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e sugestões
A seguir apresentamos comentários, sugestões
e informações adicionais para o trabalho com
os capítulos e as seções deste livro. Aqui você
também encontra propostas de outras atividades
e textos complementares, úteis tanto para sua
formação quanto para ampliar o conhecimento
dos alunos. Aproveite as sugestões, planeje suas
aulas e torne o dia a dia em sala de aula mais
prazeroso e produtivo para todos!
Um bom trabalho!
Bjoern Wylezich/
Shutterstock.com/ID/BR
18
1
Conceitos
UNIDADE
básicos de
Química e
Física
Objetivos Conceitos
1 cientistas
tecnologia aos conhecimentos
científicos, diferenciando ciência
• Ciência e sociedade.
e tecnologia.
• Conhecer alguns procedimentos
científicos.
• Perceber que a ciência é dinâmica.
• Estabelecer relações entre
ciência e sociedade.
3 físicos da
propriedades da matéria em
cada um dos estados físicos.
• Estado líquido.
• Estado gasoso.
matéria • Conhecer as mudanças de • Mudanças de estados
físicos da matéria: fusão,
estados físicos da matéria, vaporização, condensação,
assim como alguns fatores que solidificação, sublimação.
as influenciam. • Ciclo hidrológico.
• Fatores que influenciam as
mudanças de estados físicos
da matéria.
4 e misturas
misturas. • Substâncias compostas.
• Alotropia.
• Identificar os diferentes tipos
de misturas. • Solução.
• Influência da temperatura na
• Conhecer alguns métodos de solubilidade.
separação de misturas. • Influência da pressão na
solubilidade.
• Separação de misturas.
• Separação de misturas
heterogêneas: filtração e
decantação.
• Separação de misturas
homogêneas: evaporação e
destilação.
19
••É importante enfatizar aos alunos que eles não devem manusear fogos de artifí-
cios, pois há riscos de queimaduras e explosões. Somente profissionais capacita-
dos devem manusear esses artefatos, e em locais apropriados.
••Apresente aos alunos outras situações do cotidiano que envolvam fenômenos físi-
cos e químicos, como a queima de combustíveis, a poda de árvores, a respiração,
e peça-lhes que os identifiquem. Muitas vezes, essas situações podem acontecer
nas dependências da escola; nesses casos, é interessante que eles as identifiquem
e entrem em contato com elas.
•• Leia para os alunos o texto abaixo, que contempla alguns aspectos abordados na
primeira unidade, relacionando o desenvolvimento da química em conjunto com o
desenvolvimento da sociedade. Peça aos alunos que relatem o que entenderam por
este texto e de que maneira ele está relacionado ao que vamos estudar neste capítulo.
[...] se davam conta de que estavam à medida em que eles aperfeiçoa-
B
asta olhar à nossa volta fazendo química ao transformar o vam sua capacidade de transfor-
para apreciar o impacto da material que encontravam na for- mar os materiais: o vidro, as joias,
Química na tecnologia e na ma de pedras – hoje denominaría- as moedas, as cerâmicas e inevita-
sociedade. Nos primórdios da civi- mos de minerais – em metais [...]. velmente, as armas ficaram mais
lização, na passagem da Idade da O uso dos metais deu-lhes mais variadas e eficientes. A arte, agri-
Pedra à Idade do Bronze e, depois, poder sobre o ambiente, e a natu- cultura e a guerra ficaram mais
à Idade do Ferro, as pessoas não reza perigosa ficou menos brutal. complexas. Nada disso teria acon-
As belezas da civilização surgiram tecido sem a Química. [...]
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Trad. Ricardo B. Alencastro.
Porto Alegre: Bookman, 2007. p. 27.
Respostas
1.
A queima de fogos de artifício na praia de Copa- 3.
Espera-se que os alunos respondam que sim. Entre
cabana, na cidade do Rio de Janeiro. eles, podemos destacar a combustão do pavio, a
2. Espera-se que os alunos respondam que sim. Entre explosão do foguete e os compostos químicos utili-
eles, podemos destacar a transferência de calor, a zados na composição do foguete, responsáveis
emissão de luz, a emissão de som, a fragmentação pelas diferentes colorações emitidas durante a
ocorrida na explosão e a propulsão do projétil. queima dos fogos.
20
1
CAPÍTULO
UNIDADE
P. 12 e 13 ••Se achar conveniente, leve para a sala de aula reportagens sobre o desenvolvimen-
to de novas tecnologias que influenciaram alguma área profissional.
••Comente com os alunos que os avanços tecnológicos são vividos constantemente,
e que eles acontecem pela necessidade do próprio ser humano.
••Destaque os pontos positivos da união entre a ciência e a tecnologia. Mostre as
melhorias no campo da saúde ou no saneamento e comente que essas melhorias
são fundamentais para a qualidade de vida da população. Discussões como essa
são de grande importância na formação de cidadãos críticos e atuantes na socie-
dade. Aproveite para retomar o tema quando for abordar os processos de separa-
ção de misturas na página 47.
P. 14 e 15 ••Ao trabalhar os estudos dos fenômenos naturais, leia o trecho que segue referente
ao processo de investigação científica.
[...] tentativa de solucioná-las, é a hi- depois de feita a observação [...]
D
epois que observamos um pótese. [...] uma afirmação, passível Hipóteses comprovadas trans-
fenômeno, temos diante de ser verificada como verdadeira
formam-se em leis ou em teorias. [...]
de nós várias indagações ou falsa. É função da hipótese or-
a respeito dos fatos. A explicação ganizar e tentar explicar de forma As teorias são mais abrangen-
antecipada para essas questões, na provisória os fatos estabelecidos, tes e agrupam leis especiais. [...]
SOUZA, Maria Helena Soares; SPINELLI, Walter. Guia prático para cursos de laboratório: do material à elaboração de relatórios. São Paulo:
Scipione, 1997. p. 11-13.
Teoria científica
Conjunto de dados sobre os fatos
e hipóteses em harmonia entre si.
Resultados de acordo
NÃO
com a teoria?
Retomada da análise
SIM
das hipóteses iniciais.
21
Valores
em ação Ética de um cientista
P. 17 Nesta seção é apresentada a importância da ética no trabalho de um cientista.
Esse valor orienta o comportamento humano em relação ao respeito às normas e às
regras, e deve estar presente na vida pessoal e profissional de todos.
Objetivos ••Leia para os alunos a citação do escritor fran-
cês François Rabelais: “A ciência sem consciên-
••Reconhecer a importância da ética nas tarefas cia não passa de uma ruína da alma”.
que realizamos em nosso cotidiano.
••Relacionar a ética ao trabalho de pesquisadores. Acesse
Para mais informações, acesse os sites a seguir:
Comentários
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
•• Comente com os alunos que descobertas científi- Paulo (Fapesp). Sobre a integridade ética da pesquisa.
cas podem causar impactos sociais, logo os resulta- <www.fapesp.br/6566>.
dos desse tipo de pesquisa devem ser debatidos e Acesso em: 19 jul. 2016.
pensados levando em conta esse viés.
Academia Brasileira de Ciências (ABC). Prática
••Reforce o fato de que um cientista deve traba- científica embasada em valores éticos.
lhar de acordo com a ética, a fim de unir ciên- <www.abc.org.br/article.php3?id_article=2757>.
cia e tecnologia desenvolvendo pesquisas para
Acesso em: 19 jul. 2016.
o bem da sociedade.
Respostas
1. Resposta pessoal. Os alunos poderão citar situa- 2 . Resposta pessoal. Os alunos poderão responder
ções como encontrar um objeto perdido e enca- que disponibilizariam a medicação para o pacien-
minhá-lo aos achados e perdidos de algum local, te, resultando em uma atitude antiética, ou podem
devolver o troco que recebeu errado, ceder seu responder que preferem aguardar a comprovação
lugar na fila para um idoso, gestante, ou pessoa de eficácia da medicação para, então, receitá-la ao
com criança de colo, entre outras situações. Os paciente, assumindo, assim, uma atitude ética
valores que uma pessoa tem, geralmente, são diante dessa situação.
aprendidos com a família.
P. 18 Atividades
Respostas
1.
Técnica é o procedimento ou o conjunto de proce- 3.
