etc. E eu não estou a
atrar uma pedra a ninguém; se leu o texto não atra pedras a ninguém, faz uma referência
indiscutvel que temos um aumento da sinistralidade, é evidente, e que no Concelho do Seixal
também aumentou essa sinistralidade e eu não estou a identfcar que estradas foi porque acho
que isso não cabe aqui para nada o que eu acho é que devemos de ser todos parceiros na solução
e as Câmaras e as Autarquias tem as atribuições referidas e eu sito aqui todas elas; eu não estou a
falar que tem que fazer obras na estrada nacional, não está aqui escrito isso, o que eu disse nas
áreas que a Câmara tem responsabilidades pode atuar, fscalização do estacionamento e
cumprimento das disposições do código da estrada e da legislação complementar, e construção de
estações ou terminais rodoviárias, sinalização rodoviárias, há n coisas que a Câmara pode fazer e
há muitas mais que pode fazer o Governo Central, não estou a apontar o dedo a ninguém estou a
dizer que o Concelho do Seixal não tem um plano e estou a pedir que a Assembleia Municipal
aprove essa possibilidade; portanto eu não estou a apontar a ninguém não estou a responsabilizar
a ninguém, muitos desses acidentes provavelmente a culpa foi exclusivamente até das pessoas
envolvidas, ou não, não interessa para aqui, não vou sequer analisar isso, o que eu estou a dizer é
que sendo que existe e é evidente o aumento da sinistralidade, isto foi aliás analisado até na
própria Assembleia da República e todos os partdos manifestaram preocupações e toda a gente
falou que a solução integrada deveria passar pelo Governo Central, até ao cidadão, o Zé, e a
Maria, portanto isto não tem nada a ver com Governos, o que fez o CDS e o que faz o PS, não é
isso que está aqui em causa; mas pronto, os Srs. Eleitos Municipais saberão melhor do que eu o
que farão em relação a isto, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mas não havia uma alteração? Já agora com um
abono de tempo porque acabou o tempo.”
João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Tem toda a razão Sr. Presidente peço desculpa, é o antepenúltmo
parágrafo onde dizo No Plano de Mobilidade até Segurança Rodoviária, é para retrar.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto esse antepenúltmo sai? Vai até
Segurança Rodoviária, bem e apenas com um apontamento para naturalmente, o Sr. Presidente já
referiu mas compete à mesa observar ou melhor não é para imiscuir-se aqui na discussão e na
apreciação mas quando se refere com competência dos municípios e das entdades
intermunicipais várias e fscalização de estacionamento e de cumprimento das disposições do
Código de Estrada e da legislação complementar nas vias públicas municipais e nas vias colocadas
sob administração municipal, isto não é competência dos municípios é competência das forças de
segurança; é esta a chamada de atenção que naturalmente é uma observação que não pode
deixar de ser dito está no quadro dos diplomas num conjunto de diplomas como sabem da
transferência de competências, mas não passou para os municípios e não passou para o município
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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

do Seixal portanto é apenas uma digamos, referência creio com toda a equidade de fazer;
portanto vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 28/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezasseis (16) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto esta recomendação foi aprovada com os
votos a favor do PS do PSD do CDS do BE do PAN e do SFF, votos contra da CDU, há alguma
declaração de voto? Não, pronto eu fz aquela observação e mantenho-a isto não é competência
Municipal aquilo que está aqui na recomendação que fque claro.”
II.7. O Grupo Municipal da CDU apresentou a saudação «Carta Social Municipal do Seixal»,
subscrita por Fernando Sousa.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos para o documento seguinte, é da CDU é
uma saudação «Carta Social Municipal do Seixal», é subscrita por Fernando Sousa que tem a
palavra se faz favor.”
Fernando Sousa, da CDU, disseo “O Grupo Municipal da CDU em artculação com o Bloco de
Esquerda decidiram retrar a saudação e apresentá-la mais tarde após uma reunião que irá ter
lugar com a comissão permanente específca no dia 08 de abril, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Com certeza obrigado, e portanto ainda vem aqui
com este relevo de que portanto será apreciada na Comissão Permanente e portanto é
naturalmente sempre digamos uma referência importante porque se trata do trabalho, em termos
de Comissões da Assembleia Municipal e neste caso da comissão da área social.”
II.8. O Grupo Municipal do PS apresentou a recomendação «Pelo apoio aos atuais e antgos
combatentes das Forças Armadas Portuguesas», subscrita por Luís Pedro Gonçalves.
(Documento anexo à ata com o número 7)

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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

O Presidente da Assembleia Municipal disseo “O documento seguinte é do PS uma recomendação


«Pelo apoio aos atuais e antgos combatentes das Forças Armadas Portuguesas», subscrita por
Jorge Gonçalves que tem a palavra se faz favor.”
Luís Pedro Gonçalves, do PS, disseo “Relatvamente aqui ao documento eu queria em primeiro
lugar fazer aqui um apontamento relatvamente a algumas alterações, a Recomendação no ttulo
passa a ser Moção e depois para o fm no penúltmo parágrafo já depois dos pontos deliberatvos
antes da assinatura constao «Em sendo aprovada», passa a «Sendo aprovada», aqui é virgula,
depois «nacional e núcleo Seixal», passa a abre parênteses «(nacional e núcleo do Seixal)» fecha
parênteses. Bom, posto isto passo então a apresentar o documento gostava de ler aqui um trecho.
- A nossa história sempre foi marcada pela bravura, coragem e espírito de missão das nossas
Forças Armadas e dos nossos militares – lágrimas, suor e sangue, queremos hoje prestar
homenagem a todos aqueles que serviram Portugal e as suas Forças Armadas no passado; bem
como aqueles que servem hoje nos diferentes ramos das nossas Forças Armadas, seja em
jurisdição nacional, seja nos teatros de operações no exterior em cooperação com nações aliadas.
Mas se faz sentdo aproveitar a passagem de mais um Dia do Combatente a 9 de Abril, para saudar
os nossos actuais, bem como os nossos antgos combatentes; porque são importantes ações e não
só intenções faz também todo o sentdo apoia-los; nomeadamente através da Liga dos
Combatentes – organização que tem núcleos espalhados pelo país, e nomeadamente no Seixal.
Concretamente porque cá lhes falta uma sede defnitva na qual possam desenvolver as suas
atvidades, entendemos que a Câmara Municipal deve fazer um esforço para assegurar o referido
espaço. Faz também aqui sentdo informar a Assembleia por um lado agradecer e por outro lado
saudar o Amora Futebol Clube que foi a insttuição que no nosso Concelho cedeu de forma
provisória um espaço onde tem estado a trabalhar o núcleo do Seixal da Liga dos Combatentes,
obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “ Intervenções sobre então com esta alteração a
moção? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Antes da intervenção do meu camarada Hernâni Magalhães que vai
falar sobre isto dizer que, uma moção é uma moção e uma recomendação é uma recomendação, o
PS tnha uma recomendação e decidiu mudar para moção, mas depois na parte fnal muito
preocupado em mudar em sendo aprovada mas manteve lá recomendação, então como é que
estamos é recomendação ou moção? Na parte fnal, em sendo aprovada, esta recomendação deve
de ser enviada à Liga dos Combatentes (nacional e núcleo do Seixal), cuidado ali com o parênteses
mas deixa fcar ali recomendação e depois o que está aqui assim é recomendar ao executvo, não
sei onde é que está aqui a parte da moção e deixar de ser recomendação, gostava que me
explicassem isso.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vítor Cavalinhos se faz favor.”

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Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “O Bloco de Esquerda não vai votar a favor desta moção, se ela se
mantver assim; e quais são as razões para isso? a primeira delas é que o Bloco de Esquerda não
presta homenagem a todos aqueles que serviram Portugal e as suas Forças Armadas no passado,
porque aqui é todos, o Bloco de Esquerda não presta homenagem aos militares que fzeram o
golpe de estado e salvaram a ditadura e fzeram o golpe de estado de 28 de maio de 1926 e que
puseram a ditadura fascista no poder, o Bloco de esquerda não saúda o Kaúlza de Arriaga, António
Spínola, não saúda os militares que mesmo durante a Guerra Colonial não tveram esse
comportamento todos, um comportamento heroico; portanto o BE saúda muitos militares, saúda
a maioria que prestaram serviço nas forças armadas, e saúda principalmente os soldados
democratas que instauraram a democracia em Portugal e que permitram que nós estvéssemos
aqui agora a falar; isto não é tudo uma caldeirada, caldeirada é bom mas aqui não estamos numa
caldeirada e os militares não são um corpo único, as pessoas têm opiniões como nós temos e
portanto, fca claro, o BE não saúda militares que instauraram ditaduras, não saúda militares que
não se comportaram à altura e que permitram que Portugal vivesse numa ditadura durante 48
anos; nós não branqueamos a história e, portanto, isso fazê-lo é cinismo histórico; portanto nós
não o fazemos portanto não votamos a favor desta moção estamos de acordo que saudemos a
maioria dos militares estamos de acordo que não temos nada a opor e estamos plenamente de
acordo que deve-se ceder uma sede ao Núcleo do Seixal da Liga dos Combatentes estamos de
acordo com isso tudo não estamos de acordo é com estes princípios que têm um objetvo e não
estamos aqui perante um não arranjamos agora um detergente que lave a história e que fque
tudo branco portanto esta é a nossa posição.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Hernâni Magalhães se faz
favor.”
Hernâni Magalhães, da CDU, disseo “Naturalmente que nós saudamos muito os antgos
Combatentes, mas hoje em que por exemplo já quisemos aprovar uma moção sobre a dramátca
situação em Moçambique como é que nós podemos saudar os militares que fzeram o massacre
de Wiriyamu em Moçambique, no exército colonial? são combatentes Portugueses; como é que
nós podemos saudar esses combatentes e outros, nomeadamente, como o Vítor Cavalinhos falou,
quem fez o 28 de maio de 1926? eu diria mais, quem fez o 25 de novembro de 1975? nós não
saudamos esses militares. Obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Para além do que disse o meu camarada também dizer que este
ponto que as forças armadas sob a autoridade de um líder local as forças armadas são ao povo
português a quem elas devem lealdade não a um líder, é um desvirtuamento total da nossa
consttuição o que aqui está.”

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Não há mais intervenções?


Parece que não, é isso confrma-se? Sim, o proponente se pretende intervir se faz favor? Se faz
favor.”
Luís Pedro Gonçalves, do PS, disseo “Bem já agora agradeço a chamada de atenção no últmo
parágrafo efetvamente onde está «esta recomendação» deverá ser «esta moção»; já agora eu
acho que viu mal a questão, que é assim, não pode ser uma recomendação porque tem dois
pontos deliberatvos, o primeiro deles é Saudar todos os atuais e antgos militares que servem ou
serviram nas Forças Armadas Portuguesas; o 2º é recomendar ao executvo da Câmara Municipal
do Seixal que faça as devidas diligências para garantr uma sede no Núcleo do Seixal da Liga de
Combatentes, num local a defnir em parceria com a mesma, posto isto o corpo da moção
mantém-se e também o meu compromisso para enviar aos serviços a versão corrigida da moção
limpa mas pronto já fca em ata. Relatvamente aos nossos considerandos toda a nossa história é a
nossa história, relatvamente e especifcamente ao 25 de novembro claramente parece que temos
posições diferentes eu acho que foi um marco positvo na nossa história, bom fca à vossa
consciência; obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vamos colocar à votação.”
Rejeitada a Tomada de Posição nº 29/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Dezassete (17) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezanove (19) votos contra dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
 Uma (1) abstenção dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PANo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto a moção foi rejeitada com os votos contra
da CDU e do BE, a abstenção do PAN, e os votos a favor do PS do PSD do CDS e do SFF. Alguma
declaração de voto? João Rebelo, Hernâni Magalhães e Vítor Cavalinhos, João Rebelo se faz favor.”
João Rebelo, do CDS- PP, disse em declaração de votoo “Manifestar a concordância com este voto
sob o espírito que ele representa que não era seguramente estar a realçar militares que não

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desempenharam e não honraram a bandeira portuguesa no desempenho das suas funções mas
sim honrar os militares que combateram, sobretudo era essa referência, o ultramar português e
foram para lá sem escolha, a maioria deles foram forçados a fazê-lo e muitos deles voltaram com
defciências, e por outro lado recordar também os militares que estveram na 1.ª Guerra Mundial e
sobretudo os militares que hoje honram a bandeira nacional em muitas missões muito difceis
muitas das vezes longe das suas famílias, destacar também o trabalho da Liga dos Combatentes
que é aqui referida e que tem um núcleo no Seixal, e só deixar-vos esta informação, a Assembleia
da República, eu faço parte da Comissão de Defesa, está com o Governo e com todos os partdos a
trabalhar num código para os combatentes e para as forças armadas que está a unir todos os
partdos, portanto os partdos que estão na comissão de defesa, PCP, BE, CDS, PSD, PS e o
Governo para que esse código abranja toda a legislação que neste momento apoia todos os
combatentes antgos combatentes e os centros das forças armadas para dar apoios sufcientes
para os que mais precisam e a Liga dos Combatentes será um parceiro essencial para
implementação dessas medidas, e gostaria de deixar esta informação aqui, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Hernâni Magalhães.”
Hernâni Magalhães, da CDU, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo
regimental, mas tal não se verifcou.
(Documento anexo à ata com o número 7-A)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “O BE apresentará nos termos regimentais uma declaração de
voto, mas o BE adianta o seguinteo Estamos perfeitamente disponíveis para com todos os partdos
desta Assembleia Municipal aprovarmos uma recomendação ou uma moção conjunta que una
todos os partdos e que na principal reivindicação tenham essa necessidade de sede para os
Combatentes aqui no Concelho do Seixal; estamos disponíveis para isso e estamos à disposição de
uma moção e podemos fazer uma moção em conjunto se quiserem, e a declaração de voto fala-
emos no prazo regimental como já disse, obrigado.”
Não foi entregue nenhuma declaração de voto.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos para o documento seguinte que é do PSD
e neste caso é uma declaração polítca, Rui Belchior se faz favor.”
II.9. Rui Belchior, do PSD, disse em declaração polítcao “Como é do conhecimento geral o
orçamento da autarquia para 2019 foi chumbado pelas forças democrátcas nesta Assembleia à
cerca de 4 meses, entretanto ao contrário de outros municípios também viram o seu orçamente
chumbado e que rapidamente adotaram a via negocial para resolver o problema no Seixal optou-
se e como sempre pela vitmização, como já todos sabem o executvo recorreu ao que podia e o
que não podia para anunciar ao Concelho que a coligação do mal composta pelo PS, PSD, CDS,

