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23/02/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(32 h/a)

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior, Eng.º Ms. Dr.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 1

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

Apresentação dos alunos

Apresentação do professor

Apresentação dos aspectos metodológicos e conceituais


da disciplina
Bibliografia

Consultar Plano da
Disciplina

1
23/02/2015

Apresentação do professor
F o r m a d o c om l o u v or Magna
( Cum Laude ) em
Eng enh ari a de Pr od uç ão pe la Un iv ersid ad e Fe de ral do
Ce ará (2 00 7) , in st it ui çã o em qu e é prof es sor ef et iv o,
co l ab or ad o r do Gr u p o d e E ng en h ar i a E c on ô m i c a
(GEE ), co or de nad or do Ce nt ro de Empr een de dori sm o
d o C T U F C e Vi c e - C o o r d e n a d o r d o C u r s o d e
Eng enh aria de Produç ão, min istran do as dis cip lina s de
Econ omi a da Eng enh ari a I; Fun dame nto s da Econ omi a;
Proj eto Ind ust ria l; Mod elagem Eco nôm ico -Fi nan ceir a
Avança da; e Engenharia Econômi ca.
É m e s t r e e d o ut o r e m E n ge nh a ri a de Pr o d u ç ã o p e l a E s c ol a
Pol itpe
de écn
sqica
ui sadaem
Unive
E corsnoida
mide de Sã
a da o Pa
Pr od uloo e(2 01
uçã En5)
ge, nh
atuaran
iadoFino
na ngr
ceup
ir ao
(EPEF);
Fo i pr of e ss or do cu rs o de En gen ha ri a de P ro du ção da PU C-S P,
min ist ra nd o as di sc ip li nas de Fu nd am en to s de Fin anças e Ge st ão de
Cus tos ; Pro jetode Fáb rica ; e Plan ejam ento e Contro le de Pro duç ão I;

Apresentação do professor

Foi di re to r- presi den te da Pr oa ti va Jr. (e mp re sa jr. de


E n g e n h a r i a d e P r o d u çã o d a U F C ) e c o n s u l t o r d a
Fun daç ão Carl os Albe rt o Van zoli ni (U SP), po ss ui ndo
ex pe ri ên ci a em pro je tos nas ár ea s de: mo de la ge m e
aná li se ge ren cia l de cus tos ; preços e luc ro s; aná li se de
i n v e s t i m e n t os em pr o j e t os , o p e r a ç õe s e
em pre endi men to s; pr ogra ma 5S; e org an i za ção do
trabalho;
Po ss ui ex pe ri ên ci as prof is sio na is e at uaç ão e m pro je to s de
c o n s u l t o ri a s e t r e i n a m e n t o s e m e m p r e s a s n ac i o n ai s e
mu lt inac io na is , ta is co mo : Em brae r, Basf , Re de ca rd , Fu ndaç ão
Va nzo l i n i , T BM, M e c e s a , IB AP, E s ma l t e c , U n i m e d, A p oe n a
Educaçã o, entre outras ;
C o m o p e s qu i sa d or, t e m a u t or i a d e a r t i g o s n ac i o n ai s e
inte rnac iona is nas áre as de: mode lage m de cus tos, pre ços e luc ros ;
deci são demix de pr odu to s; edu caç ão em eng enh ar ia ; e ge st ão do
conheci mento; e engenh aria econômi ca;

Apresentação do professor

At uou na UFER SA co mo (i ) prof essor ef et ivo do cur so


de Eng enh aria de Prod uç ão, mi ni str an do as se guint es
di sc ipl in as: Fun da me nt os da Mode lag em Ec on ôm ic o-
Fi na nce ir a; Mo de la ge m de Cu stos Pr eç os e Lu cro s
pa ra Tom ad a de De ci sã o; En gen ha ri a Ec on ôm ic a e
Fi nan ça s; (i i) co or de na dor do La bo rat ório de Est ud os
Ava nçad os em En ge nhar ia Ec onôm ic o- Fi na nce ir a e
In o v a ç ã o ( L E F IN ) ; ( i i i ) c o o r d e n a d o r d o C ur s o d e
Es pe ci al iz aç ão em En ge nhar ia de Pr od uç ão (CEE P) ;
(i v) dir et or admi nis trat iv o da Fu nda çã o Gu im arã es
Du que (F GD ) ; e (v ) co ord en ad or de pl an ej ame nt o da
Incubad ora Tecnológi ca de Mossoró (IAGRAM).

É co -a ut or do li vr o Pr eç os, Orçam en to s e Cu st os In du st ri ai s
(2010 - Editora Campus /Elsevier );

Pa ra ma is de talhe s, ac es sar o Currícu lo La ttes at ra vé s link


do :
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4556139E6

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23/02/2015

Apresentação dos aspectos metodológicos e conceituais da disciplina

OBJETIVO: Apresentar, discutir e aprofundar conceitos da


Matemática Financeira e da Engenharia Econômica
fundamentais para a modelagem econômico-financeira e
imprescindíveis à gestão financeira e à compreensão dos
impactos das decisões operacionais e gerenciais no
desempenho econômico de organizações, especialmente as
voltadas a operações industriais e de serviços. Desenvolver no
aluno a capacidade de adaptar o conhecimento teórico às
situações práticas dos negócios da economia brasileira.
Capacitar o aluno a tomar decisões em situações que envolvem
avaliação de alternativas de investimentos.

Apresentação dos aspectos metodológicos e conceituais da disciplina

Dentro do campo da Matemática Financeira, são abordados os


seguintes tópicos de conhecimento: (i) dinheiro, tempo, juros e
custo de oportunidade do capital; (ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo; (iv) juros
simples; (v) juros compostos; (vi) descontos; (vii) equivalência de
capitais; (viii) proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix)
taxastaxas de juros
aparentes, nominais
taxas e efetivas;
de juros (x) taxasdaacumuladas,
reais e impacto inflação na
taxa de juros; (xi) séries uniformes; (xii) perpetuidades; e (xiii)
sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Apresentação dos aspectos metodológicos e conceituais da disciplina

Dentro do campo da Engenharia Econômica, são abordados os


seguintes tópicos de conhecimento: (i) conceito de decisões
financeiras; (ii) métodos e critérios de decisão na análise e
avaliação de investimentos de capital (VPL; TIR; Payback;
CAUE); (iii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa
descontado (receitas, gastos, impostos, depreciação, juros,
amortização, capital de giro e investimento); (iv) taxa mínima de
atratividade; (v) análise de viabilidade econômica de
investimentos em empreendimentos/operações/projetos; (vi)
substituição de equipamentos; (vii) leasing; (viii) o problema das
múltiplas taxas internas de retorno; (ix) Método da Taxa Interna
de Retorno Modificada (MTIR); (x) o problema na seleção de
projetos mutuamente excludentes de escala diferentes (método
da taxa Incremental de Fisher); e (xi) técnicas de análise e de
apoio à tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza.

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23/02/2015

Bibliografia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNI,A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo:Atlas , 2008
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com HP
12C e Excel. 5ª ed. São Paulo:Atla s, 2010
SAMANEZ, C. P. Engenharia Econômica.São Paulo: Pearson, 2009
SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo: Pearson,
2010

Bibliografia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (1/2)

ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 3ª ed. São


Paulo: Atlas, 2007
GITMAN, L; MADURA, J. Administração financeira: uma
abordagem gerencial. São Paulo: Pearson, 2003
GONÇALVES, A. C.; NEVES, C.; COLÔBA, G.; NAKAMURA,
M.; MOTTA, R. R.; COSTA, R. P. Engenharia econômica e
finanças. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2008
HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos. 7ª
ed. São Paulo: Atlas, 2010
MERCHEDE, A. HP-12C: cálculos e aplicações financeiras.
Exercícios Interativos. São Paulo: Atlas, 2009

Bibliografia
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR (2/2)

MOTTA, R.; CALÔBA, G. Análise de investimentos: tomada de


decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2006
SAMANEZ, C. P. Gestão de investimento e geração de valor.
São Paulo: Pearson, 2007
TORRES, O. F. F. Fundamentos da engenharia econômica e da
análise econômica de projetos. São Paulo: Thomson Learning,
2006
WOILER, S.; WASHINGTON, F. M. Projetos: planejamento,
elaboração e análise. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2008

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23/02/2015

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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

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Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 2

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do


Capital

Diagrama de Fluxo de Caixa

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

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23/02/2015

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

Se um amigo lhe pedisse $100,00 para lhe


pagar os mesmos $100,00 daqui a um ano, o
que você acharia?

Com certeza, por melhor que


fosse seu amigo, a proposta
não seria vista com bons
olhos do ponto de vista
econômico-financeiro !!!

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

Se um amigo lhe pedisse $100,00 para lhe


pagar os mesmos $100,00 daqui a um ano, o
que você acharia?
Alguns pontos vêm a mente:
Será que ele vai me pagar? NÃO SEI
Se eu permanecesse com os $100,00
poderia aplicá-los na poupança e
ganhar rendimentos? SIM
Será o poder de co mpra dos
$100,00 daqui a um ano será o
mesmo? NÃO POR QUÊ?

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23/02/2015

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

Porque o
dinheiro tem um
custo associado
ao tempo!

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

•SeSendo
ndo aassim,
ssim, existe
existeumaumaregra
regrbásica
a básida c a da
mmatemática
atemática financeira
financeiraqueqdeverá
ue deser
v e rá s e r
sem pre res
sempre peitada ...
respeitada ...

Atenção !!!
Nunca some/subtraia/iguale
valores
em datas diferentes

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

Ao transportar $ no tempo, existe um custo


que pode ser decomposto em :
inflação
risco de crédito/inadimplência JUROS
valor do “aluguel” do dinheiro

DEFINIÇÃO DE JUROS
É a remuneração do capital empregado.

Emprestado Investido

Samanez (2010)

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23/02/2015

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

RETORNO
JUROS

Dinheiro, Tempo, Juros e Custo de Oportunidade do Capital

Como se sabe se o retorno de determinado


emprego de $ é adequado?
Custo de Oportunidade do Capital (COC)
É uma expressão da Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
De forma geral, qual indicador econômico
pode representar o Custo de Oportunidade
do Capital?

Taxa básica de juros SELIC


Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
Definida pelo COPOM / BACEN

Diagrama de Fluxo de Caixa

 Também denominado DFC


 Consisteem uma representação gráfica da
movimentação de $ no tempo
 Seus elementos principais são :

Seta para cima : entrada de caixa

Escalahorizontal: tempo ou período de capitalização

Seta para baixo : saída de caixa

OBS: Não é raro observar, na litera


tura,
representações com setas “invertidas”

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23/02/2015

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

Componentes do DFC

ValorPresente (VP)
ValorFuturo (VF)
Prazo / Tempo / Período (n)

Taxa de Juros (i)

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo


Diagrama de Fluxo de Caixa
Valor Presente Operação de Empréstimo
Período de capitalização

n
0

Valor Presente
Valor Futuro +
Juros
$

Taxa de Jur os =
Juros %
Valor Presente(inicial)

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

Exemplo 1: Um investidor aplicou hoje $100,00 por


um mês, planejando resgatar $110,00. Desenhe o
diagrama de fluxo de caixa da operação e calcule a
Taxa de Juros (i) e os Juros (J).
Juros (J) = $10,00
Taxa (i) = 10/100 = 10% ao período (mês)

VF =+110,00
0 1 n = número
de períodos
VP ==--100,00
100,00

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23/02/2015

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

E se a operação for uma série uniforme?


Série = mais que dois capitais analisados

A vista:
$1.000,00
+1.000,00 OU
4 x $300,00
$300,00

1 0
2 0
3 04 0
Quanto
Qua nto seria
seria
0
,
0
,
0
,
0
, pago de juros
pago juros??
0 0 0 0
0 0 0 0 Qual se
Qual serriiaa a
3 3 3 3
- - - - taxa de juros
taxa juros??

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

E se a operação for uma série uniforme?

 Valorpresente (VP)
 Valorfuturo (VF)
 Taxa de juros (i)
 Tempo (n)
 Pagamento / Anuidade (P ou A)

Como transformar uma série de pagamentos em


um Valor Presente e vice-versa?

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

E se a operação for uma série uniforme?


Tópico de conhecimento
“séries uniformes”

Como transformar uma série de pagamentos em


um Valor Presente e vice-versa?

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23/02/2015

Referências Bibliográficas

SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:


Pearson, 2010

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

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Engenharia Econômica
(Curso de Engenh aria Elétric a – 32h/a)

Aula / Tópico 3

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

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23/02/2015

AGENDA

Revisão Básica: Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de


Juros e Prazo / Diagrama de Fluxo de Caixa

Juros Simples

Desconto racional ou “por dentro”

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo /


Revisão Básica Diagrama de Fluxo de Caixa
Diagrama de Fluxo de Caixa
Valor Presente Operação de Empréstimo
Período de capitalização

n
0

Valor Presente

Valor Futuro +
Juros
$
$
- Valor Present e (inicial)
Juros= Valor Futuro (final)

Taxa de Juro s =
Juros %
Valor Presente (inicial)

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Valor Futuro, Valor Presente, Taxa de Juros e Prazo

Classifique as definições em
Valor presente (VP) ou Valor
Futuro (VF):
a) Montante VF
b) Capital inicial VP
c) Valor por dentro VP
d) Valor por fora VF
e) Valor nominal VF
f) Valor líquido VP
g) Valor atual VP
h) Principal VP Sinônimos
i) Valor de face VF

Juros Simples

Imagine um Capital Inicial (C – também chamado de


Valor Presente – VP) a ser investido.

Após n Períodos de Capitalização, o Capital Inicial


transforma-se em um Montante (M – também
chamado de Valor Futuro – VF). Pergunta-se:

O que seria a diferença entre o Montante e o


Capital Inicial?
M – C = Juros (J) em $

Juros Simples

Considerando o período de capitalização (n) igual a 1,


temos que os Juros (J) da operação seriam dados em
função de uma Taxa de Juros (i) a ser incidida sobre o
Capital Inicial (C). Desta forma, os Juros poderiam ser
expressos da seguinte forma: J = C × i × 1
Caso o período de capitalização (n) fosse igual a 2 e o
regimsomente
juros e de capsobre
italização
o Capital simples
fosse Inicial , ou
(C), os seja,
Juroscom
(J)
da operação seriam:
J=C× i+C× i= C× i× 2
Generalizando para n períodos de capitalização, os
Juros (J) simples da operação seriam:
J= C×i× n

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23/02/2015

Juros Simples

Sabemos que o Montante (M) é igual ao Capital Inicial


(C) mais os Juros (J) da operação.
Se: M – C=J Então: M=C+J
Considerando o regime de capitalização simples para
n períodos, o Montante (M) poderia ser expresso da
seguinte forma:
Se: J = C × i× n Então: M = C+C× i× n
Isolando i, finalmente teríamos:
M = C × (1 + i × n)
VF = VP . (1 + i.n)

Juros Simples

No regime de capitalização
simples,
os juros sempre incidem sobre o
VALOR PRESENTE.

VF = VP . (1 + i.n)

Juros Simples

Abreviaturas das Taxas de Juros:


i (exemplo) Abreviatura Significado
a.d. aodia
a.d.u. aodiaútil
a.m. aomês
a.b. aobimestre
10 % a.t. aotrimestre
a.q. aoquadrimestre
a.s. aosemestre
a.a. aoano
Ano civil ou exato = 365 dias
Ano comercial = 360 dias

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23/02/2015

Juros Simples

Importante
Taxa (i)
e
Número de Períodos (n)
devem estar sempre na
mesma base !!
Sugestão: :
altere n e evite alterar i

Juros Simples

Características dos Juros Simples:


 Valoruniforme dos juros períodicos
 Valorfuturo cresce linearmente
 Capitalização linear

Valor Futuro

VP

Tempo

Juros Simples

Outra forma de deduzir a fórmula dos Juros Simples:

Considere uma operação de


Empréstimo.
Valor atual (Valor Presente) na data

zero igual a $100,00.


Taxa de Juros igual a 10% ao período.
Regime de capitali zação simples

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23/02/2015

Juros Simples
Outra forma de deduzir a fórmula dos Juros Simples:
Juros simples sempre
incidemsobre valor Pre sente
n Juros VF Fórmula
Fórmula
0 - 100,00 VF=VP + i.VP
10% x $100
1 10,00 110,00 VF=VP + i.VP
10% x $100

2
… 10,00 120,00 VF=VP + i.VP + i.VP

n i.VP VF VF=VP (1+ i.n)

Juros Simples

Exemplo 1: Isadora realizou uma aplicação de


R$500,00 que foi capitalizada por oito meses a uma
taxa simples igual a 5% a.m. Qual será o valor do
resgate de Isadora?

VF = ?
i = 5% a.m.

0 8 meses
VP = 500 VF = VP (1+in)
VF = 500 (1+0,05 x 8)
VF = R$ 700,00

Juros Simples Fórmulas Derivadas

VF
VP 
1  i  n 

 VF 
  1
VF  VP  i  n i 
VP 
n
1 
 VF 
  1
 
VP
n
i

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23/02/2015

Juros Simples

Exemplo 2: Joarês precisará de R$1.200,00 em 10


meses. Quanto ela deverá aplicar hoje para ter a
quantia desejada? Considere uma taxa simples igual a
5% a.m.

i = 5% a.m. VF = 1.200,00

0 n = 10 meses

VP = ? VF = VP (1+in)
1200 = VP (1+0,05 x 10)
VP = R$ 800,00

Juros Simples

Exemplo 3: Rommel aplicou R$8.000,00 por seis meses


e recebeu R$2.400,00 de juros simples. Qual a taxa
mensal vigente na operação?

i=? VF =10.400,00

0 n = 6 meses

VF = VP (1+in)
VP = 8000 10400 = 8000 (1+i x 6)

i = [(V F / VP ) – 1] / n
i = [(10400 / 8000) – 1] / 6

i = 5% a.m.

Juros Simples

Exemplo 4: Rafael realizou uma aplicação de


R$9.000,00 a uma taxa simples igual a 6% a.m. que
resultou em um valor futuro igual a R$11.700,00. Qual
foi o prazo em meses dessa operação?

i = 6% a.m. VF = 11.700,00

0 n=?
VF = VP (1+in)
VP = 9000 11700 = 9000 (1+0,06 x n)

n = [(VF / VP ) – 1] / i
n = [(11700 / 9000) – 1] / 0,06
n = 5 meses

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23/02/2015

Juros Simples

Exemplo 5: Bruno aplicou $500,00 que capitalizou, no


regime simples, por 24 meses a 8% a.a. Calcule o
valor futuro da aplicação.
Taxa anual !!!

24 meses = 2 anos
VF
0
X 24 2 anos

n em anos
-$500,00 VF = VP (1+in)
VF = 500 (1+0,08 x 2)
VF = R$ 580,00

Juros Simples Desconto racional ou “por dentro”


Exemplo 6: Vanessa precisa descontar no regime
simples (também chamado de “racionalmente” ou “por
dentro”) uma duplicata com valor nominal de
R$4.400,00, 2 meses antes do vencimento, a 5% a.m.
Qual o valor líquido e qual o desconto? Valor Futuro
Valor Presente Juros

VP = ? VP = VF/ (1+i.n)
VP = 4400/(1+0,05.2)
0 2 VP = R$4000,00
VF = $4.400,00
D = 4400-4000
D = R$400,0

Cálculo de parcelas intermediárias de operações


Juros Simples com regime de capitalização a Juros Simples

0
0 0 ,0
,0 ,0 0
0
0 ? 0
0
0
.0
.0 .0
1 X 1
2

0 1 2 3 4
0
,0
0
0
.0
4

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23/02/2015

Juros Simples

Exemplo 7: Márcia comprou um carro novo, com preço


à vista igual a $30.000,00. Pagou uma entrada de
$8.000,00, mais uma parcela de $14.000,00 em 30 dias
e mais uma outra parcela de X em 60 dias. Calcule X
considerando uma taxa simples igual a 3% a.m.
Use a data focal 60 dias

$30.000,00
0 30 d i6a0s
$8.000,00 $14.000,00 X

Juros Simples

Exemplo 7: Taxa simples igual a 3% a.m.


$30.000,00
$22.000,00 $23.320,00
0 1 meses
2

$8.000,00 $14.000,00 X
$14.420,00

X = 23.320 - 14.420 = $8.900,00


Capitalizando $22.000,00 Capitalizando $14.000,00
VF = VP (1+in) VF = VP (1+in)
VF = 22000 (1+0,03.2) VF = 14000 (1+0,03.1)
VF = $23.320,00 VF = $14.420,00

Juros Simples

Exemplo 8: Liviam viu que uma loja estava anunciando


um moderno forno microondas à vista por $500,00 ou
em duas parcelas mensais, sem entrada, iguais a X.
Sabendo que a loja cobra juros simples, iguais a
4%a.m., calcule o valor de X. Use a data focal zero.

19
23/02/2015

Juros Simples

Exemplo 8: i = 4% a.m. (Capitalizados a Juros Simples)


$500,00
0 1 2

X $264,91 X $264,91
Descapitalizando 1X Descapitalizando 2X
VF = VP (1+in) VF = VP (1+in)
VP = VF / (1+in) VP = VF / (1+in)
VP = X / (1+0,04.1) VP = X / (1+0,04.2)
VP = 0,9615.X VP = 0,9259.X

Como a soma a valor presente é igual a $500,00, entao:


500 = 0,9615.X + 0,9259.X = 1,8874.X X = 500/1,8874 = $264,91

Juros Simples

Exemplo 9: Na loja do Sr. Igor, um notebook é vendido


à vista por $1.800,00 ou então a prazo mediante
$800,00 de entrada e mais uma parcela de $ 1.150,00
após 90 dias. Qual a taxa mensal de juros simples do
financiamento?
$1.800,00

0 3

$$800,00
800,00 $$1.150,00
1.150,00 VF = VP (1+in)

1150 = 1000 (1+i.3)
$1.000,00
i = [(1150/1000) – 1] / 3)
0 3 i = 5% a.m.
$$1.150,00
1.150,00

Referências Bibliográficas

SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:


Pearson, 2010

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

20
23/02/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 4

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

Juros Compostos

Desconto comercial ou “por fora”

Equivalência de Capitais ( no Regime de Capitalização Composta)

21
23/02/2015

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Juros Compostos

Para refletir...

