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Filosofia antiga – aula 2

(a) Três perguntas fundamentais da filosofia: o que é a filosofia e o que podemos saber
dela? Como devemos viver enquanto indivíduos e comunidade? O que devemos
esperar de uma vida boa, aqui e na transcendência?
(a.1) Outras duas perguntas fundamentais à filosofia: qual é a relação entre razão e
revelação (religião)? Existe na história humana racionalidade e progresso?
(a.2) Outra questão importante: vale a pena ser moral?
(b) Filosofia trabalha a partir da noção de racionalidade, do logos grego, em quatro
sentidos: o conceito, a argumentação, a ordem lógica, a linguagem – aqui, o diálogo e
a crítica dão o tom da construção conceitual.
(c) Desenvolvimento da história da filosofia: longa superação do mito e da revelação
religiosa pela racionalidade como forma por excelência de explicação do mundo –
pelo menos quando se trata da filosofia europeia.
(d) Objetividade epistemológica e moral: chave de leitura fundamental para o
desenvolvimento e a dinamização da história da filosofia.
(e) Pensamento metafísico x pensamento pós-metafísico: contraposição fundamental na
história da filosofia.
(e.1) Pensamento metafísico: acredita em fundamentos essencialistas e naturalizados;
sua noção de objetividade significa universalidade, isto é, conceitos valem para todos,
em qualquer tempo e lugar. Essência ou natureza essencial: um conceito significa
apenas um objeto ou uma prática sempre, em qualquer tempo e lugar. Exemplo de
pergunta metafísica: o que é o ser humano?
(e.2) Pensamento pós-metafísico: recusa fundamentos essencialistas e naturalizados
para a explicação e a fundamentação epistemológica e moral. Sentido é sempre
dependente de um contexto de vida. O contexto de uso define o sentido. Objetividade
somente é possível como um procedimento inclusivo de discussão e de consenso
intersubjetivo em que o melhor argumento é aquele acordado por todos. Exemplo de
pergunta pós-metafísica: o que significa ser humano na China? Como podemos chegar
a um acordo acerca do que é viver bem enquanto sociedade?

(f) Sócrates (469 a. C. – 399 a. C.): iniciador da filosofia moral ocidental. Acredita que
somente definições objetivas, essencialistas ou naturalizadas, permitem uma ação
justificada.

PLATÃO. Apologia de Sócrates


Principais argumentos:
1. Sócrates está sendo julgado pelo crime de ter negado os deuses da cidade, questionado
seus costumes e corrompido os jovens. A punição, caso condenado: morte.
2. Quem deve ensinar a virtude humana e a civil aos homens?
3. Sócrates é considerado pelo Oráculo de Delfos como o homem mais sábio de todos.
Ele duvida e resolve investigar se isso é verdade, por meio da interrogação e da crítica
a outros homens, principalmente as grandes autoridades.
4. Interrogando as principais autoridades de Atenas, ele descobriu que todos eram
ignorantes em relação à sabedoria. Disse isso a eles e tornou-se seu inimigo.
5. Percebeu, por meio dessas interrogações, que era mais sábio que os demais homens
devido a um aspecto em especial: reconhecendo sua ignorância, percebia que não era
sábio. Os homens que havia interrogado não apenas não reconheciam sua ignorância,
senão que também acreditavam possuir a maior sabedoria possível, querendo ser
reconhecidos como tais.
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6. Assim, o fato de Sócrates ser o mais sábio dos homens se devia a um fato bem
simples: ele reconhecia não saber nada, tornando-se humilde – “sei que nada sei”.
7. No entender de Sócrates, as acusações que estaria recebendo se deviam ao fato de que
teria desacreditado as autoridades que havia interrogado criticamente.
8. Pontos importantes a serem percebidos no texto: “insídia do povo” (noção negativa da
massa); virtude e justiça como valores supremos (nada é maior que elas); preocupação
mais importante do homem não deve ser com o corpo e com as riquezas, mas com a
alma; política é um mar de corrupção.

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