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PAN e SFF chumbou o orçamento de resto nos últmos meses tem valido tudo inclusive o recente
envio de uma carta aos munícipes onde mais uma vez se salienta e sem direito a contraditório o
facto dos partdos da oposição terem chumbado o orçamento como se tal não fosse uma opção de
quem exerce o seu mandato legitmo e democrátco face a um orçamento eleitoralista,
ironicamente esta mesma carta além de capciosa e traiçoeira na medida que é enviada quando
estão a iniciar-se as audições dos partdos que representa em si mesma uma das razões mais
fortes que levaram afnal ao chumbo do orçamento, as verbas astronómicas despendidas com
propaganda maquilhada e manipulatória como é o caso desta carta, más reações que vêm de
maus hábitos sendo que estes persistem, recentemente as forças partdárias foram convidadas a
partcipar em reuniões com a mesa da Assembleia e sem a presença do Presidente da Câmara com
vista à renegociação do orçamento, nós PSD expressámos o nosso profundo desacordo pelo
método negocial que está em curso de resto só nele resolvemos partcipar por respeito à
população e por respeito insttucional para com a mesa respeito que hoje sublinhamos pois na
verdade consideramos inaceitável que o Sr. Presidente da Câmara se demarque deliberadamente
deste processo remetendo a sua negociação para o seio da Assembleia, na verdade entendemos
que o Sr. Presidente tem obrigação até legal tendo em conta o estatuto da oposição das diversas
forças chamar os partdos para ouvir os seus contributos, mas não, o Sr. Presidente prefere adotar
uma posição de auto sufciência de quem não quer não tem que negociar com a oposição e que
pior não tem nenhum interesse em aprovar o orçamento, tátcas e estratégicas polítcas, está tudo
certo mas depois que não se encha a boca com os interesses da população, por tudo isto
afrmamos que este processo está inquinado à partda e o mesmo é apenas uma mera circulação
de pessoas para que enfm se possa depois afrmar cinicamente que se reuniu e se negociou com
todos os partdos ou melhor com alguns partdos pois já se sabe que o Bloco de Esquerda tem
fcado de fora da ira do Sr. Presidente não compareceu na reunião posição que compreendemos e
respeitamos pois ao fm e ao cabo refetmos longamente sobre uma posição idêntca optando no
entanto, ainda que com a descrença no processo, em comparecer em nome do respeito pela
consciência tranquila e pelas pessoas; ora tudo isto, como está bom de ver e apesar do esforço
diplomátco da mesa, não é negociação não é método que possa trazer qualquer resultado
objetvo e o pior é que as pessoas sabem muito bem disso, o Sr. Presidente sabe muito bem disso,
mas, como diria Jean Paul Sartre, os dados estão lançados, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Passamos para o documento seguinte.”
II.10. O Grupo Municipal do BE apresentou a moção «Pela alteração da condição de recursos»,
subscrita por Vítor Cavalinhos.
(Documento anexo à Ata com o número 8)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “O documento é uma moção do Bloco de Esquerda
«Pela alteração da condição de recursos», é subscrita por Eduardo Grelo que tem a palavra se faz
favor.”
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Ata nº 03/2019
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Eduardo Grelo, do BE, disseo “Eu queria para já fazer uma alteração aqui no parágrafo nº 2 onde
diz O CSI – O Complemento Social para Idosos é uma prestação social que é igual ao valor do
Indexante devido a alterações de números para chegar a este valor e agora este valor é um pouco
superior o que queria pôro O CSI é uma prestação social que é ligeiramente superior ao valor do
Indexante. “De seguida, leu integralmente o documento anexo à Ata com o número 8.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções? Nelson Patriarca se faz favor.”
Nelson Patriarca, do PS, disseo “Genericamente o objeto desta moção é positvo mas eu penso
que a forma como aqui está colocada a exclusão do rendimento do agregado familiar permite aqui
vários erros ou a potencial surgimento de erros eu queria deixar ao Bloco de Esquerda a sugestão
que esta moção fosse não neste sentdo mas que fosse no sentdo de aumentar o limite pelo qual
é calculado um complemento solidário para idosos, isto porquê? Porque a referência é os flhos
que aqui é feita, excluindo todos os rendimentos do agregado familiar, coloca em pé de igualdade
pessoas que de facto tenham a mesma pensão social baixa mas que depois tenham flhos com
condições de os puder ajudar nesse sentdo, e o próprio código civil refere que os flhos também
têm obrigação de prestar apoio aos pais, ou seja isto é uma relação reciproca podemos ter aqui a
situação de duas pessoas que tenham exatamente a mesma reforma baixa é certo mas pessoas
em que os flhos poderão fazer parte desse agregado familiar, portanto nesse aspeto a sugestão
que aqui deixávamos era que ela fosse no sentdo de fazer esta deliberação sem ter de aumentar
sim o limite para que pudesse abranger mais pessoas com rendimentos mais baixos.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Rui Mendes, mais alguém que
queira intervir nesta moção? Mais ninguém? Não, então Rui Mendes se faz favor.”
Rui Mendes, do PSD, disseo “Bem, eu pessoalmente considero esta moção bastante interessante e
o seu conteúdo também bastante interessante pés embora julgo que o tema devia ser discutdo
não aqui mas sim onde ele deve ser, ou seja, na Assembleia da República, e porque é que durante
três anos ele não foi apresentado e não foi apoiado pelo BE pelo PCP e pelo PS, porque é que tem
que vir ao Seixal recomendar ao Governo e aos partdos da Governação que esta medida seja
adotada, disse.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Não há mais pedidos de intervenção, proponente
se faz favor.
Eduardo Grelo, do BE, disseo “Portanto o Bloco mantém a moção tal e qual como ela está, em
relação quer à proposta do PS quer à proposta do PSD, primeiro em relação ao PSD o Bloco
durante estes três anos fez propostas concretas na Assembleia da República sobre este assunto,
portanto não compreendemos a intervenção do PSD, em relação ao PS é ao princípio que é o
princípio da autonomia a pessoa isso dá para tudo, tudo o que tu disseste.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vamos colocar à votação.”

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Aprovada a Tomada de Posição nº 30/XII/2019 por maioria e em minuta como


 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezasseis (15) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 10
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
Samuel Cruz, do PS, estava ausente no momento da votação.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “A moção foi aprovada com o voto a favor da CDU,
do BE, do PAN, e SFF, e a abstenção do PS, PSD e CDS. Declarações de voto? Não há declarações de
voto. Passamos para o documento seguinte. Estão a seguir os tempos com certeza penso eu, há
tempos que se estão a aproximar quase esgotados portanto mas têm os quadros.”
II.11. O Grupo Municipal do PAN apresentou a moção «Por uma rede de parques infants de
qualidade», subscrita por André Nunes.
(Documento anexo à ata com o número 9)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “O documento é uma moção do PAN «Por uma rede
de parques infants de qualidade», subscrita por André Nunes que tem a palavra se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disseo “Correndo o risco de ouvir o eleito Paulo Silva dizer que o PAN está
preocupado com os comerciantes de equipamentos infants, nós trazemos uma moção por quanto
os parques infants são potenciadores da sociabilidade do desenvolvimento motor e pessoal de
crianças e jovens e da qualidade de vida ao ar livre. O Concelho do Seixal tem vários destes
espaços um pouco pelas quatro Freguesias sendo que alguns dos quais apresentam-se
descuidados com os seus equipamentos degradados e em alguns casos chegando mesmo a colocar
em perigo os seus utlizadores, como se não bastasse é quase inexistente a oferta de
equipamentos para jovens e crianças portadoras de defciência ou com mobilidade reduzida, e
nesse sentdo instamos a Câmara Municipal do Seixal a promover um levantamento das
necessidades existentes nos parques infants do Concelho que sejam da sua responsabilidade,
mantendo-os, doravante e permanentemente, atualizados e com qualidade, e que dote todos os
parques infants existentes no Concelho e que sejam da sua responsabilidade de pelo menos um

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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

equipamento adaptado para jovens e crianças portadoras de defciência ou com mobilidade


reduzida , e por fm que exorte as Juntas de Freguesia a procederam de igual forma em relação
aos parques infants que sejam da responsabilidade destas.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções? Paulo Silva se faz favor.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Não venho aqui manifestar nenhuma preocupação por o PAN andar
preocupado com os comerciantes de brinquedos de Parques Infants, mas venho aqui mostrar a
minha preocupação como é que o PAN quer que a Câmara Municipal agora passe a dar ordens às
Juntas de Freguesia, exorte as Juntas de Freguesia? São coisas diferentes, eu acho que nas
Assembleias de Freguesia fscaliza-se as Juntas de Freguesia na Assembleia Municipal a Câmara
Municipal agora não podemos dizer que a Assembleia Municipal recomenda à Câmara que dê
instruções às Juntas de Freguesia porque esse mecanismo não há na lei, estamos perante órgãos
diferentes com competências próprias e que não temos aqui assim puder para estar a impor nada
às Juntas de Freguesias, estamos aqui assim numa situação grave quanto às competências de cada
um dos órgãos do poder local, depois dizer que há muito que vem havendo da parte tanto da
Câmara Municipal como das Juntas de Freguesia um investmento muito grande nos parques
infants e quem tem crianças tem que reconhecer isso este investmento grande de melhoria de
parques infants e de segurança dos mesmos, dizer também que em relação aos brinquedos para
crianças portadoras de defciência também já começaram a ser colocados já há alguns parques
infants que os têm e outros que irão brevemente também vir a ter, portanto é uma situação que
já está também a ser diligenciado por parte da Câmara Municipal.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Mas quer já intervir? Pronto
força, André se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disseo “Eu agradeço ao eleito Paulo Silva a aula de direito administratvo
mas não posso deixar de reconhecer que ele tem razão portanto quero somente alterar a palavra
exorte por, recomende, sugira, algo que não seja vinculatvo; a palavra «exorte» no últmo ponto
fca «sugira».”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Sim senhor, mais intervenções? Hernâni Magalhães
se faz favor, e Vítor Cavalinhos a seguir.”
Hernâni Magalhães, da CDU, disseo “Eu pretendia fazer uma pergunta ao executvo que se prende
com o seguinteo até fruto da minha experiência, verifco por exemplo no caso do síto onde eu
moro havia um parque infantl que já está felizmente totalmente recuperado mas que foi muito
danifcado por ação de vandalismo; a Câmara Municipal tem portanto alguma indicação que nos
possa dar sobre o número de parques existentes que foram vandalizados?”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vítor Cavalinhos.”

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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “ O Bloco de Esquerda, nós estamos inclinados para votar a favor
desta moção se o PAN retrar o 3º ponto; não estamos de acordo nem que exorte nem que
sensibilize nem coisa nenhuma dessas; se retrar o 3º ponto nós votamos a favor, se não trar a
gente vai ver o que é que faz; isto aqui as nossas discussões são todas sérias, mas para serem
mesmo sérias, nas traseiras da casa onde eu vivo há um parque é enorme o parque infantl é
enorme portanto o grau de destruição daquele parque que é da responsabilidade da Freguesia de
Amora para aquilo estar sempre à maneira tnha que ter um orçamento, eu não faço ideia de
quanto era preciso para aquilo estar sempre bem, porque nesse parque muitas das pessoas que
utlizam aquele parque são miúdos, são crianças, mas a maior parte são adultos que andam por
exemplo na Escola Secundária Manuel Cargaleiro, que destroem; não é todos que o fazem mas
aquilo de facto é um grau de destruição que é uma coisa impressionante, baloiços aquilo está
sempre tudo partdo, lâmpadas, aquilo tem uma rede circundante que andam ao pontapé com
aquilo tudo e isso eu testemunho isso porque sempre que vou a algumas das varandas estou a
olhar para aquilo, eu para isto ser uma coisa mesmo a sério a rigor portanto a Junta e neste caso é
a Junta da Amora, tem que ter um orçamento para manter aquilo nos trinques que é uma coisa
impressionante ou então tem que ter lá guardas permanentes durante a noite ou então tem que
ter lá seguranças, eu coloco estes problemas que é isso que o Bloco queria aqui dizer.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Atenção aos vossos tempos, mais alguma
intervenção? Não, Sr. Presidente da Câmara se faz favor.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Pedia ao Sr. Vice-presidente para então esclarecer
algumas das questões que foram colocadas pelos Srs. Eleitos.”
O Vereador Joaquim Tavares disseo “Primeiro é importante no quadro destas contribuições que os
senhores eleitos pretendem dar àquilo que é a atvidade do executvo lembrar que estamos a falar
de um Concelho que é, da península de Setúbal ,é o que tem mais parques mais espaços de jogo e
recreio assim que se caracterizam e se comparar-mos com os Concelhos com a área de Lisboa a
maioria deles tem mais do dobro e portanto isso caracteriza aquilo que tem sido o investmento
do município, Câmara e Juntas de Freguesia na instalação destes equipamentos e também na sua
manutenção, há realmente alguns casos e já aqui foram referidos pelos Srs. Eleitos de algum
tratamento mais desaguado dos equipamentos mas aquilo que acontece nestes equipamentos
que têm muita utlização e que carecem de uma legislação bastante apertada é uma necessidade
anual de manutenção nós gastámos nos dois últmos anos à volta de 100 mil euros em
manutenção destes equipamentos e portanto são equipamentos que têm que se manter todos os
anos num ano é preciso retrar o piso de um outro ano é preciso reparar o escorrega do outro,
enfm as mais pequenas coisas e depois um ato ou outro mais inapropriado de alguns utlizadores
não muito cuidadosos com os equipamentos e que fazem também refetem também uma
necessidade maior de investmento, a Câmara Municipal tem uma prátca de fazer vistoria aos
equipamentos dinamizar os concursos e a substtuição através da manutenção dos mesmos e
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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

neste momento existem cinco equipamentos no Concelho que estão equipados para crianças de
mobilidade reduzida ou com defciência mas estão a ser equipados os novos equipamentos com
um dos brinquedos normalmente já vem adaptado para poder ser utlizado também para crianças
com defciência que é o caso daquele equipamento que está no Seixal, que eu não estou a
contabilizar nesses cinco, portanto aquele baloiço que é mais amplo e que permite também a
utlização nestes casos e portanto esta é a situação com um número de 76 espaços de jogos e
recreio sendo 48 deles geridos pela Câmara Municipal e 28 pelas Juntas de Freguesia
respetvamente, disse Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Muito obrigado Sr. Presidente.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Obrigado Sr. Presidente. André Nunes se faz favor.”
André Nunes, do PAN, disseo “Só três breves notas, dizer primeiro que não estamos a pedir mais
equipamentos estamos a pedir que os que existem sejam mantdos, segunda nota estamos
também a pedir equipamentos para jovens e crianças portadoras de defciência ou com
mobilidade reduzida na medida em que o facto de estarem projetados ou estarem previstos não
signifca que existam, e não existem efetvamente, pelo menos eu só conheço um, quanto à
sugestão do grupo municipal do Bloco nós vamos manter porque entendemos que no âmbito das
relações insttucionais nada obsta que se mantenha o diálogo entre o órgão Câmara Municipal e as
diferentes Juntas de Freguesia.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 31/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Dezoito (18) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezanove (19) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto esta moção foi aprovada com os votos a
favor do PS do PSD do CDS do PAN e SFF, e a abstenção da CDU e do BE. Declarações de voto?
Não, então passamos para o documento seguinte.”