"O juro composto é a


maior invenção da
humanidade, porque

p
siestrm
emiteátic
uma a ac
coum
nfiul
ávaç
elãoe
de riqueza”.
Albert Einstein

Juros Compostos

Imagine um Capital Inicial (C – também chamado de


Valor Presente – VP) a ser investido.

Após n Períodos de Capitalização, o Capital Inicial


rende Juros (J) e transforma-se em um Montante (M –
também chamado de Valor Futu ro – VF).

Desta forma: M=C+J


VF = VP + J

22
23/02/2015

Juros Compostos

Considerando o período de capitalização (n) igual a 1,


temos que os Juros (J) da operação seriam dados em
função de uma Taxa de Juros (i) a ser incidida sobre o
Valor Presente (VP) do período 1. Desta forma, os
Juros e o Valor Futuro poderiam ser expressos da
seguinte forma:
J1 = VP × i

VF1 = VP + (VP × i)
VF1 = VP × (1 + i)

Juros Compostos

Considerando o período de capitalização (n) igual a 2 e


o regime de capitalização sendo composto, temos
que os Juros (J) da operação seriam dados em função
de uma Taxa de Juros (i) a ser incidida sobre o Valor
Futuro (VF) do período 1 (igual ao Valor Presente mais
os Juros do período 1). Desta forma, os Juros e o Valor
Futuro do período 2 da operação poderiam ser assim
expressos : VF
1
J2 = [VP × (1 + i)] × i
VF1 J2
VF2 = VP × (1 + i) + [VP × (1 + i)] × i
VF2 = [VP × (1 + i)] × (1 + i)

Juros Compostos
Considerando o período de capitalização (n) igual a 3 e
o regime de capitalização sendo composto, temos
que os Juros (J) da operação seriam dados em função
de uma Taxa de Juros (i) a ser incidida sobre o Valor
Futuro (VF) do período 2 (igual ao Valor Presente mais
os Juros do período 2). Desta forma, os Juros e o Valor
Futuro total da operação poderiam ser expressos da
seguinte forma: VF2
J3 = {[VP × (1 + i)] × (1 + i)} × i
VF3 = {[VP × (1 + i)] × (1 + i)} + VF2
{[VP × (1 + i)] × (1 + i)} × i J3
VF3 = {[VP × (1 + i)] × (1 + i)} × (1 + i)

23
23/02/2015

Juros Compostos

Generalizando para n períodos de capitalização em um


regime de juros compostos , o Valor Futuro (VF) total
da operação seria:

VF = VP × (1 + i) n

Juros Compostos

No regime de capitalização
composta,
os juros sempre incidem sobre o
VALOR FUTURO
do último período
(= Valor Presente + Juros)

VF = VP . (1 + i) n

Juros Compostos

Características dos Juros Compostos:


 Valor crescente dos juros períodicos
 Juros incidem sobre juros
 Valor futuro cresce exponencialmente
 Capitalização exponecial

Valor Futuro

VP

Tempo

24
23/02/2015

Juros Compostos x Juros Simples


Juros Compostos sempre superam Juros Simples?

Valor Futuro

Juros simples maiores


que compostos

Juros compostos maiores


que simples
VP

Tempo
N=1

Juros Compostos x Juros Simples


JUROS SIMPL ES JUROS COMPOSTOS
VP i n VF J VF J
100 1% 0 100,0000 0,0000 100,0000 0,0000
100
100
1%
1%
0,1 100,1000 0,1000
0,2 100,2000 0,2000
100,0996
100,1992
0,0996
0,1992
JS > JC
100 1% 0,3 100,3000 0,3000 100,2990 0,2990
100 1% 0,4 100,4000 0,4000 100,3988 0,3988
100 1% 0,5 100,5000 0,5000 100,4988 0,4988
100 1% 0,6 100,6000 0,6000 100,5988 0,5988
100 1% 0,7 100,7000 0,7000 100,6990 0,6990
100 1% 0,8 100,8000 0,8000 100,7992 0,7992
100 1% 0,9 100,9000 0,9000 100,8996 0,8996
100 1% 1 101,0000 1,0000 101,0000 1,0000 JS = JC
100 1% 1,1 101,1000 1,1000 101,1005 1,1005
100 1% 1,2 101,2000 1,2000 101,2012 1,2012
100 1% 1,3 101,3000 1,3000 101,3019 1,3019
100 1% 1,4 101,4000 1,4000 101,4028 1,4028
100 1% 1,5 101,5000 1,5000 101,5037 1,5037
100 1% 1,6 101,6000 1,6000 101,6048 1,6048
100 1% 1,7 101,7000 1,7000 101,7059 1,7059
100 1% 1,8 101,8000 1,8000 101,8072 1,8072
100 1% 1,9 101,9000 1,9000 101,9085 1,9085
100 1% 2 102,0000 2,0000 102,0100 2,0100 JS < JC

Juros Compostos

Outra forma de deduzir a fórmula dos Juros Compostos:

Considere uma operação de


Empréstimo.
Valor atual (Valor Presente) na data

zero igual a $100,00.


Taxa de Juros igual a 10% ao período.
Regime de capitali zação composta

25
23/02/2015

Juros Compostos
Outra forma de deduzir a fórmula dos Juros Compostos:
Juroscompostossempre
incide m sobre Valor Fu turo
n Juros VF Fórmula
Fórmula
0 - 100,00 VF = VP
10% x $100
1 10,00 110,00 VF = VP + i.VP
10% x $110
VF = VP + i.VP +

2 11,00 121,00 (VP + i.VP).i

n i.VFn-1 VFn VF=VP . (1+ i)n

Juros Compostos

Exemplo 1: Thamara realizou uma aplicação de


R$500,00 que foi capitalizada por oito meses a uma
taxa composta igual a 5% a.m. Qual será o valor do
resgate de Thamara?

VF = ?
i = 5% a.m.

0 8 meses
VF = VP (1+i)
n

VP = 500 VF = 500 (1+0,05)


8

VF = R$ 738,73

Juros Compostos Fórmulas Derivadas

Valor Presente (VP)

VF  VP1  i  n

26
23/02/2015

Juros Compostos Fórmulas Derivadas

Taxa de Juros (i)

VF  VP1  i  nn

Juros Compostos Fórmulas Derivadas

Prazo de Capitalização (n)


n
VF  VP1  i  n

Juros Compostos Fórmulas Derivadas

Resumindo...
VF
VP 
1  i  n

1
n n
VF  VF  n
VF  VP1  i 
i  VP  1   VP   1

 VF 
log 
n   VP 
log(1  i )

27
23/02/2015

Juros Compostos

Exemplo 2: Luan precis ará de R$1.200,00 em 10


meses. Quanto ele deverá aplicar hoje para ter a
quantia desejada? Considere uma taxa composta igual
a 5% a.m.

i = 5% a.m. VF = 1.200,00

0 10 meses

VP = ? VF = VP (1+i)
n

1200 = VP (1+0,05)
10

VP = R$ 736,70

Juros Compostos

Exemplo 3: Sara aplicou R$8.000,00 por seis meses e


recebeu R$3.030,00 de juros compostos. Qual a taxa
mensal vigente na operação?

i=? VF = 11.030,00

0 6 meses

n
VP = 8000 VF =
11030 = 8000
VP (1+i)
(1+i)
6

i = [(1103 0 / 8000)
1/6 – 1]

i = 5,4988% a.m.

Juros Compostos

Exemplo 4: Lídia realizou uma aplicação de R$9.000,00


a uma taxa composta igual a 6% a.m. que resultou em
um valor futuro igual a R$12.770,00. Qual foi o prazo
em meses dessa operação?

i = 6% a.m. VF = 12.770,00

0 n=?
VF = VP (1+i)
n

VP = 9000 12770 = 9000 (1+0,06)


n

n = [log (12770 / 9000)] / [log (1 + 0,06)


n = 6 meses

28
23/02/2015

Juros Compostos

Exemplo 5: Marcelo aplicou $500,00 que capit alizou, no


regime composto, por 24 meses a 8% a.a. Calcule o
valor futuro da aplicação.
Taxa anual !!!

24 meses = 2 anos
VF
0
X
24 2 anos

n em anos
-$500,00 VF = VP (1+i)
n

VF = 500 (1+0,08)
2

VF = R$ 583,20

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C

Emuladores
para PC

HP 12C++

29
23/02/2015

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C

 [n]: calcula
calcula o número
número de períodos
 [[ii]:
]: calcula
calcula a taxa
taxa de juros
 [PV]: calc
calcula
ula o valo
valorr presente
 [PMT]: ca calcula
lcula a prestação
 [FV]: cal
calcula
cula o valo
valorr futuro
 [CHS]: troca
troca o sinal

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C

 (1)) Limpe
(1 Limpe o reg
regiistr
stro da
da HP 12C!
12C!
 ((22)) Ajuste
Ajuste a HP HP 12C12C para a convenção
convenção
exponencial!!!
exponencial !!!
 Sempre trraabalhaarr com juros
Sempre juros compostos
compostos,,
mesmo nas partes
mesmo partes frac
fracioná
ionári
rias
as de
de n!
n!
Ativeooflag
flag“C”!
“C
”!

(1) C

(2)

Agora a HP 12C está


pro ntapara uso !

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C e do Excel

Exemplo 1: Thamara realizou uma aplicação de


R$500,00 que foi capitalizada por oito meses a uma
taxa composta igual a 5% a.m. Qual será o valor do
resgate de Thamara?
VF = ?
i = 5% a.m.

0 8 meses

[f] [Reg
[Reg]]
VP = 500
500 [CHS]
[CHS] [PV]
[PV]
8 [n]
5 [i
[i]]

[FV] 738,73

30
23/02/2015

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C e do Excel

Exemplo 2: Luan precis ará de R$1.200,00 em 10


meses. Quanto ele deverá aplicar hoje para ter a
quantia desejada? Considere uma taxa composta igual
a 5% a.m.
i = 5% a.m. VF = 1.200,00

0 10 meses

VP = ?
[f] [Reg
[Reg]]
1200 [FV
[FV]
]
10 [n]
[n]
5 [i
[i]]

[PV]] -736,69
[PV

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C e do Excel

Exemplo 3: Sara aplicou R$8.000,00 por seis meses e


recebeu R$3.030,00 de juros compostos. Qual a taxa
mensal vigente na operação?

i=? VF = 11.030,00

0 6 meses

VP = 8000 [f] [Reg


[Reg]]
8000 [CHS] [PV
[PV]
]
8000 [+] 3030 [+] [FV]
[FV
]
6 [n]

[[ii]] 5,4988% a.m.

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C e do Excel

Exemplo 4: Lídia realizou uma aplicação de R$9.000,00


a uma taxa composta igual a 6% a.m. que resultou em
um valor futuro igual a R$12.770,00. Qual foi o prazo
em meses dessa operação?
i = 6% a.m. VF = 12.770,00

0 n=?

VP = 9000 [f] [Reg


[Reg]]
9000 [CHS] [PV]
[PV]
12770 [FV]
[FV]

HP12C sempre 6 [i
[i]]
arredondan
pra cima! [n] 6 meses

31
23/02/2015

Juros Compostos Desconto comercial ou “por fora”


De sconto é a de nominação dada a um
abatim ento que se faz quan do um tít ulo de
Cuidado!
crédito é resgatadoantes de seu vencimento. O banco apena s
simplifica
Nas operações de desconto contra o bolso
do cliente!!!
comercial (também chamado de
“por fora”), com o objetivo de
tornar mais fácil os cálculos, a
instituição financeira costuma fazer
incidir a taxa sobre o valor

futuro.
D = id.n.VF
id = taxa de desconto por fora BRUNI; FAMÁ (2010)

Juros Compostos Desconto comercial ou “por fora”

D = id.n.VF
Nós sabemos que:

VP = VF – D
VP = VF – id.n.VF
VP = VF (1– id.n)

Juros Compostos Desconto comercial ou “por fora”


Exemplo 6: David precisa descontar no regime
comercial (ou “por fora”) uma duplicata com valor
nominal de R$4.400,00, 2 meses antes do vencimento,
a 5% a.m. Qual o valor líquido e qual o desconto?
Valor Futuro Valor Presente Juros
Desconto
Valor Líquido
Valor Nominal
VP = VF . (1 – id.n)
0 2 VP = 4400 . (1 – 0.05.2)
VP = R$3960,00
Para aprofundar os
conhecimentos sobre D = 4400 - 3960
“Descontos”, estudar o
capítulo 4 de Samanez (2010) D = R$440,00

32
23/02/2015

Juros Compostos Desconto comercial ou “por fora”


Exemplo 6: Qual seria a taxa de juros efetiva da
operação (taxa que incidiria sobre o Valor Presente)?

VF = VP . (1+i)n
4400 = 3960 . (1+i)2
i = (4400 / 3960) 1/2 - 1

i = 1,054 - 1
i =5,4% a. m. > 5% a.m. (id) !!!
É uma Taxa Nominal

Cá lc ul o de Pa rc el as In termed iá ri as de Oper açõe s Fi na nc ei ra s


sob o Reg ime de Cap ita liz açã o Compos ta
0
0 0 ,0
,0 ,0 0
0
0 ? 0
0
0
.0
.0 .0
1 X 1
2

0 1 2 3 4
0 EQUIVALÊNCIA
,0
0 DE
0 CAPITAIS
.0
4

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Dois ou mais capitais nominais,


supostos com datas de vencimento
determinadas, dizem-se equivalentes
quando, descontados para uma data
focal, à mesma taxa de juros, e em
idênticas condições, produzem valores
iguais.

(Mesmo conceito aplica-se ao Regime de Capitalização Simples)

33
23/02/2015

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta


Lembre-se:

Dinheiro $ dev e ser


SOMADO ou
SUBTRAÍDO
ap enas em um a

tem custo mesma data!

no
tempo!!!

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Exemplo 7: Débora comprou um carro novo, com


preço à vista igual a $30.000,00. Pagou uma entrada de
$8.000,00, mais uma parcela de $14.000,00 em 30 dias
e mais uma outra parcela de X em 60 dias. Calcule X
considerando uma taxa composta igual a 3% a.m.
Use a data focal 60 dias

$30.000,00
0 30 d i6a0s
$8.000,00 $14.000,00 X

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Exemplo 7: Taxa composta igual a 3% a.m.


$30.000,00
$22.000,00 $23.339,80
0 1 meses
2

-$8.000,00 -$14.000,00 -X
$14.420,00

X = 23.339,80 - 14.420 = $8.919,80


Capitalizando $22.000,00 Capitalizando $14.000,00
VF = VP (1+i)n n
VF = VP (1+i)
2
VF = 22000 (1+0,03) 1
VF = 14000 (1+0,03)
VF = $23.339,80 VF = $14.420,00

34
23/02/2015

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Exemplo 8: Clarisse viu que uma loja estava


anunciando um forno microondas à vista por $500,00
ou em duas parcelas mensais, sem entrada, iguais a X.
Sabendo que a loja cobra juros compostos, iguais a
4%a.m., calcule o valor de X. Use a data focal zero.

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Exemplo 8: i = 4% a.m. (JC)


$500,00
0 1 2

-X $265,11 -X $265,11
Descapitalizando 1X Descapitalizando 2X
n n
VF
VP == VP
VF (1+i) n
/ (1+i) VF
VP == VP
VF (1+i)
/ (1+i)n
VP = X / (1+0,04) 1 VP = X / (1+0,04) 2

VP = 0,9615.X VP = 0,9245.X

Como a soma a valor presente é igual a $500,00,


500 = 0,9615.X + 0,9245.X = 1,8860.X X = 500/1,8860 = $265,11

Equivalência de Capitais No Regime de Capitalização Composta

Exemplo 9: Victor pretende comprar um refrigerador


que é vendido à vista por $1.800,00 ou a prazo
mediante o pagamento de $800,00 de entrada e mais
uma parcela de $ 1.050,00 após 90 dias. Qual seria taxa
mensal de juros compostos do financiamento?
$1.800,00

0 3
$$800,00
800,00 $1.050,00 VF = VP (1+i)n
≈ 1050 = 1000 (1+i)3
$1.000,00

0 3 i = [(1050/1000)1/3] – 1
$1.050,00 i = 1,64% a.m.

35
23/02/2015

Referências Bibliográficas

SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:


Pearson, 2010

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

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Aula / Tópico 5

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36
23/02/2015

AGENDA
Juros Simples (revisão)

Juros Compostos (revisão)

Proporcionalidade de Taxas de Juros

Equivalência de Taxas de Juros

Taxas de Juros Nominais

Taxas de Juros Efetivas

Taxas de Juros Acumuladas, Taxas de Juros Aparentes,


Taxas de Juros Reais e Impacto da Inflação na Taxa de
Juros

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Revisão Básica Juros Simples

VF
VP 
1  i  n 

 VF 
  1
VF  VP  i  n i 
VP 
n
1 
 VF 
  1
 
VP
n
i

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23/02/2015

Revisão Básica Juros Compostos

VF
VP 
1  i  n

1
n VF  VF  n
VF  VP1  i  i n
VP
1    1
 VP 

log VF 
n   VP 
log(1  i )

Proporcionalidade de Taxas de Juros

Duas taxas de juros ia e ib, referidas a


períodos diferentes no regime de
capitalização simples, são proporcionais
quando resultam no mesmo montante (Valor
Futuro), ou juro, no fim do prazo da operação,
tendo incidido sobre o mesmo capital inicial
(Principal ou Valor Presente).
VFa = VPa . (1+ia.na)
VFb = VPb . (1+ib.nb)

Proporcionalidade de Taxas de Juros

VFa = VFb e VPa = VPb


VPa . (1+ia.na) = VPb . (1+ib.nb)

1+ia.na = 1+ib.nb

ia.na = ib.nb

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23/02/2015

Proporcionalidade de Taxas de Juros


Exercício 1: “As Poderosas” querem determinar a taxa
mensal proporcional à taxa de juros simples de 18% ao
ano. Ajude-as.

Proporcionalidade de Taxas de Juros


Exercício 2: Elis quer determinar as taxas semestral e
anual proporcionais à taxa de juros simples de 3% ao
mês. Ajude-a.
3% a.m. = [__] % a.s.
1 semestre = 6 meses
3% x 6 = 18% a.s.

3% a.m. = [__] % a.a.


1 ano = 12 meses
3% x 12 = 36% a.a.

Proporcionalidade de Taxas de Juros


Exercício 3: Qual é o valor do montante de um
investimento de R$1200,00 realizado por Luana e
aplicado por 3 anos a uma taxa de 16% a.a.,
capitalizado mensalmente no regime simples?

VF = R$ 1.776,00

Exercício 4: Qual é o valor do resgate para um capital


de R$200,00 aplicado por Marcondes por 27 dias a uma
taxa de 9% a.m., capitalizado diariamente no regime
simples (considere o mês com 30 dias)?

VF = R$ 216,20

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23/02/2015

Equivalência de Taxas de Juros

Muitas vezes, no momento da tomada da decisão


de realizar uma operação financeira no regime de
capitalização composta, nos deparamos com
taxas de juros em “tempos diferentes”. Essas
diferenças, se não forem reajustadas, podem
causar conclusões errôneas, como por
exemplo, considerar que 1% ao dia é igual a 30%
ao mês ou que 1% ao mês é igual a 12% ao ano.

Para que não ocorra tal conclusão, vamos


utilizar, sempre que for necessário, o conceito
de “Taxas Equivalentes”.

Equivalência de Taxas de Juros

Duas taxas de juros ia e ib, referidas a


períodos diferentes no regime de
capitalização composta, são equivalentes
quando resultam no mesmo montante (Valor
Futuro), ou juro, no fim do prazo da operação,
tendo incidido sobre o mesmo capital inicial
(principal / Valor Presente).
VFa = VPa . (1+ia)na
VFb = VPb . (1+ib)nb

Equivalência de Taxas de Juros

VFa = VFb e VPa = VPb


VPa . (1+ia)na = VPb . (1+ib)nb

(1+ia)na = (1+ib)nb

OBS: Trabalhar com, no mínimo, 4 casas decimais.

40
23/02/2015

Equivalência de Taxas de Juros


Exercício 5: Ajude a Dra. Juliana a determinar: Ver
a) - a taxa mensal equivalente a 460% ao ano. planilha
Excel
b) - a taxa anual equivalente a 13,14% ao mês.
c) - a taxa trimestral equivalente a uma taxa de 360%
ao ano.
d) - a taxa diária equivalente a 15% ao mês.
e) - a taxa semestral equivalente a 10% ao bimestre.
f) – o valor futuro de um investimento de R$100,00
capitalizado por 2 anos a uma taxa de juros de 12% a.a.
no regime composto.
g) – o valor futuro de um inv estimento de R$100,00
capitalizado por 24 meses a uma taxa de juros de
0,9489% a.m. no regime composto.

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Taxas de juros nominais são também chamada de “taxas de
mentirinha” pelos autores Adriano Bruni e Rubens Famá.
A taxa nominal é uma taxa referente a um período que não
coincide com o período de capitalização de juros. A taxa
nominal não corresponde, de fato, ao ganho/custo
financeiro do negócio. Geralmente, tem periodicidade anual e
aparece em contratos financeiros.
Exemplos:
Juros de 7%a.a. da caderneta de poupança (capitalização
mensal)
Juros de 4,4% a.m. da taxa over do CDI (Certificado de
Depósito Interbancário utilizado como taxa base do CDB
– Certificado de Depósito Bancário – com capitalização por
dia útil) Bruni e Famá (2010)

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas

A taxa nominal é muito utilizada no mercado na


formalização dos negócios. Não é, porém,
utilizada diretamente nos cálculos por não
corresponder, de fato, ao ganho/custo
financeiro do negócio.

