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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Programa de Pós-graduação em Engenharia Metalúrgica, Minas e de Materiais


CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Aluno: Ana Claudia Dlugokencki
Cartão UFRGS: 00316807
Professor: Carlos Bergmann

EXERCÍCIOS – MICROESTRUTURA (FASES) – CAPÍTULO 4

1 Quais são critérios de análise da microestrutura de um material?

Os critérios de análise da microestrutura de um material são os tamanhos a serem observados.


Nesta análise são vistas as fases presentes, composição das fases, proporção das fases, tamanho
(distribuição de tamanho das fases), distribuição das fases, forma das fases, orientação das fases.

2 O que são propriedades aditivas e interativas em um material polifásico?

Aditivas: quando podem ser determinadas pela média ponderada pela fração volumétrica das
propriedades de cada fase individual (propriedades físicas);

Interativas: quando o comportamento de cada fase depende da adjacente. Não podem ser
interpoladas entre as fases, pois o comportamento de cada fase depende da adjacente
(propriedades mecânicas)

3 Defina fases em um material.

É a porção homogênea de um sistema que tem igual composição química, estrutura cristalina e
interfaces com o meio.

4 Como pode ocorrer a solução sólida entre materiais?

Uma solução sólida é composta de uma fase cristalina homogênea que contém dois ou mais
componentes químicos, com características diferentes. Elas podem ser tanto substitucionais como
intersticiais.

Substitucionais são quando os átomos de soluto repõem ou substituem os átomos hospedeiros.

Intersticiais são quando os átomos de soluto relativamente pequenos ocupam posições intersticiais
entre os átomos de solvente ou átomos hospedeiros.
5 O que é limite de solubilidade?

O limite de solubilidade é a capacidade de uma solução se dissolver em outra, o máximo de soluto


que pode ser dissolvido em um solvente. Isto também se atrela as regras de Hume-Rothery para
solubilidade de materiais.
Limite de solubilidade também é representado pela curva que, num gráfico de solubilidade, descreve
a quantidade máxima de um material que pode ser dissolvido em outro. As soluções sólidas podem
se apresentar como: miscível, imiscível ou miscibilidade parcial.

6 Quais são as condições necessárias definidas pela regra de Hume-Rothery para a


miscibilidade total entre dois componentes.

1. Tamanho: diferença entre raios < 15%


2. Estrutura cristalina: deve ser a mesma (ou com plano de continuidade)
3. Eletronegatividade: deve ser semelhante
4. Valências: devem ser iguais

7 Determine se os seguintes sistemas formam solução sólida ilimitada: Ag-Cu, K-Ba, Al-Si.

Ag-Cu:
- valências iguais, Cu (3) e da Ag (3);
- eletronegatividades iguais, Ag(1,9) e Cu(1,9);
- mesma estrutura cristalina (CFC);
- diferença de raios < 15%, Ag(0,144) e Cu(0,128)=diferença entre raios = 11,11%.
Satisfaz as condições.
A prata e o cobre têm as condições necessárias para serem totalmente solúveis entre si, mas
isto não quer dizer que são, só quer dizer que podem.

K-Ba:
- valências diferentes, K (+1) e da Ba (+2);
- estruturas iguais (CCC);
- diferença de raios < 15%, K(0,238) e Ba(0,217) = diferença entre raios = 8,823%
- eletronegatividades diferentes.
Não satisfaz as condições, logo não tem a possibilidade de formar solução sólida ilimitada.

Al-Si:
- valências diferentes (+3,+4);
- eletronegatividades diferentes;
- estruturas diferentes, Al(1,5) e Si(1,8);
- diferenças de raios > 15%, Al(0,143) e Si(0,117) = diferença entre raios = 18,18%
Não satisfaz as condições. Como pela regras de Hume-Rothery duas das condições que era
a diferença de raio ser menor que 15% já não existe conclui-se que a SI e o Al não são totalmente
miscíveis.
8 Explique a regra das fases de Gibbs.

As regras de fases de Gibbs associam variáveis de estados importantes no estudo da


microestrutura dos materiais. Gibbs relacionou o número de fases com a composição e a pressão
por meio da seguinte equação: F = C – P +2, onde F é o grau de liberdade, C o número de
componentes e P as fases presentes. Para um estado de pressão a 1 atm, a relação de Gibbs
pode ser dada por: F = C – P +1.

9 O que é e quais informações são possíveis pela leitura de um diagrama de fases?

Diagrama de fases é um gráfico a partir do qual se pode determinar as fases presentes, para qualquer
temperatura e composição, desde que a liga esteja em equilíbrio. Podemos através dele determinar
a composição das fases presentes, as quantidades relativas, proporção de cada fase. informa sobre
a microestrutura e conseqüentemente pode predizer propriedades mecânicas em função da
temperatura e composição. Permite a visualizar a solidificação e fusão.

10 Defina a linha liquidus e a solidus em um diagrama de fases.

Liquidus: determina o lugar geométrico das temperaturas acima das quais tem-se somente líquido;
Solidus: determina o lugar geométrico das temperaturas abaixo das quais tem-se somente sólido.