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I.12. O Grupo Municipal da CDU apresentou a moção «Depois da conquista do passe intermodal
vamos contnuar a luta por mais e melhores transportes públicos», subscrita por Paulo
Silva.
(Documento anexo à ata com o número 10)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “É uma moção da CDU «Depois da conquista do
passe intermodal vamos contnuar a luta por mais e melhores transportes públicos», subscrita por
Paulo Silva que tem a palavra se faz favor.”
Paulo Silva, a CDU, disseo “Há muito que o PCP luta por este passe ao longo destes anos várias
propostas fzemos para que o mesmo fosse uma realidade não foram aprovadas várias vezes por o
voto contra do Partdo Socialista isso aconteceu em 1997 depois em 2016 pelo menos essas, agora
foi uma realidade e por isso saudamos todos aqueles que ao longo dos anos lutaram para que o
passe social intermodal a preços acessíveis fosse uma realidade na Área Metropolitana de Lisboa;
Exigimos que o novo passe seja acompanhado por um forte investmento na melhoria dos
transportes públicos;Exigir que os parques de estacionamento da Transtejo e da Fertagus sejam
entregues às autarquias e que sejam as autarquias a efetuar a gestão dos mesmos, tornando-os
gratuitos de modo a que, não só todos os utentes dos transportes públicos não sejam onerados
com o custo do parqueamento, que no caso atualmente da Fertagus, é quase igual ao custo do
passe, como também as populações das zonas limítrofes não sejam prejudicadas com o
estacionamento de viaturas fora das zonas de parqueamento, como atualmente sucede.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções sobre esta moção? Samuel Cruz se faz
favor.”
Samuel Cruz, do PS, disseo “Eu gostava apenas de perguntar ao proponente qual é o alcance da
palavra entregues, ou seja, entregues a que ttulo os parques de estacionamento? disso depende o
nosso voto.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Rui Belchior se faz favor.”
Rui Belchior, do PSD, disseo “Como já referimos na últma sessão da Assembleia nós não
partlhamos do entusiasmo que se vai vivendo a propósito desta medida, temos aliás muitas
dúvidas e reservas, mas achamos interessante que agora em tempo de eleições e de facto nota-se
que vamos entrar em vários momentos eleitorais porque toda a gente reivindica esta medida, aliás
ainda ontem o Ricardo Araújo Pereira brincava exatamente com essa reivindicação da paternidade
da medida agora é a CDU a dizer que já há 20 e tal anos que reivindica esta medida ou é o PS pelo
seu Ministro a dizer que é deles a ideia desta medida a própria Catarina Martns ontem também se
orgulhava muito desta medida e por aí vamos, mas nós para memória futura queremos deixar só
aqui duas ou três notas que aliás deixamos na modalidade questões se esta medida não
confgurará uma redistribuição do rendimento do interior para as zonas metropolitanas de Lisboa
e do Porto se isto não é mais um contributo para a desertfcação do interior e ainda tendo em
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conta a inefciência desta medida ou seja as empresas de transportes não tem os meios
necessários para proporcionar às pessoas se o investmento das empresas de transportes não vai
ainda tornar mais insustentável esta medida, obrigado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Não, Sr. Presidente da Câmara
alguma referência? Se faz favor Sr. Presidente.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Bom, é de facto uma medida de longo alcance social e
eu diria também territorial e ambiental porque na verdade os últmos dados dizem que portanto
os padrões de mobilidade na área metropolitana de Lisboa inverteram-se nas últmas duas
décadas maioritariamente eram à 20 anos atrás só o transporte público e passaram 20 anos
depois a ser o transporte individual com todas as consequências para o meio ambiente para as
nossas cidades para a mobilidade ou para o défce da mesma e para um conjunto de outros
problemas que temos dentro dos nossos territórios e por isso se impõe medidas atvas no sentdo
da promoção do transporte público e é essa a, digamos assim, o que deveríamos guiar e, digamos
assim, é perceber do ponto de vista prátco e pragmátco, como é que pudemos incentvar para a
utlização do transporte público faz-se através desta medida é um facto mas tem que se fazer
através de outra que é o reforço dos transportes públicos, ou seja, não basta conseguirmos um
passe que pela primeira vez é para todos os operadores para toda a área metropolitana a baixo
custo mas agora precisamos compaginar essa medida com outra que tem que haver com o reforço
das carreiras sejam a dos autocarros, seja das embarcações seja de composições ferroviárias ou de
metro, é preciso agora dar, digamos assim, portanto satsfazer essa necessidade, por isso o
município e muito bem aprovou a transferência fnanceira este ano de 1 milhão e meio de euros
aqui na Assembleia Municipal portanto há partdos que votaram contra, eu quero dizer que dei
conta exatamente disso mesmo aos meus camaradas e companheiros Presidentes de Câmara que
fcaram estupefactos quando eu lhes transmit que o PS, PSD,CDS, PAN e SFF tnham votado
contra a transferência das verbas de 1 milhão e meio de euros para portanto podermos avançar
com esta medida porque se o não tvesse acontecido o município não tnha meios para poder
fazer a transferência fnanceira e com isso sustentar digamos assim a parte que nos cabe
relatvamente aos transportes, portanto esta é uma situação de facto complexa do ponto de vista
da gestão mas a coerência dos partdos que aqui eu referi com certeza terão uma justfcação para
poderem ter votado contra, mas no entanto aquilo que importa é que a medida está a avançar
está no terreno é um facto que foi a CDU e as autarquias da CDU que mais lutaram para que ela se
concretzasse é um facto que tem sido graças ao 1.º Secretário do executvo metropolitano Carlos
Alberto Carvalho foi Presidente da Câmara do Barreiro que esta medida se concretzou apesar do
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa se colocar em bicos de pés para agora aparecer como o
grande mentor, a verdade é que quem trabalhou a sério nesta medida e toda a gente sabe isso foi
o Presidente Alberto Carvalho, aliás até no fnal do seu discurso o 1º Ministro reconheceu
exatamente isso ao referiu-se a ele de forma especial como um dos grandes obreiros, por isso cá

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está a CDU tem portanto obra realizada esteve portanto num cerne não só na ação polítca mesmo
na concretzação desta medida e por isso, digamos assim, estamos muito satsfeitos poder ter
contribuído para esta concretzação assim esperemos que ela consiga atngir todos os seus
objetvos, volto a dizer, só possíveis com o reforço das carreiras de transportes públicos.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Defesa da honra? Bom, tem 2 minutos para a honra
Samuel.”
Samuel Cruz, do PS, disseo “Não corresponde à verdade aquilo que o Sr. Presidente insiste dizer
que o Partdo Socialista votou contra a transferência de verbas para este fm, por duas razões; em
primeiro lugar porque votou contra o orçamento e era muito mais alargado, em segundo lugar
porque eu tve o cuidado de aqui vir dizer que se essa proposta viesse em isolado o Partdo
Socialista teria votado a favor; portanto é profundamente - escolher as palavras para não ser
indelicado de facto é difcil nesta situação - mas é desonesto do ponto de vista intelectual dizer
que o Partdo Socialista votou contra, quando o Partdo Socialista votou contra englobado num
mal maior e disse que se fosse nesse só, nesse caso concreto, votaria a favor; portanto peço ao Sr.
Presidente da Câmara para não voltar a dizer que já não é a 1ª vez que o oiço.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Em defesa da honra Sr. Presidente da Câmara, dois
minutos.”
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Os factos são factos, e eu quero recordar que no
quadro do orçamento de 2019 os Srs. Votaram contra na Câmara e na Assembleia Municipal; o PS
votou duas vezes contra e na revisão orçamental, que tnha cinco matérias fundamentais, esta
seria a 2ª mais importante, a primeira era a alteração, estou a dizer do ponto de vista do valor, a
1ª tnha a ver com alteração relatvamente à aquisição dos empréstmos para a aquisição dos
serviços centrais, os senhores votaram contra na Câmara e na Assembleia Municipal; portanto
votaram quatro vezes contra a transferência das verbas e por isso eu não posso dizer outra coisa
que não seja dizer que os senhores votaram contra a transferência de verbas de 1 milhão e meio
de euros da Câmara Municipal para a Área Metropolitana de Lisboa, isto são factos.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Pronto, muito bem, ora, em relação ao
proponente? Se faz favor. Ou melhor o proponente tem a palavra.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Depois de termos ouvido aqui mais uma intervenção do Sr. Eleito
Samuel Cruz em defesa da honra não há dúvida que estamos aqui perante um especialista em
defesa da honra que não sei como é que não foi contratado pelo Sr. Juiz Desembargador Neto
Moura para ser seu advogado; em face da intervenção do Sr. eleito Samuel Cruz, não na defesa da
honra, mas na intervenção, sem ser na defesa da honra, a CDU altera o ponto C da parte
deliberatva da sua moção que passa a ter a seguinte redaçãoo Exigir que a gestão dos parques de
estacionamento da Transtejo e da Fertagus seja entregue a ttulo gratuito às autarquias passando
estas a efetuar a gestão dos mesmos, tornando-os gratuitos de modo a que, não só todos os
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utentes dos transportes públicos não sejam onerados com o custo do parqueamento, que no caso
da Fertagus, é atualmente, quase igual ao custo do passe, como também as populações das zonas
limítrofes não sejam prejudicadas com o estacionamento de viaturas fora das zonas de
parqueamento como atualmente sucede, quanto às questões suscitadas pelo PSD acho que o PSD
deve falar com os seus autarcas de Cascais e de Mafra que aprovam esta medida que a
consideram essencial para a coesão da Área Metropolitana e para o benefcio das suas populações
e por isso também fzeram alterações orçamentais para incluírem verbas para o fnanciamento
deste novo passe social.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Paulo Silva, vamos lá à alteração que é para fcar
registado.”
Paulo Silva, da CDU, disseo “Desde que não conte para o tempo… portanto, «exigir que a gestão
dos parques de estacionamento», mantém-se; depois o que está Transtejo e Fertagus, «seja
entregue a ttulo gratuito às autarquias passando estas», mantém-se tudo o que está até à últma
linha, e onde está ponto fnal a seguir a parqueamento passa a vírgula e escreve-se «como
atualmente sucede» e ponto fnal.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Está, e a gestão do tempo quem a faz é a mesa
certo, com a devida, que não haja pronunciamento naturalmente por parte dos membros da
Assembleia, a mesa faz a gestão, o Presidente o 1º e o 2º Secretário, se houver questões poderá
ser interpolada mas dispensam-se comentários, portanto está registada a questão e portanto
vamos passar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 32/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezassete (17) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do BE e do SFF e a abstenção do PS, PSD, CDS e do PAN. Declarações de voto?
Samuel Cruz se faz favor.”
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Samuel Cruz, do PS, disse em declaração de votoo “O Partdo Socialista absteve-se porquanto
concordando com o objeto essencial da saudação há duas questões que levam o nosso sentdo de
voto, a primeira não concordamos com a referência aos sentdos de votos anteriores porque tem
um contexto e eram soluções diferentes e logo aqui não se aplica, e em segundo lugar porque a
questão dos parques de estacionamento do ponto de vista polítco uns achamos que os parques
de estacionamento de facto deve ser uma aposta da autarquia e devem ser gratuitos para todos
os utentes mas naturalmente que sendo uma aposta polítca da autarquia terá que fazer a conta
prestação a quem investu nos parques, aliás seria como, e mais à frente iremos falar sobre isso,
querer-se transferir competências para a Câmara sem transferir qualquer tpo de verba o que não
faz sentdo.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais alguma declaração? André Nunes, João
Rebelo e depois Vítor Cavalinhos.”
André Nunes, do PAN, informou que entregaria uma declaração de voto no tempo regimental.
(Documento anexo à ata com o número 10-A)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto João Rebelo.”
João Rebelo, do CDS-PP, disse em declaração de votoo “A abstenção tem a ver com algumas
partes desta moção que foi aqui apresentada em que nos deixa algumas dúvidas mas existe
também aqui no ponto B uma confssão que acho que é muito importante; que de facto nestes
quatro anos de Governo apoiados pelo PCP, PEV, BE e claro PS não foi acompanhado nenhum
investmento ou muito pouco investmento na melhoria dos transportes públicos; isto é de facto
um reconhecimento e uma evidência do que aconteceu nos últmos 4 anos; portanto esta medida
que é positva para garantr um conjunto de passos para levar a que as pessoas utlizem mais os
transportes públicos, é verdade, mas por outro lado nós estamos com graves défces em termos
de investmentos na maioria de transportes públicos, não sabemos se vale tudo; esta medida
provavelmente, que vai no fm ter grandes difculdades em ser aplicada, e também registo aqui
historicamente o destaque dado pela CDU, que eu fco muito satsfeito, que diz saudar todos
aqueles que ao longo dos anos lutaram por esta medida e refere que o CDS foi um dos partdos
que há 22 anos atrás votou favoravelmente à medida proposta pelo PCP na Assembleia da
República; gostei desta referência feita ao nosso partdo em relação a isso para que fque
registado.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “João Rebelo e com um abonozinho de tempo que
já tnha excedido uns 2 minutos. Vítor Cavalinhos.”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse em declaração de votoo “Faremos uma declaração de voto mais
extensa, há 3 ou 4 notas porque podem identfcar as razões porque votámos a favor, a 1ª delas
votámos a favor porque estamos de acordo com as medidas propostas que é elementar, aliás
sobre esta coisa da paternidade se eu li bem, no expresso ,e passo a publicidade no expresso desta
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semana até o CDS reivindica a paternidade da coisa, acho que põe um poste no Facebook a dizer
que também tem alguma coisa a ver com isto, acho que não estou a falhar nada, bom, a outra 3ª
nota é o seguinte, esta medida no nosso ponto de vista só é possível com o acordo do PS do PCP
do BE e do PEV e isso é o que conta para as pessoas da nossa opinião do BE e na minha opinião as
pessoas estão pouco interessadas em campeonatos de paternidades medidas acho que era bom a
gente refetr cada um refetr, nós estamos a fazer essa refexão, se calhar isso adianta pouco mas
cada um saberá de si e nós tentamos saber de nós, o que eu quero dizer o BE não vai entrar nessa
guerra de paternidades porque se fosse assim também pelo menos, quer dizer somos primos da
medida, esta medida pela menos tem quatro pais, era só.”
Não foi entregue qualquer outra declaração de voto.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Terminadas as declarações de voto passamos para
o documento seguinte.”
II.13. O Grupo Municipal da CDU apresentou a saudação «À Luta dos Estudantes», subscrita por
Ana Inácio.
(Documento anexo à ata com o número 11)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “É uma saudação da CDU «À Luta dos Estudantes»,
subscrita por Ana Inácio que tem a palavra se faz favor.”
Ana Inácio, da CDU, leu integralmente o documento anexo à ata com o número 11.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções para esta saudação, quem é que
pretende intervir? Tomás Santos se faz favor.”
Tomás Santos, do PS, disseo “Um minuto para dizer duas pequenas coisas, a primeira saudar todos
os jovens e todos os estudantes que celebraram este dia que é sempre um dia muito importante e
no qual os jovens todos devem-se sempre mobilizar porque a luta dos estudantes nunca deva ser
esquecida, depois perguntar ao executvo porque sabemos que foi publicitada que a Câmara
Municipal se encontrava insttucionalmente representada pela Vereadora Manuela Calado e uma
vez que é uma representação insttucional gostaríamos de saber qual foi a deliberação que
nomeou essa representação insttucional.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Ora, mais intervenções para esta saudação? Mais
intervenções não há? Não há. Sr. Presidente da Câmara alguma referência em relação a esta
matéria que tnha sido colocada na intervenção?
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Ó Sr. Presidente a pergunta foi porque motvo é
que a Vereadora esteve presente numa ação com estudantes, portanto eu acho que é melhor, há
perguntas que eu acho que certamente fcarão sem resposta e esta é uma delas, obrigado.”

