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Aditivas: quando podem ser determinadas pela média ponderada pela fração volumétrica das
propriedades de cada fase individual (propriedades físicas);
Interativas: quando o comportamento de cada fase depende da adjacente. Não podem ser
interpoladas entre as fases, pois o comportamento de cada fase depende da adjacente
(propriedades mecânicas)
É a porção homogênea de um sistema que tem igual composição química, estrutura cristalina e
interfaces com o meio.
Uma solução sólida é composta de uma fase cristalina homogênea que contém dois ou mais
componentes químicos, com características diferentes. Elas podem ser tanto substitucionais como
intersticiais.
Intersticiais são quando os átomos de soluto relativamente pequenos ocupam posições intersticiais
entre os átomos de solvente ou átomos hospedeiros.
5 O que é limite de solubilidade?
7 Determine se os seguintes sistemas formam solução sólida ilimitada: Ag-Cu, K-Ba, Al-Si.
Ag-Cu:
- valências iguais, Cu (3) e da Ag (3);
- eletronegatividades iguais, Ag(1,9) e Cu(1,9);
- mesma estrutura cristalina (CFC);
- diferença de raios < 15%, Ag(0,144) e Cu(0,128)=diferença entre raios = 11,11%.
Satisfaz as condições.
A prata e o cobre têm as condições necessárias para serem totalmente solúveis entre si, mas
isto não quer dizer que são, só quer dizer que podem.
K-Ba:
- valências diferentes, K (+1) e da Ba (+2);
- estruturas iguais (CCC);
- diferença de raios < 15%, K(0,238) e Ba(0,217) = diferença entre raios = 8,823%
- eletronegatividades diferentes.
Não satisfaz as condições, logo não tem a possibilidade de formar solução sólida ilimitada.
Al-Si:
- valências diferentes (+3,+4);
- eletronegatividades diferentes;
- estruturas diferentes, Al(1,5) e Si(1,8);
- diferenças de raios > 15%, Al(0,143) e Si(0,117) = diferença entre raios = 18,18%
Não satisfaz as condições. Como pela regras de Hume-Rothery duas das condições que era
a diferença de raio ser menor que 15% já não existe conclui-se que a SI e o Al não são totalmente
miscíveis.
8 Explique a regra das fases de Gibbs.
Diagrama de fases é um gráfico a partir do qual se pode determinar as fases presentes, para qualquer
temperatura e composição, desde que a liga esteja em equilíbrio. Podemos através dele determinar
a composição das fases presentes, as quantidades relativas, proporção de cada fase. informa sobre
a microestrutura e conseqüentemente pode predizer propriedades mecânicas em função da
temperatura e composição. Permite a visualizar a solidificação e fusão.
Liquidus: determina o lugar geométrico das temperaturas acima das quais tem-se somente líquido;
Solidus: determina o lugar geométrico das temperaturas abaixo das quais tem-se somente sólido.
Reação eutética: - reação na qual a fase líquida se transforma em duas fases sólidas distintas com
o resfriamento da temperatura.; líquido = sólido 1 + sólido 2
Reação eutetóide: - reação na qual uma fase sólida se transforma em duas outras fases sólidas
distintas com o resfriamento da temperatura. sólido 3 = sólido 1 + sólido 2
Reação peritética: - reação na qual uma fase sólida na presença de uma solução líquida se
transforma em uma fase sólida distinta. É o ponto onde um líquido e um sólido passa para um único
sólido com o resfriamento da temperatura. Sólido + líquido = sólido
Reação peritetóide: - reação na qual duas fases sólidas distintas se transformam em uma nova fase
sólida. É o ponto onde com o resfriamento da temperatura dois sólidos passam a ser um único sólido.
sólido 1 + sólido 2 = sólido 3
Reação monotética: - reação na qual uma solução líquida se transforma numa fase sólida e numa
fase sólida com o resfriamento da temperatura. líquido 1 = líquido 2 + sólido
A 2400°C fase: sólido e líquido; proporção: 50% de sólido e 50% de líquido; composição: para
sólido: 62% de MgO e 38% de NiO, para o líquido: 62% de NiO e 38% de MgO;
A 2600°C fase: líquido; proporção: 100% de líquido; composição: 50% de cada óxido.
