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RESUMO
Muitos estudos têm sido realizados para explicar o comportamento empreendedor e os
aspectos relacionados com empreendedorismo. O objetivo deste artigo é analisar a
importância do empreendedorismo na formação do administrador. Para atingir esse objetivo
foi realizado um estudo bibliográfico. Estudar empreendedorismo é estudar o
comportamento humano diante de desafios. Para formar um empreendedor, é necessário
preparar as pessoas para aprender a agir e pensar por conta própria, com criatividade,
liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado. No entanto, a
força propulsora ao sucesso é, sem dúvida, a vontade de enfrentar desafios, mas, se
somada a essa vontade houver disposição para adquirir conhecimento e desenvolver
comportamentos adequados as chances de dar certo será bem maior. Preparar
empreendedores é questão importante, sendo que as faculdades podem contribuir e
influenciar no desenvolvimento e aprimoramento de profissionais.
Palavras-chave: empreendedorismo, educação, administração.
ABSTRACT
Many studies have been conducted to explain the behavior entrepreneur and the aspects
related to entrepreneurship. The purpose of this article is to analyze the importance of
entrepreneurship in the training of the administrator to achieve this goal a study was
conducted bibliographic. Studying entrepreneurship is studying human behavior in front of
challenges. To form an entrepreneur, it is necessary to prepare people to learn to think and
act on their own, with creativity, leadership and vision of the future, to innovate and take its
space in the market. However, the force that pushes a person to success is undoubtedly the
will to face challenges, but he added that the provision will have to acquire knowledge and
develop appropriate behaviors to chances to be true much greater. Prepares entrepreneurs
is important, and the colleges can contribute and influence the development and and
improvement of professionals.
Key words: entrepreneurship, education, administration.
Ed. 6 Ano: 2008 Revista Eletrônica Lato Sensu – UNICENTRO ISSN: 1980-6116
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NA FORMAÇÃO INICIAL DO ADMINISTRADOR
1 INTRODUÇÃO
Em 2002, o SEBRAE fez uma pesquisa nacional com pessoas que haviam
participado de seminários, onde pudesse desenvolver características do comportamento
empreendedor, comparando-as com outras pessoas, o resultado vem a confirmar a
importância de estudar no Curso de Administração as características empreendedoras.
Comparando a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), e
Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) ficou comprovado de que as
empresas das quais os empresários participaram de capacitações, em que estudaram o
comportamento empreendedor teve taxa de mortalidade menor. Na pesquisa, foi identificado
também que pessoas preparadas empreendem mais por oportunidades do que por
necessidade e, as empresas são mais eficientes e mais produtivas.
O Lucro líquido total dessas empresas pesquisadas apresentou crescimento
de 51%. No grupo de empresários que participaram do seminário antes, 7% das empresas
possuíam plano de negócio. Depois, esse número cresceu para 31%. Fornecendo assim
maior informação na hora de novos investimentos.
Outro índice informado na pesquisa é de que as empresas passaram a
empregar mais. Em termos gerais, o nível de emprego cresceu 31%. A massa salarial 36%
em termos reais. O custo por emprego gerado caiu em 35%. Ou seja, empreendedores
empregam mais e com menos investimento.
Outra informação da pesquisa é de que as pessoas que não eram
empresários e participaram de seminários, para fortalecer ou desenvolver características
empreendedoras 34% dos que eram empregados montaram suas próprias empresas
formais. Dos que não tinham emprego formal, 43% estavam empregados ou montaram
empresas formais. E dos que estavam empregados 58% aumentaram sua renda após o
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seminário.
Dessa forma, observa-se que o empreendedorismo contribui para gerar
riquezas e conseqüentemente para o crescimento do país. Empresas com pessoas
preparadas para enfrentar o mercado contribui muito mais com a sua comunidade.
No Brasil, há muitos empreendedores, pesquisas já apontaram os brasileiros
como o povo mais empreendedor do mundo. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor
(GEM Brasil 2006) pesquisou 42 países e o Brasil ficou entre os 10 mais empreendedores
do mundo. São cerca de 13,7 milhões de empreendedores iniciais (estão em fase de
implantação do negócio ou que já o mantêm por até 42 meses). Eles correspondem a
11,65% da população adulta de 118 milhões de brasileiros com 18 a 64 anos de idade.