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Ora, proponente Ana Inácio pretende intervir?
Não. Passamos à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 33/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
 Dezasseis(16) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Portanto esta saudação foi aprovada com os votos
a favor da CDU do BE e do PAN e do SFF, e a abstenção do PS, PSD e do CDS. Declarações de voto?
Tomás Santos se faz favor.”
Tomás Santos, do PS, disse em declaração de votoo “É apenas uma declaração de voto para dizer
que a pergunta que fzemos era simples, a pergunta era uma vez que estamos a falar de um órgão
colegial e tendo em conta que esse órgão colegial é cada pessoa não pode pura e simplesmente ir
a um síto e dizer que está a representar a Câmara insttucionalmente onde é que foi decidido pelo
executvo enquanto órgão colegial que uma dessas pessoas era a representante da Câmara
Municipal como um todo; isto é uma pergunta simples quem não entendeu ou não a quer
entender é uma opção sua, agora acho que é pouco democrátco dizer que não quer responder
porque entendeu que não quer responder.”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Já estamos a fugir à declaração de voto; atenção ao
que são declarações de voto, cuidado com isso, atenção desculpe lá, isso aí já está a exceder
cuidado com isso, com os termos, a responsabilidade é de quem intervém e tem que dizer antes, e
isto aqui não é discos pedidos a responsabilidade é do Sr. eleito; sem comentários aí de um lado
para o outro das bancadas, certo, ora, passamos portanto para o últmo documento.”
II.14. O Grupo Municipal da CDU apresentou um voto de pesar por António Figueiredo, subscrito
por Fernando Sousa
(Documento anexo à ata com o número 12)

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “É um «Voto de Pesar pelo falecimento de António


Figueiredo», é da CDU e subscrito por Fernando Sousa que tem a palavra se faz favor.”
Fernando Sousa, da CDU, leu literalmente o documento anexo à ata com o número 12.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções em relação a este voto de pesar? Não
há pedidos de intervenção portanto vamos colocar à votação.”
Aprovada a Tomada de Posição nº 34/XII/2019 por unanimidade e em minuta como
 Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Foi aprovado por unanimidade e vamos aguardar 1
minuto de silêncio. Terminámos o Período de Antes da Ordem do Dia vamos fazer um intervalo. É
pá ok está bem, pode utlizar o tempo, aqui a mesa o que sugeria aos Líderes e começando pelo
líder Samuel Cruz nós estamos exatamente a refetr isto, temos uma reunião dia 13 não fechámos
e portanto era é sugestão da mesa não quero impedir, mas se acharem bem, e como
naturalmente o Samuel Cruz é que colocou a questão, é uma matéria que estamos a apreciar esta
num conjunto de matérias do regimento e sugeria isso, é uma sugestão da mesa e do Presidente
da Assembleia, se está aceite está terminado o Período de Antes da Ordem do Dia.”
Paulo Silva, da CDU, abandonou os trabalhos pelas 10.57h, tendo comunicado esse facto à Mesa.

III. PERÍODO DA ORDEM DO DIA


III.1.Informação sobre o trabalho em curso das Comissões da Assembleia Municipal.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vamos recomeçar. Nós vamos ter uma votação no
ponto III.2 e distribuímos já os boletns de voto. Intervenções dos srs. coordenadores? Nuno
Graça, se faz favor”.
Nuno Graça, Coordenador da Comissão Permanente de Ambiente, Serviços Urbanos, Energia e
Espaço Público disseo “No passado dia 22, a comissão permanente de ambiente esteve

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juntamente com o Sr. Vereador numa visita à ETAR do Seixal e à estação elevatória de Arrentela,
no local estveram alguns elementos da direção, alguns engenheiros e fzeram uma visita e
mostraram-nos o funcionamento e fcámos todos um bocado mais esclarecidos em relação ao
funcionamento da ETAR”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções de comissões, se for caso disso?
Júlia Freire se faz favor”.
Maria Júlia Freire, Coordenadora da Comissão Permanente de Educação, Desenvolvimento
Social e Juventude disseo “É apenas para dizer que a comissão da educação, desenvolvimento
social e juventude reuniu no dia 12 deste mês e dando contnuidade ao plano de trabalho que
tnha sido delineado irá reunir como foi agora anunciado dia 8 de abril para analisar a carta social”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais alguma intervenção de coordenadores? Não
há mais intervenções”.
III.2. Eleição do representante das Juntas de Freguesia na Comissão Municipal de Proteção Civil,
nos termos do artgo 41º da Lei nº 27/2006, de 3 de julho, alterado pelo artgo 2º da Lei nº
80/2015, de 3 de agosto.
(Documento anexo à ata com o número 13)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Têm a proposta convosco, foi distribuída aos líderes
municipais e a proposta é para membro efetvoo o Presidente da Junta da União de Freguesias do
Seixal, Arrentela e Paio Pires, António Oliveira Santos e para membro suplenteo o Presidente da
Junta de Freguesia de Corroios, Eduardo Rosa. Vamos proceder à votação, preenchem os seus
boletns e vêm aqui votar, mas tem que se colocar aqui o boletm de voto e portanto, vamos seguir
a ordem. Está vazio como podem ver”.
Deliberação nº 12/XII/2019:
Eleito como membro efetvo da Comissão Municipal da Proteção Civil, o Presidente da Junta de
Freguesia da União de Freguesias do Seixal, Arrentela e Paio Pires, António Santos e como
suplente o Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, Eduardo Rosa, com os seguintes votoso
25 votos a favor, 7 votos contra, 3 votos brancos e 1 voto nulo.
III.3. Transferência de competências da Administração Central para a Administração Local.
Publicação de diplomas setoriais. Não aceitação. Aprovação.
(Documento anexo à ata com o número 14)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Tem a palavra o Sr. Presidente da Câmara
Municipal”.

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O Presidente da Câmara Municipal disseo “Para além dos 11 diplomas que já tnham
anteriormente sido alvo de deliberação, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, estamos
agora perante mais 4 diplomas que vêm atestar exatamente aquilo que é a nossa opinião
relatvamente ao processo de descentralização de competências, isto é, esta é exatamente a
forma de não fazer um processo de transferência de competências porque na verdade até aqueles
que querem transferência de competências, como é o nosso caso, que são impelidos em não
aceitar esta proposta em virtude da sua insufciência relatvamente aquilo que são a caraterização
das matérias a transferir, nas condições em que são transferidas e também relatvamente aos
próprios recursos que podem ser transferidos. Essa tem sido uma tónica constante, quer nos 11
diplomas anteriores, quer nos 4 em apreço, sendo que pela primeira vez temos uma caraterização
na área da saúde que é de valorizar relatvamente a ser a única que aparece, mas em virtude de
uma reunião que podemos ter com o ACES/Almada e Seixal constatamos que a opinião
corroborada pelo próprio ACES diz que os dados enviados relatvamente aos custos inerentes aos
recursos humanos, manutenção de edifcios e equipamentos se apresentam insufcientemente
dotados, incorretos no número de trabalhadores afetos e não consideração até de um edifcio,
isto é, corroborado pela direção do ACES/Almada e Seixal. Portanto, isto vem corroborar tudo
aquilo que nós dizíamos sobre o que esperávamos que fosse este processo de transferência de
competências. Estveram dois anos num grupo de trabalho entre o Governo e a Associação
Nacional de Municípios a discutr este processo, sendo que da parte da Associação Nacional de
Municípios, o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, enquanto Vice Presidente do Conselho
Diretvo pode testemunhar isso de forma mais viva e presente do que eu próprio, mas conheço
que insistentemente em cada reunião se pediam os mapas com a caraterização das áreas a
transferir e os recursos afetos a essas áreas. Pois bem, isso nunca apareceu e o único que aparece
é este da saúde com as insufciências que estão aqui testemunhadas. Por isso, manda a cautela
que até conhecermos no concreto tudo aquilo que se quer transferir, conhecermos no concreto o
estado daquilo que se quer transferir, podermos preparar a organização da Câmara Municipal
para poder acomodar essas novas funções de forma tranquila e que possamos a seguir marcar
uma data para começar a funcionar, isso não pode ser feito em 30 dias, como quer o Governo do
PS. Lamento mas ninguém consegue, mesmo os mais entusiastas e eu conheço alguns, neste
momento estão com suores frios porque receberam um conjunto de problemas para os quais,
nem se quer sabiam e vão há medida que o tempo vai passando sendo confrontados com novos
problemas, novas situações que testemunham que este processo é um passar de
responsabilidades, em vez de ser uma transferência de competências. Eu recordo que nós aqui,
neste município tvemos uma ação exemplar. A transferência de competências não foi assim, mas
os contratos interadministratvos e acordos de execução com as juntas de freguesia foram
escrutnados até à ínfma décima. O Presidente da Câmara teve perante os srs. eleitos que
apresentar todos os dados, todas as matérias, até o banco do jardim, mas pasme-se, aqui isso não
interessa, quer dizer interessa quando é a Câmara com a Junta de Freguesia para discutr o banco
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do jardim, para discutr a saúde e a educação, a cultura ou as vias rodoviárias e outras matérias
tão importantes na vida dos portugueses, isso já não interessa! Já não interessa saber o que é que
estamos a falar no concreto. Interessa sim servir o que diz o António Costa e o Ministro Eduardo
Cabrita, isso sim é que é importante, tudo o resto não interessa. Portanto, como nós já estamos
vacinados desse tpo de entusiasmos e manda como disse a precaução e a cautela tratarmos
responsavelmente esta matéria, levamos novamente à Câmara e felizmente foi aprovado, hoje
aqui na Assembleia esperemos que seja aprovado o diferimento deste ato de aceitação de
competências, esperando que o tempo necessário de maturação deste processo sirva exatamente
para ganhar o tempo que se perdeu anteriormente num processo negocial sem conhecimento
profundo dos dossieres. O que queremos é que tal como já aconteceu na saúde sejam
apresentados os dados e que nós possamos discutr os dados com alguém, que do outro lado
exista interlocutor para podermos chegar a uma base consensual relatvamente aos factos, e a
seguir podermos ver como é que eles serão abordados e quem diz para a saúde, dirá para a
educação, para a cultura, para outras áreas que já analisámos, outras que virão em breve e nessa
perspetva não nos resta outra opção responsavelmente que não seja adiar esta decisão,
esperando que com o tempo possamos ter os dados necessários para podermos trabalhar. A mais
complexa pela dimensão será a área da educação para a qual o município já deveria ter recebido
os mapas com a caraterização do contngente a transferir, dos edifcios a transferir, das matérias a
transferir mas pasme-se! Nem isso o Governo conseguiu cumprir, nem esse prazo que ele próprio
estabeleceu a ele próprio conseguiu cumprir. Já estamos quase em abril e nem sequer entregou a
documentação que tnha dito que ia entregar e isto é bem revelador de que este processo não
está a correr nada bem e que deve envergonhar, eu se tvesse neste processo eu tnha vergonha,
deve envergonhar os responsáveis polítcos do Governo, deve envergonhar todos os
intervenientes que acompanham o Governo sobre esta matéria e não deve envergonhar todos
aqueles que como nós estão a tentar fazer um trabalho sério e responsável que é o município só
aceitar as competências quando tver o profundo conhecimento das mesmas, quando se organizar
para as poder exercer e quando tvermos as condições para dizer aos cidadãos, aos seixalenses
que a Câmara assumindo as competências vai fazer melhor do que fazia o Estado quando as
detnha porque se for para fazer pior não vale a pena, só valerá a pena se for para fazer melhor e
para fazer melhor temos que conhecer esses dados”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções sobre este ponto? João Rebelo”.
João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Eu vou reafrmar aqui as observações que fz quando discutmos o
primeiro lote de possíveis transferências para a Câmara Municipal e acompanho nesse aspeto as
referências que foram aqui feitas pelo Sr. Presidente da Câmara que esta descentralização nasceu
torta e neste momento, está muito longe de se endireitar e o Governo mantém este ritmo de
anunciadas descentralizações para as autarquias locais e para as entdades intermunicipais que
não são verdadeiras descentralizações, ou seja, estão basicamente a sacudir a água do capote

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sobre algumas das funções, não especifcando que há muitas verbas, especifcando a transferência
de competências de meios humanos, nem as questões patrimoniais e depois fazem uma pressão
enorme sobre os municípios para aceitar este pacote que é uma mão cheia de nada, para depois
eventualmente se desresponsabilizar áreas que são vitais para a população portuguesa e neste
segundo lote, quatro, as outras se estão recordados eram 11 decretos leis que foram avançando,
estas já têm assuntos ainda mais substanciais que é a saúde e a educação, para além de outros
dois que estão aqui em causa. Só um número que acho que é muito importante, dos 308
municípios portugueses, só 69 aceitaram todas as capacidades. Portanto, uma enorme maioria ou
não aceitou todos, são 105, ou só parcialmente ,144; é de facto que esta reforma, esta grande
reforma que foi anunciada pelo Governo, começa muito mal porque não tem a adesão de quem
deve executar esta mesma descentralização. Está à beira de ser um grande falhanço. Depois nas
apreciações parlamentares que vários partdos fzeram a estes decretos leis, fez o CDS, fez o PCP,
fez o Bloco de Esquerda em que os vários partdos defenderam um conjunto de temas que
parecem evidente, que montantes é que estão a ser discutdos, nada a ir para a frente enquanto
os montantes não estverem defnidos. Que serviços concretos é que vão ser transferidos? Que
recursos humanos é que serão transferidos? Que patrimónios é que serão transferidos? A verdade
é que essas propostas feitas pelo CDS mas também pelo Bloco e pelo PCP não foram aprovadas
infelizmente. Eu gostaria de destacar aqui as intervenções que foram feitas no Parlamento, pelo
Ministro das Finanças e pelo Ministro da Administração Interna que tem esta pasta. Só de ler a
intervenção do Ministro das Finanças nos deixa absolutamente estupefactos, como é que alguém
com esta responsabilidade diz o que disse. Quando é questonado sobre que montantes é que
estamos a falar, ele não sabia dizer, quando lhe foram perguntados diretamente como é que ele
tencionava transferir as verbas porque não existe nenhum mecanismo legal neste momento
disponível para que isso aconteça ele disseo Bem algum será encontrado, eu a pensar num decreto
lei, foi o que ele falou, para além de ilegal, tenho sérias duvidas que também não é consttucional,
mas é ilegal. Não há nada! Não há absolutamente nada que o habilite a fazer isso ou então faça
um orçamento retfcatvo, mas atualmente não é possível. Portanto, não existe mecanismo legal
que permita haver transferência dessas verbas nas freguesias que aceitaram recebe-las. Portanto,
para este ano não vejo como é que isso poderá ser, é uma enorme ilegalidade a ser cometda pelo
Governo. Depois também o Ministro da Administração Interna falou de 800 milhões de euros para
a educação e 90 milhões de euros para a saúde e aí já teve alguns números. São 43 mil
trabalhadores que serão transferidos para as autarquias locais, mais ou menos, 1200
estabelecimentos de ensino que serão transferidos para as autarquias locais e perante todas as
duvidas que foram colocadas pelos vários partdos, mesmo até alguns eleitos do Partdo Socialista
as respostas foram todas vagas. O Sr. Presidente da Câmara disse e bem, nem no Governo sabe
exatamente o que está a ser aqui realmente discutdo. Portanto, manda a prudência obviamente
quando não sabemos exatamente as transferências o que está em causa, com que meios? E com
que meios humanos? Com que património? Obviamente que é de bom tom não aceitar e nós
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acompanhamos nesse aspeto a Câmara Municipal. E vão agora perguntar porquê que o CDS se
abstém? Voltamos aqui a dizer exatamente o que disse ao Sr. Presidente da Câmara é que o que a
Câmara aqui propõe no seu número 2) éo nós não estamos a discutr isso, lamento! Pode achar a
Câmara que isto também é muito importante e será seguramente, mas não é o que está em causa,
por a regionalização aqui metda ao barulho e a reposição das freguesias é com certeza uma opção
polítca da Câmara Municipal e tenho que respeitar isso do executvo municipal, ou da CDU e
tenho que respeitar isso mas o que estamos aqui a discutr, são transferências, é a
descentralização então não tenho que colocar isso, e portanto, eu não posso votar a favor de uma
proposta, eu sou contra a regionalização e acho que isto não está aqui em causa, mas também
lança um repto para o executvo municipal que éo em 2021 não vai haver outra alternatva senão
acomodar e aceitar as transferências de competências. A questão que eu deixo aqui é como é que
está a preparar a Câmara Municipal, o que vai acontecer a partr de janeiro de 2021, aí já temos
direito nenhum, temos até junho agora para decidir em Assembleia Municipal se aceitamos ou
não em 2020 e até admito que possa ser mais uma vez a decisão da Assembleia Municipal de adiar
porque a partr de janeiro de 2020 a Câmara Municipal, as freguesias vão ter que abraçar esta
descentralização, diz o Sr. Presidente da Câmarao estou esperançoso perante as insufciências, o
processo estar errado desde o inicio, mal feito que possa ser corrigido porque as câmaras que
aceitarem esta transferência de delegação de competências vão identfcar problemas
seguramente vão falar deles, vão dialogar com o Governo para resolver esse assunto. Portanto,
isto vai ser pensado, discutdo, elaborado mas a verdade é que a Câmara Municipal do Seixal tem
que pensar que nós vamos ter que receber estas mesmas delegações de competências a partr de
2021. Pergunto o que é que está a ser feito nesse sentdo? Porque estamos a falar como é um
concelho com muita população vai receber um conjunto de delegações muito importantes. Deixo
também aqui a nota, eu sou ferozmente a favor da descentralização para os municípios. Eu acho
que isto sim, é essencial que seja feito mas com toda a franqueza quando nós temos um Ministro
das Finanças que vai ao Parlamento dizero a culpa é vossa dos deputados porque não se entendem
como o fundo deve ser criado, explica muito que nem sequer daquele lado há vontade real para o
resolver o assunto”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Só uma nota, a Marlene hoje não está aqui como
membro da Assembleia mas esteve a flmar e fca a indicação que não é permitdo flmar e não
estou a dizer para apagar; já flmou, não é? Não temos no regimento e, portanto, não é aos
eleitos, não é a quem está a assistr à Assembleia e portanto, a indicação é que não se repita.
Aliás, é uma matéria que nós temos estado a refetr sobre que caminho é que faremos, mas isso é
no quadro regimental. Apenas uma nota de informação, trinta segundos, a Associação Nacional de
Municípios não recebeu ainda nenhuns elementos do Governo sobre estas matérias,
independentemente de não terem chegado aos municípios mas a própria Associação ainda não
recebeu. Paula Santos se faz favor e depois Rui Belchior a seguir, Samuel Cruz também”.