17 Para uma liga Nb-70%W, determine: (a) a temperatura líquidus, (b) a temperatura sólidus,
(c) a composição de cada fase a 3000oC, e (d) a quantidade de cada fase a 3000oC.
18 Suponha que se preparou uma liga NbW pela mistura de igual número de átomos de cada
elemento e aqueceu-a a 2800oC. Calcule a composição da liga em peso e determine as fases
presentes.
19 Para uma liga 30%Pb-Sn, determine quais as fases presentes, sua proporção e
composição a 300, 200, 184 e 0oC.
Ponto A
Fase líquida
Proporção de fases: 100% líquido
Composição: 30%Sn e 70% Pb
Ponto B
Fase sólida e líquida
Proporção de fases:
sólido=>[(58-30)/(58-17)]*100=(28/41)*100=68,28%
líquido=> [(30-17)/(58-17)]*100=(13-41)*100= 31,71%
Composição:
líquido =>58% Sn + 42% Pb
sólido =>17% Sn + 83% Pb
Ponto C
Fase sólida e líquida
Proporção de fases:
sólido=>[(61-30)/(61-19)]*100=(31/42)*100=73,81%
líquido=> [(30-19)/(61-19)]*100=(11/42)*100= 26,18%
Composição:
sólido=>19% Sn + 81% Pb
líquido=>61% Sn + 39% Pb
Ponto D
Fase sólida
Proporção de fases: 100% sólida
Composição: 30%Sn e 70% Pb
Composto intermetálico: é uma solução sólida que ocorre em um diagrama de fases, sem fazer
fronteira com 100% dos elementos, será estequiométrico quando a composição for constante.
Existem 7 compostos intermetálicos não-estequiométricos que são: (Mo), ,,, cph(), (Co) e (Co).
Reação eutética: L=+(Co) a 1335ºC.
Reação peritetóide: +(Co)= a 1200ºC.
Reação peritetóide: +((Co)=(Co a 700(150ºC.
Ferrita proeutetóide é a ferrita que se separa da austenita em aços hipoeutetóides quando resfriada
91=[(6,67-?)/(6,67-0,02)]*100
0,91*6,65=6,67-?
?=6,67-6,0515
?=0,6185
É um aço hipoeutetóide com 0,60% de carbono
25 A microestrutura de um aço contém 33% de ferrita proeutetóide e 67% de perlita a 700 oC.
Qual é o conteúdo de carbono do aço?
Ferrita possui estrutura cristalina de corpo centrado (CCC).Está presente no diagrama de fase entre
a temperatura ambiente e até 9120C. A variação de solubilidade de carbono varia de 0 a 0,022% de
carbono devido ao pequeno espaço interatômico para acomoda-los.
28 Calcule o tamanho dos sítios intersticiais para átomos de carbono no ferro alfa, gama e
delta. Explique assim a diferença de máxima solubilidade do carbono em cada fase.
Respondida no item 2
Respondida no item 1
31 Descreva os mecanismos de difusão substitucional e intersticial em metais sólidos.
Na difusão substitucional um átomo se desloca de uma posição normal da rede cristalina para um
sítio vago, ou lacuna, adjacente. A difusão intersticial caracteriza-se pelo movimento de átomos
intersticiais os quais migram para posições intersticiais adjacentes não ocupadas do reticulado.
32 Quais são os fatores que afetam a velocidade de difusão em metais sólidos cristalinos?
33 O coeficiente de difusão de prata na prata sólida é 1,0 x 10-17 m2/s a 500°C e é 7,0 x 10-13
m2/s a 1000°C. Calcule a energia de ativação (J/mol) para a difusão da Ag na Ag, na gama de
temperaturas de 500 a 1000°C.