11 Defina as seguintes reações: eutética; eutétóide; peritética; peritetóide; monotética.

Reação eutética: - reação na qual a fase líquida se transforma em duas fases sólidas distintas com
o resfriamento da temperatura.; líquido = sólido 1 + sólido 2

Reação eutetóide: - reação na qual uma fase sólida se transforma em duas outras fases sólidas
distintas com o resfriamento da temperatura. sólido 3 = sólido 1 + sólido 2

Reação peritética: - reação na qual uma fase sólida na presença de uma solução líquida se
transforma em uma fase sólida distinta. É o ponto onde um líquido e um sólido passa para um único
sólido com o resfriamento da temperatura. Sólido + líquido = sólido

Reação peritetóide: - reação na qual duas fases sólidas distintas se transformam em uma nova fase
sólida. É o ponto onde com o resfriamento da temperatura dois sólidos passam a ser um único sólido.
sólido 1 + sólido 2 = sólido 3

Reação monotética: - reação na qual uma solução líquida se transforma numa fase sólida e numa
fase sólida com o resfriamento da temperatura. líquido 1 = líquido 2 + sólido

12 Identifique na Figura 1 abaixo os pontos das reações da questão anterior e escreva as


reações no estado sólido.
13 Desenhe a microestrutura esperada nos círculos da Figura 2, abaixo.

14 Desenhe a microestrutura esperada nos círculos da Figura 3, abaixo.


15 Determine as fases presentes, a composição e a quantidade de cada fase em
porcentagem de peso para a liga Ni-50% Cu a 1150oC, 1270oC e 1400oC.
Ponto A T = 1150ºC = Apresenta uma fase sólida com 50%Ni-50%Cu

Ponto B T = 1270ºC = Temos uma fase sólida com 50%Ni-50%Cu

Ponto C T = 1400ºC Temos uma fase líquida com 50%Ni-50%Cu

16 Determine as fases presentes, a composição e a quantidade de cada fase em


porcentagem de mols para a mistura NiO-50% MgO a 2200oC, 2400oC e 2600oC.
A 2200°C fase: sólido; proporção: 100% de sólido; composição: 50% de cada óxido;

A 2400°C fase: sólido e líquido; proporção: 50% de sólido e 50% de líquido; composição: para
sólido: 62% de MgO e 38% de NiO, para o líquido: 62% de NiO e 38% de MgO;

A 2600°C fase: líquido; proporção: 100% de líquido; composição: 50% de cada óxido.

17 Para uma liga Nb-70%W, determine: (a) a temperatura líquidus, (b) a temperatura sólidus,
(c) a composição de cada fase a 3000oC, e (d) a quantidade de cada fase a 3000oC.
18 Suponha que se preparou uma liga NbW pela mistura de igual número de átomos de cada
elemento e aqueceu-a a 2800oC. Calcule a composição da liga em peso e determine as fases
presentes.

Composição em peso: 66% W e 34% Nb


Temos uma fase líquida e uma fase sólida
% líquido = 21; com composição de 50Nb-50W, em peso
% sólido = 79; com composição de 30Nb-70W, em peso

19 Para uma liga 30%Pb-Sn, determine quais as fases presentes, sua proporção e
composição a 300, 200, 184 e 0oC.

Ponto A
Fase líquida
Proporção de fases: 100% líquido
Composição: 30%Sn e 70% Pb

Ponto B
Fase sólida e líquida
Proporção de fases:
sólido=>[(58-30)/(58-17)]*100=(28/41)*100=68,28%
líquido=> [(30-17)/(58-17)]*100=(13-41)*100= 31,71%
Composição:
líquido =>58% Sn + 42% Pb
sólido =>17% Sn + 83% Pb

Ponto C
Fase sólida e líquida
Proporção de fases:
sólido=>[(61-30)/(61-19)]*100=(31/42)*100=73,81%
líquido=> [(30-19)/(61-19)]*100=(11/42)*100= 26,18%
Composição:
sólido=>19% Sn + 81% Pb
líquido=>61% Sn + 39% Pb

Ponto D
Fase sólida
Proporção de fases: 100% sólida
Composição: 30%Sn e 70% Pb

20 (a) Quantos compostos intermetálicos estão presentes no diagrama Co-Mo? São


compostos estequiométricos ou não-estequiométricos? (b) Identifique as soluções sólidas
presentes no sistema. (c) Identifique as reações de três fases com as respectivas
temperaturas e o nome das reações.

Composto intermetálico: é uma solução sólida que ocorre em um diagrama de fases, sem fazer
fronteira com 100% dos elementos, será estequiométrico quando a composição for constante.
Existem 7 compostos intermetálicos não-estequiométricos que são: (Mo), ,,, cph(), (Co) e (Co).
Reação eutética: L=+(Co) a 1335ºC.
Reação peritetóide: +(Co)= a 1200ºC.
Reação peritetóide: +((Co)=(Co a 700(150ºC.

21 Construa um diagrama de fases a partir das seguintes informações: o elemento A fundi a


1200oC e o elemento B a 1000oC; o elemento B tem máxima solubilidade de 10% no elemento
A e o elemento A tem máxima solubilidade de 20% em B; o número de graus de liberdade da
regra de fases de Gibbs é zero quando a temperatura é 800 oC e há 45% de B presente. À
temperatura ambiente, 3% de A é solúvel em B e 0% de B é solúvel em A.
22 O que é ferrita proeutetóide?

Ferrita proeutetóide é a ferrita que se separa da austenita em aços hipoeutetóides quando resfriada

abaixo da temperatura eutetóide, acima de 727°C

23 Calcule a proporção e a composição de cada microconstituinte em uma liga de Fe-0,25%


C a 700oC.

Fases: ferrita e cementita


Proporção: ferrita = 97% e cementita = 3%
Composição: 0,1% de C na ferrita e 6,5% de C na cementita
24 A microestrutura de cada fase contém 9% de Fe3C e 91% Fe-alfa a 500oC. Qual é o
conteúdo de carbono do aço? É um aço hipoeutetóide ou hipereutetóide?