A taxa que representa o efetivo ganho/custo


financeiro do negócio é a taxa efetiva.

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23/02/2015

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Definindo...

A taxa efetiva é uma taxa que corresponde, de fato,


ao ganho/custo financeiro do negócio. Toda taxa, cuja
unidade de tempo coincide com o período de
capitalização dos juros, é uma taxa efetiva.

Exemplos:
40% ao ano, com capitalização anual.
18% ao semestre, com capitalização semestral.
4% ao mês, com capitalização mensal.

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Como se obtém a taxa efetiva para o período de
capitalização de juros?
a) A partir de uma taxa nominal
Neste caso, você aplica o conceito de taxas
proporcionais (mesmo de juros simples):
OU
simplificando

Onde:
ie = taxa efetiva para o período de capitalização
in = taxa nominal (também denotada de “j”)
k = número de capitalizações contidas no período da taxa nominal

Ex: 12% a.a. nominai s = 1% a.m. efetivo / 6% a.t . nominai s = 2% a.m.efetivos


30% a.m. nominais = 1% a.d . efetivo / 10% a.a. nominai s = 5% a.s. efetivos

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Como se obtém a taxa efetiva para o período de
capitalização de juros?
b) a partir de outra taxa efetiva, cuja unidade de
tempo é diferente do período de capitalização dos
juros.
Neste caso, você aplica o conceito de taxas
equivalentes (nós já sabemos a fórmula!)

OBS: Trabalhar com, no mínimo, 4 casas decimais.

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23/02/2015

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Exercício 6: Paulo deseja, a partir da taxa nominal de
36% ao ano, cuja taxa efetiva é de 3% ao mês,
determinar a taxa efetiva anual equivalente. Ajude-o?
A taxa efetiva anual equivalente à taxa efetiva de 3% ao
mês é de 42,58%, enquanto que a taxa nominal ao ano
é de 36%.

Ex
taxer
a cíc ioiv7:
efet a mMen
atesa
usl ee aMat
tahxaeus
efeqtiue
varean
m ua
salbeq
eruiqvual
alen
é tea
da caderneta de poupança (taxa nominal de 7% a.a.
com capitalização mensal)? Ajude-os.
ie =0,5833%a.m. i e = 7,23% a.a.

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Exercício 8: Isabele aplicou $4.000 por dois anos a uma
taxa juros equivalente à taxa efetiva de 12% a.a.,
capitalizados semestralmente no regime de capitalização
composta. Ao término desse prazo, ela reaplicou o
montante por mais três anos a uma taxa juros equivalente à
taxa efetiva de 16% a.a., capitalizados trimestralmente no
regime composto. Calcular o valor de resgate da aplicação.

ie1 n1 = 4 sem. ie2 n2 = 12 trim.

VF2 = R$ 7.831,95

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Exercícios para Fixação (exercitar em casa)
9 - Obter a taxa efetiva anual equivalente a uma taxa
nominal de 78,01% ao ano com capitalização semestral.
10 - Dada a taxa nominal de 60% ao ano, com capitalização
bimestral, calcule a taxa efetiva ao ano.
11 - Obter a taxa efetiva anual equivalente a uma taxa
nominal de 24% a.a., com período de capitalização mensal.
12 - Determine a taxa efetiva mensal equivalente a uma taxa
nominal de 7,5% ao mês com capitalização diária
(calendário comercial mês = 30 dias).
13 - Em julho/2011, Gildson aplicou R$10.000,00 à taxa de
60,00% a.m. capitalizada diariamente. Determine o
montante resgatado ao final de 4 dias (mês = 28 dias).

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23/02/2015

Taxas de Juros Nominais e Taxas de JurosEfetivas


Exercícios para Fixação (exercitar em casa)
14 - Complete o quadro a seguir, calculando as taxas
efetivas correspondentes às taxas nominais dadas:

T a x aNo m i n a l T a x aEf e t i va
Ta xa C a p i t a l i z a çã o t r i me s t r e s e me s t r e a n o 33 d i a s
A 7,97% a.a . mens al
B 4 5% a . s me n s a l
C 8, 5% a. a. semes tral
D 17% a.m. diári a
E 6% a. a. bimestral
F 1,51% a.t . diári a

Impacto da Inflação na Taxa de Juros

Antes de abordarmos o impacto da inflação na


taxa de juros, vamos abordar o conceito de
Taxa Acumulada, Resultante ou Total.

Um cuidado constante em operações financeiras deve ser


tomado com as operações matemáticas envolvendo taxas
de juros. Quando duas ou mais taxa incidem
sequencialmente sobre um valor ou sobre uma seqüência
de valores, como no caso da capitalização composta, a taxa
resultante não é a soma das taxas individuais.

A taxa é resultante do multiplicatório ou produtó rio


de (1 + taxas) subtraído de 1.

Impacto da Inflação na Taxa de Juros

Exemplo: Um produto custava R$40,00 e sofreu dois


aumentos sucessivos de 20% e 30%, respectivamente. Qual
o preço final do produto e qual a variação percentual do
preço do produto?

Se o preço inicial é R$40,00, o preço final será:

40 × (1 + 0,20) × (1 + 0,30) = R$62,40


O multiplicador para a taxa total ou acumulada ou resultante
da operação será igual a (1 + 0,20) × (1 + 0,30) = 1 ,56
Logo, a taxa total ou acumulada ou resultante da
operação será igual a 0,56 ou 56%.

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23/02/2015

Impacto da Inflação na Taxa de Juros

Desta forma, pode-se generalizar que, em operações com


taxas de juros compostos, a taxa acumulada, resultante ou
total pode ser expressa como:

Representando as sucessivas multiplicações pelo seu


produtório, a expressão anterior pode ser apresentada da
seguinte forma:

Impacto da Inflação na Taxa de Juros

Doravante, abordaremos o
impacto da inflação na taxa de juros.
Um exemplo bastante corriqueiro no Brasil que envolve
operações de incidência de taxas sucessivas pode ser
dado mediante taxas apar entes ou unificadas :
representam a taxa que incide sobre uma operação
financeira incluindo a variação de preços causada pela
inflação.
Um período inflacionário é uma época de preços em elevação. Durante
esse período, uma certa quantidade de dinheiro compra menor
quantidade de bens do que comprava antes. Uma elevação nos preços
emtodaa economiade uma nação gerainflação.
A elevação esporádica dos preços de alguns bens na economia, a
exemplo do que ocorre com produtos agrícolas na safra e entressafra,
nãoé considerada como inflação.

Impacto da Inflação na Taxa de Juros


A taxa aparente ou unificada resulta da aplicação sucessiva
de uma taxa de juros real e da variação inflacionária.
Matematicamente, analisando a taxa aparente de um único
período, pode-se utilizar a seguinte expressão matemática:

ia = taxa aparente (ou unificada) de juros do período


ir = taxa real de juros do período
I = taxa de inflação do período
Fórmulas derivadas:

1 i a 1 ia
ir  1 I  1
1 I 1 ir

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23/02/2015

Impacto da Inflação na Taxa de Juros

Quando períodos múltiplos são analisados, é preciso


considerar o multiplicador das taxas. Desta forma,
matematicamente, teríamos a seguinte expressão:

ia = taxa aparente (ou unificado) de juros do período


ir = taxa real de juros do período
I = taxa de inflação do período

Variando apenas a taxa de inflação (I), teríamos:

(1  i ) n  1  i n  1 I1  1  I 2  1  I n
a r

Impacto da Inflação na Taxa de Juros


Exercício 15: Leydja realizou uma operação com duração
de um mês com uma taxa real de 3% a.m. mais a correção
inflacionária de 2% a.m. Determine a taxa de juros aparente.
ia = 5,0600%a.m.

Exercício 16: O Dr. Vilamar aplicou $450,00, recebendo


$580,00 após um determinado período. Sabendo que a
inflação no período foi igual a 8%, calcule a taxa real.
ir = 19,3416%a.p.

Exercício 17: Uma aplicação financeira por dois meses


possibilitou a Orcetti a obtenção de uma taxa aparente igual
a 18%. Se nos dois meses as taxas mensais de inflação
foram iguais a 4% e 5%, qual a taxa real de juros da
operação? ir = 8,0586%a.p.

Impacto da Inflação na Taxa de Juros


Exe rcí cio 18:Uma op er ação fo i re al izad a por Van es sa por tr ês
me se s a uma ta xa de ju ro s re al de 2% a. m. , ac ima da in fl ação . Se
os pe rc en tu ai s de in fl ação no s me se s an al is ad os fora m ig ua is a
1%, 3% e 5% a. m. , qua l fo i a ta x a a pa r e nt e men sa l que in ci d iu
dur ant e o per íod o da ope raç ão? ia = 5,0468%. m.

Exe rcí cio 19:Bi a ap li c ou $ 13 0 .0 0 0, 0 0 po r tr ê s me s e s em u ma


in st it ui çã o fi na ncei ra, resg at an do o mo nt an te de $ 16 0. 00 0, 00 .
P e d e - s e p a r a d e t e r m i n a r q u a l a t a x a d e j u r o s m e n s(a)
al:

apain
de ren teão
fl aç damé
ope
diraç
a meão;
(b)alrefo
ns ali da opl er
ig ua ação
a 2% . , sa be
ia =nd o qua.em.a ta xa
7,1665%
ir = 5,0652%a.m.
Ex ercí ci o 20 : As i n dú st r i a s M a ca m bi r a d a e mp r e s á ria S o f ia
ca pta ra m $ 42 0. 00 0, 00 a se rem pa go s pel o praz o de qu at ro me ses , o
qu e oc as io no u um pa game nt o de juro s no va lor de $ 12 2. 02 0, 00 . Se
a t ax a d e j u r o s r e a l d a o p e r a ç ão f o i i g u a l a 2 % a . m . e a s t a x a s
in fl ac io nári as no s me se s 1, 2 e 3 fora m re sp ec tiv ame nt e ig uais a
5% , 3% e 4% , ca lcu le a tax a in fl aci oná ri a do qua rt o mês .
I4 = 6,000%a.m.

46
23/02/2015

Referências Bibliográficas

SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:


Pearson, 2010

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 6

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

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23/02/2015

AGENDA

Conceito de Séries

Classificação de Séries

Séries Uniformes

Séries Uniformes Postecipadas

Séries Uniformes Antecipadas

Séries Uniformes Diferidas (com carência)

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Conceito de Séries

• Jackson quer comprar uma


geladeira…
• Na loja, $1.000,00 à vista…
• Ou … em quatro iguais
mensais, sem entrada
Taxa da loja
Taxa loja
+$1.000,00
ii=
= 4% a.m.
0 1 2 3 4
VALOR DAS
PRESTAÇÕES ?

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23/02/2015

Conceito de Séries

• Liziane tem 20 anos e quer ser


financeiramente independente (trabalhar
somente pela satisfação) aos 50 anos
com a consecução de um montante de
R$1.000.000,00. Quanto ela necessitará
depositar, mensalmente, para obter tal
montante?

Taxa de juros
Taxa R$1.000.000,00
R $1.000.000,00
ii=
= 1% a.m.
0 1 2 3 4… 360

VALOR DOS
DEPÓSITOS?

Conceito de Séries

Sequência de pagamentos ou
recebimentos em datas futuras, como
contrapartida de recebimento ou aplicação
a valor presente.
OU

Sequência de desembolsos ou
investimentos em datas presentes, como
contrapartida de recebimento a valor
futuro.

Classificação de Séries
Quanto ao número Finitas:quando ocorrem durante um período pré-determinado de
de prestações: tempo
Infinitas:ou perpetuidades, ocorrem quando ocorrem de forma ad
eternum. Isto é, quando os pagamentos ou recebimentos duram de
forma infinita.
Quanto à Periódicas:quando os pagamentos ocorrem a intervalos constantes
periodicidade dos Não-periódicas: quando os pagamentos ou recebimentos acontecem
pagamentos : em intervalos irregulares de tempo
Quanto ao valor das Uniformes:quando as prestações ou anuidades são iguais.
prestações
: Não-uniformes: quando os pagamentos ou recebimentos
apresentam valores distintos
Quanto ao prazo dos Postecipadas:quando o primeiro pagamento ocorre após o final do
pagamentos : primeiro período
Antecipadas:quando o primeiro pagamento ocorre na entrada, do
início da série
Quanto ao primeiro Diferidas:ou com carência, quando houver um prazo maior que um
pagamento: período entre a data do recebimento do financiamento e a data de
pagamento da primeira prestação
Não diferidas:quando não existir prazo superior a um período entre
o início da operação e o primeiro pagamento ou recebimento.

49
23/02/2015

Séries Uniformes Séries Periódicas de Pagamentos


Quando as entradas ou saídas destinam-se ao pagamento de uma
dívida, chamam-seSéries Periódicas Uniformes de Pagamentos
.
VP = Valor Presente

Carência n = número de pagamentos iguais


c

PGTO = Pagamentosou Prestações ou Parcelas ou Anuidades

Outras notações para PGTO PMT


PMT PP A R

Séries Uniformes Séries Períodicas de Desembolsos


Quando destinam-se a constituir um capital futuro, tomam o nome de
Séries Periódicas Uniformes de Desembolso
.

VF == Valor
ValorFuturo
Futuro

n = número dedesembolsos
desembolsosiguais
iguais

PGTO = Desembolsosou Investimentos ou Anuidades ou Parcelas

Séries Uniformes
Na forma mais clássica, as séries periódicas uniformes (ou
rendas certas) podem ser divididas em séries postecipadas,
antecipadas e diferidas.
Séries Uniformes Postecipadas
Nesta série, os pagamentos ocorrem no final de cada
período. Exemplo: pagamentos de fatura de cartão de
crédito.
VP n Pagamentos Periódicos
Sem Adiantamento

0 1 2 3 n

PGTO

50
23/02/2015

Séries Uniformes
Na forma mais clássica, as séries periódicas uniformes (ou
rendas certas) podem ser divididas em séries postecipadas,
antecipadas e diferidas.
Séries Uniformes Antecipadas
Nesta série, os pagamentos ocorrem no início de cada
período. Exemplo: financiamentos com pagamento da
primeira prestação à vista.
VP n Pagamentos Periódicos
Com Adiantamento

0 1 2 3 n -1

PGTO

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas

VP
PGTO × (1+i)-n

PGTO × (1+i)-3
PGTO × (1+i)-2
PGTO × (1+i)-1
0 1 2 3 n

PGTOs

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas

O somatóri o en tr e colchete s re pr es enta a soma dos te rm os de


uma Progressão Geométrica (P.G.) finita comr a z ã o = ( 1 + i-1) .
Utilizando a fórmula conhecida da soma das progressões
geométricas:

Podemos desenvolver a seguinte expressão para o valor


presente de uma série uniforme com n termos postecipados
capitalizados à taxa efetiva i.

51
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas

Lê-se “a de n cantoneira i ”
Fator de Valor Presente de Séries Uniformes
Onde:
n  número de termos da série
i  taxa de juros/capitalização

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23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Tabela: Fator de Valor Presente de Séries Uniformes


n i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0 , 9 9 01 0 , 9 8 04 0 , 97 09 0 , 9 6 15 0 , 9 5 24 0 , 9 4 34 0 , 9 3 46 0 , 9 2 59 0 , 91 74 0 , 9 0 91
2 1 , 9 7 04 1 , 9 4 16 1 , 91 35 1 , 8 8 61 1 , 8 5 94 1 , 8 3 34 1 , 8 0 80 1 , 7 8 33 1 , 75 91 1 , 7 3 55
3 2 , 9 4 10 2 , 8 8 39 2 , 82 86 2 , 7 7 51 2 , 7 2 32 2 , 6 7 30 2 , 6 2 43 2 , 5 7 71 2 , 53 13 2 , 4 8 69
4 3 , 9 0 20 3 , 8 0 77 3 , 71 71 3 , 6 2 99 3 , 5 4 60 3 , 4 6 51 3 , 3 8 72 3 , 3 1 21 3 , 23 97 3 , 1 6 99
5 4 , 8 5 34 4 , 7 1 35 4 , 57 97 4 , 4 5 18 4 , 3 2 95 4 , 2 1 24 4 , 1 0 02 3 , 9 9 27 3 , 88 97 3 , 7 9 08
6 5 , 7 9 55 5 , 6 0 14 5 , 41 72 5 , 2 4 21 5 , 0 7 57 4 , 9 1 73 4 , 7 6 65 4 , 6 2 29 4 , 48 59 4 , 3 5 53
7 6 , 7 2 82 6 , 4 7 20 6 , 23 03 6 , 0 0 21 5 , 7 8 64 5 , 5 8 24 5 , 3 8 93 5 , 2 0 64 5 , 03 30 4 , 8 6 84
8 7 , 6 5 17 7 , 3 2 55 7 , 01 97 6 , 7 3 27 6 , 4 6 32 6 , 2 0 98 5 , 9 7 13 5 , 7 4 66 5 , 53 48 5 , 3 3 49
9 8 , 5 6 60 8 , 1 6 22 7 , 78 61 7 , 4 3 53 7 , 1 0 78 6 , 8 0 17 6 , 5 1 52 6 , 2 4 69 5 , 99 52 5 , 7 5 90
10 9 , 4 7 13 8 , 9 8 26 8 , 53 02 8 , 11 0 9 7 , 7 2 17 7 , 3 6 01 7 , 0 2 36 6 , 7 1 01 6 , 41 77 6 , 1 4 46

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Exemplo 1 - Séries Uniformes Postecipadas


• Jackson quer comprar uma
geladeira…
• Na loja, $1.000,00 à vista…
• Ou … em quatro iguais
mensais, sem entrada

+$1.000,00 Taxa da loja


i= 4% a.m.
0 1 2 3 4
VALOR DAS PRESTAÇÕES
PGTO?

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Tabela: Fator de Valor Presente de Séries Uniformes


n i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 0 , 9 9 01 0 , 9 8 04 0 , 97 09 0 , 9 6 15 0 , 9 5 24 0 , 9 4 34 0 , 9 3 46 0 , 9 2 59 0 , 91 74 0 , 9 0 91
2 1 , 9 7 04 1 , 9 4 16 1 , 91 35 1 , 8 8 61 1 , 8 5 94 1 , 8 3 34 1 , 8 0 80 1 , 7 8 33 1 , 75 91 1 , 7 3 55
3 2 , 9 4 10 2 , 8 8 39 2 , 82 86 2 , 7 7 51 2 , 7 2 32 2 , 6 7 30 2 , 6 2 43 2 , 5 7 71 2 , 53 13 2 , 4 8 69
4 3 , 9 0 20 3 , 8 0 77 3 , 7 1 7 1 3,6299 3 , 5 4 6 0 3 , 4 6 51 3 ,3 8 7 2 3 , 3 1 21 3 ,2 3 9 7 3 ,1 6 9 9
5 4 , 8 5 34 4 , 7 1 35 4 , 57 97 4 , 4 5 18 4 , 3 2 95 4 , 2 1 24 4 , 1 0 02 3 , 9 9 27 3 , 88 97 3 , 7 9 08
6 5 , 7 9 55 5 , 6 0 14 5 , 41 72 5 , 2 4 21 5 , 0 7 57 4 , 9 1 73 4 , 7 6 65 4 , 6 2 29 4 , 48 59 4 , 3 5 53
7 6 , 7 2 82 6 , 4 7 20 6 , 23 03 6 , 0 0 21 5 , 7 8 64 5 , 5 8 24 5 , 3 8 93 5 , 2 0 64 5 , 03 30 4 , 8 6 84
8 7 , 6 5 17 7 , 3 2 55 7 , 01 97 6 , 7 3 27 6 , 4 6 32 6 , 2 0 98 5 , 9 7 13 5 , 7 4 66 5 , 53 48 5 , 3 3 49
9 8 , 5 6 60 8 , 1 6 22 7 , 78 61 7 , 4 3 53 7 , 1 0 78 6 , 8 0 17 6 , 5 1 52 6 , 2 4 69 5 , 99 52 5 , 7 5 90
10 9 , 4 7 13 8 , 9 8 26 8 , 53 02 8 , 11 0 9 7 , 7 2 17 7 , 3 6 01 7 , 0 2 36 6 , 7 1 01 6 , 41 77 6 , 1 4 46

53
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Exemplo 1 - Séries Uniformes Postecipadas


• Jackson quer comprar uma
geladeira…
• Na loja, $1.000,00 à vista…
• Ou … em quatro iguais
mensais, sem entrada
$1.000,00
$ 1.000,00 Taxa da loja
Taxa loja

ii=
= 4% a.m.

0 1 2 3 4
PGTO?

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas – COM ENTRADA


Nós vimos que:

Quando a operação financeira envolve o pagamento de uma


Entrada (E) para abater o valor do Principal (P) no início da
operação, entãoVPteremos a seguinte fórmula de PGTO:

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Postecipadas – COM ENTRADA


Exemplo 2: Márcia comprou um Ipad 3, vendido à vista por
R$ 4.000,00, a partir de um financiamento feito na própria
loja com uma taxa de juros efetiva de 5% a.m. Márcia pagou
uma entrada de 20% mais 8 prestações iguais na aquisição
do produto. Pergunta-se: qual foi o valor das prestações
pagas?

0 1 2 3 8
20% P
PGTO = ?

54
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Antecipadas


Quando a operação financeira envolve o pagamento de uma
Prestação (PGTO) no início da operação (antecipação de
uma parcela), então teremos a seguinte fórmula de PGTO:
VP S ePOS TE C I PA DA= P E n t ã oA N T E C I PA DA=

0 1 2 3 n 0 1 2 3 n -1

PGTO PGTO
VP
Nósjá sab emo s…

an-1\i

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Antecipadas


Exemplo 3: Everton também comprou um Ipad 3, vendido à
vista por R$ 4.000,00, a partir de um financiamento feito na
própria loja com uma taxa de juros efetiva de 5% a.m.
Everton pagou o produto em 8 prestações iguais, sendo a
primeira de forma adiantada no ato da compra. Pergunta-se:
qual foi o valor das prestações pagas?
P

0 1 2 3 4 5 6 7

PGTO PGTO = ?