Não, para realizar uma pesquisa científica, não é
dimentos que tem como objetivo obter um deter- necessário seguir de forma ordenada e rígida todas
minado resultado nos campos, por exemplo da as etapas do método científico. Por exemplo, existem
tecnologia, da ciência, das artes, do esporte, do casos em que outras metodologias podem ser
estudo, ou de qualquer outra atividade. empregadas para se realizar uma investigação. O
2. Sim, para uma queima de fogos de artifício é neces- conjunto de regras propostas pelo método científico
sária a utilização de várias técnicas, como a escolha serve, principalmente, para nortear os pesquisadores
do tipo de fogos de artifício que serão utilizados, a durante sua investigação.
identificação do seu tempo de explosão, além da 4. As leis são generalizações das hipóteses controla-
escolha de um local afastado do público e da deter- das e confirmadas nas experimentações. Já as
minação da ordem em que os fogos serão lançados. teorias são utilizadas para explicar as leis.
Tudo isso para poder propiciar um espetáculo boni- 5. Resposta pessoal. Os alunos podem citar a teoria do
to, organizado e seguro. Big Bang, que apresenta uma explicação sobre a origem
22
1
e extinguiu os dinossauros; e a teoria da seleção natural Qualquer alteração no desenvolvimento da soja
UNIDADE
de Darwin, que propõe uma explicação sobre a evolu- dos recipientes marcados com o número 1 será
ção das espécies ao longo do tempo. comparada com o desenvolvimento da soja dos
6. a ) Resposta pessoal. recipientes com o número 2, que não se encon-
tram sob influência do produto testado.
b
) Possíveis respostas: as pesquisas científicas
c ) A manutenção dos recipientes sob as mesmas
podem fazer o equipamento escolhido passar
condições de umidade, temperatura, luminosi-
por melhorias, como diminuição de seu tama-
dade, quantidade e morfologia das sementes,
nho, aumento na quantidade de suas funções,
acréscimo de água e tipo de solo serve para
economia de energia, menor agressão ao
minimizar a influência de fatores externos,
ambiente, maior eficiência, menor emissão de evitando que o resultado tenha sido influencia-
ruídos, entre outras vantagens. do por qualquer outro fator que não seja do
7.
a ) A engenheira agrônoma pretendia verificar a influên adubo testado.
cia do adubo testado no crescimento da soja. d ) A engenheira agrônoma poderá concluir que,
b ) A principal função dos recipientes marcados aparentemente, o adubo não exerce influência
com o número 2 é servir de controle para o no desenvolvimento da soja.
CAPÍTULO
2 Matéria e energia
P. 19 e 20 ••Ao trabalhar as primeiras ideias sobre os conceitos de matéria leia com os alunos
o texto abaixo.
S
empre que tocamos, despe- é, na verdade, muito difícil de ser
jamos ou pesamos alguma definida com precisão sem o apoio
coisa, estamos trabalhando das ideias avançadas da Física das
com a matéria. As propriedades da partículas elementares, porém uma
matéria são o objeto de toda a Quí- definição operacional simples é que
mica, particularmente a conversão matéria é qualquer coisa que tem
de uma forma da matéria em outra. massa e ocupa espaço. [...]
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 3. ed. Trad. Ricardo B. Alencastro. Porto Alegre: Bookman, 2007. p. 31.
••Se achar conveniente, forneça aos alunos mais informações sobre os quatro
elementos de Empédocles.
Empédocles afirmava que havia quatro elementos imutáveis, chamados por ele de
“raízes de todas as coisas” – terra, ar, água e fogo – e duas forças básicas, o amor e
o ódio, isto é, a atração e a repulsão. Essas forças eram antagônicas e promoviam a
união ou a separação dos quatro elementos, além disso, as mudanças observadas
no mundo eram provocadas por essas forças. Os elementos se relacionavam às
características essenciais que compõem a matéria, que se uniam em diferentes
proporções. Por exemplo: a madeira é composta pelo elemento terra, uma vez
que é sólida; pelo elemento água, uma vez que libera vapor de água ao ser
queimada; pelo elemento ar, uma vez que produz fumaça ao ser queimada; pelo
elemento fogo, já que emite chamas quando é queimada. Segundo a concepção
de Empédocles, a madeira era composta por esses quatro elementos, porém em
diferentes proporções, é por isso que existem vários tipos de madeira.
23
••Ao trabalhar o exemplo das crianças entrando em uma piscina, diga que o volume de
água deslocado é igual ao volume da parte do corpo das crianças que está submersa.
Comente com os alunos que esse princípio foi deduzido matematicamente por
Arquimedes e ficou conhecido como o princípio de Arquimedes.
P. 21 •• No estudo sobre a matéria, é importante que os alunos compreendam que a ideia de
Empédocles foi substituída pela noção atômica. Demócrito pensava que a matéria era
formada por espaços vazios e partículas tão pequenas que não poderiam ser divididas,
denominando essas partículas de átomos. Informe aos alunos que o átomo é a porção da
matéria que apresenta as propriedades específicas de um elemento químico.
P. 22 a 24
•• Ao trabalhar o conceito de massa, diga que a padronização de medidas torna-se uma
necessidade após a expansão do comércio, pois cada local possuía sistemas de medi-
das diferentes. Desse modo, pessoas de uma determinada região não estavam acos-
tumadas com o sistema de medida de outras, o que gerava uma série de problemas.
Na tentativa de solucionar esse problema, foi criado, em 1789, o Sistema Métrico
Decimal, que, inicialmente, apresentava apenas três unidades de medidas básicas:
metro, litro e quilograma. Em 1875, a Convenção do Metro criou o Bureau Interna-
cional de Pesos e Medidas (BIPM) com a função de estabelecer os fundamentos de
um sistema de medições, único e coerente, que tivesse abrangência mundial. Em
1889, aconteceu a Primeira Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), que
adotou formalmente os novos protótipos internacionais do metro e do quilograma.
Com o tempo, o Sistema Métrico Decimal foi evoluindo e, atualmente, inclui sete
unidades de medida-base. Na 11ª CGPM, foi decidido que esse sistema deveria ser
chamado de Sistema Internacional de Unidades, com a abreviação internacional SI
(Système international d’unités), sendo estabelecidas regras para prefixos, unida-
des derivadas e unidades suplementares.
A fim de padronizar e facilitar as relações internacionais, o ensino e o trabalho cientí-
fico, foram adotadas sete unidades bases: metro (comprimento), quilograma (massa),
segundo (tempo), ampère (corrente elétrica), kelvin (temperatura), mol (quantidade de
matéria) e candela (intensidade luminosa). Unidades derivadas são expressas a partir
das unidades de base, por exemplo, o metro por segundo (m/s), unidade utilizada para
representar a velocidade. Cada grandeza física tem uma só unidade no SI.
Quando o sistema métrico foi implantado no Brasil, houve a Revolta do Quebra-
-Quilo, no Nordeste, que durou de 1874 até 1882. A população sentiu-se prejudi-
cada com o novo sistema de medidas, pois pensava que estava sendo roubada nas
medidas pelos negociantes. Assim, as pessoas reagiram assaltando armazéns e
quebrando pesos e balanças.
••Ao trabalhar os conceitos de massa e peso, destaque para os alunos que esses
conceitos são diferentes porque têm naturezas diferentes. Nesse momento, é
importante que seja realizada a substituição do senso comum, construindo o
conhecimento científico da diferença conceitual entre as grandezas massa e peso.
24
1
UNIDADE
É a quantidade de matéria de um corpo, ou o É a interação entre as matérias. Por exemplo, é a
volume que um corpo ocupa em determinado intensidade da força exercida pelo planeta sobre os
espaço. Como a massa de um corpo equivale objetos presentes em sua atmosfera. A sua relação com
à dificuldade de manter ou colocar esse corpo a grandeza massa é a seguinte: quanto maior a massa,
em movimento, essa grandeza também pode maior a intensidade da força exercida sobre a matéria,
ser nomeada de massa inercial. mantendo constante o planeta em que se situa.
Para que os alunos entendam o que é o estado de inércia, como citado na defini-
ção do conceito de massa, realize com eles a seguinte prática.
Peça aos alunos que equilibrem um rolo de fita-crepe na vertical sobre a extre-
midade superior de uma garrafa plástica com boca larga contendo água. Sobre o
rolo de fita-crepe, peça-lhes que coloquem uma moeda de dez centavos. Os alunos
deverão puxar rapidamente, mas cuidadosamente, o rolo de fita-crepe. Antes da
realização do experimento, questione-os sobre o que imaginam o que vai acontecer
com a moeda.