Apesar da boa colocação no ranking, o País tem 50% dos empreendedores iniciais por
necessidade. Isso se dá pelos altos índices de desemprego que levam a busca de renda
através atividades informais. Os pesquisadores apontam que esses empreendimentos têm
baixo nível de investimento e baixo conteúdo tecnológico. Acontece que, o país não estimula
o empreendedorismo e, educacionalmente, tem um nível muito baixo. O nível de
empreendedorismo no Brasil, mesmo quando identificado como o primeiro do mundo, é de
subsistência, de sobrevivência. São pequenas empresas que não sabem onde estão e nem
para onde irão.
As faculdades falham na formação de administradores empreendedores, pois
raramente é oferecida a disciplina de empreendedorismo em sala de aula, não há estímulo
nesse sentido por parte dos professores. Embora empreendedorismo não seja disciplina
obrigatória na grade curricular do Curso de Administração, a resolução de número 4 de 13
de julho de 2005 deixa espaço para complementação e isso poderia ser utilizado para
estudar a característica empreendedora.
A maioria dos formandos, não sabe que caminho seguir. Visto que nem
sempre o aluno sai de uma faculdade com o emprego já garantido. É responsabilidade
também da escola formar um cidadão. Deve ser responsabilidade também da escola formar
cidadão para o mercado de trabalho ou com capacitação de criar seu trabalho. Uma vez que
existe mecanismo de incentivo para o empreendedorismo.
O sucesso de um empreendimento está relacionado a atributos e
comportamentos de seus empreendedores, que sabem como combinar, conhecimento e
persistência, não só para sobreviver, mas para crescer, se desenvolver e conquistar o
mercado. Nas pequenas empresas, as características individuais dos empreendedores são
consideradas cruciais para o desenvolvimento dos empreendimentos.
"As características do empreendedor, suas atitudes e comportamento são os
fatores que o conduzem ao sucesso” (DOLABELA, 1999, p. 24). Nem todo empresário é
empreendedor e nem todo empreendedor é empresário. Entretanto, encontramos muitos
empresários que também são empreendedores e que fazem de suas organizações
exemplos de inovação, criatividade e competência. O bom empreendedor é aquela pessoa
capaz de criar riquezas para si e para a coletividade.
Empreendedor, segundo DOLABELA (1999, p. 43), “que se dedica à geração
de riquezas, seja na transformação de conhecimento em produtos ou serviços, na geração
do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, organização,
etc.”.
Conforme DORNELAS (2001, p.15) “O empreendedor é aquele que faz as
coisas acontecerem, antecipa-se aos fatos e tem uma visão futura de organização”. É
preciso estudar as características empreendedoras para entenderem porque alguns fazem
sucessos na vida profissional e outros acumulam diplomas e, no entanto, não estão
satisfeitos com a profissão.
A existência de indivíduos conhecidos como empreendedores é condição
básica para novos empreendimentos, são pessoas ou grupos de pessoas responsáveis pelo
surgimento e pela condução de processos criativos. É fácil abrir novas empresas apesar da
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industrial, agora é um novo momento. O mercado moderno vem passando por constante
evolução e modificação, que acarretam num alto aperfeiçoamento e profissionalismo das
organizações, tanto na constituição interna das empresas como na divulgação de seus
produtos e serviços. Mas essas organizações só se manterão no mercado se tiverem à
frente pessoas empreendedoras.
Uma instituição de ensino superior tem como principal desafio formar um
profissional, com habilitações técnicas e científicas, consciente de seu papel civil, e capaz
de contribuir para melhoria da qualidade de vida do homem. Para tanto o graduando
necessita receber uma formação técnica de qualidade, valorizado pelo mercado de trabalho
e claro sem esquecer-se da formação do cidadão que, quando formado, buscará retornos
positivos para uma sociedade cada vez mais necessitada de vencer desafios originados por
vários fatores sociais e econômicos. A falta de emprego e a situação financeira na maioria
das vezes não dão condições ao graduado de obter seu próprio negócio ficando sem saber
o que fazer, ou simplesmente mais um desempregado e com curso superior.
As escolas superiores devem, além de se preocupar com a formação integral
do graduando, considerar as suas aptidões individuais no sentido de aprimorá-las e
desenvolvê-las. Formar pessoas capazes de criar e de aproveitar oportunidades, melhorar
processos e inovar, de pouco adiantaria estar inserido num contexto de grande liberdade
econômica se não houver uma postura empreendedora, necessária para o alcance do
sucesso individual e organizacional.
Para formar uma pessoa no desempenho de um papel profissional, é preciso
primeiro conhecer as características daqueles que desempenham esse papel e mesmo as
atividades que executam para bem desempenhá-lo. E a partir daí, estabelecer o tipo de
formação exigida.
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empreendedor-do-mundo/acessado dia 14/11/2007.
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