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Antecipadas – COM ENTRADA


Nós vimos que: VP

Quando a operação financeira envolve o pagamento de uma


Entrada (E), além da primeira prestação, para abater o valor
do Principal (P) no início da operação, então teremos a
seguinte fórmula de PGTO:
VP

55
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Valor Presente em Pagamentos

Séries Uniformes Antecipadas


Exemplo 4: Manuela também comprou um Ipad 3, vendido à
vista por R$ 4.000,00, a partir de um financiamento feito na
própria loja com uma taxa de juros efetiva de 5% a.m.
Manuela pagou o produto em 8 prestações iguais, sendo a
primeira no ato da compra, dando mais uma entrada de
20%. Pergunta-se: qual foi o valor das prestações pagas?
P

0 1 2 3 4 5 6 7
PGTO

E PGTO = ?

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Séries Uniformes Postecipadas VF

VP
PGTO × (1+i)n

PGTO × (1+i)n-1
PGTO × (1+i)n-2
PGTO × (1+i)n-3
0 1 2 3 n

PGTOs
O valor futuro ou montante de uma série de desembolsos
ou pagamentos ou recebimentos uniformes será igual à
soma dos montantes de cada prestação em determinada
data futura, calculados pela mesma taxa de juros.

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Séries Uniformes Postecipadas


Nós vimos que:

Multiplicando os dois lados da equação por (1+i) n, teremos:

Como VF = VP × (1+i) n, então teremos:

56
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Séries Uniformes Postecipadas

Lê-se “s de n cantoneira i ”
Fator de Valor Futuro de Séries Uniformes
Onde:
n  número de termos da série
i  taxa de juros/capitalização

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Tabela: Fator de Valor Futuro de Séries Uniformes


n i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 00 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 00 00 1 , 0 0 00
2 2 , 0 1 00 2 , 0 2 00 2 , 03 00 2 , 0 4 00 2 , 0 5 00 2 , 0 6 00 2 , 0 7 00 2 , 0 8 00 2 , 09 00 2 , 1 0 00
3 3 , 0 3 01 3 , 0 6 04 3 , 09 09 3 , 1 2 16 3 , 1 5 25 3 , 1 8 36 3 , 2 1 49 3 , 2 4 64 3 , 27 81 3 , 3 1 00
4 4 , 0 6 04 4 , 1 2 16 4 , 18 36 4 , 2 4 65 4 , 3 1 01 4 , 3 7 46 4 , 4 3 99 4 , 5 0 61 4 , 57 31 4 , 6 4 10
5 5 , 1 0 10 5 , 2 0 40 5 , 30 91 5 , 4 1 63 5 , 5 2 56 5 , 6 3 71 5 , 7 5 07 5 , 8 6 66 5 , 98 47 6 , 1 0 51
6 6 , 1 5 20 6 , 3 0 81 6 , 46 84 6 , 6 3 30 6 , 8 0 19 6 , 9 7 53 7 , 1 5 33 7 , 3 3 59 7 , 52 33 7 , 7 1 56
7 7 , 2 1 35 7 , 4 3 42 7 , 66 25 7 , 8 9 83 8 , 1 4 20 8 , 3 9 38 8 , 6 5 40 8 , 9 2 28 9 , 20 04 9 , 4 8 71
8 8 , 2 8 56 8 , 5 8 29 8 , 89 23 9 , 2 1 42 9 , 5 4 91 9 , 8 9 710
5 ,2 598 10 ,6 366 11,0 285 11,4 35 9
9 9 , 3 6 85 9 , 7 5 4 6 10 ,1 591 10 ,5 828 11, 02 66 11, 49 13 11,97 80 12 ,4 875 13 ,0 210 13 ,5 795
10 10,4622 10,9497 11, 46 3 9 1 2 , 0 06 1 1 2 ,5 77 9 1 3, 180 8 3 ,81 64 1 4 , 4 86 6 1 5 ,1 9 2 9 15 ,9 37 4

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Exe mplo 5:Após ga st ar “os tubos de dinh eiro” pa ra ir a uma


f e s t a de a x é e a u m a f e s t a se r t an e j a , u m a A E EN I ( A l un a de
E n g e n h a r i a d e E l é t r i c a N ã o I d e nt i f i c a d a ) p r e c i s a ju nt a r
d i n h e i r o p a r a i r a s h ow d e u m a b a n d a i n t e r n a c i o n a l q u e
oco r re rá em Sã o P au lo d aq u i a 4 m es es. P ar a ta l , e l a d ec ide
in ve st ir R$ 200 ,00 por qu atro mese s a um a ta xa ef et iva me nsal
d e 2 % a . m . , i n i c i a n d o o p r i m e i r o d e s e m b o l so d e f o r m a
postecipada (no início do mês seg uinte). As pas sagens aér eas

ser ão adq uiridas atr avé s do progra ma de mil hagem da mãe .


S a b e nd o q u e o i n g r e s so p a r a o s ho w ( v e n d i d o a p e n a s
mome ntos an te s do in íci o do es petá cu lo) está esti mado em
R$ 32 0,00 e os gas tos com hos pedage m se rã o de R$ 50 0, 00,
per gunta-se: o investimento gerar á dinheir o suficiente par a a
al u n a pa g a r o ing ress o e a hos p e d a g em ? Qu ant o f al t ar á ou
sob rar á de dinheiro par a tal ?

57
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Exemplo 5: VF

VF = ?

i = 2% a. m.

0 1 2 3 4
2 00 2 00 200 200

Sobrar ão R$ 4,3 2(= 824,32 - 820) para a aluna gastar na festa!

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Exemplo 5:
Tabela: Fator de Valor Futuro de Séries Uniformes
n i 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%
1 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 00 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 0 0 00 1 , 00 00 1 , 0 0 00
2 2 , 0 1 00 2 , 0 2 00 2 , 03 00 2 , 0 4 00 2 , 0 5 00 2 , 0 6 00 2 , 0 7 00 2 , 0 8 00 2 , 09 00 2 , 1 0 00
3 3 , 0 3 01 3 , 0 6 04 3 , 09 09 3 , 1 2 16 3 , 1 5 25 3 , 1 8 36 3 , 2 1 49 3 , 2 4 64 3 , 27 81 3 , 3 1 00
4 4 , 0 6 04 4 , 1 2 16 4 , 18 36 4 , 2 4 65 4 , 3 1 01 4 , 3 7 46 4 , 4 3 99 4 , 5 0 61 4 , 57 31 4 , 6 4 10
5 5 , 1 0 10 5 , 2 0 40 5 , 30 91 5 , 4 1 63 5 , 5 2 56 5 , 6 3 71 5 , 7 5 07 5 , 8 6 66 5 , 98 47 6 , 1 0 51
6 6 , 1 5 20 6 , 3 0 81 6 , 46 84 6 , 6 3 30 6 , 8 0 19 6 , 9 7 53 7 , 1 5 33 7 , 3 3 59 7 , 52 33 7 , 7 1 56
7 7 , 2 1 35 7 , 4 3 42 7 , 66 25 7 , 8 9 83 8 , 1 4 20 8 , 3 9 38 8 , 6 5 40 8 , 9 2 28 9 , 20 04 9 , 4 8 71
8 8 , 2 8 56 8 , 5 8 29 8 , 89 23 9 , 2 1 42 9 , 5 4 91 9 , 8 9 710
5 ,2 598 10 ,6 366 11,0 285 11,4 35 9
9 9 , 3 6 85 9 , 7 5 4 6 10 ,1 591 10 ,5 828 11, 02 66 11, 49 13 11,97 80 12 ,4 875 13 ,0 210 13 ,5 795
10 10,4622 10,9497 11, 46 3 9 1 2 , 0 06 1 1 2 ,5 77 9 1 3, 180 8 3 ,81 64 1 4 , 4 86 6 1 5 ,1 9 2 9 15 ,9 37 4

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Exemplo 6 - Séries Uniformes Postecipadas


• Liziane tem 20 anos e quer ser
financeiramente independente (trabalhar
somente pela satisfação) aos 50 anos
com a consecução de um montante de
R$1.000.000,00. Quanto ela necessitará
depositar, mensalmente, para obter tal
montante?
R$1.000.000,00
R $1.000.000,00
Taxa de juros
Taxa
ii=
= 1% a.m.
0 1 2 3 4… 360

VALOR DOS DEPÓSITOS?


(PGTO)

58
23/02/2015

Séries Uniformes Transformando Pagamentos em Valor Futuro

Exemplo 6 - Séries Uniformes Postecipadas


R$1.000.000,00
R $1.000.000,00
Taxa de juros
Taxa
ii=
= 1% a.m.
0 1 2 3 4… 360

VALOR DOS DEPÓSITOS?


(PGTO)

Revisão Séries Uniformes (Não Diferidas) Postecipadas e Antecipadas

S ePOS TE C I PA DA= S eA N TE C I PA DA=


VP P

0 1 2 3 n 0 1 2 3 n -1
PGTO PGTO
VP

Séries Uniformes Uso da Calculadora HP 12C

 [n]: calcula o número de períodos


 [i]: calcula a taxa de juros
 [PV]: calcula o valor presente
 [PMT]: calcula a prestação
 [FV]: calcula o valor futuro
 [CHS]: troca o sinal
[[g]
g] [[Beg]
B eg ] ou [[g]
g] [[End]
End]

59
23/02/2015

Séries Uniformes Uso da Calculadora HP 12C

Begin = Começo
Beg
7 Antecipada
BEG Flag no visor

End = Final

8
END
Postecipada
Sem Flag nno
o visor
visor

Juros Compostos Uso da Calculadora HP 12C

BEGIN C

7
BEG

8
END

Juros Compostos Uso do Software Excel

 Pode--se
Pode se uti
utilizar
lizar a função
função::

Tipo [0]
Tipo [0] Postecipada
ou

Tipo [1]
Tipo [1] Antecipada

60
23/02/2015

Séries Uniformes Uso da Calculadora HP 12C


Exemplo 1 - Séries Uniformes Postecipadas
• Jackson quer comprar uma
geladeira…
• Na loja, $1.000,00 à vista…
• Ou … em quatro iguais
mensais, sem entrada [f] [Reg
[Reg]]
Taxa da loja 1000 [PV
[PV]
]
+$1.000,00
i= 4% a.m. 4 [n]
4 [i[i]]
0 1 2 3 4 [g] [END]
[PMT] -275,49
VALOR DAS PRESTAÇÕES PGTO?

Séries Uniformes Uso do Software Excel


Exemplo 1 - Séries Uniformes Postecipadas
• Jackson quer comprar uma
geladeira…
• Na loja, $1.000,00 à vista…
• Ou … em quatro iguais
mensais, sem entrada
Taxa da loja
+$1.000,00 i= 4% a.m.
0 1 2 3 4

VALOR DAS PRESTAÇÕES PGTO?

Séries Uniformes Uso da Calculadora HP 12C


Séries Uniformes Antecipadas
Exemplo 3: Everton também comprou um Ipad 3, vendido à
vista por R$ 4.000,00, a partir de um financiamento feito na
própria loja com uma taxa de juros efetiva de 5% a.m.
Everton pagou o produto em 8 prestações iguais, sendo a
primeira de forma adiantada no ato da compra. Pergunta-se:
qual foi o valor das prestações pagas?

P [f] [Reg
[Reg]]
4000 [PV
[PV] ]
8 [n]
5 [i[i]]

0 1 2 3 4 5 6 7 [g] [BEG]
[PMT] -589,416
PGTO PGTO = ?

61
23/02/2015

Séries Uniformes Uso do Software Excel


Séries Uniformes Antecipadas
Exemplo 3: Everton também comprou um Ipad 3, vendido à
vista por R$ 4.000,00, a partir de um financiamento feito na
própria loja com uma taxa de juros efetiva de 5% a.m.
Everton pagou o produto em 8 prestações iguais, sendo a
primeira de forma adiantada no ato da compra. Pergunta-se:
qual foi o valor das prestações pagas?
P

0 1 2 3 4 5 6 7

PGTO PGTO = ?

Séries Uniformes Diferidas


Na forma mais clássica, as séries periódicas uniformes (ou
rendas certas) podem ser divididas em séries postecipadas,
antecipadas e diferidas.
Séries Uniformes Diferidas
Nesta série, o período de carência constitui-se em um prazo
que separa o início da operação do período de pagamento
da primeira parcela. Exemplo: promoções do tipo “compre
hoje e comece a pagar só depois do carnaval”.

Podem ser:
Séries Uniformes Diferidas Antecipadas
Séries Uniformes Diferidas Postecipadas

Séries Uniformes Diferidas


Qu an do as en tr ad as ou sa íd as de st inam -s e ao pa game nt o de um a dí vida ,
chamam-seSérie s PeriódicasUniformesDiferidas de Pagamentos .
VP = Valor Presente

Carência n = número de pagamentos iguais


c

PGTO = Pagamentosou Prestações ou Parcelas ou Anuidades

Outras notações para PGTO PMT


PMT PP A R

62
23/02/2015

Séries Uniformes Diferidas Antecipadas


P2
P n pagamentos periódicos
Com carência
Pagando juros na carência
Pagamento no início do período
c MAIS COMUM!

0 1 2 c c+1 c+2 c+3 c+4 c+n-1

PGTOs
Na série uniforme antecipada Co m ca rê nci a, te mo s qu e ca pita liza r o
sem carência, nós sabemos que: P r i nc i p a l ( P ) d u r a n t e o p e r í o d o d e
carência (à título de pagamento de juros):
P2

Séries Uniformes Diferidas Postecipadas


P2
P n pagamentos periódicos
Com carência
Pagando juros na carência
Pagamento no final do período
c

0 1 2 c c+1 c+2 c+3 c+4 c+n

PGTOs
Na série uniforme postecipada Co m ca rê nci a, te mo s qu e ca pita liza r o
sem carência, nós sabemos que: P r i nc i p a l ( P ) d u r a n t e o p e r í o d o d e
carência (à título de pagamento de juros):
P2

Séries Uniformes Diferidas


Exemplo 7: Igor fez um financiamento de R$50.000 que foi
pago em 12 prestações mensais a juros efetivos de 2% a.m.
Considerando que foi estipulado um período de carência de
três meses, calcular o valor das prestações antecipadas e
postecipadas.
AN T EC I PAD A P O S TE CI PAD A

63
23/02/2015

Séries Uniformes Diferidas


E x e m p l o 8: N o i n í c io d e a b r i l / 2 0 1 3, B r e n o f e z u m
fi na n ci am en t o d e R $6 0. 00 0 par a co m pra r u m Gol f GTI que
e s t a va e m p r om oçã o. O c a r r o s e r á p ag o e m 4 8 p r e st a çõe s
me nsai s a juros ef et ivos de 1, 4% a. m. Sa be ndo que o ce rn e da
p r o m oç ã o f o i “ c o m p r e a g or a e s ó c o m e c e a p a g a r e m
ag osto/ 20 13” e q ue, ao p agar a p ri m ei ra p ar ce la , B re n o se
c om p r om e t e u a d e s e m b ols a r ou t r o s R $ 1 0. 0 0 0 à t í t u lo de
ad ia nt am en to, ca lcular o va lor da s pr esta çõ es: (i ) se m ju ros
dur ant e a car ência ; e (ii ) com jur os dur ant e a car ência .
SÉRIE ANTECIPADA
S E MJ U R O S N A CA R Ê N CI A C O MJ U RO S N A C A RÊ N C I A

Séries Uniformes Diferidas


Exe mplo 9:Ma theu s fe z um a fina ncia ment o de R$ 40 .000 que
se rá pa go em 8 pr esta ções mens ai s de R$ 6. 41 3, 44. O iníc io do
p a g a m en t o d a s p r e s t a çõe s s e r á l ogo a o t é r mi no de
deter minado período de carência. Considerando juros efetivos
de 3% a.m., det erm ina r o per íodo de car ência.SÉRIE ANTECIPADA

Séries Uniformes Diferidas


Ex em plo 10: M á r ci a com p r a r á u m b e m c u j o va l o r à vi s t a é
R $ 1 0. 0 0 0 d and o u ma e n tr a d a , n o at o d a com p r a , d e 2 0 %.
M á r ci a f in a n ci a r á o r e s t a n t e d o va l or e m 1 3 p r e st a ç ões
ant eci padas men sai s de R$8 00 cad a, mais um pagam ento fin al
junto com a última prestação. Considerando juros de 4% a.m.
e u m p e r íod o d e c a r ê n c i a d e 3 m e se s , c a l cu l ar o va l or do
pagamento final.
P2
P1 = R$ 10.000

0 1 2 3 4 5 6 7 14 15
E = 20% P1
PGTOs = R$800 pf= ?

64
23/02/2015

Séries Uniformes Diferidas


Ex em plo 10: M á r ci a com p r a r á u m b e m c u j o va l o r à vi s t a é
R $ 1 0. 0 0 0 d and o u ma e n tr a d a , n o at o d a com p r a , d e 2 0 %.
M á r ci a f in a n ci a r á o r e s t a n t e d o va l or e m 1 3 p r e st a ç ões
ant eci padas men sai s de R$8 00 cad a, mais um pagam ento fin al
junto com a última prestação. Considerando juros de 4% a.m.
e u m p e r íod o d e c a r ê n c i a d e 3 m e se s , c a l cu l ar o va l or do
pagamento final.
Qu al é o val or pre se nt e (d at a fo ca l: m ês 3) ge rad o pe la sé rie uni fo rme
ant ecip adade 13 pre staç õesde R$8 00,0 0 a jur os de 4% a.m .?
Diferença a ser paga pelo
pf

Levandopf para a data focal: mês 15

Séries Uniformes Diferidas

ATENÇÃO: HÁ DIFERENTES FORMAS DE SE


TRABALHAR SÉRIES UNIFORMES DIFERIDAS.
CADA AUTOR TEM SUA ABORDAGEM PECULIAR.

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas,


2008

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

SAMANEZ,
Pearson, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:
2010

65
23/02/2015

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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

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(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 7

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

* Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades

* Cálculo de Taxas de Juros de Séries Uniformes

Sistemas de Amortização de Empréstimos e


Financiamentos

Sistema de Amortizações Constantes (SAC)

Sistema de Prestações Constantes (Price)

Sistema Americano

* Tópicos especiais abordados em aulas extras ou individualmente com professor, caso


haja interesse do aluno. Material disponibilizado pelo professor.

66
23/02/2015

Dentro do campo da Matem ática Financeira, serão


enfatizados os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) dinheiro, tempo, juros e custo de oportunidade do capital;
(ii) diagrama de fluxo de caixa;
(iii) valor futuro, valor presente, taxa de juros e prazo;
(iv) juros simples;
(v) juros compostos;
(vi) descontos;
(vii) equivalência de capitais;
(viii)proporcionalidade e equivalência de taxas de juros;
(ix) taxas de juros nominais e efetivas;
(x) taxas de juros acumuladas, taxas de juros aparentes, taxas
de juros reais e impacto da inflação na taxa de juros;
(xi) séries uniformes;
(xii) perpetuidades;
(xiii)sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos.

Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades


Um a pe rpet uida de se cons titu i de um conj unto de re ndas cu jo
nú me ro não pode se r de ter mina do ex at amen te , poi s é mu ito
gr ande e te nde ao infini to, como su cede , por exe mplo, co m os
dividendos pagos pelas empresas (SAMANEZ, 2010) .

VP = ?

0 1 2 3 4 5 6 7 ∞

PGTOs

Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades

VP = ?

0 1 2 3 4 5 6 7 ∞

PGTOs

Sa be mo sq ue : Le v a nd o n aoteremos:
infinitesimal, limite

1 0

67
23/02/2015

Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades

VP = ?

0 1 2 3 4 5 6 7 ∞

PGTOs

Fórmula de Gordon para séries Fórmula de Gordon para séries


perpétuas sem crescimento perpétuas com crescimento

g taxa de crescimento
dos fluxos de caixa

Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades


Exe mplo 1:O pe dági o de uma rodovia es ta dual ar re ca da , em
mé dia, R$ 20 0. 00 0 por mê s. Ja nder son quer ca lc ula r o va lor
pre sente des sas rendas per pétuas, consi derando um custo do
ca pita l (a qui se ndo consider ada eq ui vale nte a ta xa s de juros)
de 2% a.m. Ajude-o.

Ex em plo 2: A o p a r t i c ip a r d e u m P r og r a m a d e D e m i ssã o
Vol unt ár ia (PDV), Ca mi la re ceb eu R$ 10 0. 000 da em pres a. A
fi m de re ce be r um a re nda mens al in defi nida mente, ap li cou a
im portân ci a em um a in stit uiçã o fi na ncei ra a ju ros ef et ivos de
1 , 5% a . m . C ons i d e r a n do q u e a t ax a d e j u r os n ã o va r i a r á ,
cal cular o valor da ren da men sal per pét ua.

Séries Uniformes Perpétuas ou Perpetuidades


Ex em plo 3: A s aç õe s d a em p re sa Fi lé D+ dos em pre sá rios
Ba rt ô Ga leno e Bethoven pr evêe m paga r um di vide ndo igua l a
R $ 0 , 4 0 p or a ç ã o n o p r ó x i m o a n o . S a b e - s e q u e ,
historic ame nte, os divide ndos da emp res a cre sce m a uma taxa
ig u al a 2% ao an o e o cu st o de op ort uni d a d e d o cap i tal ( i ) da
em pr esa é es ti ma do em 16% a. a. Qu al é o va lor da aç ão?