Espera-se que eles presumam a queda da moeda dentro da garrafa, ou seja, que
ela tenderá a manter-se em repouso, mesmo com o movimento do rolo de fita. Além
disso, a força da gravidade age sobre a moeda fazendo-a cair dentro da garrafa.
Comente com os alunos que tanto o movimento quanto o repouso só podem ser
descritos levando em conta um referencial. Esse assunto será melhor abordado na
unidade 4.
25
1. Água, fogo, terra e ar. densidade, pois a densidade é uma medida que
2. Matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no expressa a massa de um corpo em um deter-
espaço. Lápis, caderno, livro, ar, tênis, mochila, minado volume. Já a barra de isopor, por ter a
carro, celular, árvore e alimentos são alguns exem- menor massa, é o objeto com a menor densida-
plos de matéria. de. Com isso, a barra de madeira, por ter massa
intermediária às outras barras, é a que apresen-
3. Espera-se que os alunos respondam hidrogênio,
ta densidade intermediária.
oxigênio, hélio, ouro, prata, cobre, sódio, flúor,
potássio ou qualquer outro elemento químico d ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
presente na tabela periódica. respondam que uma das maneiras de se observar
experimentalmente a diferença das densidades
4. Energia química. Ela está presente nos alimentos dessas barras é colocando-as em um recipiente
que ingerimos.
com água. A barra de isopor flutuará na água e
5. a ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos a barra de ferro afundará. Provavelmente, a
respondam que não entrará água no copo, pois barra de madeira também flutuará, mas uma
o ar que está no interior dele ocupa grande parte pequena parte dela ficará submersa, o que não
de seu volume e impede a entrada de água. A ocorre com o isopor.
água pode ocupar um pequeno volume no inte-
rior do copo devido à compressibilidade do ar
7. a ) Espera-se que os alunos respondam que o volu-
me do bolo aumentou após ele permanecer no
presente em seu interior.
forno, pois o fermento reagiu liberando gás
b ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
carbônico na massa, aumentando seu volume.
concluam que o ar ocupa lugar no espaço.
b ) Os alunos podem citar o aumento do volume do
c ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
bolo como exemplo de transformação física. Para
respondam que existe relação. O ar não permi-
exemplificar as transformações químicas, eles
tiu a entrada da água, pois ele já ocupava espa-
podem citar a reação entre o fermento e a água libe-
ço dentro do copo.
rando gás carbônico na massa, além da reação
6. a ) As três barras têm o mesmo volume, pois apre- química que ocorre quando o bolo está assando.
sentam comprimento, largura e espessura iguais.
8. A ação do ácido clorídrico sobre o pepsinogênio é
b ) Espera-se que os alunos escrevam o material
um exemplo de alteração química, pois ocorre
das barras de maior massa para menor massa
transformação da matéria; o pepsinogênio se
na seguinte ordem: barra de ferro, barra de
transforma em pepsina.
madeira, barra de isopor.
c ) Espera-se que os alunos escrevam o material 9. Nesse caso, está ocorrendo a transformação da
das barras com maior densidade para menor energia elétrica em térmica e luminosa pela resis-
densidade na seguinte ordem: barra de ferro, tência do forno elétrico.
barra de madeira, barra de isopor. Como as três 10. Espera-se que os alunos respondam que, na biolu-
barras têm o mesmo volume e diferentes minescência, ocorre a transformação de parte da
massas, podemos concluir que a barra de ferro, energia química armazenada pelo organismo do
por ter a maior massa, é o objeto com maior vaga-lume em energia luminosa.
CAPÍTULO
3 Os estados físicos da matéria
P. 29 a 36 ••É interessante comentar com os alunos que existem outros estados físicos da
matéria como o plasma, por exemplo. Ele é considerado o quarto estado físico da
matéria e consiste em um gás ionizado, que é utilizado em aparelhos como televiso-
res e lâmpadas.
••É importante lembrar os alunos de que a água continua com suas propriedades nos
seus três estados físicos, porém sua interação molecular sofre alterações.
••Utilize com os alunos o esquema abaixo que apresenta as características de cada
estado físico da matéria.
26
1
UNIDADE
••apresenta volume ••apresenta volume ••apresenta volume
constante; constante; variável;
••possui forma própria; ••possui a forma do ••possui a forma do
••é difícil de comprimir; recipiente que se recipiente que se
encontra; encontra;
••possui maior densidade
que a maioria dos ••é difícil de comprimir. ••é facilmente
líquidos e que todos os compressível.
gases.
••Se achar conveniente, leve para a sala de aula materiais no estado sólido, mas que
possuem diferentes características, como: uma rocha de granito, para demonstrar
a sua dureza; uma borracha escolar, para mostrar a sua elasticidade; um pedaço de
fio de cobre para expor a sua ductilidade.
••Na definição do estado líquido, comente que essas substâncias possuem uma
propriedade denominada tensão superficial. Explique que ela é o resultado da inte-
ração entre as moléculas que compõem o líquido e possibilitam, por exemplo, que
alguns insetos flutuem e se movam sobre superfícies líquidas.
••A fim de demonstrar a existência da tensão superficial em substâncias que se
encontram no estado líquido, faça a atividade abaixo.
27
P. 37 e 38 Atividades
Respostas
1. Fusão. Alternativa b. formando-a em energia cinética utilizada para
2. a ) A – fusão; B – vaporização; C – sublimação; aumentar o nível de agitação entre elas, que
D – condensação; E – solidificação; F – ressublimação. passam para o estado gasoso.
b ) Letra B, o nome da mudança é vaporização 3.
a ) A água presente no tecido das roupas sofrerá
(evaporação). vaporização (evaporação), passando do estado
c ) A energia elétrica proveniente da rede de alimen- líquido para o estado gasoso.
tação é transformada em energia sonora e ener- b ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
gia térmica pelo secador, as moléculas de água no respondam que sim, pois a energia térmica prove-
estado líquido absorvem a energia térmica, trans- niente do Sol é absorvida pelas moléculas de
28
1
aumento na agitação delas. Isso possibilita que encontra-se a uma temperatura bastante infe-
UNIDADE
essas moléculas passem do estado líquido para o rior à temperatura do ar expirado, assim, um
estado gasoso e escapem para a atmosfera, maior volume de vapor de água consegue
secando a roupa. sofrer condensação e embaçar o vidro.
c ) Sim, pois, enquanto a água presente na roupa
evapora, ocorre a formação de uma camada de 6. a ) A água tornou-se gasosa mais rapidamente na
vapor condensado bem próxima à roupa, dificul- situação B, pois recebeu mais energia térmica
tando que outras moléculas se desprendam da ocasionando maior agitação em suas partícu-
superfície do líquido. O vento ajuda a dispersar las, além da passagem da água do estado líqui-
essa camada, facilitando a evaporação da água do para o estado gasoso.
das roupas. Além disso, o vento diminui a pressão b ) O processo de vaporização na situação A rece-
sobre a superfície do líquido, fato que também be o nome de evaporação.
auxilia no aumento da velocidade de evaporação
c ) O processo de vaporização na situação B rece-
da água das roupas.
be o nome de ebulição.
4. O suco passará pelo processo de solidificação. No
estado líquido, suas partículas perderão energia térmi- d ) A evaporação ocorre de maneira mais lenta,
ca e, consequentemente, sua agitação diminuirá, até com a liberação gradual das partículas da
atingir uma temperatura em torno de 0 8C ao nível do superfície do líquido; já a ebulição ocorre de
mar. Assim, ele se solidificará, passando do estado forma rápida e agitada, com a formação de
líquido para o estado sólido. bolhas. A ebulição ocorre em todo o líquido ao
5. a ) Ao assoprar, Juliana liberou ar aquecido de absorver a energia térmica fornecida pela
dentro do seu corpo, o qual contém vapor de chama do fogão.
água, que, ao atingir a superfície do espelho, 7.
A água entrará em ebulição em menor temperatu-
que estava com menor temperatura, passou do ra na cidade de La Paz, pois a pressão influencia a
estado gasoso para o líquido, embaçando-o. temperatura de ebulição da matéria. Portanto,
b
) Essa mudança de estado físico é chamada devido à altitude, a pressão atmosférica nessa
condensação. cidade é menor que na cidade do Rio de Janeiro.
CAPÍTULO
4 Substâncias e misturas
P. 39 a 43
••Ao trabalhar a fotografia e o exemplo utilizado na abertura do capítulo, comente
com os alunos que o ato de executar uma receita culinária consiste em misturar
matéria com o objetivo de obter uma mistura final.