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Paula Santos, da CDU, disseo “Eu creio que há uma expressão que carateriza bem este processo
que temos estado em apreciação aqui na Assembleia Municipal designado de descentralização
para as autarquias e a expressão é estao o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita e a verdade
desde o inicio do processo até hoje vimos que foi um processo que veio para cima da mesa com
um conjunto de competências a transferir para as autarquias sem ninguém saber bem porquê que
são estas e não são outras, qual é que é a fundamentação para serem estas e não serem outras.
Quais é que são as condições para o exercício dessas competências, foram-se sempre fazendo
estas questões e nunca houve respostas para elas, havia grande teorização sobre o principio da
descentralização, sim um principio positvo mas isso não fca no abstrato pois, na prátca como é
que a coisa se concretza para assegurar que há mais efciência do ponto de vista da prestação de
serviço público que contribui para a coesão territorial, que contribui também para o
aprofundamento da autonomia administratva e fnanceira do Poder Local que serve melhor as
populações nada disso foi comprovado. A discussão foi avançando e registe-se que todo este
período nunca houve qualquer elemento que fzesse uma avaliação dos impactos do que estava
aqui em cima da mesa, dos impactos do ponto de vista do pessoal, do ponto de vista de meios
técnicos, do ponto de vista fnanceiro e do ponto de vista organizacional porque nós sempre
colocámos em cima da mesa e não é diferente, imaginemos agora a Câmara Municipal do Seixal,
não sei ao certo quantos trabalhadores poderá vir a receber no quadro deste processo de
transferência de competências, mas imaginemos que são mais 400 ou mais 500 e isto tem impacto
do ponto de vista da estrutura porque é preciso reforçar serviços para dar resposta. É preciso
reforçar serviços para poder, quer do ponto de vista operacional, quer do ponto de vista
administratvo dar resposta ao conjunto de competências que estão em cima da mesa, mas sobre
isto, quer para esta Câmara, quer para qualquer uma outra do nosso país zero! Nunca houve
nenhum elemento relatvamente a esta matéria. É aprovada a Lei com os votos a favor do PS e do
PSD, são publicados alguns dos decretos lei setoriais e eu vinha aqui colocar alguns aspetos em
partcular sobre o Decreto Lei relatvamente às questões da educação. O Sr. Presidente da Câmara
já deu aqui a informação de que sobre os impactos ou quantos trabalhadores estão, qual é que é a
situação profssional desses trabalhadores, sobre o estado de conservação das escolas, sobre os
impactos do ponto de vista de transportes, ação social, todo aquele conjunto de competências
que vêm no diploma e aquilo que se conhece é zero relatvamente a esta matéria. Aliás, mais uma
vez o próprio Governo não cumpre aquilo que o próprio pôs em legislação e isto demonstra bem
um aspeto que o PCP está a colocar desde o primeiro momento que é as condições para o
exercício e se elas não forem consideradas, aquilo que estamos perante não é nenhuma
descentralização, como está à vista de todos. É claro, está à vista de qualquer um que aquilo que o
Governo está a fazer é uma total desresponsabilização das suas competências em áreas
fundamentais, como seja direitos que a nossa Consttuição consagra, não assegurando a
universalidade de funções sociais, questão suscitada inclusivamente pelo Presidente da República
que pode levar a mais desigualdades e assimetrias que não respeita também a autonomia do
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próprio Poder Local Democrátco, por isso não podemos levar este processo a sério e perante, os
elementos que hoje temos, aquilo que podemos concluir é que não estão garantdas as condições
para transferir quaisquer competências para as autarquias e a questão que está aqui a ser
suscitada hoje e a ser debatda e bem hoje, levantam também duvidas a outros municípios que
são geridos por outras forças polítcas, inclusivamente forças polítcas que aprovaram estes
diplomas na Assembleia da República e que são responsáveis por toda esta situação, sem qualquer
elemento, sem fundamentação e que demonstra que a proposta que está em cima da mesa por
parte da Câmara Municipal é a mais ajustada e correta perante o quadro em que estamos. Indo
em concreto ao diploma da educação, ao decreto lei setorial na área da educação. Em primeiro
lugar, propõe transferir competências para entdades que não são autarquias, as tais ditas,
entdades intermunicipais, quem esteve de acordo com a sua criação pode procurar defender ao
máximo, não são autarquias, não fazem parte da organização administratva do Estado, por isso
não podem ter competências próprias transferidas diretamente por parte da Administração
Central. Segunda questão, há vários aspetos que suscitam que não há clarifcação da delimitação
de competências, nem o devido enquadramento fnanceiro, não está claro no texto e de facto,
confitualidade que se pode gerar entre aquilo que são competências da Administração Central e
da Administração Local com aquilo que são as competências próprias dos órgãos de gestão das
escolas, está o caldo entornado e de facto, estes são aspetos que suscitam dúvidas. Aliás, que as
próprias escolas têm vindo a colocar. Mais! Na altura da discussão da Lei era dito, não! O Decreto
Lei setorial é que depois vai pormenorizar e concretzar tudo como é que as coisas vão decorrer e
não vão decorrer. Bom! Nós olhamos para o Decreto Lei setorial e estão identfcadas 24 normas,
nada mais, nada menos do que 24 normas em que remete para futura legislação, para futura
regulamentação em coisas tais como, defnição da rede educatva, caraterístcas dos
equipamentos educatvos, apoios na ação social escolar, refeições, atvidades de apoio à família,
recrutamento e critério para a atribuição de funcionários, fnanciamento de equipamentos de
conservação e manutenção, transportes escolares, fnanciamento geral relatvamente a esta
matéria. Aliás, isto não clarifca o que quer que seja e contnua a empurrar para a frente como é
que tudo vai decorrer, ou seja, tem tudo para correr mal! Mais! E depois há aqui alguns aspetos
que vale a pena também evidenciar, é referido que o Ministério da Educação fca responsável pela
intervenção nas escolas que constem de um mapeamento, mas também ninguém sabe bem que
escolas é que constam do mapeamento, mas depois diz que até à defnição do fnanciamento para
essas intervenções e diz que transitoriamente até esse fnanciamento as escolas vão receber, ou a
autarquia vai receber 20 mil euros para manutenção, apetrechamento e conservação, ou seja,
estamos a falar exatamente da mesma verba que foi transferida ao abrigo dos contratos de
execução de 2008, 11 anos depois para manutenção e conservação que toda a gente sabe que não
chega, que é insufciente. Aliás, este processo depois tem uma outra questão que está subjacente,
aliás, até por analogia aos dados que são vistos na área da saúde, que para além de insufcientes
ainda se esquecem de equipamentos e não contabilizam todo o pessoal, mas que parte da
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premissa que não pode haver aumento da despesa pública, pois bem! Então, hoje nós
conhecemos que as escolas estão degradadas, que o número de funcionários são insufcientes na
escola, não vai haver aumento da despesa publica. Então, mas como é que as autarquias fazem? E
depois vem aquela grande teoria mas nas autarquias faz-se mais por menos. Como é que se
contratam mais funcionários por menos? Que eu saiba o salário é exatamente o mesmo. Um
assistente de ação educatva aquilo que é pago por este trabalhador na Administração Central é
exatamente o mesmo na Administração Local. Como é que a Câmara vai contratar mais? Se não há
previsão para que sejam colocados os funcionários que são efetvamente necessários na escola. Eu
creio que estes são exemplos que demonstram bem que aquilo que seria preciso e não estando de
acordo com o que foi dito aqui pelo CDS porque faz todo o sentdo de facto, este número dois
porque se queremos uma verdadeira descentralização vamos então cumprir a Consttuição que
passa também pela criação das regiões administratvas, isto sim uma verdadeira descentralização
e se queremos proximidade que é muitas vezes evocado o argumento da proximidade. Então,
comece por aquilo que é básico e aquilo que é básico neste momento e que as populações ainda
hoje em contacto com muitas pessoas, aqui neste caso concerto da freguesia de Aldeia de Paio
Pires, contnuavam a colocar também esta questão relatvamente às freguesias, reponha-se as
freguesias porque é uma questão muito sentda pelas populações e que demonstram a
proximidade vamos então corrigir aquilo que foi feito de uma forma errada”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Rui Belchior”.
Rui Belchior, do PSD, disseo “O PSD podia reler hoje aqui a sua intervenção de 24/2, na medida em
que a sua posição se mantém, de lá para cá nada mudou de signifcatvo que justfque uma
qualquer alteração, senão vejamoso este processo contnua a ser um mau processo, muito dúbio e
muito mal estudado, sobre isso não restam quaisquer dúvidas pois, não é possível implementar-se
uma reforma desta importância sem que se prestem os devidos esclarecimentos, sem dar
cumprimento aos prazos estabelecidos. Enfm! Não é possível fazer-se uma reforma desta
dimensão com o desconhecimento geral da situação por parte dos seus principais intervenientes,
as autarquias. No fundo o que temos presentemente é a total ausência da transparência, na
defnição sobre a transferência de verbas para as autarquias, pior sem que se cuide de avaliar
devidamente qual o real impacto que as novas competências terão na estrutura orgânica dos
municípios, no que aos seus recursos humanos e fnanceiros diz respeito. É por isso, bastante
discutvel e critcável a forma e o modelo desta até agora tentatva de reforma. Feita à pressa e de
forma atabalhoada e com fns claramente eleitoralistas. É de tal forma que nem mesmo as
câmaras socialistas se deixam convencer, sendo pelo menos 14 recusaram este processo nos
moldes em que este se apresenta. Nalguns casos e nalguns diplomas aceita-los seria mesmo uma
irresponsabilidade. Por outro lado, as câmaras CDU lideram a taxa de recusa adotando como
sempre uma linha de recusa transversal do processo alicerçando-se para isso, na retórica
manipulatória e igualmente eleitoralista do apoiamos o Governo, mas não estamos de acordo com

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o Governo. Tal incoerência é no nosso entendimento um insulto ao eleitorado que certamente


dará a estes partdos a devida resposta. Por conseguinte, a CDU contnua nesta deliberação a
apelar à reposição das freguesias liquidadas, mesmo presentemente tal reivindicação se cinja a
uma ténue menção e mesmo que esta já não tenha qualquer fervor reivindicatvo, fervor que não
temos duvidas seria muito diferente se o PSD fosse Governo. Passados 4 anos e apesar de existr
uma comissão sobre a reposição das freguesias, basta ver quantas vezes a mesma comissão
reuniu, creio que nos últmos 4 anos ou uma ou nenhuma vez, fca à vista o entusiasmo. De todo o
modo, já o referimos muitas vezes, caso fosse este um dossier fundamental para a CDU não o
deveria ter assegurado junto do Governo socialista quando com ele se entendeu? Pelos vistos não
era e o que fca é este discurso demagógico e cada vez mais silencioso, com este tpo de
argumentos não nos é possível entender a recusa radical por parte da CDU que atendendo a que
2021 o município será obrigado a aceitar a descentralização das competências, podia ao menos
estar disponível para aceitar, nem que fosse um diploma setorial mas não está! Pois, só assim
podia experienciar na prátca as virtualidades e as insufciências deste processo. O PSD como
defensor da descentralização defende que devemos analisar as áreas setoriais de forma
independente, bem como as suas respetvas verbas, recusar liminarmente como faz este executvo
também não nos parece aceitável. Com efeito, o PSD e apesar das fortes critcas que tem que fazer
ao Governo por conta deste processo da descentralização de competências, também não se
coloca ao lado da posição da CDU que além de incoerente é demasiado exagerada em face da sua
transversalidade com o qual trespassa todos os diplomas setoriais. Nessa medida, o PSD demarca-
se com a abstenção do modelo do Governo, bem como se demarca da posição demasiado
extremista da CDU e do seu executvo”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Samuel Cruz”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “Este processo não é perfeito, não existem processos perfeitos, o bom
é inimigo do ótmo, todos sabemos isso mas também sabemos que o PCP é a favor da
descentralização desde que não haja descentralização, a partr do momento que há é contra. Aliás,
o PCP com todas as suas tomadas de posição transformou-se talvez a par da igreja católica numa
das insttuições mais conservadoras da sociedade portuguesa. Vejamos por exemplo, a
Consttuição que é uma coisa que me parece absolutamente paradigmátca. O PCP está sempre
contra a revisão da Consttuição mas sempre que aparece uma nova revisão da Consttuição, aqui
del rey que aquela que está é que é boa, ou seja, aquilo não prestava mas tem que se manter. Há
um tempo do PCP que não é um tempo da sociedade, é algo muito semelhante aquele que se
passa com a igreja católica e que não quer mudar rigorosamente nada. Aliás, a única coisa que
agora as distngue é aquela coisa das criancinhas em que uns fcam com a fama e os outros fcam
com o proveito, por aquilo que se sabe. Agora vamos em relação a estes diplomas em concreto.
Repito aqui tudo aquilo que disse em relação aos anteriores diplomas. Neste momento e em
relação a estes quatro temos a argumentação que éo não sabemos quais são as competências, não