Q = 1,83 kJ/mol
D = 13,6.10-12 m2 /s
EXERCÍCIOS – RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E PROPRIEDADES – CAPÍTULO 5
Quando se coloca átomos de outra substância, eles formam barreiras na passagem das discordâncias
afetando assim a resistência mecânica. Já o módulo de elasticidade é resultado da energia de ligação entre
os elétrons e não influem muito a colocação de alguns elementos na rede.
Os elementos de liga dificultam a deformação do material, pois travado os caminhos de deslizamento das
discordâncias, eles aumentam a resistência mecânica e afetam muito pouco a parte elástica, ou seja, o módulo
de elasticidade.
2 Porque as ligas de metais têm maior resistência mecânica do que os metais puros?
A incorporação de um metal em outro, para formação de uma liga, implica numa barreira para o movimento
de discordâncias, o que leva a um aumento de na sua resistência mecânica.
Pelo fato da temperatura de recristalização ser relativamente baixa, neste sentido, tais materiais tem suas
tensões internas e discordâncias reduzidas e, consequentemente, suas propriedades mecânicas também.
A tensão de cisalhamento crítica é a tensão mínima necessária para iniciar o escorregamento dos planos
dentro de um monocristal.
As tensões de cisalhamento efetivas são as tensões paralelas e perpendiculares à direção de uma tensão
por tração ou compressão, as tensões de cisalhamento efetivas não dependem apenas das tensões
aplicadas, mas também da orientação do plano de escorregamento e a direção dentro do mesmo plano.
6 Porque metais com tamanho de grão pequeno possuem a temperatura ambiente maior resistência
mecânica do que se possuíssem grãos maiores?
Porque proporcionalmente, possuíssem uma maior área de contorno de grão que os com grãos maiores e
volume de material . Isto faz com que haja maior “áreas barreiras” para a passagem das discordâncias pelo
material. Porque na temperatura ambiente os contornos de grão servem como barreiras para o movimento
das discordâncias. Então quanto menor o tamanho de grão, mais barreiras teremos, e mais difícil fica para
deformar o material.
7 Porque metais com tamanho de grão grande possuem a elevadas temperaturas maior resistência
mecânica do que se possuíssem grãos pequenos?
Quanto menor o tamanho do grão, maior o número de barreiras para o movimento de discordâncias e
escorregamento dos planos cristalinos, isto implicará em maior resistência e menor deformação em relação
a metais com tamanhos de grão maiores.
8 Os grãos aumentam seu tamanho médio a altas temperaturas? Porque não diminuem a baixas
temperaturas?
Sim, a altas temperaturas os grãos aumentam de tamanho devido à vibração térmica dos átomos, que facilita
a transferência de átomos através da interface dos grãos pequenos para os maiores. Estão buscando uma
estruturação da rede cristalina a mais organizada possível buscando o ponto de menor energia, a altas
temperaturas eles estão vibrando mais e conseguem saltar contornos de grão para formar um grão maior.
Diminuindo a temperatura pode-se diminuir ou interromper o processo, mas nunca reverter. Eles vibram
menos e não tem tanta facilidade em mudar de lugar assim eles ficam mais ou menos como estão. O único
jeito de diminuir o tamanho de grão é através de deformação a frio, deformando os grãos já existentes e
começando novos.
Crescimento de grão é o processo de crescimento dos grãos de um material em temperatura elevada após
a recristalização do mesmo.
12 Qual a distinção entre trabalho a frio e trabalho a quente para um metal. Para o tungstênio, por
exemplo, qual seria a temperatura limite entre um e outro?