••Ao iniciar o trabalho sobre substâncias, oriente os alunos a perceberem que, na
natureza, é muito raro encontrá-las sem que estejam misturadas a outras substân-
cias. Aproveite esse momento e leia com os alunos o texto abaixo.
[...] ples e pura da matéria. A carne é
U
ma das características da uma mistura de muitas substân-
ciência é que ela dá signi- cias diferentes e, no sentido técni-
ficado preciso às palavras co usado em Química, não é uma
comuns de nossa linguagem coti- “substância”. O ar é matéria, mas,
diana. Na linguagem diária, uma sendo uma mistura de vários ga-
“substância” é apenas outro nome ses, não é uma substância simples.
da matéria. Em Química, porém [...]
uma substância é uma forma sim-
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. Trad. Ricardo B. Alencastro. 3. ed. Porto alegre: Bookman, 2007. p. 31.
29
••São constituídas
••Qualquer por dois ou mais
Simples
matéria com átomos de um
composição mesmo elemento
característica. químico.
Substâncias
••Apresentam
temperaturas ••São constituídas
de fusão e de por dois ou
Compostas
ebulição mais elementos
constantes. químicos.
Matéria.
•• Formadas por ••Apresentam uma
duas ou mais única fase.
substâncias. Homogêneas
••São denominadas
•• Apresentam de solução.
temperaturas
Misturas de fusão e de
ebulição variáveis, •• Apresentam duas ou
dependendo da mais fases.
quantidade de Heterogêneas •• Devem ser analisadas
substâncias que
macroscopicamente e
as constituem.
microscopicamente.
P. 44 a 48 ••Comente que as soluções insaturadas podem ser classificadas como misturas homo-
gêneas. Para isso, além da situação do sal dissolvido em água, retome o exemplo
apresentado na página 42, referente ao açúcar adicionado no café. Nessa situação, a
mistura é classificada como homogênea, pois não é possível a observação de fases.
••Se achar conveniente, faça o experimento do sal dissolvido na água em sala de aula,
a fim de que os alunos compreendam melhor o assunto. Para isso, tenha em mãos
os materiais necessários.
••Ao trabalhar as influências da temperatura e da pressão em função da solubilidade
do solvente, na página 45, explique aos alunos que a elevação da temperatura do
solvente significa aumento no grau de agitação de suas moléculas. Esse aumento de
agitação é o fator responsável pela maior solubilidade do solvente.
••Se achar conveniente, faça o experimento com o refrigerante em sala de aula. Para
isso, tenha em mãos os materiais necessários.
•• Explique para os alunos o processo de filtração a vácuo. Nela, é utilizado um material
específico, chamado funil de Buchner. Este funil é feito de porcelana e constituído de
pequenas perfurações em seu fundo que favorecem a criação de uma área de baixa
pressão em seu interior. Por isso, esse processo de filtração ocorre de maneira acelerada.
30
1
nas. Utiliza-se um aglutinante, geralmente formado por cloreto monobásico de alumínio
UNIDADE
(Aº (OH) Cº 2), que aglomera as impurezas contidas na água da piscina. Essa aglomera-
ção é mais densa que a água e, por isso, é depositada no fundo da piscina.
P. 50 e 51 Atividades
Respostas
1.
A – Substância; B – Substância simples; C – Homogênea; D – Heterogênea.
2. a ) A mistura obtida é heterogênea. O sal se dissolve na água, formando uma fase homo-
gênea. No entanto, a areia não se dissolve na água e forma uma outra fase na mistura.
b ) Duas fases, uma formada pela areia, e a outra, por sal e água.
c ) Espera-se que os alunos respondam que podemos separar a areia da água salgada
por meio da filtração, pois ao passar pelo filtro, a areia será retida. Em seguida, o sal
pode ser separado da água por meio da destilação simples.
3. Filtração.
4. Resposta e. Destilação.
5. Resposta d. Bifásico.
6. a ) Mistura.
b ) As substâncias são extraídas do mate.
c ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam chá e café.
d ) Filtração.
7.
Filtração.
8. Porque a filtração é utilizada para separar misturas formadas por substâncias que apre-
sentam partículas de diferentes tamanhos. Quando o sal se dissolve na água, ele é capaz
de atravessar a parte reticulada de um filtro, sem ficar retido nele. A destilação simples
seria capaz de separar a mistura de água e sal.
P. 51
Verificando rota
Respostas
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que entre os conceitos físicos,
podem-se destacar a transferência de calor, a emissão de luz e som, a fragmentação
ocorrida na explosão e a propulsão do projétil. E, entre os conceitos químicos, pode-se
destacar a combustão do pavio, a explosão do foguete e os compostos químicos utiliza-
dos na composição do foguete, responsáveis pelas diferentes colorações emitidas duran-
te a queima dos fogos.
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que qualquer um dos elementos
que aparecem na imagem é considerado matéria, pois ocupa lugar no espaço, por exem-
plo, a madeira, as pedras, as árvores, os Homo erectus. Para a energia, temos a luminosa
e a térmica emitida pelo fogo e pelo Sol, além da energia mecânica utilizada pelos seres
humanos para desenvolverem suas atividades.
3. Na primeira situação, é apresentada uma poça de água que está sofrendo o processo de
evaporação, já a segunda fotografia apresenta o processo de ebulição, ao mostrar uma
panela com água sobre a chama de um fogão.
4. Ao despejar sal sobre a neve, a água presente nela, sofre a redução de seu ponto de fusão,
passando do estado sólido para o estado líquido, transformação conhecida como fusão.
31
r
ia
gu
aterros sanitários. O aterramento do lixo leva à
A
ul
Ra
produção de biogás.
Respostas
1.
A suinocultura consiste na criação de porcos para a Qual a importância de se utilizar fontes alternati-
produção de carne suína e seus derivados. Os deje- vas de energia?
tos dessa atividade podem causar doenças, poluir o Provavelmente as energias alternativas mais cita-
solo e a água. das serão a solar e a eólica. Entre os benefícios do
2.
Evita a contaminação da água e do solo, pois os uso delas, os alunos poderão comentar que elas
dejetos não são lançados diretamente neles. Pode substituem o uso de energias não renováveis por
ser utilizado como combustível menos poluente ou fontes renováveis, além de gerarem menor impac-
para gerar energia elétrica, preservando recursos to ambiental.
naturais e não renováveis. E o resíduo da produção
de biogás ainda pode ser usado como fertilizante. Acesse
3.
Resposta pessoal. É possível que alguns alunos respon- Para mais informações sobre energia alternativa, oriente
dam que, no biodigestor, os dejetos passam por uma os alunos a acessarem os links sugeridos a seguir.
fermentação anaeróbica, apresentando como produto <www.ons.org.br/educativo/perguntas_
o gás metano (biogás) e o efluente (parte líquida). respostas.aspx>.
4.
Resposta pessoal. Oriente os alunos na elaboração Acesso em: 28 jul. 2016.
dos questionários, algumas perguntas apresentadas <www.eletrobras.com/ELB/natrilhadaenergia/
a seguir poderão ser usadas. services/eletrobras/trilhaenergia/pdfs/fontes-
Você conhece fontes alternativas de energia? Quais? alternativas-de-energia.pdf>.
Acesso em: 28 jul. 2016.
32
2
Elementos
UNIDADE
químicos e a
tabela periódica
Objetivos Conceitos
P. 54 e 55 Abertura da unidade
•• Ao analisar as páginas de aber-
tura, comente com os alunos
sobre o princípio de funciona-
mento de um acelerador de
partículas, e informe sobre a
importância desse equipa-
mento para o estudo de partí-
culas menores que o átomo.
Também comente que novos
elementos químicos podem
ser criados em aceleradores de
partículas, porém são elemen-
tos instáveis e duram cerca de
milésimos de segundos.
33
Respostas
1. Prótons, nêutrons e elétrons. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os
2. Resposta pessoal. É possível que os alunos concluam que sim, pois, dos 118
alunos respondam que elemento quími- elementos químicos conhecidos atual-
co é um conjunto de átomos que apre- mente, 30 são artificiais e 88, naturais.
sentam o mesmo número de prótons
em seu núcleo.
CAPÍTULO
5 Elementos químicos
Leve para a sala de aula um giz ou um graveto e, diante dos alunos, quebre-o
ao meio, e assim sucessivamente com cada parte formada. À medida que reali-
za esse processo, pergunte aos alunos se chegará um momento em que o obje-
34
2
as respostas deles, informe-os que o conceito inicial de átomo proposto pelos
UNIDADE
filósofos gregos consistia em acreditar que chegaria um momento em que não
seria mais possível dividir a matéria, sendo então utilizada a palavra átomo para
designar a menor unidade da matéria, pois a palavra em grego significa indivisível.