E x e m p l o 4 : J a d e p o s su i 1 0 0 0 a ç õe s d e u m a e m p r e s a
pe tr oquím ica , se nd o o va lor indi vid ua l de R$ 3, 00 por aç ão.
Consid er ando um cust o de oport unidad e do ca pita l igu al à
12 % a. a. e u m cr es cim en t o a n u al d os d ivi d en dos p agos na
or de m de 2% a. a. , ca lcul e o va lor tota l dos di vide ndos a se rem
re ce bidos por Isa no pe rí od o em que ti ve r posse da s aç ões.

68
23/02/2015

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Tomando como exemplo uma Série Uniforme Postecipada:

VP
PGTO × (1+i)-n

PGTO × (1+i)-3
PGTO × (1+i)-2
PGTO × (1+i)-1
0 1 2 3 n

PGTOs

i =? A ta xa de ju ro s de um fl uxo unif or me de pa ga me nt os ou
rece bim ent os é a tax a quecapita lizaos ter mos da séri e.

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

O cálculo manual da taxa de juros em fluxos


multiperiódicos é um processo demorado e cansativo.

As calculadoras financeiras (ex: HP12C) e as planilhas


eletrônicas (ex: Excel) podem realizar esse cálculo de forma
fácil e rápida.

Na falta delas, pode-se obter um resultado aproximado por


meio de tentativas ou por interpolação linear. As tentativas
são, em geral, penosas, e as interpolações (manuais),
imprecisas.

i =

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Para o cálculo manual da taxa de juros em fluxos, vários


métodos iterativos podem ser usados, tais como:

Método de aproximações de Newton-Raphson;


Método Gauss-Cantelli;
Método de Karpin;

Método de Baily-Lenzi: simples de ser usado e oferece


resultados surpreendentemente exatos

i =

69
23/02/2015

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Método de Baily-Lenzi: simples de ser usado e oferece


resultados surpreendentemente exatos
Dependendo do número de termos da série uniforme
postecipada, calcula-se a taxa de juros usando as seguintes
equações:
Para n × i ≤ 3 Para 3 < n × i < 5,5

Onde:

PGTO  valor da prestação postecipada


P  principal (financiamento efetivo)
n  número de prestaçõe s
h e k  constantes

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Método de Baily-Lenzi: simples de ser usado e oferece


resultados surpreendentemente exatos
Para n × i ≤ 3 Para 3 < n × i < 5,5

A equação da esquerda é recomendada para baixos valores


de i e n, gerando resultados mais precisos para n × i ≤ 3, e
co rre
dire itaspéon
inddiecaàda
mai
paora
riavadlo
osrecasotoss pde
s al rátinco
x s. A eq
i (3< n×uaç
i<ão5,5
d).
a
A utilização da equação adequada, conforme as faixas de
variação de n × i, resulta em erros inferiores a 1% quando
comparados a soluções do Excel e da HP12C, por exemplo.

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Taxa aproximada: Mét odo da Interpolação Linear

Muitas vezes não é possível calcular a taxa de juros exata


implícita em uma série de pagamentos/recebimentos.

Com frequência, o cálculo requer a resolução de um


polinômio de n-ésimo grau.

A taxa pode ser aproximada usando-se um processo de


interpolação linear que fornece um valor aproximado.

Vamos fazer um exercício para operacionalizar o método de


Baily-Lenzi e o método de interpolação linear!

70
23/02/2015

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Exe mplo 5:Ca lc ular a ta xa de ju r os mens al ef et iva à qua l foi


toma do um fina nciame nto de R$ 30 0.00 0 que se rá liquidado
em 18 pre sta çõe s men sai s de R$ 37. 758,88.
Fat or de val or pre sente de séries uniform es:

A seguir, o fator será aproximado por meio


de uma interpolação linear a fim de estimar a incógnita i.

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

E m bo ra o f a t o r s e j a u m a f u n ç ã o e x p o ne n c i a l , p o d e m o s a d m i t i r
que, em inter va los pe quenos, o compor ta me nt o de ss a funç ão é line ar.
Is so nos cond uz a um er ro de spre zível, pois es ta mos tr abalha ndo com
quat ro ou cinc o ca sa s de cimais em um inte rv alo pe queno. Pod emos
c o me ç arca l cul a ndo pa r a d iv e rs o s v al o resde t a x a s d e j ur o s e , a
seguir, efetua r a interpolaçãolinear:
Pel a ta be la (f at or de va lo r pr esen te
de s éries un i f o r me s ) ou
algebricamente, temos:

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

At a x ae x a t ad e v es a t i s f a ze rop ol i nô mi o r e pr e s e nt a do
p e l a cur v a , e nq ua nt o a ta x a a p ro x im ad a é o v a l or f o rne c ido p e l a
inte rpolaç ão. Obse rv ando a fi gur a/gr áf ico, po de mos es tabe le ce r a
seguinte relaç ão de proporcionalidade de triângulos:

Ob se rv e que a inte rpolaç ão foi re alizad a entr e as ta xa s de 10 % e 11%,


p o isof a t orp ro cur a do p od es e ro b t id op a r aa lg uma
taxade juros apr oximada ent re 10% e 11%.

71
23/02/2015

Séries Uniformes Cálculo da Taxa de Juros

Exe mplo 5:Ca lc ular a ta xa de ju r os mens al ef et iva à qua l foi


toma do um fina nciame nto de R$ 30 0.00 0 que se rá liquidado
em 18 pre sta çõe s men sai s de R$ 37. 758,88.

Cálculo dei pelo método de Baily-Lenzi : Para n × i ≤ 3

Cálculo da Taxa de Juros


Séries Uniformes Uso da Calculadora HP 12C e do Software Excel
Exe mplo 5:Ca lc ular a ta xa de ju r os mens al ef et iva à qua l foi
toma do um fina nciame nto de R$ 30 0.00 0 que se rá liquidado
em 18 pre sta çõe s men sai s de R$ 37. 758,88.

[f] [Reg
[Reg]]
300.000 [CHS] [PV]
[PV
]
18 [n]
[n]
37.758,88 [PMT]

[g] [END]
[[ii]] 10,50 % a.m.

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Conceito: Forma de incidência e cálculo de Juros e
Amortização do valor principal devido em um empréstimo
ou financiamento (também chamado de Saldo Devedor).

Principais tipos:
 Sistema de Amortizações Constantes (SAC)
 Sistema de Prestações Constantes (Price)
 Sistema Americano

72
23/02/2015

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Sistema de Amortizações Constantes (SAC)


Principais características:
 Amortizações iguais

 Juros diferentes e decrescentes


 Prestações diferentes e decrescentes

juros

prestação
prestação
Amortização

períodos

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Sistema de Amortizações Constantes (SAC)


Operacionalização:
1) Calcular a amortização: dividir o valor da operação pelo
número de prestações.
2) Calcular a parcela de juros: fazer incidir a taxa de juros
sobre o saldo devedor do período anterior.
3) Calcular a prestação: somar o valor da amortização com
a parcela de juros.
4- Apurar o saldo devedor do período: subtrair o valor da
amortização do saldo devedor do período anterior.
“A HP 12C e o Excel não possuem recursos específicos para
trabalhar com o sistema de amortizações constantes”
(BRUNI; FAMÁ, 2010, p. 367).

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Exempl o 6:Co ns id er e uma dí vi da de $ 10 0. 00 0, 00 a se r pa ga pe la
em pr es a Mama ti nh a Lt da . da s só ci as in sepa ráve is Ma ra e Na ra
em qu at ro pr es ta çõ es an ua is , co m ta xa de ju ros de 10 % ao an o.
Ela bor ar a pla nil ha de pag ame nto s pel o SAC.

n.º prestações 4
taxa de juros (a.a.) 10%
P e r í od o Pres t ação Ju r o s Am o r t i z a çã o S al d oD e ve d o r
0 - - - 10 0 . 0 0 0, 0 0
1 35.0 00 ,0 0 10.0 00 ,0 0 2 5. 000,0 0 75.000, 00
2 32.5 00 ,0 0 7. 500, 00 25.0 00 ,00 50.000, 00
3 30.0 00 ,0 0 5. 000, 00 25.0 00 ,00 25.000, 00
4 27.5 00 ,0 0 2. 500, 00 25.0 00 ,00 0, 00

SAC = $100.000 / 4 = $25.000

73
23/02/2015

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Exempl o 7:Mo nt e a es tr ut ur a de amor ti za çã o e de pa ga me nt os
de ju ro s pel o SAC, mê s a mê s, d e um fi na n ci amen t o fe i to po r
Dé bo ra co m as se gu in te s ca ra ct er ís ti ca s: val or fi na nc i ad o =
$3. 000 ,00 ; tax a de jur os igu al a 10% a.m .; 3 pag ame nto s men sai s.

Saldo Saldo
n Juros Amort izaç ão Pre st aç ã o
Inicial Final
10% de 3000
1 3000 300 1000 1300 2000
10% de 2000

2 2000 200
10% de 1000
1000 1200 1000
3 1000 100 1000 1100 0

SAC: $3.000,00 / 3 = $1.000,00

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Sistema de Prestações Constantes (Price)


Principais características:
 Também chamado de “Sistema Fran cês”

 Amortizações diferentes e crescentes

 Juros diferentes e decrescentes

 Prestações iguais

juros
prestação prestação

amortização
períodos

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Sistema de Prestações Constantes (Price)


Operacionalização:
1) Calcular a prestação: utilizar transformação de Valor
Presente em Séries Uniformes Periódicas

2) Calcular a parcela de juros: fazer incidir a taxa de juros


sobre o saldo devedor no período anterior.
3) Calcular a amortização: obtê-la pela diferença entre a
prestação e os juros do período.
4) Apurar o saldo devedor do período: subtrair o valor da
amortização do saldo devedor do período anterior.

74
23/02/2015

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Exe mplo 8:Pa ra adquir ir um novo eq uipa me nt o pa ra a sua empr es a, a
Dra. Cristiane fe z um fi nanc ia ment o de $ 60 0.00 0,00 a se r pa go em tr ês
pre sta çõe s anuais, com tax a de juros de 37%ao ano. Elaborar a pla nilha
de pagamentos pelo Siste ma Price.
n.º
prestações 3
taxadejuros(aa) 37%
P e r í o do P re s t a ç ã o J u ro s Am o rt i z a çã o S a l doD e v e d o r
0 - - - 600.000,00
1 3 6 3 .2 79 ,5 2 222.000,00 141.279,52 458.720,48
2 3 6 3 .2 79 ,5 2 169.726,58 193.552,94 265.167,53
3 3 6 3 .2 79 ,5 2 98.111,99 265.167,53 -

Prestação Price

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Exempl o 9:Mo nt e a es tr ut ur a de amor ti za çã o e de pa ga me nt os
de ju ro s p el o Si stema Pr i ce , mê s a mê s, d e u m fi n an ci a me nt o
f e i t o c o m a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : va l o r f i n a n c i a d o =
$3. 000 ,00 ; tax a de jur os igu al a 10% a.m .; 3 pag ame nto s men sai s.

Saldo Prestação Saldo


n Juros Amortização
Inicial Final
Diferença
10% de 3000
1 3000 300 906,34 1206,34 2093,66

10% de 2093,66
2 2093,66 209,37 996,98 1206,34 1096,68

10% de 1096,68
3 1096,68 109,67 1096,98 1206,34 0

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos


Ex emp l o 10 : U s a n d o a HP12C, c o mp o n h a a p l a n i l h a d e
pa game nt o re fere nt e a um empr és ti mo de $4 00 ,0 0, a 20 % a. a. ,
con sid era ndo3 pre sta çõe s. Use o Sis tema Pri ce.

n .pº r e s t a ç õ e s 3
t a x a d e j u r o s( aa ) 20%
P e rí o d o Pr e s t a çã o J u ro s A m o rt i z a ç ã o S a l d o D e ve d o r
0 - - - 400,00
1 (1 8 9 ,8 9 ) (80,00) (109,89) 290,11
2 (1 8 9 ,8 9 ) (58,02) (131,87) 158,24
3 (1 8 9 ,8 9 ) (31,65) (158,24) -

Sinal negativo (núm) indica apenas a saída de fluxo de caixa.

75
23/02/2015

t a x ad e j u ro s( aa ) 20%

Pe río do Pr est ação Juro s Amortiz aç ão Sa ldo De vedor


0 - - - 400,00
1 ( 1 8 9 ,8 9 ) (80,00) (109,89) 290,11
2 ( 1 8 9 ,8 9 ) (58,02) (131,87) 158,24
3 ( 1 8 9 ,8 9 ) (31,65) (158,24) -

Bruni e Famá(201 0, p. 359)

Sistemas de Amortização de Empréstimos e Financiamentos

Sistema de Americano
Principais características:
 Amortização apenas no último período

 Juros constantes

 Prestações iguais até o penúltimo período

Exempl o 11:Le on ar do to mo u um em pr és ti mo de R$ 30 .000 ,0 0 a


uma ta xa de 10 % a. a. p a ra pa g ar em 5 a no s . C al cu l e o v al or d e
c a d a p a r c e l a , i d e n t i f i c a n d o o v a l o r d o s j u r o s e o va l o r d a
amo rti zação nos seg uin tes sis tem as: SAC, Pri ce e Ameri can o.
Ver planilha
Sistemas de Amortização com Carência em Excel
Exemplo 12:Ref aça os cál cul os con sid erando uma carên cia de 2
ano s com jur os cap ita liz ado s dur ant e o per íod o de car ênci a.

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática financeira: aplicações com


HP 12C e Excel. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010

SAMANEZ,
Pearson, C. P. Matemática financeira. 5ª ed. São Paulo:
2010

76
23/02/2015

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Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


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Aula / Tópico 8

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA
Conceito de Decisões Financeiras

Taxa Mínima de Atratividade e Custo do Capital

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação


de Investimentos de Capital

Valor Presente Líquido (VPL);


Taxa Interna de Retorno (TIR);
Payback (simples e descontado);
Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE);
Custo-Benefício (C/B);

77
23/02/2015

Na parte final desta disciplina (dentro do campo da Engenharia


Econômica), serão trabalhados, os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) conceitode decisõesfin anceiras;
(ii) métodos e critériosde decisão na análise e avaliaçãode investimentos de capital;
(VPL, TIR, Payback,Custo-Benefício,Anuidade (Custo) UniformeEquivalente)
(i) taxamín ima deatra tividadee custo docap ital;
(ii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa descontado (receitas,
gastos, impostos,depreci ação, juros, amortização, capital de giroe investimento);
(iii) análise de viabilidade econômica de investimentos em
empreendimentos/operações/projetos;
(iv) substituição de equipamentos;
(v) métododa taxa interna de retorno modificada (MTIR);
(vi) o problemadas múltiplas taxas internas de retorno;
(vii) o problemana seleção de projetosmutu amenteexclu dentesde escaladife rentes;

(viii) métododa
(ix) técnicas detaxa incrementalde
análisee de apoio àFisher;
tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza;

Conceito de Decisões Financeiras

Decisões financeiras envolvem a análise de


investimentos e de financiamentos .
É preciso considerar a evolução do dinheiro no tempo e os
sacrifícios financeiros (custos, perdas e investimentos)
incorridos.
Um investimento pode ser caracterizado genericamente
como um sacrifício realizado “hoje” em prol da obtenção de
uma série de benefícios futuros (normalmente financeiros) .
Em finanças, os conceitos de sacrifício e benefícios futuros
estão associados aos fluxos de caixa necessários e
gerados pelo investimento (positivos e negativos).
Assim, a análise de investimentos consiste, basicamente,
em uma análise da projeção de fluxos de caixa.

Métodos e critérios de decisão na análise e avaliação de investimentos de


capital

FC = Fluxo de Caixa
Se for positi vo, repr esenta uma entrad a de caixa

FC2
FC1 FCn
FC3

0 1 2 3 n

I = investimento repres enta uma saída de caixa

Também chamado de séries variáveis.

78
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
Do inglês Net Present Value (NPV), tem como finalidade medir
o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao
longo de sua vida útil. Se não houver restrição de capital,
argumenta-se que esse critério leva à escolha ótima, pois
maximiza o valor da empresa. A seguinte expressão define o
VPL:

Onde:
FCt = fluxo de caixa no t-ésimo período
I = investimento inicial
K = custo do capital ou taxa mínima de atratividade
Critério de decisão: se VPL > 0 projeto é economicamente viável

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
Exemplo 1:Considerando que uma alter nativa de investimento
re qu eira um dese mbol so in ici al de R$ 20 0.00 0, e que ve nh a a
g er ar fl u xos de ca i xa d e R$ 75. 00 0 p or an o du ra n te 5 an os,
q u al se ri a o VPL ca lcu lado a u m cu st o de oport u n i dad e do
cap ital (COC) de 15% ao ano? O invest ime nto ser ia viá vel?
75.000 75.000 75.000 75.000 75.000

0 1 2 3 4 5

- 200.000

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
Exemplo 1:Considerando que uma alter nativa de investimento
re qu eira um dese mbol so in ici al de R$ 20 0.00 0, e que ve nh a a
g er ar fl u xos de ca i xa d e R$ 75. 00 0 p or an o du ra n te 5 an os,
q u al se ri a o VPL ca lcu lado a u m cu st o de oport u n i dad e do
cap ital (COC) de 15% ao ano? O invest ime nto ser ia viá vel?
75.000 75.000 75.000 75.000 75.000
[f] [Reg
[Reg]]
200.000 [CHS] [g] [CF
0]
0 1 2 3 4 5 75.000 [g] CF
[CF
[ j]
OU
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
75.000 [g] CF
[ j]
[CF
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
5 [g] [N
[Nj]
- 200.000 75.000 [g] CF
[CF
[ j]
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
15 [ ii ]
[f] [NPV] 51.411,63

79
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)–HP 12C

NPV = Net
Net Present
Present Value
Value

[g] [CF0] – Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0


[g] [CF j] – Abastece o Fluxo de Caixa do ano j
Atenção!! j <= 20 !!!
Atenção !!!
[g] [N
[N j] – Abastece
Abastec e o núm
número
ero de repetições
[[ii]] – Abastece
Abastec e o cu
custo
sto do capital Lembre-se!
Concursos não
[f] [NPV] – Calcula
Calcula o VPL permitem o uso
da HP 12C!

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
Ex empl o 2: Co n si dere que u m p ro je to de in ves ti me n to c om
pr az o de 7 an os re qu ei ra u m de semb ol so in ic ia l de R$ 50 .0 00 e
qu e ge re fl ux os de ca ix a de R$ 10 .000 no s do is pr imei ros an os ,
d e R$ 15 . 00 0 no s do is an os segu in te s, e de R $ 2 0. 0 00 no s tr ê s
úl ti mo s an os . Qu al se ri a o VP L do pr oj et o a um cu st o do ca pi ta l
de12% aoano ?

20.000 20.000 20.000


10.000 10.000 15.000 15.000

0 1 2 3 4 5

- 50.000

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
Ex empl o 2: Co n si dere que u m p ro je to de in ves ti me n to c om
pr az o de 7 an os re qu ei ra u m de semb ol so in ic ia l de R$ 50 .0 00 e
qu e ge re fl ux os de ca ix a de R$ 10 .000 no s do is pr imei ros an os ,
d e R$ 15 . 00 0 no s do is an os segu in te s, e de R $ 2 0. 0 00 no s tr ê s
úl ti mo s an os . Qu al se ri a o VP L do pr oj et o a um cu st o do ca pi ta l
de12% aoano ? [f] [Reg
[Reg]]
50.000 [CHS] [g] [CF
0]

[ j]
10.000 [g] CF
[CF 10.000 [g] CF
[ j]
[CF
10.000 [g] CF
[CF
[ j] 2 [g] [N
[Nj]
15.000 [g] CF
[CF
[ j]
15.000 [g] CF
[ j]
[CF
15.000 [g] CF
[CF
[ j] 2 [g] [N
[Nj]
20.000 [g] CF
[ j]
[CF
20.000 [g] CF
[ j]
[CF 20.000 [g] CF
[ j]
[CF
20.000 [g] CF
[ j]
[CF 3 [g] [N
[Nj]
12 [ ii ]
[f] [NPV] 17.738,13

80
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Do inglês Internal Rate of Return (IRR), por definição, a TIR é
a taxa de retorno do investimento. Matematicamente, a TIR é
uma taxa hipotética que anula o VPL, ou seja, é aquele valor de
i* que satisfaz a seguinte equação:

Onde:
FCt = fluxo de caixa no t-ésimo período
I = investimento inicial
i* ou TIR = taxa interna de retorno

Critério de decisão: se i* > K projeto é economicamente viável

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exemplo 3:Considerando que uma alter nativa de investimento
re qu eira um dese mbolso in icial de R$ 20 0.00 0, que ve nha a
g er ar fl u xos de ca i xa d e R$ 75. 00 0 p or an o du ra n te 5 an os,
qual se ria a TIR? O in ve st im ento se ri a vi ável pa ra um cu sto de
oport unidade do cap ital (COC) de 15% ao ano?
75.000 75.000 75.000 75.000 75.000

0 1 2 3 4 5

Qual taxa zera o VPL?


Função TIR do Microsoft Excel ®
- 200.000
TIR = 25,41% > COC = 15%
Economicamente viável!

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exemplo 3:Considerando que uma alter nativa de investimento
re qu eira um dese mbolso in icial de R$ 20 0.00 0, que ve nha a
g er ar fl u xos de ca i xa d e R$ 75. 00 0 p or an o du ra n te 5 an os,
qual se ria a TIR? O in ve st im ento se ri a vi ável pa ra um cu sto de
oport unidade do cap ital (COC) de 15% ao ano?
75.000 75.000 75.000 75.000 75.000

[f] [Reg
[Reg]]
0 1 2 3 4 5 200.000 [CHS] [g] [CF
0]
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
OU
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
75.000 [g] CF
[ j]
[CF
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
Função IRR da HP 12C 5 [g] [N
[Nj]
- 200.000 75.000 [g] CF
[CF
[ j]
75.000 [g] CF
[CF
[ j]
[f] [IRR] 25,41% a.a
a.a..

