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MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇA

Prof.: Fabio Mesquita


fabiomesquitarj@gmail.com
Tipos de quantidades matemáticas

 Razão (ratio)

 De forma geral, é o resultado da divisão de uma quantidade (x)


por outra quantidade (y).
R=x/y
 Biologicamente tem sentido mais específico:
É um tipo de fração em que o numerador e o denominador são
duas quantidades separadas e distintas (uma não inclui a outra).

Exemplo: Razão de sexos, razão de escolaridade, razão de


cursos na UNESA.
Tipos de quantidades matemáticas

 Proporção (proportion)

 É um tipo de razão na qual todos os elementos que compõem o


numerador estão incluídos no denominador.

R = x / (x+y)

 O valor de uma proporção varia entre 0 e 1.

 É uma quantidade que não tem dimensão.

 Frequentemente é expressa em percentual (multiplicar por 100).

Exemplo: Proporção de crianças menores de 5 anos em Rio


Branco / AC.
Tipos de quantidades matemáticas

 Taxa (rate)

 É uma medida de mudança instantânea em uma quantidade (x)


por uma unidade de mudança em outra quantidade (y,
geralmente o tempo).
R = x / tempo

 Como é difícil determinar a taxa instantânea em um ponto no


tempo, em geral estima-se a taxa média para um intervalo de
tempo.
Exemplo: Velocidade média de um carro em um dado período de tempo de
viagem = 80 Km/h.

Tem dimensão e é sempre expressa em unidade de tempo (Varia


de 0 a infinito).
Exemplos

 Proporção (x / N)

 Número de casos de tuberculose em homens na Rocinha em


um período de 5 anos (Informa o risco – probabilidade).

 Taxa (x / tempo)

 Número de casos de tuberculose em homens jovens por ano


(Taxa anual de suicídios).

 Razão (RH / RM)

 Número de casos de tuberculose em homens em relação ao


número de casos de tuberculose em mulheres (Informa a razão
de riscos).
PERGUNTA????

 Qual a diferença entre probabilidade e chance?


Chance versus Probabilidade

 Chance de um evento

 Razão entre o número de resultados favoráveis e o número de


resultados não favoráveis.

Nº de resultados na categoria A____


N° de resultados na categoria não A

 Probabilidade de um evento

 Razão entre o número de resultados favoráveis e o total de


resultados possíveis.

Nº de resultados na categoria A____


Total de resultados possíveis
Quantificação de eventos

 A pesquisa epidemiológica tem por base a quantificação da


doença (ou outros eventos associados a saúde) em
populações.

 É preciso definir:

 o que é caso no estudo;

 a população de origem dos casos;

 o período de tempo em que os casos serão coletados.


Definição de caso

 Muitas vezes é difícil definir;

 Nem sempre corresponde a definição clínica;

 Eventos recorrentes;

 Identificação dos casos deve ser exaustiva.


Definição da população de estudo

 É preciso conhecer a população de origem dos casos


(denominador);

• População de uma área (cidade, estado, país);


• Subconjunto de uma população (idosos, mulheres).

 Exclusão de pessoas que não estão sob risco do evento


investigado;

• Já tiveram a doença;
• Mortos.

 As populações são dinâmicas: pessoas entram e saem!


Tempo

 A maioria dos eventos não ocorre constantemente ao longo


do tempo.

 É preciso definir o período de tempo em que a população está


sob risco e os casos serão identificados para coleta de dados;

• Período de tempo: refere-se ao tempo do calendário.

• Pessoa-tempo: é a soma de tempo que ocorre


simultaneamente para muitas pessoas.
Medidas de ocorrência de doenças

 Quantificam sua ocorrência relativa na população (pode ser


medida por proporção ou taxa):

• Medidas de prevalência: refletem o número de casos


existentes em um dado ponto no tempo em uma população.
• Medidas de incidência: refletem o número de casos novos
ocorridos em um dado período de tempo em uma população.
• Medidas de mortalidade: tipo especial de medida de
incidência, refletindo o número de óbitos ocorridos em um
dado período de tempo em uma população.
PREVALÊNCIA

 É a única medida de ocorrência de doença que pode ser


obtida em inquéritos:
Número de casos existentes numa população em um ponto do tempo
Número de pessoas na população definida no mesmo ponto

 O numerador é o número de casos existentes (novos ou


não) de uma doença em um determinado período de tempo.