Finalize a atividade informando que o átomo é formado por partículas menores,
os prótons, nêutrons e elétrons, que são formados por partículas ainda meno-
res. Desta forma, o átomo que conhecemos hoje em dia é divisível e representa
a menor fração da matéria que apresenta as propriedades específicas de um
elemento químico.
35
36
2
UNIDADE
Próton . 1 u 11
Nêutron . 1 u 0
Elétron . 0 u 2 1
Acesse
No site do Projeto PhET (Physics Education Technology) da Universidade do Colorado em
Boulder – EUA, é apresentada uma série de simuladores de Física e Química, na língua
portuguesa.
Um desses simuladores consiste na montagem de um átomo. Ao inserir prótons e
nêutrons no núcleo, o programa exibe o átomo formado e sua massa atômica, e ao
inserir ou remover elétrons é possível verificar a carga do átomo e a formação de íons.
<https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/build-an-atom>.
Acesso em: 22 jul. 2016.
P. 64 ••Explique que os isótopos são sempre do mesmo elemento químico, pois o que
diferencia um elemento químico de outro é o seu número de prótons. Diga que o
elemento apresentado na tabela periódica é a forma mais estável e a mais abun-
dante do elemento.
••Comente sobre a existência de isoeletrônicos que são átomos e íons que possuem
a mesma quantidade de elétrons.
P. 65 Atividades
Respostas
1.
A introdução do método científico, pois a publicação do núcleo possuem menor quantidade de energia
aberta das técnicas utilizadas e dos resultados obti- se comparado com os mais distantes. Um elétron
dos na realização de experimentos deixou de lado a pode mudar de nível se absorver ou liberar energia.
característica oculta e mística da alquimia, dando 3. O número atômico é 25.
espaço para a introdução de uma nova ciência mais A 5 Z 1 n ä 55 2 30 5 Z Z 5 25
aberta, racional e precisa, a Química.
4. a ) O número atômico (Z) é igual ao número de
2. a ) Modelo atômico de Dalton: o átomo é indivisível e prótons (p). No caso do polônio, Z 5 84.
tem a forma de uma esfera maciça. b ) O número de massa (A) é igual à soma do núme-
b ) Modelo atômico de Thomson: o átomo é uma ro atômico (Z) e do número de nêutrons (n),
esfera maciça, divisível, carregada positivamente e portanto A 2 Z 5 n ä 209 2 84 5 n n 5 125.
com partículas de cargas negativas imersas nele. Assim, o polônio tem n 5 125.
c ) Modelo atômico de Rutherford: o átomo possui c ) 209 Po
84
um pequeno núcleo com prótons (carga positiva),
5. O que caracteriza e diferencia os vários elementos
no qual se concentra a maior parte da massa do
químicos que conhecemos é o número de prótons (p)
átomo. O volume ao redor do núcleo apresenta
em seu núcleo.
espaços vazios, que correspondem à maior
porção do átomo, onde estão os elétrons (carga 6. Resposta a.
negativa) em movimento. 7. a ) Não, pois os elétrons mudam de um nível de
d ) Modelo atômico de Rutherford-Bohr: o átomo é energia menor para um nível de energia maior,
formado pelo núcleo, constituído por prótons e e depois voltam ao seu nível de energia original,
nêutrons, e ao seu redor estão os elétrons se não alterando a quantidade de elétrons.
movendo em órbitas circulares e ocupando dife- b ) O argônio, após a ionização, fica com carga
rentes níveis de energia. Os elétrons mais próximos elétrica positiva (cátion), pois perde elétrons.
37
CAPÍTULO
6 A tabela periódica
P. 66 a 68 ••Ao observar a ilustração A apresentada na abertura do capítulo, solicite aos alunos
que informem a localização de determinado arquivo, e em seguida peça que reali-
zem a mesma atividade na ilustração B. Note como o tempo para a localização
do arquivo na imagem B é menor, pois os arquivos estão agrupados e organiza-
dos. Feita essa primeira abordagem, relacione o assunto com a necessidade dos
químicos do século XIX de organizarem os elementos para facilitar os estudos e a
compreensão de suas propriedades.
••Comece o assunto do capítulo, página 67, perguntando aos alunos quais elementos
químicos eles conhecem ou já ouviram falar. Alguns deles, como ouro, prata, hidro-
gênio, oxigênio, ferro e sódio, certamente são de conhecimento dos alunos. Após
a conversa, é provável que eles percebam que existe uma grande quantidade de
elementos químicos, cada um apresentando diferentes características. Questione-os
sobre a necessidade de apresentar esses elementos e suas características de manei-
ra organizada para identificá-los facilmente. Com isso, você estará despertando o
interesse dos alunos pelo estudo da tabela periódica.
••Destaque a contribuição de cada um dos cientistas citados no texto, lembrando
os alunos de que eles não foram os únicos que estudaram maneiras de organizar
os elementos químicos, pois ainda hoje existem cientistas que investigam outras
maneiras de organizá-los. Comente que a ciência é colaborativa e que em todo
estudo há muitos cientistas envolvidos.
•• Apresente aos alunos a tabela periódica dos elementos, na página 68, ajudando-os a
interpretar suas informações, como o símbolo dos elementos, o número atômico
e a massa atômica. Observe que há um esquema que mostra a disposição dessa
informação no canto inferior esquerdo da tabela periódica.
••Apresente também a disposição dos elementos químicos de acordo com o número
atômico, o qual aumenta da esquerda para a direita, informando que o elemento
hidrogênio é o primeiro da tabela periódica, seguido pelo hélio, lítio, e assim por diante.
Leve para os alunos uma tabela periódica em língua inglesa e faça uma articula-
ção com a disciplina de Inglês. Mostre aos alunos que os símbolos dos elementos
químicos e seus números atômicos são universais. Ressalte que algumas tabelas
apresentam mais informações que outras, e que não existe um padrão de cor. Existem
pequenas diferenças utilizadas apenas como recurso didático.
Caso os alunos questionem sobre a quantidade de elementos químicos que cada
tabela apresenta, informe-os que atualmente 118 elementos químicos são reconheci-
dos pela comunidade científica, mas esse número pode aumentar porque equipa-
mentos como o acelerador de partículas, apresentado na abertura desta unidade,
podem ser utilizados para a obtenção de novos elementos químicos, não encontrados
na natureza.
38
2
UNIDADE
No site abaixo consulte uma tabela periódica interativa, com informações
sobre todos os elementos químicos conhecidos, incluindo propriedades,
fotografias, vídeos e curiosidades sobre o elemento desejado.
<www.ptable.com>.
Acesso em: 25 jul. 2016.
39
Valores
em ação A coerência e a organização
P. 74
de novos conhecimentos
A coerência abrange diversos aspectos de nossa vida. Uma pessoa coerente é fiel
a seus princípios e valores e age com sensatez, avaliando as situações de maneira
lógica e coesa. Nesta seção, os alunos perceberão como é importante agir de forma
organizada e coerente.
Objetivos
••Notar que a coerência contribui para a compreensão de conceitos no contexto
escolar.
••Compreender que avanços científicos se tornam possíveis devido à coerência nos
estudos dos cientistas.
Comentários
••Converse com os alunos sobre a necessidade de os estudos científicos serem
coerentes e apresentarem um desenvolvimento lógico. Assim, as pessoas podem
compreender ou investigar determinada área do conhecimento de forma eficaz.
••Comente que a Ciência é dinâmica e mutável, por isso, um conhecimento que hoje
é considerado coerente pode deixar de ser devido aos avanços científicos, ou ser
descartado ou complementado por ideias ou explicações mais precisas.
Respostas
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos digam se são coerentes no dia a dia em situações que
que a coerência é indispensável para estabelecer um são necessários diálogo, tolerância e sensatez.
discurso de forma racional, sendo fundamental na Provavelmente os alunos responderão que é
construção do conhecimento, no encadeamento difícil agir coerentemente diante das situações
de ideias e na compreensão de conceitos. cotidianas, por isso, incentive-os a comentar
2. Resposta pessoal. A questão tem como objetivo suas experiências com os colegas a fim de
levar os alunos a refletirem, para que verifiquem compartilhá-las.