81
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exempl o 4:Co ns id er an do qu e um pr oj et o de in ves ti me nt o com
pr az o de 7 an os re qu ei ra u m de semb ol so in ic ia l de R$ 50 .0 00 e
que ob te nh a ge ra ção d e fl u xo s d e ca ix a de R$ 1 0. 00 0 n os do i s
pr imei ro s an os , de R$ 15 .0 00 no s do is an os se gu in tes, e de R$
20 .0 00 no s tr ês úl ti mo s an os , qu al se ri a a TI R?

20.000 20.000 20.000


15.000 15.000
10.000 10.000

0 1 2 3 4 5

- 50.000

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
Exempl o 4:Co ns id er an do qu e um pr oj et o de in ves ti me nt o com
pr az o de 7 an os re qu ei ra u m de semb ol so in ic ia l de R$ 50 .0 00 e
que ob te nh a ge ra ção d e fl u xo s d e ca ix a de R$ 1 0. 00 0 n os do i s
pr imei ro s an os , de R$ 15 .0 00 no s do is an os se gu in tes, e de R$
20 .0 00 no s tr ês úl ti mo s an os , qu al se ri a a TI R?
[f] [Reg
[Reg]]
50.000 [CHS] [g] [CF
0]
10.000 [g] CF
[CF
[ j] 10.000 [g] CF
[ ]
[CF
10.000 [g] CF
[CF
[ j] 2 [g] [N
[Nj] j

15.000 [g] CF
[CF
[ j]
15.000 [g] CF
[ j]
[CF
15.000 [g] CF
[CF
[ j] 2 [g] [N
[Nj]
20.000 [g] CF
[ j]
[CF
20.000 [g] CF
[ j]
[CF
20.000 [g] CF
[ j]
[CF
20.000 [g] CF
[ ]
[CF 3 [g] [N
[Nj]
j

[f] [IRR] 20,94% a.a


a.a..

Relação entre VPL e TIR

Considere o seguinte fluxo de caixa: 200 250 400


VPL 500  
Qual é a relação entre K e VPL?  1 K 1  1 K 2 1 K 3
0
0 ,0
0
,0 0
K 01% 15% 20% 25% 30 % 3 5% 0 0 4
,0 5
0 2
VPL R$ 188,96 R$ 125,96 R$ 71,76 R$ 24,80 -R$ 16,16 -R$ 52,10 0
2

250,00
VPL
200,00 Tempo
150,00 TIR = 27,95%
100,00
50,00
K
- --500,00
500,00
-50,00 0% 10% 20% 30% 40%
-100,00

Relação inversa entre TIR e VPL

82
23/02/2015

Relação entre VPL e TIR

Exemplo 5: Ut i li za ndo a HP 1 2C e o E x c el , c a lc ul e o VPL e TIR


consid er ando os fluxos de ca iXa e os cust os de ca pita l do s quad ros a
seguir: 140,00
120,00

Ano FC 100,00 TIR


80,00
60,00
0 -300 40,00
20,00
1 200 0,00
-20,000 % 10% 20% 30% 40% 50% 60%
2 250 -40,00
-60,00
-80,00

K HP
12C
Na VPL
[f] [Reg] 300 [CHS] [g] [CFo] 200 [g]
5% 117,23
CFj 250 [g] [CFj] 5 [i] [f] [NPV]
10% 10[i][f][NPV] 88,43 [f] [Reg
[Reg]]
20% 20[i][f][NPV] 40,28 300 [CHS] [g] [CF
0]

30% 30[i][f][NPV] 1,78 200 [g] [CF


CF
[ j]
40% 40[i][f][NPV] -29,59 250 [g] [CF
CF
[ j]
50% 50[i][f][NPV] -55,56 [f] [IRR] 30,52% a.m.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Simples (PBS)

Representa o tempo de retorno dos Fluxos de Caixa


necessário para cobrir o Investimento. A denominação “simples”
não está relacionado ao regime de capitalização simples, mas
os fato de o método não considerar o valor do dinheiro do
tempo (ex: custo do capital ou taxa mínima de atratividade)

Esse indicador é utilizado em conjunto com outros métodos, como


o VPL ou a TIR.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Simples (PBS)
Exemplo 6: Considerando que uma alternativa de
investimento anos requeira um desembolso inicial de R$
200.000, que venha a gerar fluxos de caixa de R$ 75.000 por
ano, qual será o prazo de retorno de investimento
(payback) simples?
N FC SALDO Como calcular, precisamente, o
0
1
-200000
75000
-200000
-125000
Payback Simples?
2 75000 -50000
3 75000 25000
4 75000 100000
… Onde:
PAYBACK SIMPLES N: número do período em que o sinal do Saldo se torna
positivo
2 anos < PBS < 3 anos
FCN: valor do Fluxo de Caixa do período em que o sinal do
Saldo se torna positivo
Em 3 anos, o investimento já estará
SN: valor do Saldo no período em que o sinal do Saldo se
recuperado.
torna positivo

83
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Simples (PBS)
Exemplo 6: Considerando que uma alternativa de
investimento anos requeira um desembolso inicial de R$
200.000, que venha a gerar fluxos de caixa de R$ 75.000 por
ano, qual será o prazo de retorno de investimento
(payback) simples?
N FC SALDO Como calcular, precisamente, o
0 -200000 -200000 Payback Simples?
1 75000 -125000
2 75000 -50000

43 75000
75000 25000
100000

PAYBACK SIMPLES
2 anos < PBS < 3 anos

Em 3 anos, o investimento já estará


recuperado.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Descontado (PB)
Se I representa o investimento inicial, FCt o fluxo de caixa no
período t e K o custo do capital, o método do payback
descontado consiste, basicamente, em determinar o valor de T
na seguinte equação:

Onde:
FCt = fluxo de caixa no t-ésimo período
I = investimento inicial
K = custo do capital ou taxa mínima de atratividade

Esse indicador é utilizado em conjunto com outros métodos, como


o VPL ou a TIR.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Descontado (PB)
Exemplo 7: Considerando que uma alternativa de
investimento requeira um desembolso inicial de R$ 200.000,
que venha a gerar fluxos de caixa de R$ 75.000 por ano a
um custo do capital de 15% ao ano, qual será o prazo de
retorno de investimento (payback) descontado?

N FC V PL

0 -200000 -200000,00
1 75000 -134782,61
2 75000 -78071,83
Se T = 3, então VPL =- R$ 28.758,12
3 75000 -28758,12
4 75000 14123,38 Se T = 4, então VPL =+ R$ 14.123,18
5 75000 51411,63

Arredondado em anos.

84
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Descontado (PB)
Como calcular, precisamente,Payback
o Descontado?
N FC O PE R A Ç Ã O VA L O R PR ES E N T E (F C ) S A LD O
0 -200000 .-200000 / (1 + 0,15)
0
-200000,00 -200000
1 75000 75000 / (1 + 0,15)
1
65217,39 -134782,61
2 75000 75000 / (1 + 0,15)
2
56710,78 -78071,83
3 75000 75000 / (1 + 0,15)
3
49313,72 -28758,12
4 75000 75000 / (1 + 0,15)
4
42881,49 14123,38
5 75000 75000 / (1 + 0,15)
5
37288,26 51411,63

Onde:
N: número do período em que o sinal do Valor Presente do Saldo se torna positivo
VPFCN: Valor Presente do Fluxo de Caixa do período em que o sinal do Valor
Presente do Saldo se torna positivo
VPSN: Valor Presente do Saldo no período em que o sinal do Valor Presente do Saldo
se torna positivo

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Descontado (PB)
Como calcular, precisamente,Payback
o Descontado?
N FC O PE R A Ç Ã O VA L O R PR ES E N T E (F C ) S A LD O
0 -200000 .-200000 / (1 + 0,15)
0
-200000,00 -200000
1 75000 75000 / (1 + 0,15)
1
65217,39 -134782,61
2 75000 75000 / (1 + 0,15)
2
56710,78 -78071,83
3 75000 75000 / (1 + 0,15)
3
49313,72 -28758,12
4 75000 75000 / (1 + 0,15)
4
42881,49 14123,38
5 75000 75000 / (1 + 0,15)
5
37288,26 51411,63

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Payback Descontado (PB)
Exemplo 8: Considere um projeto de investimento com um
custo de capital igual a 12% a.a. que requeira um
desembolso inicial de R$ 50.000. Considerando a geração
de fluxos de caixa de R$ 10.000 por ano, qual seria o prazo
de retorno de investimento (payback) descontado do
projeto? N FC O PERAÇ ÃO VAL O R PRES EN TE (F C )
0
S ALDO
0 -50000 .-50000 / (1 + 0,12) -50000,00 -50000
1 10000 10000 / (1 + 0,12) 1 8928,57 -41071,43
2
2 10000 10000 / (1 + 0,12) 7971,94 -33099,49
3
3 10000 10000 / (1 + 0,12) 7117,80 -25981,69
4
4 10000 10000 / (1 + 0,12) 6355,18 -19626,51
5
5 10000 10000 / (1 + 0,12) 5674,27 -13952,24
6
6 10000 10000 / (1 + 0,12) 5066,31 -8885,93
7
7 10000 10000 / (1 + 0,12) 4523,49 -4362,43
8
8 10000 10000 / (1 + 0,12) 4038,83 -323,60
9
9 10000 10000 / (1 + 0,12) 3606,10 3282,50
10
10 10000 10000 / (1 + 0,12) 3219,73 6502,23

PB = 8,0 5 anos

85
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Custo-Benefício (C/B)
Do inglês Cost-Benefit
É um indicador que permite saber a viabilidade econômica de
um empreendimento, bastando, para isso, observar se o índice
é maior que 1. O índice pode ser expresso da seguinte forma:

Onde:
C/B = índice custo-benefício;
bt = benefícios do período t;
ct = custos do período t;
n = horizonte do planejamento;
K = custo do capital.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Custo/Benefício (C/B)
Exemplo 9: Considerando que uma alternativa de
investimento requeira um desembolso inicial de R$ 200.000,
e que venha a gerar fluxos de caixa de R$ 75.000 por ano
durante 5 anos, qual seria o índice Custo-Benefício
calculado a um custo do capital de 15% ao ano?

Este índice está sujeito a um problema de dimensão.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Custo/Benefício (C/B)
Exemplo 10:Det ermine o índic e C/B do projet o comum custo do capit al
de 10%a.a., conforme dados apr ese nta dosno qua droabaixo :
Ano 0 (R$) Ano 1 (R$) Ano 2 (R$)
Custos (ct) -100 -1.100 -12.100
Benefícios (bt)) 50 1.650 14.520
FluxodeCaixaLíquido -50 550 2.420

1 - Índice C/B calculado sobre custos e benefícios:

2 - Índice C/B calculado sobreflu xo de caixa líquido


Apesar de o índice C/B mostrar
viabilidade econômica do projeto, há
um problema de dimensão que
depende da forma de cálculo do C/B.

86
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Anuidade Uniforme Equivalente (AUE)
ou Anuidade Equivalente (AE)
Do inglês Equivalent Uniform Annuity
É essencial que qualquer estudo sobre aplicação de capital seja
realizado dentro de um horizonte de planejamento uniforme,
ou seja, para que os projetos possam ser objeto de
comparação, é necessário que sejam comparáveis no tempo.
Embora seja uma ferramenta útil para avaliar alternativas de
investimento, o VPL não responde a todas as perguntas
sobre a vantagem econômica de uma alternativa em relação
a outra que tenha duração prevista diferente.

Em análises de projetos com durações diferentes, pode-se


utilizar o método AE.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Anuidade Equivalente (AE)
AE pode ser calculada por meio da seguinte expressão:

Onde:

 AE mostra de que modo seria distribuída a renda econômica gerada


pelo projetose a referida distribuição fosse equitativa para cada ano.
 Supõe que as alternativas serão substituídas por outras idênticas ao
término de seu prazo.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método da Anuidade Equivalente (AE)
Exe mplo 11: Escolha, pe lo mé todo AE, a me lhor da s alte rnati va s de
inv es t ime nt o do quadro aba ix o e m que A e B pod eria m se r tipos de
equi pame nt os que ex ecut am a mesm a ta re fa , te nd o A vida út il de um
ano,e B,de tr êsano s:

Fluxo de caixa (em $ 1.000) de duas alternativas com prazos diferentes

Como AEA é maior que AE B, conclui-se que a


alternativa A é preferível. A AE representa,
assim como o VPL, a criação de valor (riqueza).

Entretanto, a AE expressa a
alternativa que cria mais
valor por unidade de tempo
(ex: ano).

87
23/02/2015

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE)
ou Custo Anual Equivalente (AUE)
Do inglês Equivalent Uniform Annual Cost(EUAC)

O CAUE ou CAE é basicamente uma distribuição uniforme, por


unidade de tempo, dos custos com investimento, dos custos de
oportunidade do capital e dos custos operacionais das
alternativas de investimento.

Neste método, considera-se que os benefícios das alternativas


são iguais.

Métodos e Critérios de Decisão na Análise e Avaliação de Investimentos de


Capital
Método do Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE ou CAE)
Exe mplo 12:Imagine uma empresa que pretenda adquirir um equipamento
e, no mercado, haja disponibilidade de duas marcas diferentes desse
equipamento: A e B. O equipamento A custa $ 13.000 e tem uma vida útil de
12 anos, enquanto o equipamento B custa $ 11.000 e sua vida útil é de 8
anos. Qualquer que seja o equipamento comprado, A ou B,o benefício será o
mesmo: $ 7.000/ano. O custo do capital da empresa é de 4% ao ano. Qual
das alternativas é melhor, considerando o CAE?

Com o os bene f íc ios da s duas al te rna ti va s sã o ig ua is , a se le çã o po de se r


r e a l i z a d a c o m p a r a n d o - s e o C AE — n e s s e c a s o , s e r i a s e l e c i o n a d o o
eq ui pa ment o A. O CAE da al tern at iv a A é meno r po rque, me sm o ex ig indo um
invest ime nto mai or, esse invest ime nto será repart ido eco nom ica men te em um
período maior.

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas,


2008
SAMANEZ, C. P. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson,
2009

88
23/02/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 9

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA
Revisão - Conceito de Decisões Financeiras e de Investimento

Da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) à


Montagem do Fluxo de Caixa Livre (FCL) e do Acionista (FCA)

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de


Empreendimentos

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição


de Equipamentos – Conceitos Iniciais

Discussão sobre os Trabalhos da D isciplina

89
23/02/2015

Na parte final desta disciplina (dentro do campo da Engenharia


Econômica), serão trabalhados, os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) conceitode decisõesfin anceiras;
(ii) métodos e critériosde decisão na análise e avaliaçãode investimentos de capital;
(VPL, TIR, Payback,Custo-Benefício,Anuidade (Custo) UniformeEquivalente)
(i) taxamín ima deatra tividadee custo docap ital;
(ii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa descontado (receitas,
gastos, impostos,depreci ação, juros, amortização, capital de giroe investimento);
(iii) análise de viabilidade econômica de investimentos em
empreendimentos/operações/projetos;
(iv) substituição de equipamentos;
(v) métododa taxa interna de retorno modificada (MTIR);
(vi) o problemadas múltiplas taxas internas de retorno;
(vii) o problemana seleção de projetosmutu amenteexclu dentesde escaladife rentes;

(viii) métododa
(ix) técnicas detaxa incrementalde
análisee de apoio àFisher;
tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza;

Revisão - Conceito de Decisões Financeiras e de Investimentos

Decisões financeiras envolvem a análise de


investimentos e de financiamentos .
Um investimento pode ser caracterizado genericamente
como um sacrifício hoje em prol da obtenção de uma
série de benefícios futuros, considerando a evolução do
dinheiro no tempo.
FLUXOS DE CAIXA

FC2 FCn INCREMENTAIS


FC1

0 1 2 3 n
FC3
Analisar se o investimento é viável do
I = FC0 ponto de vista econômico-financeiro.

Componentes do fluxo de caixa


FC2
FC1 FCn
FC3

0 1 2 3 n

Como calculamos o FC de
cada período?

I = investimento repres enta uma saída de caixa


É pr ec is o con sid erar a ev ol uçã o do di nh ei ro no te mpo , os sa crif íci os
fin anc eir os cus
( tos, des pes as, impost os, inv est imen tos, jur , os
etc. )
e os ben efíc ios fina ncei rosreceitas
( , lucros, etc. ) inc orr idos !
O FC de cada perío do “aproxima-s e” do LUCRO da empre sa…
vamos enten der o cálcul o...

90
23/02/2015

Equação do Lucro (Gerencial) Uniproduto


Considerando a quantidade produzida igual à quantidade
vendida no período e considerando despesas....
Na sua forma mais sintética, o Lucro Bruto (L B) de um determinado
período de operação corresponde à Receita Líquida (RL)menos o Gasto
Total (GT)do período (ADAPTADO DE GUERREIRO, 2010):
LB = RL – GT
A Receita Líquida (RL)
é igualà Receita Bruta (RB)menos as Deduções
e Impos tos sobre Venda s (DI,V)O Gas to Tota l (GT)
, por sua vez, pode
ser desdobrado em Custo Total (CT)e Despesa Total (DT) :
LB = (RB – DIV) – CT – DT
Gerencialmente , o Cust o Tot al (GT)pode ser desdobrado em Custo
Variável Total (CVTe) Custo Fixo Tota l (CF T)
. Por sua vez, a Despesa
Tot al (DT) pode ser desdobrada em De spes a Variá ve l Tot al (CVTe)
Despe sa Fixa Total (CFT :)
LB = RL – CVT – CFT – DVT – DFT
Adaptado de Guerreiro (2006)

Equação do Lucro (Gerencial) Uniproduto


A Re ceit a Lí qu id a (R L)
também pode ser encontrada a partir da
multiplicação entre o Pr eço de Ven da Lí qu id o (P V)
do produto e a
Quantidade Produzida/Vendida (Q) do mesmo produto.
LB = (PV × Q) – CVT – CFT – DVT – DFT
O Cus to Variá vel Tota l (CV T)
corresponde à multiplicação entre o
Cu st o Var iá vel Un itár io (C VUdo
) produto e a Quantidade
Produ zida (Q)do mesmo produto:
LB = (PV × Q) – (CVU × Q) – (DVU × Q) – CFT – DFT
Colocando (Q) em evidência, temos:
LB = [(PV – CVU – DVU) × Q] – CFT – DFT
O Pr eço de Ven da Lí qu id o (P V)
do produto subtraído do Custo
Variável Unitário (CVU) e da Despesa Variável Unitária (DVdo U)
produto, resulta na Ma rg em de Co nt ri bu ição Un it ár ia (M CU
do )
produto:
LB = [MCU × Q] – CFT – DFT

Equação do Lucro (Gerencial) Uniproduto

A Margem de Contribuição Unitária (MCU) multiplicada pela


Quantidade Produzida e Vendida (Q) do mesmo produto
resulta na Margem de Contribuição Total (MCT) da empresa
no período.
MCU × Q = MCT
Desta forma, o Lucro (L) da empresa para determinado período
é dado pela seguinte equação:

L = M CT – CFT – DFT
OBS: Lucro negativo = prejuízo
OBS: O LUCRO aqui exposto refere-se ao
Lucro Líquido Antes dos Impostos Incidentes sobre Renda
(LAIR ou LLAIR).

91
23/02/2015

Equação do Lucro (Gerencial) Uniproduto


Considerando a quantidade produzida igual à quantidade vendida no
período e considerando Despesas....
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda do período (LAIR) = RL – GT
LAIR = (RB – DIV) – CT – DT
(da Receita bruta, são descontados os Impostos e
Deduções sobre Vendas (DIV) para se obter a Receita Líquida)

LAIR = RL – CVT – CFT – DVT – DFT


LAIR = (PV × Q) – CVT – CFT – DVT – DFT
LA IR = (P V × Q) – (C VU × Q) – CFT – (D VU × Q) – DF T
LAIR = [(PV – CVU – DVU ) × Q] – CFT – DFT
LAIR = [(MCU) × Q] – CFT – DFT
LAIR = MCT – CFT – DFT
GT = Gasto Total (do período) DFT = Despesa Fixa Total (do período)
RL = Receita Líquida (total do período) PV = Preço de Venda Líquido
CT = Custo Total (do período) Q = Quantidade Produzida e Vendida
DT = Despesa Total (do período) CVU = Custo Variável Unitário
CVT = Custo Variável Total (do período) DVU = Despesa Variável Unitária
CFT = Custo Fixo Total (do período) MCU = Margem de Contribuição Unitária
DVT = Despesa Variável Total (do período)MCT = Margem de Contribuição Total (do período)

Equação do Lucro (Gerencial) Multiprodutos


Considerando a quantidade produzida igual à quantidade vendida no período para cada
Tipo de Produto (i)e considerandoDespesas...
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda do período (LAIR) = RL – GT
LAIR = (R B – DIV) – CT – DT(da Receita bruta, são descontados os Impostos e Deduções
sobre Vendas (DIV) para se obter a Receita Líquida)

LAIR = RL – ( CVT + CFT) – (DVT + DFT)


LAIR = (∑PVi × Qi) – (∑CVUi × Qi) – (∑DVUi × Qi) – CFT – DFT
LAIR = [∑ (PVi – CVUi – DVUi) × Qi ] – CFT – DFT
LAIR = [∑MCUi × Qi] – CFT – DFT
LAIR = MCT – CFT – DFT
OBS: LAIR ou LAIR negativo = prejuízo
GT = Gasto Total (do período) DFT = Despesa Fixa Total (do período)
RL = Receita Líquida (total do período) PVi = Preço de Venda Líquido (produto do tipo i)
CT = Custo Total (do período) Qi = Quantidade Produzida e Vendida
(produto do tipo i)
DT = Despesa Total (do período) CVUi = Custo Variável Unitário (produto do tipo i)
CVT = Custo Variável Total (do período)DVUi = Despesa Variável Unitária (produto do tipo i)
CFT = Custo Fixo Total (do período) MCUi = Margem de Contribuição Unitária (produto do tipo i)
DVT = Despesa Variável Total (do período)
MCT = Margem de Contribuição Total (do período)

Demonstração do Resultado do Exercício Gerencial

Depreciação

92
23/02/2015

Fluxo de Caixa Livre Conceito

O F l uxo d e C ai xa Li vre da empr es a , ou FCL, é o f l u xo g e ra do


pelas opera ções da empre sa, e que est á disponível par a todos
os se us forn eced ore s de capit al , sej a pr ópri o ou de te rc ei ros.
Ele re prese nta a di fere nça en tr e as entr adas oper ac iona is de
ca i xa e as su as sa í d a s, e é composto do l u cr o op er aci onal
ap ós os i mp ost os, m ai s a d ep r ec i a çã o, me nos q u ai sq u er
inve st imen tos fe itos em at ivos que se ja m ne ce ssár ios para a
con tin u idad e da s op er ações da em p r es a , d e ac ord o com a
est rat égia emp resarial deter minada. Iss o inclu i invest imentos
em ca pita l de gi ro, em at ivo per ma nente , e quaisq uer outr os
i n ves ti men t os em at i vos. N ote qu e o FC L n ão le va em con ta
qual que r fluxo de corr ente da re mu nera ção do ca pi ta l, como
p a g a m e n t o d e j u r o s , a mo r t i z a ç õ e s d e e mp r é s t i m o s e
dividendos.Quan do a em pr esa ut il iza de fi nanc ia ment os de
t e r c e i r os ( p a g a m e n t o d e j u r os e a m or t iz a çõe s ) , en t ã o é
utili zad o o concei to de Fluxo de Cai xa do Acionista .