91=[(6,67-?)/(6,67-0,02)]*100
0,91*6,65=6,67-?
?=6,67-6,0515
?=0,6185
É um aço hipoeutetóide com 0,60% de carbono
25 A microestrutura de um aço contém 33% de ferrita proeutetóide e 67% de perlita a 700 oC.
Qual é o conteúdo de carbono do aço?

Perlita = ferrita (0,02% de carbono) + cementita (6,67% de carbono)

% de ferrita proeutetóide=(0,77- x)/(0,77-0,02)


0,33*0,75=0,77-x
X= 0,77-0,2475
X=0,5225 de carbono
Este aço contém 0,54% de Carbono.

26 Sabendo-se que a densidade da Fe3C é 7,66Mg/m3 e da ferrita é 7,87Mg/m3 calcule a


densidade da perlita.

A composição da Perlita é de 12% de Cementita e 88% de Ferrita proeutetóide, logo:


d = 0.12 7.66 Mg/m3 + 0.88 7.87 Mg/m3 = 7.78 Mg/m3
de 0,02 a 0,77 é Fe3C e de 0,77 a 6,67 é ferrita.
ferrita= (6,67-0,77)/(6,67-0,02)=5,9/6,65=0,887
Fe3C=(0,77,-0,02)/ (6,67-0,02)=0,75/6,65=0,113
Desidade da perlita=(7,87*0,887)+(7,66*0,113)=6,981+0,866=7,847 Mg/m 3

27 Defina ferrita, cementita, perlita e austenita.


Austenita possui estrutura cristalina de face centrada(CFC). Forma estável do Fe puro entre 910 0C
e 13940C.Possui espaços interatômicos maiores que a ferrita e a solubilidade máxima da carbono é
2,14%.
Perlita são camadas alternadas ou lamelas compostas pelas fases ferrita e cementita(Fe3C).

Ferrita possui estrutura cristalina de corpo centrado (CCC).Está presente no diagrama de fase entre
a temperatura ambiente e até 9120C. A variação de solubilidade de carbono varia de 0 a 0,022% de
carbono devido ao pequeno espaço interatômico para acomoda-los.

Cementita (Fe3C) possui uma célula ortorrômbica com 12 átomos de Fe e 4 de C, 6,67% de


carbono.Comparada a austenita e a ferrita, ela é bastante dura e frágil: a resistência de alguns aços
é aumentada substancialmente pela sua presença.Ela é formada quando o limite de solubilidade
para o carbono na ferrita é excedido a temperaturas abaixo de 727 0C, formando esta segunda fase,

28 Calcule o tamanho dos sítios intersticiais para átomos de carbono no ferro alfa, gama e
delta. Explique assim a diferença de máxima solubilidade do carbono em cada fase.

29 O que são propriedades aditivas e interativas em um material polifásico?

Respondida no item 2

30 Quais são os possíveis critérios de análise da microestrutura de um material?

Respondida no item 1
31 Descreva os mecanismos de difusão substitucional e intersticial em metais sólidos.

Na difusão substitucional um átomo se desloca de uma posição normal da rede cristalina para um
sítio vago, ou lacuna, adjacente. A difusão intersticial caracteriza-se pelo movimento de átomos
intersticiais os quais migram para posições intersticiais adjacentes não ocupadas do reticulado.

32 Quais são os fatores que afetam a velocidade de difusão em metais sólidos cristalinos?

Os defeitos, presença de poros, vacâncias.

33 O coeficiente de difusão de prata na prata sólida é 1,0 x 10-17 m2/s a 500°C e é 7,0 x 10-13
m2/s a 1000°C. Calcule a energia de ativação (J/mol) para a difusão da Ag na Ag, na gama de
temperaturas de 500 a 1000°C.

Q = 1,83 kJ/mol

34 Calcule o valor do coeficiente de difusão D, em m2/s, do carbono no Feg (CFC), a 927°C.


Use os seguintes valores: D0=2,0 x 10-5 m2/s, Q = 142 KJ/mol.

D = 13,6.10-12 m2 /s
EXERCÍCIOS – RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E PROPRIEDADES – CAPÍTULO 5

1 Elementos de liga influem pouco no módulo de elasticidade. Entretanto, as resistências mecânicas


são significativamente afetadas. Porquê?

Quando se coloca átomos de outra substância, eles formam barreiras na passagem das discordâncias
afetando assim a resistência mecânica. Já o módulo de elasticidade é resultado da energia de ligação entre
os elétrons e não influem muito a colocação de alguns elementos na rede.
Os elementos de liga dificultam a deformação do material, pois travado os caminhos de deslizamento das
discordâncias, eles aumentam a resistência mecânica e afetam muito pouco a parte elástica, ou seja, o módulo
de elasticidade.

2 Porque as ligas de metais têm maior resistência mecânica do que os metais puros?

A incorporação de um metal em outro, para formação de uma liga, implica numa barreira para o movimento
de discordâncias, o que leva a um aumento de na sua resistência mecânica.

3 Qual a dificuldade de se empregar deformação plástica para obter-se um aumento de resistência


mecânica para metais como chumbo, zinco e estanho?

Pelo fato da temperatura de recristalização ser relativamente baixa, neste sentido, tais materiais tem suas
tensões internas e discordâncias reduzidas e, consequentemente, suas propriedades mecânicas também.

4 Qual o efeito da temperatura sobre o módulo de elasticidade e sobre a resistência mecânica de um


metal?

O módulo de elasticidade de todos os materiais decresce com o aumento da temperatura. A resistência


mecânica diminui com o aumento da temperatura porque isso facilita o movimento das discordâncias
deixando o material mais macio e dúctil.
5 Qual a diferença entre tensão de cisalhamento crítica e tensão de cisalhamento efetiva?