40
2
UNIDADE
Respostas
3. Alternativa d.
4. a ) O mercúrio é um metal.
b ) O mercúrio, à temperatura ambiente, encontra-se no estado líquido.
c ) O mercúrio pertence à família 12 e ao sexto período da tabela periódica.
d ) O símbolo do mercúrio é Hg.
e ) O número atômico (Z) desse elemento é 80.
f ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que não, pois o mercúrio é o
único metal líquido à temperatura ambiente.
P. 75
Verificando rota
Respostas
2. Define-se elemento químico como o conjunto formado por átomos que apresentam o
mesmo número atômico (Z).
3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que a alquimia contribuiu com o
desenvolvimento prático de algumas técnicas que até hoje são utilizadas em laborató-
rios químicos, como as técnicas de destilação. Porém, a alquimia não originou a Quími-
ca, pois tinha um aspectos místicos, sem uma metodologia científica. Além disso,
possuía textos cheios de sinais e desenhos, quase indecifráveis já a Química possui
métodos específicos de estudo, com interpretações de resultados que podem ser
repetidos e verificados por qualquer cientista em qualquer laboratório do mundo.
41
Respostas
1. Resposta pessoal. Caso os alunos e seus familiares Aproveite a oportunidade para comentar sobre a
observem ou não os rótulos dos produtos que importância da alimentação saudável, na qual
consomem, incentive-os a explorar e a compartilhar deve prevalecer o consumo de alimentos frescos
suas opiniões e impressões sobre o assunto. em vez dos industrializados.
2.
É possível que os alunos respondam que sim, pois a
4.
Sugira aos alunos que pesquisem informações sobre
corantes nos links indicados abaixo.
cor está relacionada à aparência do alimento e é
um dos fatores que indica se ele está saudável ou Acesse
não. Peça-lhes que respondam e justifiquem suas
Mais informações sobre corantes podem ser
opiniões.
encontradas no link a seguir. Acesse-o:
3.
Incentive os alunos a se manifestarem sobre o <www.crq4.org.br/quimicaviva_corantespigmentos>.
assunto e a considerarem os diferentes aspectos Acesso em: 27 jul. 2016.
relacionados à questão. Destaque a importância do Algumas informações sobre corantes têxteis
respeito e da tolerância à diversidade de opiniões, podem ser encontradas no site a seguir. Acesse-o:
assim como a importância da argumentação coeren- <www.scielo.br/pdf/qn/v23n1/2146.pdf>.
te, com base na reflexão crítica dos fatos. Acesso em: 27 jul. 2016.
42
3
Química: reações
UNIDADE
e funções
químicas
Objetivos Conceitos
P. 78 e 79 Abertura da unidade
••Ao analisar as páginas de aber-
tura, comente com os alunos
sobre a poluição causada por
algumas atividades do coti-
diano e as consequências que
isso pode trazer ao ambiente.
Fenômenos como a chuva
ácida estão diretamente liga-
dos à poluição produzida pela
atividade humana.
43
Respostas
1.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder na redução da emissão e concentração dos gases
que reação química é a transformação da maté- poluentes.
ria, na qual ocorrem mudanças qualitativas em 3. Resposta pessoal. Informe aos alunos que a chuva
sua composição, em que uma ou mais substân- ácida auxilia no processo de degradação, porém a
cias se transformam em outra(s) substância(s). exposição ao tempo, o intemperismo, a poluição,
2. Resposta pessoal. Os alunos podem responder o vandalismo e a falta de manutenção e cuidados
que uma redução no consumo de combustíveis e também são fatores agravantes para a degrada-
derivados de petróleo, a utilização de fontes reno- ção das estátuas.
váveis de energia e o reflorestamento auxiliariam
Capítulo
7 Reações químicas
P. 80 ••No início do capítulo, é apresentada uma situação do cotidiano dos alunos em que
eles podem perceber a presença de reações químicas. Essa abordagem é impor-
tante para aproximar o conteúdo à realidade deles. Aproveite as questões iniciais
para resgatar seus conhecimentos prévios sobre reações químicas.
44
3
diga aos alunos que, se os elementos ou fórmulas químicas tiverem coeficiente
UNIDADE
estequiométrico igual a 1, esse valor pode ser omitido.
••Enfatize que a quantidade de átomos de cada elemento, tanto nos reagentes quan-
to nos produtos, é obtida multiplicando o coeficiente estequiométrico da molécula
pelo índice dos átomos que compõem essa molécula.
P. 82 a 84 ••Ao trabalhar com os alunos a lei da conservação da massa, apresente-lhes algu-
mas informações sobre o químico Antoine Laurent Lavoisier.
Fique ligado!
ut terstock
Antoine Laurent Lavoisier K o ll
id a
s/Sh . co
m/
ID
os /
Antoine Laurent Lavoisier nasceu em 1743, em Paris, na França. De família rica, estudou i
BR
g
or
Ge
no Collège Mazarin e licenciou-se em direito em 1764. Mostrou interesse pelas ciências
durante sua vida universitária, estudando Botânica, Matemática, Astronomia e Química.
Em seus experimentos, Lavoisier fez uso sistemático de balanças para medir
a massa dos reagentes e dos produtos de uma reação química. Com essas
medidas, pôde concluir que a massa das substâncias que entram em uma reação
(reagentes) é sempre igual à massa das substâncias geradas nessa reação
(produtos). A partir dessas observações, ele chegou à lei da conservação das
massas: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
Seus estudos também contribuíram para a sistematização da nomenclatura de
elementos químicos; descobriu a função do oxigênio na respiração, na oxidação
e na combustão; fez estudos com os elementos hidrogênio e nitrogênio; além
de propor que a água não era um elemento e sim uma substância formada pela
combinação do oxigênio com o hidrogênio.
Um de seus maiores colaboradores foi sua esposa, Marie-Anne Pierrete Paulze,
que traduziu obras científicas do inglês e do latim para o francês, além de fazer
ilustrações dos seus principais experimentos. Antoine Laurent
Lavoisier foi condenado à morte por sua participação na Ferme Générale, companhia Lavoisier
que cobrava impostos na época da Revolução Francesa, e guilhotinado em 1794.
As principais obras de Antoine Laurent Lavoisier foram: Método de Nomenclatura Química, de 1787, e Tratado Elementar
de Química, de 1789.
Exemplo 1 Exemplo 2
Observe o exemplo a seguir, Observe a equação não balanceada abaixo.
antes do balanceamento. A º 1 O2 A º 2O3
Zn 1 HC º ZnC º2 1 H2 Neste caso, em que temos apenas dois elementos químicos, é possível
Existem 2 átomos de cloro iniciar pelo oxigênio (O). Existem 3 átomos de oxigênio do lado direito.
(Cl) do lado direito e 1 do lado Deve-se inserir o coeficiente 3 na molécula de O2.
esquerdo. Deve-se inserir um
A º 1 3 O2 A º 2O3
coeficiente 2 na molécula de
HC º. Há 6 átomos de oxigênio à esquerda e 3 átomos de oxigênio à direita.
Zn 1 2 HC º ZnC º2 1 H2 Desse modo, deve-se inserir o coeficiente 2 na molécula de A º 2O3.
Com isso, a equação fica A º 1 3 O2 2 A º 2O3
balanceada. Agora, há 4 átomos de alumínio (A º) à direita. Deve-se inserir o
coeficiente 4 na molécula de A º da esquerda e a equação estará
balanceada.
4 A º 1 3 O2 2 A º 2O3
45
Valores
em ação Contribuições da Química para a justiça
P. 90 Nesta seção, os alunos terão a oportunidade de entender como um conhecimento
científico aplicado à uma técnica pode auxiliar para que os crimes sejam solucionados
com justiça.
Objetivos ••Identificar a importância da Química na análise
••Associar a justiça e o respeito ao direito indivi- de cenas de crimes e na coleta de evidências
dual e ao direito coletivo. para solucioná-los.
46
UNIDADE
afetar as análises. No entanto, são problemas
•• Comente com os alunos que as impressões digi- contornáveis, levando-se em consideração que
tais se formam no feto, ou seja, ainda no útero. O o indivíduo possui dez dedos que podem ser
padrão de linhas e cristas é formado na derme e usados na identificação.
reproduzido na epiderme quando esta se forma.