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sabemos quais são as verbas, não sabemos quais são os trabalhadores. Ora, como em tudo na vida
podemos focar uma solução ou podemo-nos focar no problema e eu vim hoje aqui para fazer uma
proposta muito concreta e uma proposta que tal como a água e o azeite permite ver quem está a
favor da descentralização e quem está contra a descentralização, muito simples e apenas um
diploma. O bem estar animal e segurança alimentar. Quais são as competências? Aquelas que são
as funções do médico veterinário municipal. Todos sabem quais são as competências. Mais! A
Câmara já exerce essas competências porque há um médico veterinário municipal ao serviço que
as desempenha hoje em dia, não há nada, apenas na fase contraordenacional é que depois de
levantado o auto aqui transita para a DGAV para nada fazer diga-se porque nunca há autos que
cheguem ao fm. Portanto, à cerca das competências não há qualquer dúvida. Nenhuma! São as
que a Câmara já desempenha e eu acho que há cerca disto não há dúvida em nenhum de nós.
Quanto aos trabalhadores, não há duvida, são os mesmos que a Câmara já tem. Podem dizero bem
mas isso as contraordenações se calhar é preciso reforçar o setorial contraordenacional. Todos
sabem com as notcias que saíram nos últmos tempos que o setor contraordenacional da Câmara
já foi reforçado e bem reforçado e portanto, também não é esse o caso. Temos as competências,
sabemos quais são e já as desempenhamos. Trabalhadores já os temos, contratámos novos
naqueles que necessitávamos há bem pouco tempo. Verbas? A verba que o município iria deixar
de receber é porque a DGAV paga 40%e do médico veterinário municipal ou está disposta a pagar?
O município do Seixal como entendeu que não devia nomear médico veterinário municipal há
muito que prescindiu dessa verba. Portanto, no município do Seixal não há nada a perder. Os 40%e
que a DGAV dá às outras câmaras, há mais de 8 anos que a Câmara Municipal do Seixal não tem
médico veterinário municipal. Portanto, nesse sentdo não recebe essa verba. O que perde? Nada!
O que é que ganha? Ganha em dois fatores. Primeiroo efciência e efcácia porque o processo
contraordenacional quando hoje em dia vai para a DGAV não tem seguimento e como não tem
seguimento isso faz com que o agente prevaricador não seja sancionado, se não é sancionado
cria-se um clima onde vale tudo e desse ponto de vista é muito importante, quer da área da
segurança alimentar, quer na área do bem estar animal que a Câmara assuma essa função para
que seja mais efcaz na sua atuação e o que é que a Câmara ganha? Ganha o dinheiro das coimas
que hoje em dia não recebe. Portanto, muito claro à cerca desta matéria não há duvidas e se
houver perguntem-me que eu venho aqui de novo e esclareço. Competências as que já exerce.
Trabalhadores o que já tem. Dinheiro não perde nada e passa a fcar com o dinheiro das coimas.
Qual é a dúvida aqui? Nenhuma! Em 2021 isto vai ser obrigatório, é importante que a Câmara
comece a tomar medidas para que de alguma forma se prepare, nomeadamente aceitando
algumas destas competências. Ora, qual é a proposta para todos aqui verem quem é a favor e
quem é contra a descentralização. Proposta Sr. Presidente da Câmara é que seja alterada essa
proposta que está aí, fca exatamente igual mas é suprimido o diploma referente à segurança
alimentar e ao bem estar animal, única e exclusivamente as duas votadas em oposição e assim,
vamos ver quem é a favor da descentralização, quem é contra a descentralização”.
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Ata nº 03/2019
2ª Sessão Extraordinária – 25 de março de 2019

O Presidente da Assembleia Municipal disseo “André Nunes”.


André Nunes, do PAN, disseo “O que temos para dizer a respeito desta matéria é grosso modo o
que já dissemos em janeiro, no essencial discordamos que a quase totalidade dos diplomas para a
transferência de competências não se façam acompanhar de informação respeitante às verbas
fnanceiras para a execução das mesmas. Discordamos igualmente de forma apressada como está
a ser implementado o processo que não garante por um lado universalidade e igualdade de
direitos, facto que se poderá traduzir num estado a duas velocidades, consoante a zona do país a
que se viva e por outro, a preparação das autarquias para assumir tamanha responsabilidade
desde logo por poderem não possuir o know-how necessário para as novas competências. Há
duas notas que devem ser feitas, primeiroo os montantes fnanceiros a transferir para o exercício
anual das competências no domínio da saúde, bem como os imóveis afetos aos cuidados primários
de saúde têm o condão de alimentar a catarse da Câmara Municipal, desde custo logístco
claramente nivelados por baixo, a um imobiliário velho que inevitavelmente necessitará de obras
de conservação pelo que se exigia um processo desta natureza. A segunda nota para dar conta de
que à luz do que se conhece hoje da gestão feita pela CDU neste concelho não deveria tranquilizar
ninguém, nem mesmo os próprios eleitos da CDU haver matérias complexas e de especial
importância a serem geridas por quem já se revelou incapaz de gerir coisas bem mais simples. De
resto hoje mesmo demos nota do exemplo do executvo da Câmara Municipal que se mostra
incapaz de dar resposta às necessidades e anseios da população na área do urbanismo, sendo que
infelizmente existem outros casos. Um deles nem de propósito dado uma das propostas de
transferência ser respeitante à proteção e saúde animal e segurança dos alimentos é o da obra de
ampliação do Centro de Recolha de Animais concluído há vários meses e que permanece
encerrada vá-se lá saber porquê. O que apetece perguntar ao Partdo Socialista do Seixal é se
acham mesmo boa ideia que esta Câmara Municipal aceite as competências que o Estado Central
lhe quer transferir sentem-se confortáveis com isso? O nosso sentdo de voto manter-se-á igual ao
de janeiro e vai no sentdo da inviabilização da transferência mas tal não apaga o facto, do Sr.
Presidente de Câmara de desconsiderar o que considerámos incompreensível para justfcar a não
aceitação com a insufciência dos montantes a transferir pelo Poder Central quando a Câmara
Municipal que o Sr. dirige se permita esbanjar montantes faraónicos em marketng e publicidade
ou em reconstruções de praças de touros. Diz que o Seixal gostaria de aceitar a transferência,
tenho duvidas. Não obstante, e tal como em janeiro, hoje estamos alinhados com a CDU nesta
matéria não porque nos mereça crédito mas única e exclusivamente porque este processo exigia
mais informação e mais rigor”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Rui Algarvio”.
Rui Algarvio, da CDU, disseo “Falando mais especifcamente em relação ao diploma da área da
saúde, a análise deste diploma que transfere as competências da área da saúde para as autarquias
locais confrma as preocupações que a CDU tem vindo a levantar, traduzindo-se num progressivo
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afastamento do Estado de áreas especifcas em que é essencial o seu papel sobretudo à escala
exigida para o sucesso das intervenções públicas. O diploma setorial da saúde abre a porta à
criação de 308 visões polítcas da saúde no país, o que se confgura de partcular gravidade na
criação de potenciais desigualdades no acesso aos cuidados de saúde pondo em causa os
princípios basilares do Serviço Nacional de Saúde. Como se garante a universalidade do direito à
saúde com 308 polítcas de saúde distntas? São questões que obviamente nos inquietam entre
outros aspetos e focando um pouco mais em especifco a questão do Conselho Municipal da
Saúde, podemos ler no diploma setorial que apresenta entre outras as seguintes funçõeso e isto é
importante que tenhamos conhecimento para ver a profundidade a que chega este diploma.
Portanto, são funções do Conselho Municipal da Saúdeo contribuir para a defnição de uma polítca
de saúde a nível municipal, emitr pareceres sobre a estratégia municipal de saúde, emitr
pareceres sobre o planeamento da rede de unidades de cuidados de saúde primários, propor o
desenvolvimento de programas de promoção de saúde e prevenção de doença. Será tolerável que
as defnições de polítcas de saúde a nível municipal estejam dependentes das visões ideológicas
que a cada quatro anos mudarão conforme os resultados eleitorais? Será lógico que programas de
promoção da saúde e prevenção da doença passem para a alçada dos municípios quando a nível
nacional, regional e local existem insttuições com provas dadas na defnição destes programas,
resultando em últma instância num claro esvaziamento do caráter técnico-cientfco que deve
presidir à sua elaboração? É óbvio que estas transferências de competências e de
responsabilidades terão impacto na atvidade nas unidades de saúde dos cuidados de saúde
primários. Senão vejamos um conjunto de questões a que importaria dar resposta. A manutenção
das instalações, a revisão do equipamento e o pessoal administratvo que implicações terá na
gestão das unidades de saúde? A gestão central, a gestão intermédia, a gestão local, como se
artculam com os municípios? Os aspetos locais das instalações e dos assistentes operacionais
passam a ser geridos apenas pelo Conselho Municipal da Saúde e qual o papel do vereador do
respetvo pelouro? Não existe uma única referência neste diploma ao papel do vereador e nas
unidades de saúde onde já não existem fronteiras concelhias, como é o exemplo aqui do nosso
ACES de Almada e Seixal. Portanto, nas unidades onde não existem fronteiras concelhias de que
são exemplo algumas unidades, as UCC as unidades de cuidados na comunidade, a unidade de
saúde publica e a própria UAG – Unidade de Apoio à Gestão, como serão artculadas as diversas
unidades e dos diversos concelhos? Quer dizer aqui há uns anos atrás, criaram-se os mega
agrupamentos de centros de saúde, os mega ACES com centenas de milhares de utentes
e agora voltamos para trás e estamos novamente a dividir e a setorizar por concelho, não tem
qualquer lógica, é uma total incoerência e revela uma falta de planeamento estratégico grotesca.
Qual é o papel do Diretor do ACES nesta artculação? Qual será o papel dos coordenadores das
diversas unidades funcionais na artculação com os municípios e com as juntas de freguesias,
nenhuma destas questões foi acautelada no diploma setorial da descentralização das
competências, olhando com detalhe percebe-se que não estamos na presença de um processo de
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descentralização mas sim de transferência de encargos, de desresponsabilização do Estado que


contribuirá para manter e agravar os investmentos presentes no Serviço Nacional de Saúde. Se
formos analisar com um pouco mais de pormenor aqui os mapas de encargos que a Administração
Central fez remeter ao município do Seixal, podemos ver que foi feito em cima do joelho e foi mal
feito e contem erros graves, e portanto chego ao ponto de omitrem na lista dos imóveis que o
Ministério da Saúde identfca para serem transferidos, a sua organização para ser transferida para
o Município faltam aqui equipamentos, nomeadamente a USF no Moinho de Maré, não se
percebe. Depois, analisando com um pouco mais de detalhe os mapas de encargos, vemos aqui
por exemplo que o Ministério da Saúde propõe 15 mil euros anuais para encargos com as viaturas,
é preciso não conhecer a realidade do parque automóvel dos nossos centros de saúde para
apresentar uma verba com esta dimensão. Como é que nós podemos encarar com seriedade um
processo de descentralização de competências que prevê um gasto anual de 369 euros para
arranjos exteriores para um total de 9 unidades de saúde, isto a dividir por 12 meses dará 30 euros
para as 9 unidades de saúde do concelho, ou seja, dá 3,43 euros o valor mensal para cada uma das
unidades de saúde do concelho, isto não é sério! Como é que nós podemos encarar com seriedade
um processo de descentralização de competências que prevê 4300 euros para manutenção dos
sistemas de aquecimento, ventlação e ar condicionado, isto a dividir por 12 dá 40 euros por mês a
cada unidade de saúde para manutenção dos sistemas de aquecimento, ventlação e ar
condicionado. Eu aqui até acho que para sermos justos o valor deveria ser zero, como aliás em
outras rubricas aqui é colocado zero porque na verdade não existe qualquer gasto do Estado
Central nos equipamentos, nos ares condicionados e nas ventlações porque na verdade têm que
ser os próprios profssionais de saúde a levar de suas casas, é vermos aí correr em outubro quando
chega o frio a ir à worten a comprar os ventladores porque não os há nos centros de saúde e
temos que ser nós a levar e têm que ser os profssionais de saúde a assegurar as condições
mínimas para poder prestar os cuidados. Portanto, isto na verdade não é nenhum processo de
descentralização de competências, é um processo de desresponsabilização do Estado Central”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vítor Cavalinhos”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “Eu quero começar esta intervenção por referir uma coisa que acho
que não deve ter passado aqui em claro nesta Assembleia Municipal que foi uma afrmação que o
Samuel Cruz aqui fez é porque a afrmação, eu não sei se o Samuel teve consciência daquilo que
disse isso mas disse assimo a igreja católica e o Partdo Comunista são organizações igualmente
conservadoras, a única diferença que existe entre elas são as crianças, um fca com a fama e outra
fca com o proveito. Eu acho que isto não tem graça nenhuma, no mínimo isto é de um mau gosto
mas é mais! Mas fco por aqui. Não sei se as pessoas têm consciência do que é que dizem. Indo ao
assunto, aliás, fco-me por aqui. Há afrmações que classifcam e há afrmações que desclassifcam
e já não digo mais nada. Já agora outra para o Samuel e agora não tem nada a ver com estas
coisas. Ainda na últma reunião de líderes que tvemos há uma semana eu defendo que a

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Assembleia Municipal tem competência para alterar decisões da Câmara Municipal, o Samuel
disse que não têm, a Assembleia Municipal não tem competências para alterar decisões que
venham da Câmara Municipal. Agora, aqui na Assembleia Municipal o Samuel propõe que seja
alterada uma decisão que vem da Assembleia Municipal para se defnir quem é que está de acordo
com a descentralização e quem é que não está. Como dizia o Luís Cordeiro é preciso ter topete.
Era uma coisa que ele gostava muito de dizer. O Bloco de Esquerda vai votar a favor da não
aceitação de transferência, como já fez noutros momentos, não precisamos de mudar de posição
e nem sequer precisamos de afrmar coisas muito diferentes do que já dissemos. Eu relembro aqui
que o Secretário de Estado da Administração Local afrmou na Comissão de Administração Local
na Assembleia da República e vou citar mais ou menos de cor e disse ele assimo Deixemos de
coisas e vamos falar claro, só vai haver transferência de verbas para a educação e para a saúde. Foi
só isto que ele disse. Depois há um outro problema do nosso ponto de vista, este processo abre as
portas para o aumento das taxas e para a criação de novas taxas para fnanciar o processo e agora
trago aqui o Expresso outra vez, parece que sou delegado do Expresso aqui no concelho do Seixal.
Expresso de 2 de marçoo descentralização traz na manga um pacote de taxas locais, é capaz de isto
responder às questões que o Rui Algarvio aqui colocava, como é que se vai pagar a coisa. Eu vou
ler, não demora muito tempo. A Dra. Susana Tavares da Silva, professora da Faculdade de Direito
da Universidade de Coimbra é especialista em direito administratvo e coordenadora executva do
observatório de taxas e contribuições. Analisa a situação e diz o seguinteo o processo de
descentralização em curso, no qual o Estado central transfere para as câmaras e entdades
intermunicipais um vasto leque de competências irá obrigar as autarquias a criar taxas municipais
para suportarem o custo parcial de algumas novas funções, vários diplomas setoriais que
consagram a passagem de poderes são claros sobre a criação de novas taxas municipais, isso
acontecerá em cinco áreaso saúde animal e segurança alimentar, praias, jogos de fortuna e azar,
estacionamento e cultura, outros decretos leis não explicitam aquela situação mas deixam
subentendido que as autarquias ou as entdades intermunicipais possam lançar taxas ou tarifas ou
ainda recorrer a contribuições. A porta fca aberta a novas taxas locais ou outras formas de receita
em três setoreso vias de comunicação, promoção turístca e proteção civil e para não demorar mais
tempo com a citação, esta especialista da Universidade de Coimbra faz um paralelo internacional o
aumento dos tributos têm se verifcado em outros países sempre que há um aprofundamento da
descentralização. Acho que era uma temátca interessante para a gente também discutr aqui na
Assembleia Municipal e nas outras, se isto é uma invenção da Dra. Susana Tavares da Silva que eu
não tenho o prazer de conhecer, se é uma coisa que está muito aproximada da verdade. A últma
nota sobre esta situação é o seguinteo como o Bloco de Esquerda já disse e vamos votar a favor
mas queremos deixar aqui uma nota que não deixamos em situações anteriores e é o seguinteo O
Bloco está de acordo com a reposição das freguesias, se essa for a vontade das populações mas o
Bloco não está de acordo que a questão seja metda a martelo na resolução, nós achamos que
esta questão está aqui metda a martelo. Nós achamos que o que interessa neste processo é
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procurar o máximo de apoio possível para a rejeição da descentralização de competências e não é