A tensão de cisalhamento crítica é a tensão mínima necessária para iniciar o escorregamento dos planos
dentro de um monocristal.
As tensões de cisalhamento efetivas são as tensões paralelas e perpendiculares à direção de uma tensão
por tração ou compressão, as tensões de cisalhamento efetivas não dependem apenas das tensões
aplicadas, mas também da orientação do plano de escorregamento e a direção dentro do mesmo plano.

6 Porque metais com tamanho de grão pequeno possuem a temperatura ambiente maior resistência
mecânica do que se possuíssem grãos maiores?

Porque proporcionalmente, possuíssem uma maior área de contorno de grão que os com grãos maiores e
volume de material . Isto faz com que haja maior “áreas barreiras” para a passagem das discordâncias pelo
material. Porque na temperatura ambiente os contornos de grão servem como barreiras para o movimento
das discordâncias. Então quanto menor o tamanho de grão, mais barreiras teremos, e mais difícil fica para
deformar o material.

7 Porque metais com tamanho de grão grande possuem a elevadas temperaturas maior resistência
mecânica do que se possuíssem grãos pequenos?

Quanto menor o tamanho do grão, maior o número de barreiras para o movimento de discordâncias e
escorregamento dos planos cristalinos, isto implicará em maior resistência e menor deformação em relação
a metais com tamanhos de grão maiores.

8 Os grãos aumentam seu tamanho médio a altas temperaturas? Porque não diminuem a baixas
temperaturas?
Sim, a altas temperaturas os grãos aumentam de tamanho devido à vibração térmica dos átomos, que facilita
a transferência de átomos através da interface dos grãos pequenos para os maiores. Estão buscando uma
estruturação da rede cristalina a mais organizada possível buscando o ponto de menor energia, a altas
temperaturas eles estão vibrando mais e conseguem saltar contornos de grão para formar um grão maior.

Diminuindo a temperatura pode-se diminuir ou interromper o processo, mas nunca reverter. Eles vibram
menos e não tem tanta facilidade em mudar de lugar assim eles ficam mais ou menos como estão. O único
jeito de diminuir o tamanho de grão é através de deformação a frio, deformando os grãos já existentes e
começando novos.

9 Explique como um átomo de um elemento liga bloqueia uma discordância em movimento.

A presença de um elemento intersticial ou substitucional aumenta a barreira para o movimento de


discordâncias.

10 Explique os diferentes estágios de fluência.

- Primário ou Transiente: há uma rápida deformação plástica.


- Secundário: quando a taxa de deformação é praticamente constante.
- Terciário: há uma aceleração da taxa de deformação, levando a eventual ruptura do corpo de prova.

11 O que é recuperação, rescristalização e crescimento de grão? Descreva esses fenômenos.

Recuperação é o processo de alívio de tensões internas armazenadas durante a deformação devido ao


movimento de discordâncias;
Recristalização é o processo de reacomodação ou rearranjo dos átomos em grãos menos deformados, em
temperaturas elevadas, reduzindo as discordâncias e retornando o material às suas propriedades
mecânicas originais;

Crescimento de grão é o processo de crescimento dos grãos de um material em temperatura elevada após
a recristalização do mesmo.
12 Qual a distinção entre trabalho a frio e trabalho a quente para um metal. Para o tungstênio, por
exemplo, qual seria a temperatura limite entre um e outro?

A distinção entre trabalho a frio e trabalho à quente para um metal é dada pelo limite da temperatura de
recristalização, define-se a temperatura de recristalização como a temperatura na qual a recristalização
atinge o seu término em exatamente 1 hora, para o tungstênio a temperatura de recristalização é 1200°C,
acima desta temperatura ocorre o trabalho a quente, abaixo desta temperatura ocorre o trabalho à frio.

13 Descreva a fratura dúctil e a fratura frágil.

Fratura Dúctil: a deformação plástica continua até uma redução de área tal em que não há mais resistência,
rompendo o material. Na fratura dúctil se consome energia na formação de discordâncias e outras
imperfeições no interior dos cristais.

Fratura Frágil: as partes adjacentes do metal são separadas por tensões normais à superfície da fratura. A
fratura frágil não produz deformação plástica, ela requer menos energia que uma fratura dúctil.

14 Qual a importância da temperatura de transição. Que estruturas estão mais susceptíveis à


transformação dúctil-frágil?

A transição de dúctil para frágil possui relação com os mecanismos de absorção da energia de impacto em
relação à temperatura. Em temperaturas elevadas a fratura é procedida de uma deformação que consome
energia, já em baixas temperaturas a trinca se propaga mais velozmente que os mecanismos de
deformação plástica, absorvendo pouca energia. Este comportamento é encontrado tipicamente em aços
com baixa resistência que possuem uma estrutura cristalina CCC, para estes aços a temperatura de
transição é sensível tanto a composição da liga como a sua microestrutura.

15 Explique porquê um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um metal policristalino?

Um metal monocristalino é mais macio e dúctil que um metal policristalino porque não apresenta
contorno de grão, logo, a frio, não existe uma barreira na circulação dos átomos. E, em cada grão é
necessário os sistemas de deslizamento para que ocorra a deformação. Num metal policristalino os
contornos de grão funcionam como barreiras para o movimento de discordâncias, tornando assim o
metal menos dúctil. Já nos monocristais as discordâncias têm maior facilidade de movimentação.
Isso é válido para baixas temperaturas.