•• Existem várias maneiras de encontrar vestígios
••Vale lembrar que esse padrão é único em de suspeitos de crimes usando reações quími-
cada indivíduo. Até mesmo gêmeos idên- cas. Além da busca por impressões digitais,
ticos, apesar de terem o mesmo genoma, existem outros métodos de identificar pessoas.
possuem padrão de impressões digitais Há substâncias, por exemplo, que detectam
diferentes, pois não se trata de um padrão vestígios de sangue, mesmo em locais que
determinado geneticamente. tenham sido exaustivamente lavados com produ-
••A solução de crimes pela impressão digital tos de limpeza. O DNA também pode ser isolado
enfrenta uma dificuldade ao analisar impres- de fluidos corporais, deixados como vestígios e,
sões de baixa qualidade, o que corresponde a posteriormente, ser utilizados em reações químicas
4% da população mundial. Desde um simples de identificação de suspeitos.
Respostas
1.
Resposta pessoal. O objetivo da questão é levar os de funcionários para as demandas policiais e para o
alunos a perceberem que todos devem ser trata- Poder Judiciário. Além dos investimentos nessa área,
dos da mesma forma, pois somos iguais perante a lei é necessário aplicar em educação, moradia, cultura,
e possuímos as mesmas garantias e direitos. Antes entre outros setores, para que os jovens tenham um
de julgar alguém, é necessário levantar dados, futuro promissor. Ou seja, é importante oferecer
conhecer e analisar cada situação. Isso evita que condições para uma vida digna a cada cidadão brasi-
uma pessoa seja acusada injustamente, do contrário leiro.
ela sofreria constrangimentos e se sentiria desprote- 3.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar técnicas
gida e ofendida. como análises de sequências do DNA, balística,
2. Resposta pessoal. O objetivo da questão é que os análises de tipagem sanguínea e técnicas de análi-
alunos percebam a falta de investimento por parte se computacional, nesse caso, para identificar
do estado em segurança pública, resultando em falta cibercriminosos.
P. 91 Atividades
Respostas
47
A água da chuva não contaminada é naturalmente ácida, com pH em torno de 5,6. Uma
das fontes dessa acidez natural é o dióxido de carbono (CO2), que reage com a água
(H2O) e forma o ácido carbônico (H2CO3).
CO2 (g) 1 H2O (º) H2CO3 (aq)
No entanto, esse ácido é fraco e não causa sérios problemas ao ambiente.
Em grandes centros urbanos, a liberação de dióxido de carbono (CO2) e de monóxido de
carbono (CO) é muito intensa, o que aumenta a concentração desses gases na atmosfera.
A chuva ácida apresenta pH em torno de 4,0 e pode ser formada pela reação da água
com alguns gases, como o dióxido de enxofre (SO2) e o dióxido de nitrogênio (NO2). Veja,
abaixo, as equações que representam as reações.
O dióxido de enxofre (SO2) pode reagir diretamente com a água e formar o ácido
sulfuroso (H2SO3), um ácido considerado fraco.
SO2 (g) 1 H2O (º) H2SO3 (aq)
Ou pode sofrer oxidação na atmosfera e formar o trióxido de enxofre (SO3), que reage
com a água (H2O) formando o ácido sulfúrico (H2SO4), um ácido considerado forte.
48
3
SO3 (g) 1 H2O (º) H2SO4 (aq)
UNIDADE
Nos motores de automóveis, ocorre a formação de óxido nítrico (NO) a partir do gás
nitrogênio (N2) e do gás oxigênio (O2), devido às altas temperaturas.
N2 (g) 1 O2 (g) 2 NO (g)
O óxido nítrico (NO) é oxidado em dióxido de nitrogênio (NO2), que reage com a água
formando o ácido nítrico (HNO3).
2 NO (g) 1 O2 (g) 2 NO2 (g)
3 NO2 (g) 1 H2O (º) 2 HNO3 (aq) 1NO (g)
A solução resultante fornece HNO 3puro, um ácido forte e muito corrosivo. O NO é
reaproveitado para formar uma nova molécula de ácido nítrico.
Lendo
Artigo expositivo
P. 98 e 99 Nesta seção, os alunos terão a oportunidade de conhecer símbolos que sinalizam
perigo relacionado a elementos e substâncias químicas, e conhecerão também seus
significados.
1. Resposta pessoal. Os alunos podem citar símbo- para produto explosivo e perigoso ao meio
los que identificam um produto facilmente infla- ambiente podem ser reconhecidos pela caracte-
mável e corrosivo, pois no cotidiano geralmente rística de seus ícones.
lidamos com essas substâncias. Elas estão 3 Resposta pessoal. Os alunos podem relatar cuida-
contidas, por exemplo, no etanol, na gasolina, dos como o armazenamento de substâncias peri-
no gás e no óleo de cozinha, na água sanitária, na gosas longe do fogo e do calor, a proteção por
soda cáustica, na aguarrás, no querosene (solven- meio de equipamentos de segurança durante o
tes de uso doméstico), em tintas e vernizes. manuseio dessas substâncias, a disponibilidade de
2. Resposta pessoal. Os alunos podem reconhecer o extintores de incêndio, a distância de locais e objetos
significado do símbolo que indica produto facil- com símbolos radioativos, de veículos que transpor-
mente inflamável, e que se refere à substância tam cargas perigosas, entre outros.
com potencial para causar incêndio. Os símbolos
49
Respostas
50
3
a ) A reação que ocorre entre os antiácidos e o HCº
UNIDADE
no estômago é uma reação de neutralização. entre outros benefícios. A falta de vitamina C
b ) Em uma reação de neutralização, um ácido
provoca a doença conhecida como escorbuto.
reage com uma base, formando um sal e uma
água. 8. a ) Ao misturar esses sais na água, serão liberados
c ) Mg(OH)2 (aq) 1 2 HCº (aq) os íons Na+, Cº – , K+, IO –3.
MgCº2 (aq) 1 2 H2O (º)
b ) O iodato de potássio é classificado como sal,
5. a ) Os três gases apresentam em suas moléculas
dois átomos de oxigênio. pois quando está em solução aquosa, libera
P. 101
Verificando rota
Respostas
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon- como a superfície de contato entre os reagentes e
dam que reação química é a transformação da a temperatura. No dia a dia, podemos observar a
matéria e que alguns fatores podem influenciar na influência da temperatura na conservação dos
taxa de desenvolvimento das reações químicas. alimentos na geladeira, pois a baixa temperatura
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos acarreta na diminuição da taxa de desenvolvimento
respondam que a reação química de oxidação do das reações químicas envolvidas na composição.
cadeado é mais lenta que a reação de decomposi- 3.
Espera-se que os alunos respondam que sim, pois
ção da laranja. Espera-se que eles percebam que o rodízio de automóveis faz com que menos veícu-
as reações químicas ocorrem em diferentes taxas los circulem na cidade, consequentemente ocorre-
de desenvolvimento. No entanto, existem fatores rá uma menor emissão de gases poluentes, princi-
que podem influenciar a rapidez de uma reação, pais responsáveis pelas chuvas ácidas.
51
Raul Aguiar
Respostas
1.
Resposta pessoal. A Química estuda os gases e as jantes – os gases produzidos sobem à superfície,
reações químicas, como a combustão, fatores que que, em contato com o oxigênio, entram em
ajudam a explicar o fenômeno do fogo-fátuo. combustão espontânea.
Resposta pessoal. É possível que alguns alunos
2. Para escapar da fúria do Boitatá, deve-se permane-
respondam que conheciam a lenda do Boitatá, assim cer parado e de olhos fechados – ao correr, há um
como as lendas do Saci, da Iara, da Cuca, da Mula deslocamento brusco de ar, puxando a chama e
sem cabeça e do Curupira. dando a impressão de que ela persegue a vítima.
Seu corpo translúcido fica repleto de olhos chame- 4.
3. Resposta pessoal.
52
4
Física: estudo
UNIDADE
dos movimentos
Objetivos Conceitos
• Velocidade média
9 Introdução movimento e corpos que estão em e velocidade
repouso, em relação a um referencial.
ao estudo instantânea.
• Compreender a diferença entre • Movimento retilíneo
da Física deslocamento e distância total uniforme.
percorrida.
• Função horária do
• Compreender o conceito de MRU.
trajetória.
• Classificar os movimentos quanto à
trajetória.
• Compreender a aplicação da
grandeza tempo no estudo da Física.
• Diferenciar os ramos da cinemática e
da dinâmica.
• Conhecer a grandeza velocidade e
suas unidades de medida.
• Diferenciar as grandezas velocidade
média e velocidade instantânea.
• Interpretar a função horária da
posição para o movimento retilíneo
uniforme e saber aplicá-la em
diferentes situações.