 Pode ser obtido:


• Prevalência pontual;
• Prevalência por período.
Prevalência Pontual

 É a probabilidade de um indivíduo em uma população ser um


caso em um ponto do tempo:

 Proporção de casos existentes (novos e velhos) em uma


população em um único ponto do tempo.

P = nº de casos existentes em uma população definida em um ponto de tempo


nº de indivíduos nessa população no mesmo ponto no tempo

 Pode ser calculada para uma faixa etária específica.


Prevalência de Período

 É a probabilidade de um indivíduo ser um caso em qualquer


tempo durante um período de tempo definido.

É uma variação que representa o número de indivíduos que foram contados


como casos em qualquer momento no período determinado, dividido pelo
número total de indivíduos da população durante aquele período.

Exemplo: Proporção de mulheres que fizeram uso de um


medicamento em qualquer tempo nos 12 meses que precederam o
estudo.
Exemplo de prevalência

 Em 2010, foi realizado um estudo para determinar a


prevalência de uso de anticoncepcionais orais em mulheres de
15 a 30 anos, residentes em uma pequena cidade.
 Todas as mulheres desta faixa etária residentes na cidade
foram entrevistadas e com perguntas sobre a utilização atual de
anticoncepcionais orais.
• A prevalência de uso de anticoncepcionais orais naquela cidade,
em 2010, em mulheres de 15 a 30 anos foi 0,65 (65%).
Prevalência: Considerações

 Prevalentes = Casos novos e velhos em uma população em


um ponto no tempo.

 Portanto, o número de casos prevalentes de uma determinada


condição de saúde depende da:

• Frequência de ocorrência de casos novos;


• Duração média da condição até a cura ou a morte.
INCIDÊNCIA

 Medida de incidência quantifica o número de casos novos de


uma doença que se desenvolvem em uma população de
indivíduos sob risco, durante um intervalo de tempo
especificado.

 Utilizada quando o interesse é medir a mudança no status de


saúde ou doença de indivíduos de uma população.

 Pode ser calculada para a população inteira ou para


subgrupos: por sexo, faixa etária, fumantes, entre outros.
PREVALÊNCIA e INCIDÊNCIA

n=20 n=20

Seguimento

Prevalência Incidência
p = 4/20 = 0,2 ou 20% p = 4/16 = 0,25 ou 25%

Prevalência
p = 8/20 = 0,4 ou 40%
PREVALÊNCIA e INCIDÊNCIA
INCIDÊNCIA

 Há duas maneiras de expressar a frequência relativa de


casos novos:

• Risco: Incidência acumulada ou cumulativa.

• Taxa: Densidade de incidência ou taxa de incidência.


Incidência Acumulada

 É a proporção de indivíduos que desenvolveram uma


doença, em uma população inicialmente livre da mesma, em
um intervalo de tempo especificado.

• Cálculo:

Nº de casos novos da doença em uma população definida, em


um intervalo de tempo determinado

Nº de indivíduos livre da doença naquela população no início do


período
Incidência Acumulada

 Portanto, incidência acumulada:

• é uma proporção;
• varia de 0 a 1;
• não tem dimensão;
• existe um período bem definido ao qual esta medida se refere;
• pode ser interpretada como a probabilidade média do indivíduo
adoecer em um período de tempo específico.

IA = casos incidentes no período / população sob risco no início do


período.
Incidência Acumulada

 Na incidência acumulada:

• Tanto o numerador quanto o denominador incluem apenas


os indivíduos livres da doença no início do período
determinado.