16 Qual a possível relação entre resistência mecânica à tração de um metal e o resultado de dureza
Brinell? Porquê?

Tanto o limite de resistência à tração como a dureza são indicadores da resistência à deformações de um
metal, de modo que o aumento de uma das propriedades resulta no aumento proporcional da outra.
Quanto maior a resistência à tração maior será a dureza Brinell do material. Isso ocorre porque a dureza
Brinell é medida pela área de penetração de uma esfera, ou seja, quanto maior o limite de resistência do
material mais difícil será para a esfera penetrar no material.

17. Qual a possível relação entre resistência mecânica e limite à fadiga de um metal? Porquê?
Quando um metal possui uma resistência mecânica muito alta, a sua resistência à fadiga
tende a ser baixa. Porque um metal assim possui baixa ductilidade e sob aplicação cíclica de carga,
produz-se pequeníssimas deformações que não são totalmente reversíveis. Portanto, a ruptura por
fadiga esta relacionada com o fato de ao invés de se ter um comportamento elástico, ideal e
reversível do material ter-se deformação plástica não uniforme. O limite à fadiga pode ser expresso
como a metade da tensão máxima suportada pelo material num ensaio estático.

18. Em que etapas pode-se dividir o processo de fadiga de um material metálico?

Divide-se em três etapas:


Inicialmente o tensionamento cíclico causa deformações a frio e escorregamentos localizados.
Depois a gradual redução de ductilidade nas regiões encruadas resulta na formação de
fissuras submiscroscópicas.
O efeito de entalhe das fissuras concentra tensões até que ocorra a ruptura completa.

19. A presença de discordância contribui positivamente ou negativamente para a deformação


plástica de um metal?
As discordâncias contribuem positivamente para a deformação plástica de um metal, já que o
movimento de escorregamento se dá pelo movimento de discordâncias. Mas já num número elevado
de discordância acaba sendo um empecilho pois elas vão trancar o movimento mútuo delas.

20. Explique a Figura 1 abaixo.

A figura 1 mostra que quanto mais trabalho a frio é feito no material, o limite de escoamento
aumenta e a ductilidade diminui. O movimento de discordâncias ao longo dos planos de
escorregamento e a distorção dos planos resultantes das deformações dos grãos adjacentes tornam
desordenada a estrutura cristalina regular que inicialmente estava presente. Portanto, torna-se mais
difícil o escorregamento anterior e a dureza do metal é aumentada. Pode-se também notar que o
módulo de elasticidade permanece o mesmo desde o início.

21. Relacione a estrutura e as propriedades mecânicas apresentadas na Figura 2.


FIGURA 1 FIGURA 2

Quando o material sofre um trabalho a frio ocorre uma deformação plástica, que ocasiona uma
diminuição na ductilidade e aumento na tensão de escoamento. Quando é feito um recozimento a
temperatura vai aumentando e com isso os grãos antes deformados começam a gerar novos grãos.
Quando se atinge a recristalização temos uma microestrutura igual a original, ou seja, com muitos
grãos e de pequeno tamanho. Nessa fase a ductilidade já é alta e a tensão de escoamento diminui,
com o aumento contínuo da temperatura os grãos começam a crescer e o material se estabiliza com
uma dutilidade alta e uma tensão de escoamento baixa.

22. O cloreto de sódio é isolante no estado sólido. Entretanto no estado líquido, ele é um bom
condutor. Justifique.
A condutividade elétrica depende do número de condutores ou transportadores de carga, da
carga e da mobilidade dos mesmos. Como o número de condutores e a carga independem do estado
(líquido ou sólido), conclui-se que a mobilidade dos condutores que no estado líquido é bem maior é
que justifica este fenômeno.

23. As condutividades elétricas da maioria dos metais decrescem gradualmente com a


temperatura, mas a condutividade intrínseca dos semicondutores sempre cresce rapidamente
com a temperatura. Justifique a diferença.
Nos metais, os elétrons responsáveis pelo transporte de cargas ao serem aquecidos se agitam
mais fortemente e esta maior agitação acaba interferindo no movimento dos transportadores de
carga, de forma prejudicial. Já nos semicondutores, os elétrons precisam da energia térmica para
conseguir vencer a banda proibida, passando para a banda condutora.

24. Por que o efeito da temperatura na condutividade elétrica é, em geral, mais acentuado em
um semicondutor do que em um isolante?
Porque comparativamente, a banda proibida nos isolantes é muito maior que nos
semicondutores, necessitando de muito mais energia para vencer esta barreira.

25. A adição de pequenas quantidades (menos de um ppm) de arsênio no germânio aumenta


drasticamente sua condutividade elétrica (semicondutor do tipo n), enquanto que a adição de
pequenas quantidades (menos de um ppm) de gálio no germânio também aumenta
drasticamente sua condutividade elétrica (semicondutor do tipo p). Explique estes dois
comportamentos.
O As possui 5 elétrons de valência. Quando é adicionado ao Ge que possui 4 elétrons, permite
que este elétron a mais atue como transportador de carga para o eletrodo positivo. O Ga possui 3
elétrons de valência, que ao ser adicionado ao Ge, provoca um buraco eletrônico, fazendo com que
a carga positiva se mova na direção do eletrodo negativo.

26. Por que a deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua resistividade elétrica e o
posterior recozimento a diminui?
A deformação plástica de um metal ou liga aumenta sua resistividade elétrica pois dificulta o
passo dos elétrons devido ao aumento de discordâncias ou impurezas no metal, dependendo
diretamente desta deformação do material; e o recozimento minimiza os efeitos da deformação
plástica e a resistividade volta a cair, pois estando o metal mais ordenado facilita o passo dos
elétrons.

27. Por que pequenas adições de soluto aumentam a condutividade elétrica do germânio e
diminuem a do cobre?
Porque por Nordhein a resistividade elétrica de um metal aumenta com a adição de átomos
de soluto (1=Ac1(1-c1)), isto vale para o Cu. O Ge segue a questão 25.