Fluxo de Caixa Livre Sem Financiamento


(+) Receita Bruta
(-) Impostos e Deduções sobre Receita Bruta (ex: IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS, etc.)
(=) Receita Líquida
(-) Custos Variáveis Desembolsáveis
(-) Despesas Variáveis Desembolsáveis
(=) Margem de Contribuição Total
(-) Custos Fixos Desembolsáveis (sem Depreciação)
(-) Despesas Fixas Desembolsáveis (sem Depreciação)
(=) Lucro Operacional Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização
(LAJIDA ou EBITDA)
(-) Depreciação
(=) Lucro Operacional Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR ou EBIT)
(-) Impostos Incidentes sobre Renda(ex: IR e CSLL)
(=) Lucro Operacional Líquido Depois do Imposto de Renda (LADIR ou NOPLAT)
(+) Depreciação
(=) Fluxo de Caixa Operacional
(-) Investimento em Ativos Permanentes
(-) Necessidade de Capital de Giro
(+) Capital de Giro Recuperado
(ao final do projeto)
(+) Valor Residual do Ativo Vendido
(=) Fluxo de Caixa Livre

Fluxo de Caixa do Sócio ou Acionista Com Financiamento


(+) ReceitaBruta
(-) Impostos e Deduções sobre Receita Bruta(ex: IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS, etc/)
(=) Receita Líquida
(-) Custos Variáveis Desembolsáveis
(-) Despesas Variáveis Desembolsáveis
(=) Margem de Contribuição Total
(-) Custos Fixos Desembolsáveis (sem Depreciação)
(-) Despesas Fixas Desembolsáveis (sem Depreciação e sem Juros do Financiamento)
(=) Lucro Operacional Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização ( EBITDA)
LAJIDA ou
(-) Depreciação
(=) Lucro Operacional Antes de Juros e I mposto de Renda (LAJIR ou EBIT)
(-) Impostos Incidentes sobre Renda
(ex: IR e CSLL)
(=) Lucro Operacional Líquido Depois do Imposto de Renda (LADIR ou NOPLAT)
(+) Depreciação
(=) Fluxo de Caixa Operacional
(-) Investimento em Ativos Permanentes
(-) Necessidade de Capital de Giro
(+) Capital de Giro Recuperado
(ao final do projeto)
(+) Valor Residual do Ativo Vendido
(=) Fluxo de Caixa Livre
(+) Financiamentos Tomados
(-) Amortização do Financiamento
(-) Juros do Financiamento
(+) Benefício Fiscal do Imposto de Renda sobre Juros
(=) Fluxo de Caixa do Sócio / Acionista

93
23/02/2015

Fluxo de Caixa Livre Sem Financiamento


Ex er cíci o 1: Determine se o projeto de investimento em um novo
empreendimento com vida útil de 5 anos para produção do produto X é viável do
ponto de vista econômico-financeiro.Consider e as seguintes informações:
Preço de Venda (valor de Nota Fiscal) R$ 100,00 poruni dad e deX
Quantidade Produzida e Vendida de X 100.000 uni dad es porano
Alíquota global de IPI, ICMS, PIS e COFINS 35% sobreReceita Bruta
Custo da mão de obra direta R$ 15,00 poruni dad e deX
Custo de material direto R$ 30,00 poruni dad e deX
Salários e encargos dos Vendedores R$ 24.000,00 porano
Comissão sobre venda dosVendedores 0,3% sob re Pre çode Venda
Salários e encargos da Gerente de RH e do Contador R$ 100.000,00 porano
Custo com o Engenheiro de Produção e pessoal de PCP R$ 200.000,00 porano
Depreciação dos equipamentos produtivos R$ 120.000,00 porano
Custo de energia e manutenção de equipamentos R$ 220.000,00 porano
Pró-laboredo Presidente R$ 240.000,00 porano
Valor residual da venda dos ativos da empresa R$ 800.000,00 aofina l do5º an o
Investimento Inicial (um ano antes do início da operação) 6.000.000,00
R$
Necessidade de Capital de Giro R$ 1.000.000,00no1º an o
Custo de Oportunidade do Capital 10% aoano
Alíquota global de IR e CSLL 30% sobreLAJIR

Fluxo de Caixa do Sócio ou Acionista Com Financiamento


Exercício 2:Refaça o exercício 1 considerando uma financiamento para cobrir o
investimento de R$3.000.000,00 a ser pago em 5 anos a uma taxa de juros de
12%ao anosob o sistemade amortizaçãoPrice.
Preço de Venda (valor de Nota Fiscal) R$ 100,00 poruni dad e deX
Quantidade Produzida e Vendida de X 100.000 uni dad es porano
Alíquota global de IPI, ICMS, PIS e COFINS 35% sobreReceita Bruta
Custo da mão de obra direta R$ 15,00 poruni dad e deX
Custo de material direto R$ 30,00 poruni dad e deX
Salários e encargos dos Vendedores R$ 24.000,00 porano
Comissão sobre venda dosVendedores 0,3% sob re Pre çode Venda
Salários e encargos da Gerente de RH e do Contador R$ 100.000,00 porano
porano
Custo com o Engenheiro
Depreciação de Produção
dos equipamentos produtivos R$ 120.000,00
e pessoal de PCP R$ 200.000,00 porano
Custo de energia e manutenção de equipamentos R$ 220.000,00 porano
Pró-laboredo Presidente R$ 240.000,00 porano
Valor residual da venda dos ativos da empresa R$ 800.000,00 aofina l do5º an o
Investimento Inicial (um ano antes do início da operação)R$ 6.000.000,00
Necessidade de Capital de Giro R$ 1.000.000,00no1º an o
Custo de Oportunidade do Capital 12% aoano
Alíquota global de IR e CSLL 30% sobreLAJIR

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas,


2008
GUERREIRO, R. Gestão do Lucro. São Paulo: Atlas, 2006
SAMANEZ, C. P. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson,
2009

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23/02/2015

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Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


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Aula / Tópico 10

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição


de Equipamentos

Pelo Método do Valor Presente Líquido (VPL);

* Pelo Método do Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE);

* Leasing

* Tópicos especiais não abordado nas avaliações e discutidos em aulas extr as ou


individualmente com professor, caso haja interesse do aluno. Material disponibilizado pelo
professor.

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23/02/2015

Na parte final desta disciplina (dentro do campo da Engenharia


Econômica), serão trabalhados, os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) conceitode decisõesfin anceiras;
(ii) métodos e critériosde decisão na análise e avaliaçãode investimentos de capital;
(VPL, TIR, Payback,Custo-Benefício,Anuidade (Custo) UniformeEquivalente)
(i) taxamín ima deatra tividadee custo docap ital;
(ii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa descontado (receitas,
gastos, impostos,depreci ação, juros, amortização, capital de giroe investimento);
(iii) análise de viabilidade econômica de investimentos em
empreendimentos/operações/projetos;
(iv) substituição de equipamentos;
(v) métododa taxa interna de retorno modificada (MTIR);
(vi) o problemadas múltiplas taxas internas de retorno;
(vii) o problemana seleção de projetosmutu amenteexclu dentesde escaladife rentes;

(viii) métododa
(ix) técnicas detaxa incrementalde
análisee de apoio àFisher;
tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza;

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Caso haja benefícios incrementais decorridos do novo


equipamento instalado no processo, então utiliza-se o
Método do Valor Presente Líquido (VPL)
ou da Taxa Interna de Retorno (TIR)

Caso não haja benefícios incrementais decorridos do novo


equipamento instalado no processo, então utiliza-se o
Método do Custo Anual Uniforme Equivalente (CAUE)

Sempre considerar os
FLUXOS DE CAIXA
INCREMENTAIS!
Samanez (2009) e Bruni (2010

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Exemplo 1 (SAMANEZ, 2009): Um a em pr esa estuda a su bstitu ição de um a


máqu in a an tiga poruma no va. A má qu in a a ser su bstitu íd a po de ser us ad a
po r mais 5 an os an tes de se to rnar im pr es tável e seu va lo r co nt ábi l é de $
15 .000 , de pr eciá vel linear me nt e em $ 3. 000/an o. Caso seja su bs tituída, a
máqu in a an tiga po de rá ser vend id a no me rcad o de má quin as us ad as po r $
18 .000 (valor econ ôm ico) . A máqu in a nova cu st a $ 300.000, tem vi da út il de
10 an os e se rá de pr ecia da li near me nt e. A máqui na nov a po de se r us ad a at é
o té rmin o de su a vi da út il ou se r vend id a an tes, po r um valo r econ ôm ico
equ ivalent e ao seuvalor con táb il na dat a da venda.
A se gu ir, te mos inform aç õe s so bre ca pa cid ad e, cu st os , ne ce ss idad e de mã o de
obra dire ta , ma téri a- pr im a us ad a, de spes as co merc ia is e pr eç o de ve nda do
produto produzidoprojetadas para ambas as máquinas:

O cu st o de m ão de ob ra po r op erá rio é de $ 6. 00 0 / an o. Co nside ra ndo ef ei t os


fisca is in st an tâ neo s, umcust o de ca pi ta l de 15 % a.a . e um a alí quot a deIR de 30 %,
mont e o Fl ux o de Ca ixaLiv re e an ali se se a má quin a de ve ounão sersub st it uí da .

96
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Não seria razoável usarmos o CAUE, uma vez que este


pressupõe que a alternativa de menor prazo (máquina antiga)
será substituída por uma alternativa idêntica ao término de seu
prazo (no quinto ano).

Ou seja, não é plausível admitir que uma máquina antiga e já


quase obsoleta seja substituída por uma idêntica ao término de
seu prazo.

Assim, as duas alternativas serão comparáveis somente


durante os próximos 5 anos, período durante o qual tanto a
máquina antiga quanto a nova poderão operar.
O FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL só pode ser definido se
ambas as alternativas existirem ao mesmo tempo.

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Fluxo de caixa livre incremental durante os 5 primeiros anos


da máquina nova em relação à máquina antiga será:

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Detalhando os cálculos, teremos:

(a) Investimento inicial líquido:


Custo da máquina nova.................................................... - $ 300.000
Caixa pela venda da máquina antiga ............................... + $ 18.000
Imposto (IR) a pagar pelo ganho de capital na venda da máquina antiga *
.......................................................................................... - $ 900
Investimento inicial líquido..............................................= - $ 282.900

* O ganho de capital coma venda da máquina antigaé calculado pela diferença entre o valor
de venda (econômico) da máquina e seuvalorcont ábil atual ($ 18.000- $ 15.000). O imposto
incidirásob reess e valor: 30% × ($18. 000 – $ 15.000) = $ 900

97
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Detalhando os cálculos, teremos:

(b) Valor residual (liquidação):


O valor de liquidação a ser lançado ao término do quintoano será igual ao valor contábil dessa época,
ajustadopara imposto sobre ganhosde capital navenda . No caso, nãohá imposto a pagar, pois o valor
de venda(econôm ico)é igualao valorcontábi l.

Caixa pela venda da máquina nova......($ 300.000 – 5 × $ 300.000/10)............+ $ 150.000


Imposto pelo ganho de capital na venda.....0,30 × ($ 150.000 – $ 150.000) .....- $ 0,0
Valor residual ou de liquidação da máquina nova .............................................+ $ 150.000
(c) 100.000 unidades × $ 3,0/unidade – 80.000 unidades × $ 2,5/unidade =+ $ 100.000/ano
(d) (5 operários – 3 operários) × $ 6.000/operário =+ $ 12.000/ano

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Detalhando os cálculos, teremos:

(e) 80.000 unidades × $ 0,7/unidade – 100.000 unidades × $ 0,5/unidade =$ 6.000/ano


(f) $ 4.000/ano – $ 6.000/ano = – $ 2.000/ano
(g) ($ 3.000 - $ 300.000/10 –) = – $ 27.000/ano
(h) A depreciação é somada novamente por não ser um fluxo de caixa

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Avaliação Econômico-Financeira pelo VPL

Avaliação Econômico-Financeira pela TIR

98
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

Caso os períodos de análise coincidam e existam


benefícios incrementais decorridos do novo equipamento
instalado no processo, então utiliza-se o Método do Valor
Presente Líquido (VPL)
ou da Taxa Interna de Retorno (TIR)

* Caso os períodos de análise não coincidam e não existam


benefícios incrementais decorridos do novo equipamento
instalado no processo, então utiliza-se o Método do Custo
Anual Uniforme Equivalente (CAUE)
Sempre considerar os
FLUXOS DE CAIXA
INCREMENTAIS!
* Tópico especial. Samanez (2009) e Bruni (2010)

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

* Exempl o 2 (SAMANEZ , 200 9): Há 5 an os , uma empr es a co mpro u


u ma máq ui na ao cu st o d e $ 5 mil hõ e s, co m vid a út il ig ua l a se u
pr az o de dep re ci ação co ntáb il de 10 an os e sem val or re si du al.
E s s a má q u i n a p o s s u i , h o j e , u m va l o r d e m e r c a d o d e $ 2 , 5
mi lh ões. A em pr es a pr et en de su bs ti tu ir essa má qu in a e di sp õe
d e du as al t e rn at ivastecni camente equivalent:esc o m p r a r a
má qu in a A ou co mp ra r a má qu in a Qua B. l é a mel hor alt ern ati va?
Informações a respeito das máquinas A e B:

Alíquota de IR = 30%; Custo do Capital = 10% a.a.

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 1: Calcular o valor líquido do investimento inicial na MÁQUINA A


EM $ MILHÕES
Custo de aquisição da Máquina A........................................................ ......... – $ 4,00
+ $ 2,50
Valor recebido hoje pela venda da máquina em atual funcionamento..........
Imposto sobre ganhos de capital na venda da máquina em atual funcionamento.......
($ 2,5 – $ 2,5*)  0,30.................................................................................... – $ 0,00
Valor Valor
econômico contábil
de venda

Investimento inicial líquido na Máquina A


..................................... = – $ 1,50
Depreciação anual da máquina em funcionamento = $ 5 Mi / anos
10 = $ 0,5 Mi / ano

* - O imposto sobre ganho de capital decorrente da venda da máquina atual é


calculada sobre a diferença entre seus valores de venda (econômico) e contábil. O
valor contábil da máquina atual é igual a seu valor de aquisição menos a
depreciação acumulada atéa data da venda:$ 5–[5 anos ×($5/10 anos)] = $ 2,5
Depreciaçãoanual
da máquina atual

99
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO2: Calcular o valor líquidode liquid açãoda MÁQUINAA


(valorresidual líquido
)
EM $ MILHÕES
Valor recebido pela venda da máquina A no 10º ano..................................... + $ 0,80
($ 0,8 – $ 0,0*)  0,30.......– $ 0,24
Imposto na venda da máquina A no 10º ano........
Valor Valor
econômico contábil
de venda

Valor residual líquido da máquina A no 10º ano


............................... = $ 0,56

Depreciação anual da Máquina A = $ 4 / 10


anos = $ 0,4 / ano

* - O valor contábil da Máquina A ao término do 10º ano é iguala zero, pois


estará totalmente depreciado ao término desse prazo. O valor contábil da
máquina atual é igual a seu valor de aquisição menos a depreciação
acumulada até a datada venda:$ 4 – [10anos ×($4/10 anos)]=$0,0
DepreciaçãoanualdaMáqui naA

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 3: Constr uirFluxo de Caixa Liv re (FCL) ger adopela MÁQUINAA


MÁ Q UIN AA ANO0A NO1A N O2A NO3A NO4A N O5A N O6A NO7A NO8A N O9 ANO
10
(+) Receita Bruta 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Impostos e Deduções sobre Receita Bruta 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Receita Líquida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Custos Variáveis Desembolsáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Despesas Variáveis Desembolsáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Margem de Contribuição Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Custos Fixos Desembolsáveis (sem Depreciação) 0,00 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30
(-) Despesas Fixas Desembolsáveis (sem Depreciação) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Lucro Operacional Antes de Juros, Imposto de Renda, 0,00 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30 -0,30
Depreciação e Amortização (LAJIDA ou EBITDA)
(-) Depreciação 0,00 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40
(=) Lucro Operacional Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR
0,00 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70 -0,70
ou EBIT)
(-) Impostos Incidentes sobre Renda
(ex: IR e CSLL) 0,00 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21 0,21
(=) Lucro Operacional Líquido Depois do Imposto de Renda
0,00 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49 -0,49
(LADIR ou NOPLAT)
(+) Depreciação 0,00 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
(=) Fluxo de Caixa Operacional 0,00 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09
(-) Investimento em Ativos Permanentes -1,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Necessidade de Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) Capital de Giro Recuperado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) Valor Residual do Ativo Vendido 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,56
(=) Fluxo de Caixa Livre -1,50 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09 -0,09
0,47

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 3: Constr uirFluxo de Caixa Liv re (FCL) ger adopela MÁQUINAA

OU

100
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 4: Calcular o valor líquido do investimento inicial na MÁQUINA B


EM $ MILHÕES
Custo de aquisição da Máquina B................................................................. – $ 3,20
+ $ 2,50
Valor recebido hoje pela venda da máquina em atual funcionamento..........
Imposto sobre ganhos de capital na venda da máquina em atual funcionamento.......
($ 2,5 – $ 2,5*)  0,30.................................................................................... – $ 0,00
Valor Valor
econômico contábil
de venda

Investimento inicial líquido na Máquina.....................................


B = – $ 0,70

Depreciação anual da máquina em funcionamento = $ 5 / anos


10 = $ 0,5 / ano
* - O imposto sobre ganho de capital decorrente da venda da máquina atual é
calculada sobre a diferença entre seus valores de venda (econômico) e contábil. O
valor contábil da máquina atual é igual a seu valor de aquisição menos a
depreciação acumulada atéa data da venda:$ 5–[5 anos ×($5/10 anos)]= $ 2,5
Depreciaçãoanual
da máquina atual

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO5: Calcular o valor líquidode liquid açãoda MÁQUINA B


(valorresidual líquido
)
EM $ MILHÕES
Valor recebido pela venda da máquina B no 8º ano....................... .............. + $ 0,60
Imposto na venda da máquina B no 8º ano........($ 0,6 – $ 0,0*)  0,30.......– $ 0,18
Valor Valor
econômico contábil
de venda

............................... = $ 0,42
Valor residual líquido da máquina B no 8º ano

Depreciação anual da Máquina B = $ 3,2 Milhões / 8 anos = $ 0,4 Milhões / ano

* - O valor contábil da Máquina B ao término do 8º ano é igual a zero, pois


estará totalmente depreciado ao término desse prazo. O valor contábil da
máquina atual é igual a seu valor de aquisição menos a depreciação
acumulada até a datada venda:$ 3,2– [8anos × ($ 3,2/ 8anos)]= $0, 0
DepreciaçãoanualdaMáqui naB

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 6: Constr uirFluxo de Caixa Liv re (FCL) ger adopela MÁQUINA B


M ÁQUINA B ANO0A NO1A NO2A NO3A NO4A NO5A NO6A NO7A NO8
(+) Receita Bruta 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Impostos e Deduções sobre Receita Bruta 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Receita Líquida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Custos Variáveis Desembolsáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Despesas Variáveis Desembolsáveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Margem de Contribuição Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Custos Fixos Desembolsáveis (sem Depreciação) 0,00 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20
(-) Despesas Fixas Desembolsáveis (sem Depreciação) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) Lucro Operacional Antes de Juros, Imposto de Renda, 0,00 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20 -0,20
Depreciação e Amortização (LAJIDAou EBITDA)
(-) Depreciação 0,00 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40 -0,40
(=) Lucro Operacional Antes de Juros e Imposto de Renda (LAJIR
0,00ou -0,60 -0,60 -0,60 -0,60 -0,60 -0,60 -0,60 -0,60
EBIT)
(ex: IR e CSLL)
(-) Impostos Incidentes sobre Renda 0,00 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
(=) Lucro Operacional Líquido Depois do Imposto de Renda (LADIR
0,00 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42 -0,42
ou NOPLAT)
(+) Depreciação 0,00 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40
(=) Fluxo de Caixa Operacional 0,00 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02
(-) Investimento em Ativos Permanentes -0,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) Necessidade de Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) Capital de Giro Recuperado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) Valor Residual do Ativo Vendido 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,42
(=) Fluxo de Caixa Livre -0,70 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02 -0,02
0,40

101
23/02/2015

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 6: Constr uirFluxo de Caixa Liv re (FCL) ger adopela MÁQUINA B

OU

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 7: Ca lcular o Custo Anua l Unif or me Equiva lente (CAUE) e


selecionara melhor alternativado ponto de vista econômico-fi nanceiro

Onde:

 Qu a n d o t e m o s c o m p a r a çõ e s s o m e n t e e n t r e o s c u s t o s d e
alt ern ati vas, ent ão o AE = CAUE.
 Supõe que as alternativas serão substituídas por outras idênticas ao
término de seu prazo.

Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Substituição de Equipamentos

PASSO 7: Ca lcular o Custo Anua l Unif or me Equiva lente (CAUE) e


selecionara melhor alternativado ponto de vista econômico-fi nanceiro

Como CAEB < CAEA


⇒ selecionamos a

Máquina B.

102
23/02/2015

Leasing

LER TEXTO SOBRE LEASING - SIGAA


(MOTTA; CALÔBA, 2006 – CAPÍTULO 7)
Arquivo:ENGENHARIA ECONÔMICA - UFC - Tópico 10 LEASING -Cap 7 (MOTTA e CALÔBA).pdf

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas,


2008
MOTTA, R.; CALÔBA, G. Análise de investimentos: tomada de
decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2006
SAMANEZ, C. P. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson,
2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

103
23/02/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 11

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

* O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno

* O Método da Taxa Interna de Retorno Modificada (MTIR)

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes


de Escala Diferentes

Método da Taxa Incremental de Fisher

* Tópicos especiais não abordado nas avaliações e discutidos em aulas extr as ou


individualmente com professor, caso haja interesse do aluno. Material disponibilizado pelo
professor.

Na parte final desta disciplina (dentro do campo da Engenharia


Econômica), serão trabalhados, os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) conceitode decisõesfin anceiras;
(ii) métodos e critériosde decisão na análise e avaliaçãode investimentos de capital;
(VPL, TIR, Payback,Custo-Benefício,Anuidade (Custo) UniformeEquivalente)
(i) taxamín ima deatra tividadee custo docap ital;
(ii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa descontado (receitas,
gastos, impostos,depreci ação, juros, amortização, capital de giroe investimento);
(iii) análise de viabilidade econômica de investimentos em
empreendimentos/operações/projetos;
(iv) substituição de equipamentos;

(v)
(vi) métododa taxa múltiplas
o problemadas interna detaxas
retorno modificada
internas (MTIR);
de retorno;
(vii) o problemana seleção de projetosmutu amenteexclu dentesde escaladife rentes;
(viii) métododa taxa incrementalde Fisher;
(ix) técnicas de análisee de apoio à tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza;

104
23/02/2015

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno

De acordo com o comportamento de seu fluxo de caixa, os


projetos podem ser divididos em projetos de fluxo
convencional e projetos de fluxo não-convencional.

Os projetos com fluxo convencional caracterizam-se por


terem um fluxo negativo inicial (saída de caixa inicial),
seguido de um ou mais fluxos positivos, por exemplo: -+++
+. Os de fluxo não-convencional têm fluxos positivos e
negativos de maneira alternada, por exemplo: -++--+ .

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno

Uma dificuldade com o método da TIR deriva do fato de que,


contrariamente ao que parece, a TIR pode não ser
única quando o fluxo de caixa é do tipo não-
convencional, pois nesse caso podem ocorrer múltiplas
Taxas Internas de Retorno como resultado da regra
cartesiana: “o número de raízes reais positivas de um
polinômio é no máximo igual ao número de mudanças de
sinal verificado na seqüência de coeficientes do
polinômio”.

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Isso equivale a dizer que o número de TIRs associadas a uma
sequência de fluxos de caixa é no máximo igual ao número de
mudanças de sinal verificado nessa sequência. Assim, é possível,
inclusive, encontrarmos fluxos de caixa que resultam em raízes
imaginárias sem nenhuma interpretação econômica possível.
Lorie e Savage (1955) foram os primeiros a levantar o problema
com a TIR, assinalando que, em certas condições, o perfil do VPL
poderia
como apresentar
critério uma de
de tomada evolução que dificulta a aplicação da TIR
decisão.

105
23/02/2015

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Exercício 1: Lorie e Savage1 (1955) ilustram o problema com um
exemplo de substituição de uma estação de bombeamento de
petróleo atualmente em uso por outra mais potente que permite uma
extração mais rápida das reservas petrolíferas do campo explorado.
Suponha a seguinte situação: a realização do projeto de substituição
exigiria um investimento inicial de $1.600.000 e permitiria esgotar o
lençol em um ún ic o an o, obtendo-se entradas líquidas de caixa da
ordem de $20.000.000 .
Já a não-realização do projeto de substituição não levaria anenhum
novo investimen to , permitindo o esgotamento do lençol em dois
anos, o que proporcionaria uma entrada líquida de caixa na ordem
de $10.0 00.000por ano .

1 LORIE, J. H.,SAVAGE,L. J.Three problemsin rationingcapital.Journalof Business,v.28, n. 4, p. 229-239,1955

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Como as duas alternativas, substituir ou não substituir, são mutuamente
exclusivas, teríamos que escolher a melhor do ponto de vista econômico.
Para tal, vamos calcular a TIR do fluxo de caixa incremental que poderia
ser geradopela substituiçãodo equipamento (C – S).

Multiplicando ambos os lados da equação por

Que equação é essa?

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno

Portanto, teremos:
QUAL
TIR
USAR?

106
23/02/2015

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Representação gráfica do VPL em função da taxa de desconto:

São percebidas duas taxas de desconto: 25% e 400%. Qual da s dua s de ve se r


ut il iz ad a co mo TI R pa ra sa be r o in vest im en to é ec on om ic am en te viáv el?
Caso o custo do capital for igual a 10%, poderíamos concluir que o projeto é
rentável? À primeira vista, sim, uma vez que as duas TIRs são superiores ao
custo do capital. Entretanto, à taxa de 10%, o VPLseria de -$773.550, indicando
um redução do valor da empresa (destruição de riqueza) se o projeto de
substituição for realizado. Desta forma, a adoção da TIR, mesmo do fluxo
incremental, não parece ser muito indicada quando nos defrontamos com
projetos suscetíveis a múltiplas TIRs. E caso o cu st o do ca pi tal fo sse ig ual a
30 %? Quão co nf iá vel seri a a TI R en co nt rada no pr ob lema Esse? tipo de
insuficiência em relação ao método da TIR conduziu diversos autores a
r ec o men d a r a s i mp le s a do ção do mé to do do VP L se mp re qu e
sur gir o cas o de TIR s múl tip las .

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Exercício 2: Calcule o valor da TIR para o seguinte fluxo de
caixa; +$100; -$200; +$150.

Resolvendo a equação pela formula de Báskara, teremos:

A solução da TIR é um número imaginário, portanto,


inconsistente para o propósito de análise econômica de
alternativas de investimento.

O Problema das Múltiplas Taxas Internas de Retorno


Exercício 3: Calcule o valor da TIR para os seguintes fluxos de
caixa:

Nas alternativas A e B do quadro acima, verificamos a existência


de duas mudanças de sinal, no entanto encontramos somente
uma TIR para cada alternativa. Por que isso ocorre?

Devemos nos lembrar que o número de mudanças de sinal no


fluxo de caixa indica o número máximo de possíveis TIRs (2
taxas, por exemplo), mas não necessariamente indica o número
real de TIRs.

107
23/02/2015

O Método da Taxa Interna de Retorno Modificada (MTIR)


A TIR Modificada (ou MTIR) é uma nova versão da Taxa Interna de Retorno
convencional e procura corrigir seus problemas estruturais relacionados às
questões das raízes múltiplas ou inexistentes e das taxas reais de
financiamento dos investimentos e de reinvestimentos dos lucros.
Partindo-se do conceito de que um fluxo de caixa a TIR calculada é a taxa
que remunera todos os valores, que seja para trazer os fluxos a valor
presente, quer para levá-los a valor futuro, é possível modificar o diagrama
deflux o de caixa e calcular a MTIR de acordo como seguinte procedimento:

Tra ze r a va lo r pres ente – VP ( pe rí odo ze ro) t od os os fl uxos nega ti vos


(investimentos ou saídas de caixa) a uma taxa de financiamento compatível,
obtendo-se um único VP;

Le va r a va lo r fu turo – VF (per ío do “n ”) to dos os flux os po si ti(entradas


vo s de
caixa) a uma taxa de reinvestimentocompatív el,obtendo-se um único VF;
Tem-se, então, um novo fluxo de caixa (convencional e muito simples) com
ap en as umVP e umVF Como . o período “n” continua o mesmo, então se calcula a
nova TIR a partir da fórmula básica dos juros compostos V F = V P × ( 1 + in), on de i
é a TIR Mod ifi cad a (MT IR) .

O Método da Taxa Interna de Retorno Modificada (MTIR)


Exercício 4: Calcular MTIR do seguinte fluxo de caixa incremental:

Valor Presente dos fluxos negativos =

Valor Futuro dos fluxos positivos =

Considerando i = k = 10%, teremos:

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escalas


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher
E xe r cí ci o 5: O quadro abaixo apresenta duas alternativas
mut uamen te exc ludent,esP e Q, de mesma escala (igual
investimento inicial) e de mesma duração (somente um período).
Qual é a melhor alternativa de investimento?
FLUXO DE CAIXA
INVESTIMENTO
ALTERNATIVA
($)
LIVRE GERADO TIR VPL (k = 10%) ($ )
($)

P - 10 +2 0 100% 8,18

Q - 10 +3 5 250% 21,82

Samanez (2009)

108
23/02/2015

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escalas


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher
Se forem independentes e se não houver restrições de capital,
ambas as alternativas serão aceitas tanto pelo critério do VPL quanto
pelo da TIR, dado que os VPLs são positivos e as TIRs excedem o
custo do capital (k). Entretanto, como as alternativas são
mutuamente excludentes, devemos escolher somente uma delas.
Vejamos qual:

Dado que a escala e o timing das alternativas são similares, os dois


critérios coincidem na escolha das alternativas Q. Entretanto, o uso
da TIR pode levar a inconsistências decisórias na escolha entre
alternativas mutuamente excludentes de tamanho (escala) diferente.
Com o a T IR te m se us r e sulta d o s e xp r e s so s e m t e r mo s r e la t iv o s
(por ce nt agem), te nd e a favor ec er alte rnat iv as de me nor es ca la , que
possue m mais cha nce s de produzir um ret orno percentua l maior que as
alternativa s de maiorescala.

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escalas


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher

Para podermos observar esse problema, o quadro abaixo


mostra as alternativas P (pequeno) e G (grande) de escalas
(valor do investimento inicial) diferentes:
FLUXO DE CAIXA
INVESTIMENTO
ALTERNATIVA
($)
LIVRE GERADO TIR VPL (k = 10%) ($)
($)

P - 10 +2 0 100% 8,18
G - 20 +3 5 75% 11,82
INCREMENTAL
G-P - 10 15 50% 3,64

O QUE FAZER NESSE CASO?

Exercício 6: CALCULAR A TAXA INCREMENTAL DE FISHER

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escala


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher

Nota-se que, quando a escala das alternativas não é a mesma, ocorre


um conflito entre os dois métodos de seleção. Pela TIR, seria aceita a
alternativa P, enquanto pelo VPL seria a alternativa G. De forma geral,
o VPL é o método a seguir quando há diferença de tamanho entre
projetos mutuamente excludentes. Contudo, se for o caso de aplicar
um critério baseado em porcentagem, uma maneira de evitar essa
contradição entre o VPL e a TIR na comparação de alternativas
mutuamente excludentes de escala diferente seria por meio do uso da
TIR do fluxo incremental (TIR do fluxo G – P), também chamada de
ta xa in cr emen ta l de Fi sh er
(em homenagem ao grande economista
Irving Fisher, um dos pioneiros a abordar o problema das taxas de
projetos mutuamente excludentes).

109
23/02/2015

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escala


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher

No exemplo abordado, o investimento incremental (G – P)


apresenta uma TIRG-P = 50% que, sendo maior que o custo
do capital (k = 10%), indica que o projeto G (alternativa de
maior escala) é preferível ao projeto P (projeto de menor
escala), eliminando-se, dessa maneira, a contradição entre o
VPL e a TIR.

Analisemos mais explicitamente a abordagem do fluxo incremental ou da


taxa incremental de Fisher: podemos considerar que o projeto G (de maior
escala) seja
hipotético igual à soma(de
complementar do projeto
tamanhoP (de
G –menor escala)
P). Logo, se com um projeto
o projeto P for
justificado economicamente (se for provado que TIRP > k), bastará
justificar o complemento (provar que TIRG-P > k) para que se justifique
economicamente o projeto de maior escala (projeto G) e,
consequentemente,se prefiraG a P.

O Problema na Seleção de Projetos Mutuamente Excludentes de Escala


Diferentes: Taxa Incremental de Fisher

A análise do exemplo mostra que a simples comparação


entre as TIRs das alternativas individuais nos conduz a uma
seleção inconsistente. A seleção deverá ser feita pela
análise da taxa interna de retorno do fluxo incremental (TIRG-
P). Na prática, o processo se resume a observar se a TIR G-P é
ou não maior que o custo do capital.

No caso de fluxos negativos iniciais seguidos de fluxos


positivos (característica dos projetos de investimento, como
no nosso exemplo), se a TIRG-P for maior que o custo do
capital, a alternativa de maior escala será preferível; caso
contrário, o será a de menor escala. Para fluxos positivos
iniciais seguidos de fluxos de caixa negativos (car acterística
dos projetos de financiamento), a análise será inversa.

Referências Bibliográficas

BRUNI, A. L. Avaliação de investimentos. São Paulo: Atlas,


2008
LORIE, J. H., SAVAGE, L. J. Three problems in rationing
capital. Journal of Business, v. 28, n. 4, p. 229-239, 1955
SAMANEZ, C. P. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson,
2009

110
23/02/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Até a próxima aula!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenharia Elétri ca)

Aula / Tópico 12

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior

AGENDA

* Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de Decisão de


Investimentos sob Risco e Incerteza (Simulação de Monte Carlo)

* Tópicos especiais não abordado nas avaliações e discutidos em aulas extr as ou


individualmente com professor, caso haja interesse do aluno. Material disponibilizado pelo
professor.

111
23/02/2015

Na parte final desta disciplina (dentro do campo da Engenharia


Econômica), serão trabalhados, os seguintes tópicos de conhecimento:
(i) conceitode decisõesfin anceiras;
(ii) métodos e critériosde decisão na análise e avaliaçãode investimentos de capital;
(VPL, TIR, Payback,Custo-Benefício,Anuidade (Custo) UniformeEquivalente)
(i) taxamín ima deatra tividadee custo docap ital;
(ii) componentes, montagem e análise do fluxo de caixa descontado (receitas,
gastos, impostos,depreci ação, juros, amortização, capital de giroe investimento);
(iii) análise de viabilidade econômica de investimentos em
empreendimentos/operações/projetos;
(iv) substituição de equipamentos;
(v) métododa taxa interna de retorno modificada (MTIR);
(vi) o problemadas múltiplas taxas internas de retorno;
(vii) o problemana seleção de projetosmutu amenteexclu dentesde escaladife rentes;

(viii) métododa
(ix) técnicas detaxa incrementalde
análisee de apoio àFisher;
tomada de decisão de investimentos sob risco e
incerteza;

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

Imagine a sit uação em que doi s pro dut os apr esentaram , his torica men te,
difer entesvalores de gastos diret os/var iáveis unitár
, co
ios
mo mo st rao
quadro abaixo:
PREÇO DE VENDAe
PRODUTO VALOR UNITÁRIO (R$)
GASTO
PREÇO DE VENDA
LÍQUIDO (PV) 50,00
30,00
MATERIAL DIRETO /
VARIÁVEL(MD) 33,00
35,00 Pergunta-se:
ALFA 6,00
MÃODE OBRADIRETA
/VARIÁVEL (MOD) 8,00 Qual seria o valor
10,00
5,00
máximo e o valor
DESPESAS VARIÁVEIS
(DVU) 6,00 mínimo da
PREÇO DE VENDA 7,00
80,00 Margem de
LÍQUIDO (PV) Contribuição
45,00
MATERIAL DIRETO /
VARIÁVEL(MD) 47,00 Unitáriade cada
BETA
49,00
20,00
tipo de produto
?
MÃODE OBRADIRETA
/VARIÁVEL (MOD) 23,00
25,00
5,00
DESPESAS VARIÁVEIS
(DVU) 6,00
7,00

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

Ima gine a sit uação em que doi s pro dut os apr esentaram , his torica men te,
difer entesvalores de gastos diret os/var iáveis unitár
, co
ios
mo mo st rao
quadro abaixo:
PREÇO DE VENDAe
PRODUTO VALOR UNITÁRIO (R$)
GASTO
PREÇO DE VENDA
LÍQUIDO (PV) 50,00 MCUMÁXIMA= +R$ 9,00
MATERIAL DIRETO /
30,00 (50 – 30 – 6 – 5)
VARIÁVEL(MD) 33,00
35,00 MCUMÍNIMA= - R$ 2,00
ALFA 6,00
MÃODE OBRADIRETA
8,00 (50 – 35 – 10 – 7)
/VARIÁVEL (MOD)
10,00
DESPESAS VARIÁVEIS 5,00
(DVU) 6,00
7,00
PREÇO DE VENDA
LÍQUIDO (PV) 80,00 MCUMÁXIMA= +R$ 10,00
45,00 (80 – 45 – 20 – 5)
MATERIAL DIRETO /
VARIÁVEL(MD) 47,00

BETA
49,00
20,00
MCUMÍNIMA= - R$ 1,00
MÃODE OBRADIRETA
/VARIÁVEL (MOD) 23,00 (80 – 49 – 25 – 7)
25,00
DESPESAS VARIÁVEIS
5,00 Qual MCU considerar?
(DVU) 6,00
7,00 MCUESPERADA SMC

112
23/02/2015

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

A Simulação de Monte Carlo (SMC) consiste em


uma maneira de se transformar um conjunto de
números aleatórios em outro conjunto de números
(variáv eis aleatórias), com a mesma distribuição da
variável considerada.

Armazenamento e projeção de distribuição de


frequência;
Determinação de estatísticas descritivas, como a média
(também chamada de “valor esperado”) e o desvio-padrão.

Saraiva Jr., Costa e Rodrigues (2010) e Saraiva Jr., Tabosa e Costa (2011)

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

Exe rcí cio 1:Um grupo industrial que fabrica o produto Alfa, munido de
dados dos últimos 3 anos de operações, está estudando a possibilidade
de investir em uma nova planta industrial (regime de tributação Simples
Nacional). Os dados históricos acerca dos preços e dos gastos unitários
(probabilísticos); dos gastos fixos (determinísticos); do valor residual de
venda da empresa após 5 anos de existência; da estrutura tributária; do
valor do investimento a ser realizado; e do custo do capital são
apresentadosno quadro a seguir:

113
23/02/2015

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo
VALOR FREQUENCIA FREQUENCIA
PRO DUT O I T EM UNITÁRIO (R$) RELATIVA ACUMULADA
0%
R$105,00 30% 30%
R$110,00 25% 55%
PREÇO DE VENDA BRUTO (PVBRUTO) R$115,00 20% 75%
R$120,00 15% 90%
R$125,00 10% 100%

0%
10000 20% 20%
10500 25% 45%
QUANTIDADE PRODUZIDA E VENDIDA POR ANO (Q) 11000 30% 75%
11500 15% 90%
12000 10% 100%

ALFA 0%
R$
30,00 10% 10%
R$
31,00 15% 25%
CUSTO DE MATERIAL DIRETO (MDu) R$
32,00 20% 45%
R$
33,00 25% 70%
R$34,00 30% 100%
0%
R$
10,00 15% 15%
R$
11,00 20% 35%
CUSTO DE MÃO DE OBRA DIRETA (MODu) R$
12,00 25% 60%
R$
13,00 20% 80%
R$14,00 20% 100%

DESPESAS VARIÁVEIS UNITÁRIAS (DVu) = ×%PVBRUTO 1,5%

Técnicas de Análise e de Apoio à Tomada de


Decisão de Investimentos sob Risco e Incerteza Simulação de Monte Carlo

CUSTOS FIXOS ANUAIS (CF - SEM DEPRECIAÇÃO) R$ 250.000,00

DESPESAS FIXAS ANUAIS (DF - SEM DEPRECIAÇÃO) R$ 180.000,00

VALOR ECONÔMICO RESIDUAL DA EMPRESA APÓS 5 ANOS R$ 2.500.000,00

DEDUÇõESE IMPOSTOS SOBRE VENDAS (SIMPLES NACIONAL) 8%

TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE ou CUSTO DO CAPITAL 10%

INVESTIMENTO R$ 2.000.000,00

Pergunta-se: q u a l é o r i s c o e n vo l v i d o c o m o n e gó c i o, o u s e j a , a
pr ob ab il id ade de o VP L se r me nor qu e 0 e da TIR se r me nor qu e K?
Qu alé o VP L má xi moe o VP L mí ni mo ? Qu al é o VP L es pe ra do.
(UTILIZAR O MÉTODO DE SIM ULAÇÃO DE MONTE CARLO PARA RESOLVER O EXERCÍCIO)

Resolução em Excel

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(DEPRO - CT - UFC)

Engenharia Econômica
(Cursode Engenh aria Elétric a)

Bons estudos!

Prof. Abraão Freires Saraiva Júnior


abraaofsjr@gmail.com

“Viva como se fosse morrer amanhã, mas aprenda como se fosse


viver para sempre”.
(Mahatma Gandhi)

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