A distinção entre trabalho a frio e trabalho à quente para um metal é dada pelo limite da temperatura de
recristalização, define-se a temperatura de recristalização como a temperatura na qual a recristalização
atinge o seu término em exatamente 1 hora, para o tungstênio a temperatura de recristalização é 1200°C,
acima desta temperatura ocorre o trabalho a quente, abaixo desta temperatura ocorre o trabalho à frio.
Fratura Dúctil: a deformação plástica continua até uma redução de área tal em que não há mais resistência,
rompendo o material. Na fratura dúctil se consome energia na formação de discordâncias e outras
imperfeições no interior dos cristais.
Fratura Frágil: as partes adjacentes do metal são separadas por tensões normais à superfície da fratura. A
fratura frágil não produz deformação plástica, ela requer menos energia que uma fratura dúctil.
A transição de dúctil para frágil possui relação com os mecanismos de absorção da energia de impacto em
relação à temperatura. Em temperaturas elevadas a fratura é procedida de uma deformação que consome
energia, já em baixas temperaturas a trinca se propaga mais velozmente que os mecanismos de
deformação plástica, absorvendo pouca energia. Este comportamento é encontrado tipicamente em aços
com baixa resistência que possuem uma estrutura cristalina CCC, para estes aços a temperatura de
transição é sensível tanto a composição da liga como a sua microestrutura.
15 Explique porquê um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um metal policristalino?
Um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um metal policristalino porque não apresenta
contorno de grão, logo, a frio, não existe uma barreira na circulação dos átomos. E, em cada grão é
necessário os sistemas de deslizamento para que ocorra a deformação. Num metal policristalino os
contornos de grão funcionam como barreiras para o movimento de discordâncias, tornando assim o
metal menos dúctil. Já nos monocristais as discordâncias têm maior facilidade de movimentação.
Isso é válido para baixas temperaturas.
16 Qual a possível relação entre resistência mecânica à tração de um metal e o resultado de dureza
Brinell? Porquê?
Tanto o limite de resistência à tração como a dureza são indicadores da resistência à deformações de um
metal, de modo que o aumento de uma das propriedades resulta no aumento proporcional da outra.
Quanto maior a resistência à tração maior será a dureza Brinell do material. Isso ocorre porque a dureza
Brinell é medida pela área de penetração de uma esfera, ou seja, quanto maior o limite de resistência do
material mais difícil será para a esfera penetrar no material.
17. Qual a possível relação entre resistência mecânica e limite à fadiga de um metal? Porquê?
Quando um metal possui uma resistência mecânica muito alta, a sua resistência à fadiga
tende a ser baixa. Porque um metal assim possui baixa ductilidade e sob aplicação cíclica de carga,
produz-se pequeníssimas deformações que não são totalmente reversíveis. Portanto, a ruptura por
fadiga esta relacionada com o fato de ao invés de se ter um comportamento elástico, ideal e
reversível do material ter-se deformação plástica não uniforme. O limite à fadiga pode ser expresso
como a metade da tensão máxima suportada pelo material num ensaio estático.
A figura 1 mostra que quanto mais trabalho a frio é feito no material, o limite de escoamento
aumenta e a ductilidade diminui. O movimento de discordâncias ao longo dos planos de
escorregamento e a distorção dos planos resultantes das deformações dos grãos adjacentes tornam
desordenada a estrutura cristalina regular que inicialmente estava presente. Portanto, torna-se mais
difícil o escorregamento anterior e a dureza do metal é aumentada. Pode-se também notar que o
módulo de elasticidade permanece o mesmo desde o início.
Quando o material sofre um trabalho a frio ocorre uma deformação plástica, que ocasiona uma
diminuição na ductilidade e aumento na tensão de escoamento. Quando é feito um recozimento a
temperatura vai aumentando e com isso os grãos antes deformados começam a gerar novos grãos.
Quando se atinge a recristalização temos uma microestrutura igual a original, ou seja, com muitos
grãos e de pequeno tamanho. Nessa fase a ductilidade já é alta e a tensão de escoamento diminui,
com o aumento contínuo da temperatura os grãos começam a crescer e o material se estabiliza com
uma dutilidade alta e uma tensão de escoamento baixa.
