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Filosofia antiga 5

1. Conceitos-chave:
1.1 Filosofia: fundamentação da objetividade epistemológico-moral; institucionalização da
produção-fundamentação do conhecimento e da ação; fundamentação objetividade da
normatividade.

1.2 Objetividade epistemológico-moral: correção lógica (um conceito, para ser objetivo,
deve ser claro e não contraditório, deve possuir um único significado); justificação
intersubjetiva ou universal (um conceito, para ser objetivo, precisa poder ser justificado em
diferentes contextos e para diferentes indivíduos e grupos); correlação entre conceito e objeto
material (um conceito, para ser objetivo, deve representar algum conteúdo material).

1.3 Natureza humana: característica essencial própria somente dos seres humanos – a razão,
por exemplo.

1.4 Indivíduo: autoconsciência, liberdade.

1.5 Sociedade: contexto que nos forma, que determina nosso processo constitutivo enquanto
indivíduos; na filosofia grega, o homem é um animal social, de modo que a sociedade é
anterior ao ser humano.

2. Correlações importantes na filosofia:


2.1 Ciência e justificação objetiva do conhecimento: somente a ciência produz
conhecimento justificado objetivamente; objetividade é a característica do conhecimento
científico.

2.2 Ciência, política e educação: na medida em que constrói uma visão científica de mundo
que é objetiva, diferentemente do senso comum, a ciência tem condições de orientar as
instituições política e educacional. A ciência desvela a natureza humana e seu processo
constitutivo; as instituições políticas realizam nossa natureza humana por meio da educação.

2.3 Objetividade contra o ceticismo, relativismo e subjetivismo: a objetividade


epistemológico-moral, ao desenvolver um conceito de natureza humana, interrompe o
ceticismo, o relativismo e o subjetivismo, que levariam ao vale-tudo moral. A objetividade
epistemológico-moral oferece um quadro referencial.

2.4 Sociedade – indivíduo: a sociedade é contexto a partir do qual o indivíduo encontra


sentido; por outro lado, os indivíduos em suas ações cotidianas transforma a sociedade em que
vivem.

3. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Livros II e III, p. 67-98.


3.1 A felicidade é o fim de todas as ações (Livro I, p. 51).

3.2 O que é a felicidade? Ela é uma atividade da alma conforme à virtude. (Livro I, p. 63).

3.3 O que é a virtude? Atividade da alma, não do corpo; excelência da alma.

3.4 Homem como ser de inteligência (conhecimento) e vontade (moralidade) (Livro I, p. 63-
64).
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3.5 Dois tipos de virtude: intelectual, que se desenvolve por meio do ensino; e moral, que se
desenvolve por meio da prática, do hábito (Livro II, p. 67).

3.6 As virtudes morais não surgem em nós por natureza, mas apenas por meio da prática
cotidiana; por natureza, temos apenas a potencialidade para sermos morais, inclusive para
sermos inteligentes (Livro II, p. 67).

3.7 Aristóteles: “[...] possuímos as faculdades por natureza, mas não nos tornamos bons ou
maus por natureza” (Livro II, p. 71).

3.8 A prática de bons hábitos nos torna virtuosos; a prática de maus hábitos nos torna injustos
(Livro II, p. 68). Por isso a importância de, desde a juventude, sermos habituados-educados na
prática de bons hábitos (Livro II, p. 68).

3.9 Qual é a natureza da ação virtuosa? A moderação, a justa medida; evitar os excessos
(Livro II, p. 68). As virtudes morais são destruídas pelo excesso ou pela falta (Livro II, p. 69).

3.10 Aristóteles: “A virtude deve visar o meio-termo. Refiro-me à virtude moral, pois é ela
que diz respeito às paixões e ações, nas quais existe excesso, carência e meio-termo” (Livro
II, p. 72, 72).

3.11 Condições do agente moral: deliberação, escolha, autoconsciência (Livro II, p. 70).

3.12 Aristóteles: “É acertado, pois, dizer que pela prática de atos justos se gera o homem
justo, e pela prática de atos temperantes, o homem temperante; sem essa prática, ninguém
teria a possibilidade de tornar-se bom” (Livro II, p. 71).

3.13 Na ética, não basta conhecimento teórico; é preciso ação prática. Diz Aristóteles: “[...] a
alma dos segundos não se tornará melhor com semelhante curso de filosofia” (Livro II, p. 71).

3.14 A ação ética é uma ação voluntária, isto é, que exige liberdade, conhecimento e escolha
por parte do agente (Livro III, p. 81). Importante lembrar que o homem é o único animal que
age voluntariamente, pois que o princípio da ação moral está nele mesmo, é sua liberdade, sua
consciência, sua capacidade de escolher, deliberar (Livro III, p. 81).

3.15 A virtude e o vício SÃO VOLUNTÁRIAS, segundo Aristóteles (Livro III, p. 83). Nesse
sentido, a virtude e o vício dependem exclusivamente do homem (Livro III, p. 87-88-89).

3.16 O que significa a escolher praticar ou não praticar este ou aquele ato moral? Significa
deliberar sobre as coisas que estão ao nosso alcance e que podem ser realizadas (Livro III, p.
85-86).

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