28. Pode um condutor metálico apresentar os fenômenos de ferroeletrecidade e/ou


piezoeletrecidade?
Não, um condutor elétrico possui suas cargas positivas e negativas quase sempre alinhadas
não criando dipolos e não possibilitando os fenômenos citados.

29. Qual a diferença entre condução eletrônica e condução iônica?


A condução eletrônica se dá em materiais metálicos e a eletricidade é transportada por
elétrons, resulta do grande número de elétrons livres, que são os transportadores de carga.
A condução iônica ocorre num material com ligações iônicas e o transporte se faz através de
íons, normalmente necessitando maior temperatura para que haja movimentação destas cargas;
ocorrem em semicondutores.

30. Em termos de bandas de energia eletrônica, discuta a razão para a diferença na


condutividade elétrica entre metais, semicondutores e isolantes.
Os metais são geralmente bons condutores pois possuem a sua banda condutora
parcialmente ocupada.
Os isolantes possuem uma banda proibida muito larga o que necessitaria de muita energia
para ser vencida.
Os semicondutores, possuem esta banda mais estreita, possibilitando que com um pouco de
energia térmica, por exemplo, esta barreira seja vencida e o material se torne condutor.
31. Quais são as principais diferenças e similaridades entre um material (a) diamagnético e
paramagnético e (b) ferromagnético e ferrimagnético?

Diamagnéticos Paramagnéticos
Forma muito fraca de magnetismo Forma muito fraca de magnetismo
Ausência de campo externo = momento Ausência de campo externo = momento
magnético nulo magnético nulo
Na ausência de campo externo os Na ausência de campo externo os átomos
átomos não formam dipolos formam dipolos alinhados ao acaso

Ferromagnético Ferrimagnético
Magnetismo permanente Magnetismo permanente
Magnetismo diminui com a temperatura Magnetismo diminui com a temperatura

32. O que é material magnético mole?


Material magnético mole, é aquele material que é facilmente magnetizado e desmagnetizado.

33. O que é magnético duro?


Material magnético duro, é aquele que permanece magnetizado ou é um magneto permanente.

34. Desenhe um ciclo de histerese para um material magnético mole (por exemplo, ferro)
recozido. Como a deformação plástica a frio altera o ciclo de histerese deste material?
Para um material mole há a desmagnetização imediatamente após a remoção do campo
magnético. Após a deformação plástica a frio, o material é tensionado e após a indução por um
campo magnético as propriedades magnéticas são mantidas.

35. Explique porquê materiais ferromagnético podem ser permanentemente magnetizados,


enquanto materiais paramagnéticos não podem.
Porque os materiais ferromagnéticos possuem momentos atômicos alinhados, enquanto os
materiais paramagnéticos possuem momentos distribuídos ao acaso, que só se alinham na presença
de um campo magnético externo, ao ser removido este campo os momentos se distribuem ao acaso
novamente.

36. Qual é a diferença entre a estrutura cristalina espinélio e espinélio inverso?


A estrutura cristalina de espinélio existe nos compostos cúbicos AmBnXp nos quais A é divalente e B
é trivalente.
A estrutura cristalina de espinélio inverso existe nos compostos cúbicos AmBnXp nos quais A é
trivalente e B é bivalente.

37. Explique brevemente porquê a magnitude de saturação de magnetização diminui com o


aumento da temperatura para um material ferromagnético e porque o comportamento
ferromagnético cessa acima da temperatura de Curie.
Os átomos dos materiais ferromagnéticos formam dipolos alinhados e com o aumento da
temperatura se agitam tanto que mudam de direção anulando uns aos outros.
38. Em um dia frio, as partes metálicas de um carro causam maior sensação de frio que as
partes de plástico, mesmo estando na mesma temperatura. Justifique.
Isto ocorre devido ao fato de os metais serem melhores condutores térmicos que os polímeros,
então mesmo estando à mesma temperatura o metal transmite uma sensação de temperatura menor.

39. Justifique as afirmativas a seguir (a) a condutividade térmica de um policristal é


ligeiramente menor que a de um monocristal (do mesmo material). (b) uma cerâmica cristalina
é geralmente melhor condutora térmica que uma cerâmica amorfa.
Em ambos os casos, pelo fato de termos materiais com ligações mais covalentes do que
iônicas, quanto mais “organizado” melhor o material para a condução da energia pelos elétrons. Os
elétrons ficam orientados dentro do material de forma a favorecer melhor escoamento de energia.
40. Defina nível de Fermi.
O nível de Fermi corresponde ao mais alto nível de energia ocupado por elétrons na
temperatura de 0K.

41. A condutividade elétrica do alumínio é cerca de 20 ordens de grandeza maior que a da


alumina. Por outro lado, a condutividade térmica do alumínio é apenas 8 vezes maior que a
da alumina. Justifique.
Esta aparente anomalia é justificada pela cristalinidade que a alumina possui de forma a
possuir uma baixa condutividade elétrica devido a suas propriedades cerâmicas (ligações
covalentes, sem elétrons livres, etc) mas uma boa condutividade térmica devido a seu bom grau de
cristalinidade e organização de suas moléculas o que favorece o fluxo de energia térmica pelo
material.

42. A condutividade térmica da alumina é maior que a condutividade térmica de um aço


inoxidável austenítico do tipo 316 (Fe-19%Cr-11%Ni-2,5%Mo). Como você justifica o fato de
um material cerâmico ser melhor condutor de calor que um material metálico?
Dentre os materiais cerâmicos, a alumina possui uma condutividade térmica relativamente
alta o que é incomum. Agora considerando um aço liga, este possui uma condutividade térmica
menor que o ferro ou até um aço comum devido ao efeito de seus componentes da liga diminuírem
o número de discordâncias entre planos de escorregamento.