22. O cloreto de sódio é isolante no estado sólido. Entretanto no estado líquido, ele é um bom
condutor. Justifique.
A condutividade elétrica depende do número de condutores ou transportadores de carga, da
carga e da mobilidade dos mesmos. Como o número de condutores e a carga independem do estado
(líquido ou sólido), conclui-se que a mobilidade dos condutores que no estado líquido é bem maior é
que justifica este fenômeno.
24. Por que o efeito da temperatura na condutividade elétrica é, em geral, mais acentuado em
um semicondutor do que em um isolante?
Porque comparativamente, a banda proibida nos isolantes é muito maior que nos
semicondutores, necessitando de muito mais energia para vencer esta barreira.
26. Por que a deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua resistividade elétrica e o
posterior recozimento a diminui?
A deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua resistividade elétrica pois dificulta o
passo dos elétrons devido ao aumento de discordâncias ou impurezas no metal, dependendo
diretamente desta deformação do material; e o recozimento minimiza os efeitos da deformação
plástica e a resistividade volta a cair, pois estando o metal mais ordenado facilita o passo dos
elétrons.
27. Por que pequenas adições de soluto aumentam a condutividade elétrica do germânio e
diminuem a do cobre?
Porque por Nordhein a resistividade elétrica de um metal aumenta com a adição de átomos
de soluto (1=Ac1(1-c1)), isto vale para o Cu. O Ge segue a questão 25.
Diamagnéticos Paramagnéticos
Forma muito fraca de magnetismo Forma muito fraca de magnetismo
Ausência de campo externo = momento Ausência de campo externo = momento
magnético nulo magnético nulo
Na ausência de campo externo os Na ausência de campo externo os átomos
átomos não formam dipolos formam dipolos alinhados ao acaso
Ferromagnético Ferrimagnético
Magnetismo permanente Magnetismo permanente
Magnetismo diminui com a temperatura Magnetismo diminui com a temperatura
34. Desenhe um ciclo de histerese para um material magnético mole (por exemplo, ferro)
recozido. Como a deformação plástica a frio altera o ciclo de histerese deste material?
Para um material mole há a desmagnetização imediatamente após a remoção do campo
magnético. Após a deformação plástica a frio, o material é tensionado e após a indução por um
campo magnético as propriedades magnéticas são mantidas.
43. Explique brevemente a expansão térmica usando a curva do potencial de energia versus
a distância interatômica.
Quando os átomos estão em seu estado de mais baixa energia eles possuem uma distância
interatômica dita normal, onde se manterão estáveis até que algo aconteça com a molécula. Quando
algo acontece como o aumento de energia pela adição de calor, a energia potencial aumenta,
aumentando a distância interatômica, ocorrendo a expansão térmica do material.
44. Compare o efeito da temperatura sobre a condutividade térmica e elétrica para materiais
cerâmicos e metálioco.
Quando aumenta a temperatura, diminui a condutividade térmica e elétrica dos metais. Já
para os materiais cerâmicos, geralmente, ocorre o contrário: aumentando a temperatura, aumenta a
condutividade térmica e elétrica.
45. Para cada um dos pares de material apresentado decida qual deles tem a maior
condutividade térmica. Justifique sua resposta. (a) prata pura; prata esterlina (92,5 Ag e 7,5
Cu % em peso); (b) sílica fundida; sílica policristalina.
(a) Prata pura possui maior condução térmica, pois mantém suas discordâncias entre planos de
escorregamento e vacâncias o que favorece o surgimento de elétrons livres para a condução.
(b) Sílica fundida possui maior condução térmica, pois possui uma maior organização de seus
cristais, o que favorece a transmissão de calor por fônons melhor que a sílica policristalina.