introduzir temas que deslocam o foco do que é essencial, é uma matéria para se refetr, quem
está a fazer as propostas, mas o Bloco vai votar a favor da resolução aqui proposta, não aceitamos
a transferência de competências tal como ela está colocada nos diversos decretos leis e nestes
quatro que estamos aqui a apreciar”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Hernâni Magalhães”.
Hernâni Magalhães, da CDU, disseo “Eu só queria dar 2 ou 3 notas e a nota que eu queria dizer é
que o eleito Samuel Cruz está de braço dado com o eleito Rui Belchior sobre a incompreensão do
papel dos comunistas. Rui Belchior não compreende porque é que nós votámos o orçamento. Pela
simples razão que os quisemos pôr fora do Governo, porque senão estaríamos muito pior. Samuel
Cruz não percebe porque é que nós defendemos a Consttuição. É porque cada alteração que
fazem é para piorar, deviam já ter percebido isso, eles sabem muito bem. Agora gostam de
manipular, gostam de mentr desmesuradamente as razões que nos movem e sobre a questão do
conservadorismo, sim nós queremos conservar os direitos dos trabalhadores, os srs. querem
acabar com eles, é a nossa diferença de facto, os srs. são conservadores no sentdo que querem
conservar o sistema social onde nós vivemos, nós queremos altera-lo”.
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disseo “Não temos intervenções, vamos ver uma
segunda volta. Está inscrito o Sr. Deputado Samuel Cruz faça favor de usar da palavra”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “Eu vinha aperfeiçoar apesar do carinho que o Cavalinhos me dedica
mas eu levo em boa conta as suas propostas e vinha ainda aqui tendo em conta a proposta do
Vítor aperfeiçoar a minha proposta de alteração à proposta da Câmara e portanto, a proposta é
como está, a alteração para ser votada e retra-se aqui a alínea ali do quadro onde diz proteção e
saúde animal e segurança dos alimentos, tra-se isto e depois no ponto 2) retra-se a alínea a) e a
alínea b) do numero 2, e assim já podemos votar em alternatva. As alterações não há dúvida que
se pode fazer mas a gente depois lá fala disso e depois eu explico-te mais devagarinho, com mais
calma que aqui tenho o tempo contado”.
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disseo “A proposta feita pelo Sr. deputado é de retrar a
alínea a) e a alínea b).”
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disseo “Então, temos inscrições em aberto. Sra.
deputada Paula Santos”.
Paula Santos, da CDU, disseo “Eu creio que o fundamental está dito mas ainda assim, dois ou três
aspetos. Um primeiro, relatvamente ao PSD e ao Sr. eleito Rui Belchior que veio aqui fazer um
conjunto de lamentações mas eu sou obrigada a relembrar que se estamos nesta situação e com
toda esta confusão foi porque o PSD apoiou o PS e aprovaram a Lei que permitu tudo isto, caso
contrário o PS sozinho não tnha condições para fazer aprovar. Quanto a pressas, também
relembro bem como é que o processo foi na Assembleia da Republica votar uma Lei de Finanças
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Locais durante uma semana foi o que foi feito porque tnha mesmo que ser que não podia parar.
Lei essa que legitma o incumprimento da Lei, é uma Lei que diz que as transferências para as
autarquias são x) mas que depois diz láo mas isso não é para ser cumprido é só em 2021, creio eu
que era esta a data, 21 ou 23. A verdade é que isso não cria as condições para que as autarquias
possam exercer as suas competências. Aquilo que move o PCP e a CDU relatvamente a esta
matéria é a defesa dos interesses da população e os interesses da população na prestação do
serviço público, não é dizer o Governo não resolve, tomem lá agora as verbas são as mesmas,
desenrasquem-se. É isto que está aqui claramente, não temos nada a ver com isto. Está
descentralizado, está descentralizado! A competência é vossa agora desenrasquem-se e desta
forma leviana que a coisa está a ser feita porque desde o primeiro momento foram pedidos
elementos, foram pedidos impactos, foram pedidos estudos para se fazer uma discussão séria e
nunca houve qualquer elemento. Ainda hoje já os decretos leis setoriais andam aí e contnuamos
sem elementos, os decretos leis setoriais andam aí e propõem para futura regulamentação. Mais!
Não há nenhuma norma que permita transferir verbas para as autarquias ao abrigo deste
processo, não há uma única norma! E não há decreto lei que ultrapasse aquilo que cabe à
Assembleia da República decidir e não o Governo. É neste patamar que estamos relatvamente a
esta matéria. O Partdo Socialista aqui toma a posição que tomou, foi ouvido por todos nas suas
intervenções mas quem tem a responsabilidade de gerir municípios e há várias autarquias que são
geridas pelo PS e pelo PSD que também olharam para aquilo que existe e não estão disponíveis
pelas questões que estão aqui a ser colocadas, não há condições para exercer este conjunto de
competências, não estão garantdos os meios que permitam exercer as competências para
resolver problemas, não é para que tudo fque na mesma! Não é para que não se faça nada! Como
o Governo assumiu em relação à cultura, nós no nosso concelho não temos esse exemplo mas
noutros concelhos enviaram uma carta aos municípios a dizer nós não temos condições para por
verbas no Orçamento de Estado para a preservação do património, por isso se quiserem fquem lá
com ele, mas a gente não vai transferir nada e olhamos para o decreto lei da cultura e há
património cultural que lá está e a transferência que é? zero. Agora desenrasquem-se! Façam
como quiserem, acham que isto é sério? Eu creio que nós não estamos aqui a brincar. Quando nós
colocamos aqui um conjunto de discussões especifcamente e com maior força naquelas áreas que
são funções sociais do Estado é porque isto tem impacto na vida do dia a dia dos cidadãos. O Rui
Algarvio aqui dava o exemplo das viaturas, são fundamentais para garantr cuidados no apoio
domiciliário, se não há viaturas e não é com 15 mil euros que se vai adquirir uma viatura, se as
viaturas estão obsoletas ou se são insufcientes, o que está em causa é a prestação de cuidados de
saúde à população! É isto que está em causa! Na educação se não há auxiliares é o funcionamento
da escola que está em causa e o que é que o Governo com o apoio do PSD pretende fazer? Um
lavar de mãos como se não fosse sua responsabilidade e depois vêm dizer que aqueles que estão a
colocar as questões e bem relatvamente a esta matéria não querem saber. As questões que nós
colocamos são questões que estão a ser colocadas por várias e várias autarquias e não é por acaso
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que os primeiros onze diplomas, a maior parte das autarquias não assumiu, não aceitou aquele
conjunto de competências e vamos ver agora relatvamente a estes porque eu creio que a questão
é muito mais séria e não há aqui espaço para cartas em branco que é aquilo que o Sr. eleito
Samuel Cruz veio aqui propor uma carta em branco! Porque não há elementos que permitam à
autarquia avaliar e aqueles que há são insufcientes, não permite assumir este conjunto de
responsabilidades. É claro, creio que é simples mas quem não tratou bem o processo não foi por
via dos municípios, foi o Governo porque desde o primeiro momento estas questões foram
colocadas, foram feitas as perguntas, já passaram meses e meses, mais de um ano e contnua a
não haver respostas”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vítor Cavalinhos”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “Vou utlizar o meu direito de efabular e em torno do quê? Quer-
me parecer que o Samuel Cruz disseram-lhe uma coisa, eh pá, se conseguires que lá no concelho
do Seixal ao menos aceitem uma descentralização, uma coisa mesmo que seja pequenina tens
lugar assegurado na lista de deputados em lugar legível”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Samuel Cruz”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “Eu vinha aqui apelar à construção. Todos somos a favor da
descentralização, todos aqui dissemos isso. A minha visão do Estado é centralizadora e portanto,
sou contra a descentralização. Porreiro tenho que respeitar as diferenças, posto isto, senão temos
que aceitar o diálogo construtvo, diferença de opiniões vieram aqui fazer imensas critcas ao
processo, eu aceito! Faço aqui uma proposta e muitas das critcas que aqui fzeram em que se
recusa a saúde, a educação e a cultura, tudo bem! Mas também no respeito intelectual que temos
que ter uns pelos outros têm que me dizer aqui em que é que o decreto lei da segurança alimentar
e do bem estar animal não é claro, é clarinho! As receitas próprias há uma que eu me esqueci de
dizer há bocadinho que é a da vacinação, agora é transferida passa a fcar cá toda. As
competências estão cá, são claras, eu se calhar dou um bocadinho de tempo para a Sra. deputada
ler mas o que é que não compreenderam que é para eu poder esclarecer. Se tver alguma duvida,
eu venho cá esclarecer. O da educação eu vou votar contra a aceitação, estou e de acordo consigo.
Tudo bem, já propus ali para ser votado o único ponto é só bem estar animal e segurança
alimentar só nessa onde é que está o problema? Quais são os trabalhadores que não entende?
Quais são as verbas que não entende? Qual é o principio que não entende? Todos os outros eu
estou de acordo. Vou votar contra a aceitação, não podem vir aqui dizer que o PS não está de
mente aberta, todos os outros nós votamos contra a aceitação, agora neste porque somos todos a
favor é porque vamos lá ver, o que eu sinto é que a malta está a querer fazer passar aquilo que
não é. Nós somos a favor da descentralização mas contra estes somos contra porque não sabemos
quais são as competências, não sabemos quais são os meios humanos e fnanceiros. Correto! E o
que eu vim aqui dizer éo sobre este as competências são claras, os trabalhadores são claros, as
verbas são claras e portanto, porquê que não se aceita este e só este? Não é pacote isto é
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diferenciado, é um a um a gente diz quais é que aceita e quais é que não aceita. Basta não estar
que é aceite”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Não há dialogo. Rui Belchior”.
Rui Belchior, do PSD, disseo “Muito brevemente e porque chamaram o Partdo Social Democrata à
coação e a mim próprio, para dizer o seguinteo a Sra. deputada Paula Santos afrmou aqui que o
PSD aprovou o processo e lavou as mãos e eu perguntava-lhe o que é que fez a CDU relatvamente
a estes últmos 4 anos? Aprovou todos os orçamentos e lava as mãos também e passa a vida, a
CDU sim a lamentar-se e a dizer mal do Governo que apoiou durante 4 anos. Isto sim é incoerência
e é completamente inadmissível e inaceitável e agora vir-se dizer que o PSD aprovou uma reforma
com o Partdo Socialista e agora lava as mãos, então o que fez a CDU durante este tempo todo ou
durante estes últmos 4 anos, é que pelos vistos o PS só fez asneiras, apoia a banca, não tomou
medidas necessárias relatvamente às freguesias e nem vale a pena trazer à coação o que se passa
aqui no concelho do Seixal porque então, aqui é zero medidas, zero conquistas pelo apoio que
ofereceram ao PS há 4 anos atrás e isto elenca naquilo que disse aqui o Sr. Hernâni Magalhães a
quem muito respeito e que de uma forma crispada, vocês que estão sempre a dizer que eu tenho
um tom muito crispado, veio aqui mas parabéns pela sua frontalidade, porque acho que é a
primeira vez que alguém admite que a CDU entrou num processo, e temos que o chamar assim, de
usurpação do poder, foi a primeira vez que sucedeu, embora legitmamente diga-se,
consttucionalmente é legitmo, mas foi a primeira vez que sucedeu em 45 anos, primeira vez e os
srs. entraram nesse processo de usurpação de poder só para trar o PSD que tnha, aliás, ganho
legitmamente nas urnas, já agora mesmo depois da troika e etc. Portanto, ainda bem e eu tenho
que lhe dar os parabéns por assumir essa posição com essa frontalidade, acho que é a primeira
vez que eu vejo alguém com essa assunção dessa responsabilidade mas era só isso”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Então, Sr. Presidente da
Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Eu acho que o debate foi importante no sentdo até de
podermos ter aqui outras opiniões relatvamente ao processo mas nenhuma daquilo que veio, das
mais positvas relatvamente ao processo veio até confgurar um processo que como nós
afrmámos não tem qualquer sentdo, nem qualquer coerência do ponto de vista do que seria um
verdadeiro processo de transferência de competências. O que a população espera de nós é que
tomemos decisões conscientes e que possam proteger os seus direitos e neste momento o
Presidente de Câmara diz que não tem condições, a Câmara não tem condições objetvas para
aceitar algo que desconhece e que não poderá prestar um bom serviço e é por isso que assumindo
essa condição, não por nossa responsabilidade mas por responsabilidade de quem quer
transferências de competências, não dar nem o conhecimento, nem os instrumentos, não nos
resta outra opção consciente e responsável, que não seja adiar esta decisão para mais tarde,

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esperando que neste período de tempo se consiga trabalhar no sentdo de resolver as várias
incongruências, os vários problemas que estão a afetar esta questão”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Em relação à questão colocada, as propostas, pelo
líder do PS, Samuel Cruz, é uma matéria que aliás, já foi aqui referida, estamos a analisa-la nas
reuniões de líderes em relação ao procedimento que vamos ter no que se refere às alterações das
propostas da Câmara e reservamo-nos para isso. Portanto, não está em questão a legitmidade de
o ter feito aqui, não é isso que está em questão, mas vamo-nos reservar para uma refexão que
vamos fazer e que estamos a fazer nesta altura. Aliás já iniciámos, vamos contnuar na próxima
reunião agendada, no sentdo de fecharmos as alterações ao regimento e esta é uma das matérias
que está em apreciação, mas havia um esclarecimento do Samuel Cruz, é?”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “Compreendo a intervenção do Sr. Presidente da Câmara mas eu não
prescindo da votação da proposta que eu fz, que seja votada, certo? Claro que posso, isso já foi
discutdo, não há sequer dúvidas nos termos da Lei acerca de que eu posso propor aqui uma
alteração à proposta que está em cima da Mesa, isso é ponto assente. É verdade que em sede de
regimento estamos a discutr a forma de o fazer, eventualmente colocando mais algumas
limitações em termos de prazo, mas isso confgura-se; até lá, não existndo, pode ser feita aqui do
ponto de vista formal, primeiro ponto. Segundo ponto, esta é muito simples, a alteração que é
aqui proposta não tem, eu compreenderia e não o faria Sr. Presidente com toda a franqueza se
fosse algo complexo, de difcil entendimento, etc. eu não o fazia aqui. É simples, ou está aquela
alínea ou não está aquela alínea e não prescindo da votação Sr. Presidente e desde já lhe digo que
a não ser votado, não votarei e utlizarei todos os meios legais à minha disposição para impugnar a
deliberação; eu acho que o Sr. Presidente nem vai fazer isso. Já foi perfeitamente acordado,
podem ser feitas alterações às propostas e eu posso ler aqui a Lei se quiserem para que não
existam dúvidas acerca disso e, portanto, como podem ser alteradas, se me for negado o direito
de alterar a proposta não votarei e impugnarei a Assembleia Municipal em conformidade”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Eu não estou de acordo com essa questão
independentemente de tudo, mas tem a palavra o Cavalinhos e mantendo-se esta posição vamos
interromper a Assembleia 10 minutos com uma reunião de lideres. Tem a palavra o Cavalinhos”.
Vítor Cavalinhos, do BE, disseo “Eu vou ser muito breve, eu não sei se o pessoal está aqui a
arranjar alguma maneira de o pessoal vir cá amanhã é? A ver se eu percebo o que se está aqui a
passar! Na reunião de lideres não está dito em lado nenhum e não fcou lá acordado nada para
podermos meter aqui propostas. Da Lei falei eu! e disse o seguinteo quando discutmos aqui o
problema da transferência dos contratos interadministratvos, o Bloco propôs aqui que os acordos
fossem votados separadamente para as freguesias. Fizemos uma reunião de lideres ali atrás e o
Samuel, o Rui Belchior, todos os lideres disseram assimo não podem ser alteradas posições que
vêm da Câmara Municipal e por isso é que os acordos não puderam ser votados separadamente e
agora o Samuel tem uma posição contrária; não andamos aqui a brincar, pois não?”.
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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Sobre esta matéria e além de mais por isso é que
ela está em análise na reunião de líderes é que o quadro que se colocar em relação à operação das
propostas da Câmara no quadro da Lei tem que ser proposto antecipadamente para que todos os
membros da Assembleia tenham conhecimento. A Assembleia está interrompida 10 minutos para
conferência de lideres”.
Interrupção para reunião de líderes.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Nós fzemos aqui este intervalo, reunimos os
lideres face à matéria que foi colocada de apreciação de proposta alternatva e é uma matéria que
está em apreciação na reunião de lideres. Portanto, o procedimento regimental no quadro da lei,
da 75 a conclusão a que chegámos há 15 dias atrás foi uma nova reunião marcada, portanto é uma
matéria que está em apreciação mas o que chegámos foi de que sem apreciação da matéria, sem
conclusão e inclusão regimental, no quadro de alteração na Assembleia Municipal não é possível
neste quadro de entendimento, veremos onde chegamos no quadro da Lei, como é evidente, da
75, o regimento não é lei e o que fcar no regimento é o quadro da Lei. Portanto, sendo esse o
quadro onde estamos e o entendimento da Mesa e dos lideres em reunião, o entendimento da
Mesa que tvemos aqui uma reunião de Mesa agora, depois da reunião dos lideres, o
entendimento por dois um, ou seja, não é o da unanimidade da Mesa, é de maioria da Mesa, o
Presidente da Assembleia e o 1.º secretário tveram um entendimento, a 2.ª secretária teve outro
entendimento é assim a vida, não tem nenhum problema. O entendimento é que não tem lugar,
não iremos colocar à votação o quer que seja, e no quadro da proposta que o líder do PS tnha
aqui colocado de colocar à votação, passo a redundância, uma proposta alternatva porque essa é
uma matéria, repito, que está em apreciação na reunião de líderes e que o ponto exatamente
onde estamos é este. Portanto, isto tem 15 dias e há uma nova reunião marcada e sendo assim,
sobre esta matéria não tenho nenhumas duvidas que é este o entendimento correto e foi também
o entendimento da Mesa neste quadro que eu já expliquei, e sendo assim, não vai ser colocada
nenhuma proposta alternatva até porque esta é uma matéria complexa, as propostas na Câmara,
o Sr. Presidente para as alterar têm que ser num quadro naturalmente que passa pelo executvo
da Câmara. Nesse sentdo, não vamos colocar à votação qualquer alternatva e vamos colocar à
votação a proposta, tal como foi apresentada. Portanto, quem vota a favor da proposta
transferência de competências – não aceitação”.
Aprovada Deliberação nº13/XII/2019 por maioria e em minuta como
 Dezanove (19) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 16
- Do grupo municipal do BEo 3
 Dez (10) abstenções dos seguintes eleitoso