43. Explique brevemente a expansão térmica usando a curva do potencial de energia versus
a distância interatômica.
Quando os átomos estão em seu estado de mais baixa energia eles possuem uma distância
interatômica dita normal, onde se manterão estáveis até que algo aconteça com a molécula. Quando
algo acontece como o aumento de energia pela adição de calor, a energia potencial aumenta,
aumentando a distância interatômica, ocorrendo a expansão térmica do material.

44. Compare o efeito da temperatura sobre a condutividade térmica e elétrica para materiais
cerâmicos e metálioco.
Quando aumenta a temperatura, diminui a condutividade térmica e elétrica dos metais. Já
para os materiais cerâmicos, geralmente, ocorre o contrário: aumentando a temperatura, aumenta a
condutividade térmica e elétrica.
45. Para cada um dos pares de material apresentado decida qual deles tem a maior
condutividade térmica. Justifique sua resposta. (a) prata pura; prata esterlina (92,5 Ag e 7,5
Cu % em peso); (b) sílica fundida; sílica policristalina.

(a) Prata pura possui maior condução térmica, pois mantém suas discordâncias entre planos de
escorregamento e vacâncias o que favorece o surgimento de elétrons livres para a condução.
(b) Sílica fundida possui maior condução térmica, pois possui uma maior organização de seus
cristais, o que favorece a transmissão de calor por fônons melhor que a sílica policristalina.

46. A pele humana é relativamente insensível à luz visível, mas a radiação ultravioleta pode
ser-lhe bastante destrutiva. Isto tem alguma relação com a energia do fóton? Justifique.
A energia de um fóton na radiação ultravioleta possui energia o suficiente para romper
ligações C-H , ligações estas largamente presentes na pele humana. Por isso a nocividade.

47. Quais as principais diferenças e similaridades entre um fóton e um fônon?


Um fóton é um quanta de energia cinética. Um fônon é um quanta de energia elástica ou
vibracional.
48. Quando um corpo é aquecido a uma temperatura muito alta ele se torna luminoso. A
medida que a temperatura aumenta, a sua cor aparente muda de vermelho para amarelo e
finalmente para azul. Explique.
À medida que a temperatura aumenta, a energia emitida aumenta também, de forma que isso
se torna visível pelo comprimento de onda da energia emitida. Assim, a energia pode ser avaliada
pela freqüência e comprimento de onda onde temos do vermelho ao azul uma relação de maior para
menor comprimento de onda e conseqüentemente menor para maior quantidade de energia.

49. O silício não é transparente à luz visível mas é transparente à radiação infravermelha.
Justifique
O silício é transparente a radiação infravermelha devido ao seu tamanho de grão. O tamanho
de grão é a estrutura no material que provoca os efeitos e influencia diretamente nas propriedades
óticas (refração, difração, etc). No caso do silício, para termos a transparência a radiação
infravermelha, um tamanho maior que o comprimento de onda da radiação infravermelha é o
suficiente para transparência.

50. Um cristal de KCl é irradiado com raios  e adquire a cor púrpura. O cristal é colocado em
um dessecador na temperatura ambiente. Com o passar do tempo, o cristal vai perdendo a
cor. Justifique este comportamento.
Porque a cor dos materiais transparentes são uma combinação dos comprimentos de onda
que são absorvidos, logo composições diferentes originam cores diferentes.
Porque o Zinco e o Cobre absorvem comprimentos de onda diferentes e ao serem misturados,
a combinação dos comprimentos de onda resultante é diferente da original.

51. Por que alguns materiais transparentes são incolores e outros são coloridos? Por que a
adição de zinco muda a cor do cobre?
O cobre muda de cor com a adição de zinco porque ocorre um alteração na forma em que o
cobre com zinco absorve e emite a radiação incidente, quando comparado com cobre puro.
EXERCÍCIOS – DEGRADAÇÃO ENTRE OS MATERIAIS EM USO– CAPÍTULO 6

1. Os seguintes dados foram coletados durante a oxidação de uma pequena barra de liga
metálica.
2. TempoGanho de massa (mg)1 min0,401 hora24,01 dia576
3. O ganho de massa é devido a formação de óxido. Devido às condições experimentais, não
é possível inspecionar visualmente a camada de óxido. Diga se ela é (1) porosa e descontínua
ou (2) densa e tenaz. Explique brevemente sua resposta.
Ao traçar o gráfico tempo versus ganho de massa e ajustando-se uma função aos mesmos,
constata-se que a função associada é uma reta, portanto temos que a camada é porosa e
descontínua, pois não protege o metal e também por ser observado que a taxa de oxidação
permanece constate durante o passar do tempo.

4. As densidades para três óxidos de ferro são FeO (5,70 Mg/m3), Fe3O4 (5,18 Mg/m3) e Fe2O3
(5,24 Mg/m3). Calcule a razão de Pilling-Bedworth para o ferro relativo a cada tipo de óxido e
comente as implicações para a formação de uma camada protetora.
Fe: m=55.9 =7.88
FeO=5.7 R=71.9*7.88/1.55.9*5.7= 1.78  forma óxido protetor
Fe3O4=5.7 R=231.7*7.88/3.55.9*5.18= 2.09  não forma óxido protetor
Fe2O3=5.7 R=159.8*7.88/2.55.9*5.24= 2.15  não forma óxido protetor

5. Dada a densidade do SiO2 (quartzo) = 2,65 Mg/cm3, calcule a razão de Pilling-Bedworth para
o silício e comente as implicações para a formação de uma camada protetora se o quartzo
fosse o óxido formado.
SiO2: =2.65.  R = 60.1*2.33/(1*28.1*2.65) = 1.88  forma óxido protetor. O SiO2 deve ser
formado em altas temperaturas, e o filme de óxido não é estável neste caso.