46. A pele humana é relativamente insensível à luz visível, mas a radiação ultravioleta pode
ser-lhe bastante destrutiva. Isto tem alguma relação com a energia do fóton? Justifique.
A energia de um fóton na radiação ultravioleta possui energia o suficiente para romper
ligações C-H , ligações estas largamente presentes na pele humana. Por isso a nocividade.
49. O silício não é transparente à luz visível mas é transparente à radiação infravermelha.
Justifique
O silício é transparente a radiação infravermelha devido ao seu tamanho de grão. O tamanho
de grão é a estrutura no material que provoca os efeitos e influencia diretamente nas propriedades
óticas (refração, difração, etc). No caso do silício, para termos a transparência a radiação
infravermelha, um tamanho maior que o comprimento de onda da radiação infravermelha é o
suficiente para transparência.
50. Um cristal de KCl é irradiado com raios e adquire a cor púrpura. O cristal é colocado em
um dessecador na temperatura ambiente. Com o passar do tempo, o cristal vai perdendo a
cor. Justifique este comportamento.
Porque a cor dos materiais transparentes são uma combinação dos comprimentos de onda
que são absorvidos, logo composições diferentes originam cores diferentes.
Porque o Zinco e o Cobre absorvem comprimentos de onda diferentes e ao serem misturados,
a combinação dos comprimentos de onda resultante é diferente da original.
51. Por que alguns materiais transparentes são incolores e outros são coloridos? Por que a
adição de zinco muda a cor do cobre?
O cobre muda de cor com a adição de zinco porque ocorre um alteração na forma em que o
cobre com zinco absorve e emite a radiação incidente, quando comparado com cobre puro.
EXERCÍCIOS – DEGRADAÇÃO ENTRE OS MATERIAIS EM USO– CAPÍTULO 6
1. Os seguintes dados foram coletados durante a oxidação de uma pequena barra de liga
metálica.
2. TempoGanho de massa (mg)1 min0,401 hora24,01 dia576
3. O ganho de massa é devido a formação de óxido. Devido às condições experimentais, não
é possível inspecionar visualmente a camada de óxido. Diga se ela é (1) porosa e descontínua
ou (2) densa e tenaz. Explique brevemente sua resposta.
Ao traçar o gráfico tempo versus ganho de massa e ajustando-se uma função aos mesmos,
constata-se que a função associada é uma reta, portanto temos que a camada é porosa e
descontínua, pois não protege o metal e também por ser observado que a taxa de oxidação
permanece constate durante o passar do tempo.
4. As densidades para três óxidos de ferro são FeO (5,70 Mg/m3), Fe3O4 (5,18 Mg/m3) e Fe2O3
(5,24 Mg/m3). Calcule a razão de Pilling-Bedworth para o ferro relativo a cada tipo de óxido e
comente as implicações para a formação de uma camada protetora.
Fe: m=55.9 =7.88
FeO=5.7 R=71.9*7.88/1.55.9*5.7= 1.78 forma óxido protetor
Fe3O4=5.7 R=231.7*7.88/3.55.9*5.18= 2.09 não forma óxido protetor
Fe2O3=5.7 R=159.8*7.88/2.55.9*5.24= 2.15 não forma óxido protetor
5. Dada a densidade do SiO2 (quartzo) = 2,65 Mg/cm3, calcule a razão de Pilling-Bedworth para
o silício e comente as implicações para a formação de uma camada protetora se o quartzo
fosse o óxido formado.
SiO2: =2.65. R = 60.1*2.33/(1*28.1*2.65) = 1.88 forma óxido protetor. O SiO2 deve ser
formado em altas temperaturas, e o filme de óxido não é estável neste caso.
8. Em uma célula de corrosão por concentração iônica envolvendo níquel (formando Ni+2),
uma corrente elétrica de 5 mA foi medida. Quantos átomos de Ni por segundo são oxidados
no ânodo?