• O risco de adoecer aumenta com a duração do período


(deste modo, o período de tempo deve ser claramente
especificado).
Exemplo

 Um grupo de 5.000 mulheres saudáveis, com idades entre


50 e 75 anos, foram identificadas no início de 1995 e seguidas
por 5 anos.

 Durante este período, 20 novos casos de câncer de mama


foram detectados.

 Logo, o risco de desenvolver câncer de mama nessa


população, durante esse período de 5 anos, foi de:

20/5000 = 0,40% ou 4‰
INCIDÊNCIA
Perda de seguimento

 Problema importante em estudos de seguimento:


• Pessoas que mudam de endereço;
• Pessoas que decidem abandonar o estudo.

 Riscos competitivos:
• Pessoas que têm outra doença ou morrem por outras causas.

 Para enfrentar essas questões, pode-se usar pessoa-tempo, em vez


do número de pessoas no denominador.
Densidade de Incidência (taxa)

 Para dar conta de diferentes tempos de seguimento, é necessário que:

• O denominador da medida de incidência represente: a soma dos


tempos em que cada indivíduo esteve sob risco de desenvolver a
doença em questão.

 Esta soma é conhecida como pessoa-tempo sob risco, com o tempo


sendo expresso em anos, meses ou dias;

 Não tem interpretação a nível individual;

 Varia de 0 a infinito.
Densidade de Incidência (taxa)

 Taxa: É o potencial instantâneo de mudança de uma quantidade por


unidade de tempo.

• O numerador da taxa de incidência é o número de casos novos


na população;

• O denominador é a soma do tempo que cada indivíduo esteve


sob risco.

 É importante especificar a unidade de tempo, ou seja, se a taxa


mede o número de casos por pessoa-dia, pessoa-mês, pessoa-ano.
Taxa de incidência

• Cálculo:

Nº de casos novos da doença surgidos em uma população


definida durante um determinado período de tempo

Total de pessoa-tempo sob risco durante aquele período de


tempo
Taxa de incidência

Pessoa-tempo

Anos sob
risco
2000 2001 2002 2003 2004
5,0
o 3,0
d 3,0
2,5
d 2,5
Total de pessoa-ano sob risco = 16,0
d = inicio da doença
o = óbito Densidade de incidência = 2/16 = 0,125 pessoa-ano
Medidas de Mortalidade

 São tipos especiais de medidas de incidência nas quais o desfecho


de interesse é o óbito.

 Também podem ser expressas de duas maneiras:

• Risco de morrer;

• Taxa de mortalidade.
Mortalidade Acumulada

 Reflete a probabilidade de um indivíduo sob risco morrer por uma


doença em um dado período;

 É uma proporção;

 É calculada dividindo-se o número de mortes por uma determinada


doença pelo tamanho total da população sob risco de morrer no início
do estudo.

Nº de óbitos por certa doença em uma população definida,


em determinado período de tempo

Nº de indivíduos vivos naquela população no início do


período de estudo
Mortalidade Acumulada
Exemplo

 Em certa população foram diagnosticados 13.264 casos de câncer


de pulmão em homens, no ano de 1990.

• Esses casos foram seguidos por um período de 5 anos.

• No final do período de seguimento, 472 casos estavam vivos.

• MA = (13.264 - 472) / 13.264 = 12.792 / 13.264 = 0,964

 Assim, a probabilidade de morrer durante este período foi de 96,4%.


Taxa de Mortalidade

 É calculada dividindo-se o número de mortes por uma determinada


causa pelo total de pessoa-tempo experimentado pela população sob
risco de morrer no período.

Nº de óbitos por certa doença em uma população definida,


em determinado período de tempo

Total de pessoa-tempo sob risco durante aquele período de


tempo
Taxa de Mortalidade
Exemplo

 Mortalidade pela doença X no país Y.

• N° de óbitos ocorridos durante o ano 2000 foi de 2.550;


• População em 1º de julho de 2000 = 231.534.000;

• Taxa de mortalidade = 1,1 por 100.000 habitantes.

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