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- Do grupo municipal do PSDo 4


- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
O PS ausentou-se durante a votação e não partcipou na mesma.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “O PS não tem posição de voto? Pergunto eu? Não
há fgura legal de não votação, há é de sair da sala, portanto se o PS não toma parte na votação
façam o favor de sair porque não há outra fgura.
Resultado da votação, a proposta é aprovada com os votos a favor da CDU e do Bloco de
Esquerda, a abstenção do PSD, do CDS, do PAN e do Presidente de Fernão Ferro e o PS ausente da
sala. Declarações de voto? André quer fazer uma declaração de voto”.
André Nunes, do PAN, disseo “Apresentaremos uma declaração de voto”.
(Documento anexo à ata com o número 14-A)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Terminada a votação podem tomar os seus lugares.
Em relação ao prolongamento da Assembleia Municipal nós temos mais dois pontos, o últmo é
votação também sobre o prolongamento qual é o entendimento? Prosseguimos? Fechamos hoje?
Estão de acordo? Todos de acordo? Então, passamos para o ponto III.4”.
III.4. Procedimento para contratação de empréstmo, para liquidação antecipada de
empréstmo, nos termos do art. 51º do “Regime Financeiro das Autarquias Locais e das
Entdades Intermunicipais”,, aprovada pela Lei nº 73/2013, de 3 de setembro, na sua
versão atualizada. Aprovação do relatório fnal e adjudicação.
(Documento anexo à ata com o número 15)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Sr. Presidente da Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Assistmos a mais um ato de gestão do município que
demonstra a enorme confança que neste momento o município goza junta das entdades
bancárias, fcámos surpreendidos com o nível do resultado da nossa negociação e por isso,
podemos dizer que satsfação que esta terceira renegociação correspondeu inteiramente aos
nossos objetvos de podermos ter uma consolidação dos nossos empréstmos relacionados com o
Plano de Consolidação Orçamental ainda num nível mais baixo do que aquele que tnhamos. Só
recordar que a primeira renegociação realizada conseguimos uma redução de spreed médio de
6,5%e para 3%e. Na segunda renegociação passamos de 3%e para 1,5%e e agora com esta
renegociação conseguimos passar de 1,5%e para 0,72, se for uma média ponderada, o que
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demonstra bem a evolução positva que o município tem feito e por isso, poupamos dinheiro aos
munícipes em detrimento de juros aos bancos. Para quem dizia que a Câmara estava falida, que as
contas eram mágicas e que outras coisas do género, portanto a ação da CDU na gestão da Câmara
Municipal mostrou exatamente que apesar de todos esses vatcínios, o trabalho que realizámos
demonstrou os seus efeitos e os seus resultados com mais este aspeto que iremos proximamente
analisar as contas do município de 2018 mas asseguro desde já, que também os resultados são
bastante encorajadores, quer por um lado às contas do município, quer por outro, às
disponibilidades que temos para investmento que é isso que o nosso município necessita,
infelizmente não só da Câmara, mas sobre essa matéria com certeza que contnuaremos o nosso
debate. Disponível para as questões que entendam colocar”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções sobre este ponto? Rui Mendes”.
Rui Mendes, do PSD, disseo “Quero só informar a Mesa e a Assembleia que por eventuais confitos
de interesse que possam existr, não votarei este ponto, saindo da sala na eventual votação”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Samuel Cruz”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “O PS irá votar a favor desta proposta mas quero aqui realçar algo que
não nos parece que tenha sido de bom tom. O Partdo Socialista absteve-se na Câmara porque
esta proposta foi apresentada à Câmara à boca da urna, ou seja, ao inicio da reunião apresentou
esta proposta e o Partdo Socialista disseo dada a complexidade da proposta, dado o momento em
que é apresentada sentmos que não temos condições para nos pronunciar sobre a mesma e
portanto, vamo-nos abster; incompreensivelmente na reunião da comissão e aqui deixo o meu
frme protesto porque não é forma de nos relacionarmos, o Sr. Presidente da Câmara transmitu
que tnha fcado num tom até algo jocoso e tnha fcado muito admirado com o sentdo de voto do
PS, que não conseguia entender, que não conseguia perceber, que até tnha telefonado a um Sr.
Vereador, ao fm ao cabo gozou com os vereadores do PS como se tvessem tdo um sentdo de
voto absolutamente incompreensível, quando sabia que a motvação do sentdo de voto do
Partdo Socialista era única e exclusivamente por a proposta ter sido apresentada no inicio da
reunião e por não terem a possibilidade de analisar a proposta e votar em consciência. Tanto mais
que o PS neste momento já o fez e irá votar a favor, apesar de nos parecer que estas attudes e
aqui afrmamos não são corretas e não ajudam ao bom ambiente democrátco entre todos nós”
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? Hernâni Magalhães”.
Hernâni Magalhães, da CDU, disseo “Não posso deixar de registar com agrado esta posição do
Partdo Socialista dizer que vai votar a favor desta proposta, naturalmente trata-se de uma
proposta importante o simples facto, de com estas renegociações os créditos, nós termos
conseguido ao longo das três renegociações uma poupança que vai permitr igual montante em
serviços, melhorar serviços públicos, em novas coisas que vamos construir achamos muito
importante e achamos que é uma proposta que independentemente das considerações que se
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possam tecer sobre o que lhe dá origem, é uma proposta que deveria merecer unanimidade desta
Câmara porque ter-se conseguido nas sucessivas renegociações montantes elevados de poupança
é um facto a registar e demonstra, não só o dinamismo como a atenção e a fexibilidade do
executvo municipal que tem sabido encontrar sempre soluções para melhorar a vida dos
munícipes; com esta deslocação de dinheiro que em vez de ser pago aos bancos é pago, digamos,
para investmento no município. Nós achamos que é uma solução muito interessante, esperamos
que esta solução permaneça, contnue sempre em cima da mesa porque assim, nós vamos
conseguir com pequenos passos ir melhorando sempre a vida dos munícipes”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais intervenções? João Rebelo”.
João Rebelo, do CDS-PP, disseo “Eu vou votar a favor mas registo como positva a intervenção do
Sr. eleito da CDU aqui e acho que foi um contributo positvo mas também é verdade que o
discurso do Sr. Presidente da Câmara não ajuda absolutamente nada tentar aprovar este género
de medidas por unanimidade. Lamento muito, sempre o tom que é aqui colocado quando se
discute estas medidas porque a verdade é que é difcil votar contra uma proposta que é baixar
juros sobre empréstmos que a Câmara tem, porque é uma boa medida quanto mais baixo forem,
mais dinheiro se disponibiliza para fazer ação polítca. Isto parece-me que é pacifco estar a falar
disso, portanto votarei favoravelmente, exclusivamente por causa disso. Agora sobre as razões
que levaram a Câmara a estar muito endividada há uns anos atrás, aí cada um de nós fará a sua
interpretação mas o problema estava lá e não fui eu que o criei. Lamento a forma como foi aqui
colocada, até foi um bocadinho eleitoralista, panfetária e lamento muito, mas temos que nos
cingir exclusivamente ao que está aqui perante nós que é a diminuição das taxas de juro para o
empréstmo, eu votarei favoravelmente”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Não há mais intervenções. Então, Sr. Presidente da
Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Eu gostaria de felicitar o Partdo Socialista pela
correção da votação, porque foi incompreensível a votação na Câmara e, por isso, o Sr. eleito
agora encontrou esta desculpa para dizer que foi à boca das urnas ou à boca de cena que se
apresentou a proposta para justfcar a abstenção do PS na Câmara. Felicito-o pela decisão porque
teve mais discernimento polítco que o Partdo Socialista na Câmara Municipal”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Ó Sra. Vereadora, desculpem lá, querem que
interrompa a reunião outra vez? Querem que interrompa a reunião, é? Falta de respeito é o que
se está a passar aqui! Se contnua isso, interrompo, ok? Sr. Presidente da Câmara”.
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Bom! Como eu estava a dizer felicito o PS pelo facto de
votar favoravelmente esta proposta, bem como todos os partdos que a ela aderirem porque na
verdade trata-se de uma terceira renegociação que conseguimos concretzar, cumprindo todos os
nossos objetvos, desonrando o município e disponibilizando mais meios para podermos colocar os
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recursos públicos ao serviço da população. Quero também dizer que analisado o quadro de
empréstmos do município poderemos ainda tentar ver mais alguns montantes que face a estes
bons resultados possam ainda ser alvo de uma renegociação, é uma matéria que estamos neste
momento a tratar e que em breve tentaremos levar à Câmara Municipal, esperando que nessa
altura haja unanimidade relatvamente a esta decisão”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Vamos colocar à votação”.
Aprovada/Rejeitada a Tomada de Posição/Deliberação nº…./XII/2019 por maioria/unanimidade e
em minuta como
 Trinta e um (31) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 15
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
 Quatro (4) abstenções dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal do PSDo 3
- Do Presidente da JFFFo 1
Rui Mendes, do PSD, ausentou-se no momento da votação.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “A proposta foi aprovada com os votos a favor da
CDU, do PS, do Bloco de Esquerda, do CDS e do PAN e a abstenção do PSD e do Presidente de
Fernão Ferro”.
III.5. Juízes Sociais. Tribunais de menores. Listagem. Aprovação..
(Documento anexo à ata com o número 18)
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Já têm os boletns de voto. É voto secreto. Sr.
Presidente da Câmara sobre esta proposta”.
O Presidente da Câmara Municipal disseo “Estamos a dar a sequência a uma solicitação do
Tribunal para podermos colaborar na organização de candidaturas a juízes sociais. Estamos na fase
últma de formalização deste processo após o mesmo iremos transmitr a listagem ao tribunal e
depois decorrerá o processo de integração da proposta de juízes esperando que naturalmente
possam dar algum contributo para boas decisões do ponto de vista do que são a intervenção deste
tpo de processos”.

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O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Intervenções sobre esta proposta? Samuel Cruz”.
Samuel Cruz, do PS, disseo “É uma breve nota para dizer que fnalmente eu próprio enquanto
vereador já tnha colocado esta questão, dizia que a Câmara não cumpria a Lei quanto a esta
matéria, não o cumpria efetvamente, fnalmente vai fazê-lo, ainda bem. Agora há algo que temos
que corrigir para futuras ocasiões que éo há que haver um regulamento, a questão é muito
sensível, são pessoas que vão intervir enquanto juiz em processos de menores. Portanto, não é
uma competência que se delegue por ordem de chegada que é aquilo que estamos aqui a fazer,
ou seja, a Câmara abriu este concurso e disse bem, quem chegar primeiro é que vai ser juiz e
julgar os menores. Não me parece que seja esta a forma correta, há que aperfeiçoar o modelo, há
que criar um regulamento, há que analisar os currículos e há que escolher as melhores pessoas. O
atual modelo é ainda muito insufciente, a ordem de chegada não é, nem pode ser o critério para
escolher as pessoas para desempenhar esta função”.
O Presidente da Assembleia Municipal disseo “Mais alguma intervenção sobre esta matéria? Não
há intervenções. Sr. Presidente da Câmara ainda algum apontamento? Não! Obrigado. Então,
vamos proceder à votação, o mesmo processo de há bocado. Está aqui a urna”.
Estamos em condições de transmitr o resultado da votação: Juízes Sociais foi aprovado com 26
votos a favor, 2 votos contra, 7 brancos e 1 nulo. Com a aprovação da ata em minuta está
encerrada a Assembleia Municipal”
III.9. Minuta da Ata
Aprovada a Deliberação nº 11/XII/2019 por unanimidade e em minuta como
 Trinta e seis (36) votos a favor dos seguintes eleitoso
- Do grupo municipal da CDUo 15
- Do grupo municipal do PSo 11
- Do grupo municipal do PSDo 4
- Do grupo municipal do BEo 3
- Do grupo municipal do PANo 1
- Do grupo municipal do CDS-PPo 1
- Do Presidente da JFFFo 1
Nada mais havendo a tratar, O Presidente da Assembleia Municipal deu os trabalhos por
encerrados, agradecendo a presença do executvo municipal e dos membros deste Órgão.
A sessão terminou cerca da 01o26h dia 26 de março.

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Nos termos do art.º 5.º do Decreto-Lei nº 45362 de 21 de Novembro de 1963 (com a redação
atualizada pelo Decreto-Lei nº 334/82 de 19 de Agosto, e de acordo com uma interpretação
extensiva), os documentos mencionados são arquivados, ora em pasta anexa à presente ata, ora
no respetvo processo.
Sempre que se indicou ter sido tomada qualquer deliberação, dever-se-á entender ter sido
aprovado nos termos e para efeitos do disposto no art.º 92.º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro,
com a redação atualizada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, e com as alterações introduzidas
pela Lei nº 67/2007, de 31 de dezembro e pela Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercícioo
O Presidente da Assembleia Municipalo

O Primeiro Secretárioo

A Segunda Secretáriao

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