VOXIDO = M/D ; vMETAL = m/d
VOXIDO/vMETAL = Md/mD
5x10-3 / 0.16x10-18 = Nº e-/s
Nº e- /2 = Nº átomos Ni = 1.56x1016 átomos de Ni/s
9. Para a célula descrita no problema anterior, quantos átomos de Ni por segundo são
reduzidos no cátodo?
Os mesmos 1.56x1016 átomos de Ni/s
11. Identifique o ânodo nas seguintes células galvânicas, incluindo uma breve discussão para
cada resposta. (a) eletrodos de cobre e níquel em soluções padrão de seus próprios íons, (b)
uma microestrutura bifásica de uma liga Pb-Sn 50:50, (c) uma solda chumbo-estanho em uma
liga de alumínio 2024 na água do mar, e (d) um parafuso de latão em uma placa de Hastelloy
C, também em água do mar.
(a) Níquel
(b) Sn
(c) Al 2024
(d) Latão
12. Uma liga cobre-níquel (35% peso – 65% peso) é corroída em uma célula de concentração
de oxigênio gasoso usando água em ebulição. Que volume de oxigênio gasoso (a 1 atm) será
consumido no cátodo para corroer 10g da liga? (Assuma que somente íons bivalentes são
produzidos).
13. Assuma que ferro é corroído em um banho ácido, com a reação do cátodo sendo dada
pela equação 2H+ + 2e- = H2 reação de redução do hidrogênio. Calcule o volume de gás H2
produzido nas CNTP para corroer 100g de ferro.
100g Fe(OH)3
O2 + 2H2O + 4e- 4OH- 1mol O2 4 mois OH-
Fe3++3OH- Fe(OH)3 3 mois OH- 1 mol Fe(OH)3
1 mol Fe(OH)3 consome 3/4 mois de O2
N° mois de O2 = 100g/((55.8+3*(16+1)) * 3/4 = 0.702 mois de O2
V= 0.702*8.314*273*9.869x106 = 0.0157 m3 O2 consumidos
14. Um ânodo de sacrifício de zinco protege da corrosão com uma corrente média de 2A no
período de 1 ano. Que massa de zinco é necessária para esta proteção?
I = 2A t = 3,11x107s Z(Zn) = 2
m = 2 * 3,11x107s * 6.54 / (2*96470)
m = 21 Kg Zn
15. Um tipo de dano causado por radiação encontrado em uma variedade de sólidos está
associado com a produção do par elétron-pósitron, que ocorre em um patamar de energia de
1,02 MeV. (a) Qual é o comprimento de onda deste fóton? (b) Que tipo de radiação
eletromagnética é esta?
E = 1.02 MeV E = h * =c/
E = h * c / = h * c / E = 1.95x10-31 m * 6.24x1018 = 1.22x10-12 m
Comprimento de onda típico do Raio X.
16. Calcule o diâmetro de uma partícula de abrasão para um disco de cobre sobre um aço
1040. Suponha uma carga de 40kg para uma distância de 10mm. (Dureza Brinell do aço 1040
= 235; k(x103) do cobre sobre o aço carbono = 1,5)
Utilizando a fórmula V=k P x / 3H temos o volume igual a 8.51*10-7 m3. O valor obtido do
volume foi utilizado no cálculo do raio (pela fórmula do volume da esfera). O raio calculado foi
multiplicado por dois, resultando o diâmetro: 11,75mm.
17. Calcule o diâmetro de uma partícula de abrasão produzida pelo desgaste adesivo de duas
superfícies de aço inoxidável 410 sob às mesmas condições do problema anterior. (Dureza
Brinell do aço inox 410 = 250; k(x103) do aço inox sobre o aço inox = 21).
Utilizando a fórmula V=k P x / 3H temos o volume igual a 1.12*10 -5 m3. O valor obtido do
volume foi utilizado no cálculo do raio (pela fórmula do volume da esfera). O raio calculado foi
multiplicado por dois, resultando o diâmetro: 27,76mm.