6. Em contraste com o assumido no problema anterior, a oxidação do silício tende a produzir


um filme de sílica vítrea com densidade = 2,20 Mg/cm3. A fabricação de semicondutores
rotineiramente envolve estes filmes vítreos. Calcule a razão de Pilling-Bedworth para este
caso e comente as implicações para a formação de um filme tenaz.
SiO2: =2.20
R= 60.1*2.33/(1*28.1*2.20 = 2.26  não forma óxido protetor.

7. Verifique a assertiva relativa às equações dy/dt = c3/y e y2 = c4t + c5 em que c4 = 2c3 e


c5=y2 em t=0.
y2=c4t + c5 substituindo t=0, teremos c5= y2

8. Em uma célula de corrosão por concentração iônica envolvendo níquel (formando Ni+2),
uma corrente elétrica de 5 mA foi medida. Quantos átomos de Ni por segundo são oxidados
no ânodo?
VOXIDO = M/D ; vMETAL = m/d
VOXIDO/vMETAL = Md/mD
5x10-3 / 0.16x10-18 = Nº e-/s
Nº e- /2 = Nº átomos Ni = 1.56x1016 átomos de Ni/s
9. Para a célula descrita no problema anterior, quantos átomos de Ni por segundo são
reduzidos no cátodo?
Os mesmos 1.56x1016 átomos de Ni/s

10. (a) Em uma célula galvânica simples consistindo de eletrodos de Co e Cr imersos em


soluções iônicas 1 molar, calcule o potencial da célula. (b) Qual metal sofrerá corrosão nesta
célula?
(a) O potencial é de –2,319V
(b) O metal que irá sofrer corrosão é o cromo.

11. Identifique o ânodo nas seguintes células galvânicas, incluindo uma breve discussão para
cada resposta. (a) eletrodos de cobre e níquel em soluções padrão de seus próprios íons, (b)
uma microestrutura bifásica de uma liga Pb-Sn 50:50, (c) uma solda chumbo-estanho em uma
liga de alumínio 2024 na água do mar, e (d) um parafuso de latão em uma placa de Hastelloy
C, também em água do mar.
(a) Níquel
(b) Sn
(c) Al 2024
(d) Latão

12. Uma liga cobre-níquel (35% peso – 65% peso) é corroída em uma célula de concentração
de oxigênio gasoso usando água em ebulição. Que volume de oxigênio gasoso (a 1 atm) será
consumido no cátodo para corroer 10g da liga? (Assuma que somente íons bivalentes são
produzidos).

13. Assuma que ferro é corroído em um banho ácido, com a reação do cátodo sendo dada
pela equação 2H+ + 2e- = H2 reação de redução do hidrogênio. Calcule o volume de gás H2
produzido nas CNTP para corroer 100g de ferro.
100g Fe(OH)3
O2 + 2H2O + 4e- 4OH- 1mol O2  4 mois OH-
Fe3++3OH-  Fe(OH)3 3 mois OH-  1 mol Fe(OH)3
1 mol Fe(OH)3 consome 3/4 mois de O2
N° mois de O2 = 100g/((55.8+3*(16+1)) * 3/4 = 0.702 mois de O2
V= 0.702*8.314*273*9.869x106 = 0.0157 m3 O2 consumidos

14. Um ânodo de sacrifício de zinco protege da corrosão com uma corrente média de 2A no
período de 1 ano. Que massa de zinco é necessária para esta proteção?
I = 2A t = 3,11x107s Z(Zn) = 2
m = 2 * 3,11x107s * 6.54 / (2*96470)
m = 21 Kg Zn
15. Um tipo de dano causado por radiação encontrado em uma variedade de sólidos está
associado com a produção do par elétron-pósitron, que ocorre em um patamar de energia de
1,02 MeV. (a) Qual é o comprimento de onda deste fóton? (b) Que tipo de radiação
eletromagnética é esta?
E = 1.02 MeV E = h *  =c/
E = h * c /   = h * c / E = 1.95x10-31 m * 6.24x1018 = 1.22x10-12 m
Comprimento de onda típico do Raio X.

16. Calcule o diâmetro de uma partícula de abrasão para um disco de cobre sobre um aço
1040. Suponha uma carga de 40kg para uma distância de 10mm. (Dureza Brinell do aço 1040
= 235; k(x103) do cobre sobre o aço carbono = 1,5)
Utilizando a fórmula V=k P x / 3H temos o volume igual a 8.51*10-7 m3. O valor obtido do
volume foi utilizado no cálculo do raio (pela fórmula do volume da esfera). O raio calculado foi
multiplicado por dois, resultando o diâmetro: 11,75mm.

17. Calcule o diâmetro de uma partícula de abrasão produzida pelo desgaste adesivo de duas
superfícies de aço inoxidável 410 sob às mesmas condições do problema anterior. (Dureza
Brinell do aço inox 410 = 250; k(x103) do aço inox sobre o aço inox = 21).
Utilizando a fórmula V=k P x / 3H temos o volume igual a 1.12*10 -5 m3. O valor obtido do
volume foi utilizado no cálculo do raio (pela fórmula do volume da esfera). O raio calculado foi
multiplicado por dois, resultando o diâmetro: 27,76mm.

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