CAPÍTULO
53
O
fenômeno mais funda- [...] todos os processos imaginá- gem à absorção e emissão de luz;
mental e óbvio que se ob- veis tem como origem o movi- e, dentro de um metal, produzem
serva é o movimento. As mento de certos objetos. A Terra corrente elétrica; moléculas de
rajadas de vento, as ondas do oce- e os planetas movem-se em torno gás em movimento dão origem à
ano, o voo dos pássaros, a corrida do Sol; os elétrons, em movimen- pressão [...].
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário. Trad. Mário A. Guimarães et al. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. v. 1. p. 79.
Respostas
1. É possível que os alunos respondam que a pessoa e a elementos que estão em movimento aparentam
bicicleta estão em movimento em relação ao chão. estar mudando de posição no decorrer do tempo
em relação a um referencial, nesse caso, a mulher
2. Com essa questão, espera-se que os alunos verifiquem
e a bicicleta em relação ao chão. Isso pode ser
que, embora a pessoa e a bicicleta estejam em movi-
notado pelo fato de que a mulher e a bicicleta
mento em relação ao chão, a pessoa não está mudan- aparecem várias vezes, em diferentes posições.
do sua posição em relação à bicicleta, dessa forma,
4. Resposta pessoal. Os alunos podem responder
a pessoa está em repouso em relação à bicicleta.
que um corpo está em movimento quando muda
3. É possível que os alunos respondam que, de acor- de posição em relação a um objeto, se afastando
do com a situação apresentada na fotografia, os ou se aproximando dele.
Capítulo
9 Introdução ao estudo da Física
P. 106
••As questões do início do capítulo têm como objetivo o resgate de conhecimentos
prévios dos alunos sobre o assunto tratado.
54
4
mos se um corpo encontra-se em movimento ou em repouso, precisamos adotar um
UNIDADE
referencial.
••Cite alguns exemplos de situações nas quais o estado de movimento de um corpo
se altera com a mudança de referencial, como uma pessoa andando de esqueite. Em
relação ao chão, a pessoa está em movimento, mas em relação ao esqueite ela está
em repouso.
Atividade complementar Observação
P. 108 a 110
••Ao trabalhar o conceito de deslocamento, explique que a utilização da letra s para
as posições refere-se à palavra “espaço” em inglês (space).
••Enfatize que a posição s indica a distância do corpo em relação à origem do refe-
rencial, e não está relacionada com a orientação do corpo (“em pé”, “deitado”).
••Explique aos alunos que por simetria, geralmente, a posição inicial de determina-
do movimento é considerada como zero e tendo como base esse ponto as outras
posições são localizadas.
••É importante destacar para os alunos que deslocamento e distância percorrida não
são a mesma coisa, apesar de em alguns casos apresentarem valores iguais.
••Para familiarizar os alunos com os conceitos de deslocamento, distância percorrida
e trajetória e suas respectivas unidades de medida, faça a atividade proposta abaixo.
Atividade complementar Prática
P. 111 ••Ao abordar a grandeza tempo (T) e sua importância no estudo da cinemática,
converse com os alunos sobre a relação dessa grandeza com o seu cotidiano, como
a duração dos dias, meses e anos, a duração das aulas e do intervalo para lanche,
o tempo utilizado para o estudo e para o lazer, entre outras situações.
••Procure trabalhar com eles a unidade de tempo no Sistema Internacional de Unidades
(SI) e a conversão em outras unidades utilizadas por eles no dia a dia, como calcular
a duração de um dia (24 horas) em minutos e segundos.
P. 111 a 113 •• Ao trabalhar com os alunos o conceito de velocidade média e velocidade instantânea,
mostre situações do cotidiano em que esses conceitos estão presentes. Por exemplo, em
um carro ou um ônibus em movimento, a velocidade instantânea é marcada no velocíme-
tro, e a velocidade média depende do tempo de viagem e do deslocamento realizado.
55
Objetivos
••Determinar a velocidade de um corpo por meio da medição do intervalo de
tempo que ele leva para percorrer certa distância.
••Reconhecer um movimento retilíneo uniforme (MRU).
••Reconhecer a melhor unidade de medida para representar uma grandeza de
acordo com a situação analisada.
Materiais
••1 régua ••1 pincel atômico
••1 haste cilíndrica com rosca, com ••1 arruela
cerca de 1 m de comprimento ••1 ímã circular
••1 cronômetro acumulador de tempos ••massa de modelar
DICA!
A haste cilíndrica com rosca pode ser encontrada em lojas de ferragens.
Desenvolvimento
a ) Esta atividade pode ser feita por grupos de 4 alunos, para que eles possam
comparar os resultados das velocidades obtidas.
b ) Utilizando a régua e o pincel atômico, peça aos alunos que marquem na haste
intervalos de espaços iguais a 20 cm, deixando 10 cm de suas extremidades
para a primeira marcação.
c ) Prepare uma quantidade de massa de modelar suficiente para prender a haste
verticalmente e fixe-a em um chão limpo e retilíneo.
d ) Diga aos alunos que a haste metálica deve ser posicionada exatamente na vertical.
56
4
modo que, ao soltá-la, ela desça lentamente pela rosca da haste. É importante
UNIDADE
que a arruela utilizada tenha um diâmetro adequado para que ela possa descer
pela haste. Para isso, os alunos deverão testá-las antes do experimento.
f ) Os alunos deverão disparar o cronômetro assim que a arruela passar pela
primeira marcação e fazer a captura de tempo para cada vez que ela passar por
uma marcação da haste.
g ) Nas marcações dos tempos, peça aos alunos que utilizem a função “volta” do
cronômetro. Essa função mede diretamente o intervalo de tempo entre dois
traços na haste.
h ) A maioria dos celulares equipados com cronômetro possui a capacidade de
extrair a medida do tempo sem que seja necessário pará-lo.
i ) Agora, os alunos deverão repetir os procedimentos apresentados nos itens e e
f utilizando o ímã circular no lugar da arruela.
Questões
Após o desenvolvimento dessa etapa prática, proponha aos alunos as questões
a seguir.
1. Como podemos determinar que um corpo está em movimento uniforme?
2. Em quais unidades de medida a grandeza física velocidade pode ser expressa?
3. Em seu caderno, faça dois quadros com Arruela
duas colunas. No primeiro quadro, anote s (cm) t (s)
os valores que registrou com a arruela;
no segundo quadro, anote os valores que
observou para o ímã. Na primeira coluna,
…
aponte os valores das posições de acordo
com as marcações presentes na haste; na Ímã circular
segunda coluna, marque os intervalos de s (cm) t (s)
tempo colhidos com o cronômetro.
DICA!
…
…
Ao construir o quadro com os dados obtidos
durante o experimento, não se esqueça de que Modelos de tabela para registro de
os primeiros pontos são para s = 0 e t = 0. posições e intervalo de tempo.
4.
Com os valores das posições e os intervalos de tempo, desenhe um gráfico
para a arruela e outro para o ímã relacionando essas grandezas.
5.
Quais foram os intervalos de tempo gastos pela arruela e pelo ímã para percor-
rerem cada intervalo de medida da haste?
6.
Qual foi a velocidade média total da arruela e do ímã para percorrerem toda a
haste?
7.
Quais foram as velocidades médias da arruela e do ímã para cada intervalo de
distância marcado na haste?
8.
De acordo com os valores encontrados na questão anterior, qual a classifica-
ção do movimento da arruela e do ímã pela haste?
9.
Compare os valores apresentados nas respostas dadas às questões 6 e 7 com
as de um colega e verifique se vocês chegaram às mesmas conclusões.
Gabarito
1. Um corpo está em movimento uniforme quando percorre deslocamentos iguais em tempos
iguais, ou seja, quando sua velocidade é constante.
2. No sistema internacional, a velocidade é expressa em m/s, mas também é comum expressá-la
em km/h, cm/min ou até em milhas/hora.
57
Valores
em ação Civilidade no trânsito
P. 115 Nesta seção os alunos poderão reconhecer a importância do respeito ao próximo
e às leis para que a violência no trânsito diminua.
Objetivos
••Conscientizar os alunos sobre a importância da de desrespeito ao próximo e/ou às leis de trânsito.
civilidade e do respeito para com o próximo. ••Aproveite os relatos dados pelos alunos e argu-
••Entender que para se assegurar o direito de um mente que o respeito e cumprimento das leis
trânsito seguro é necessário que se cumpram devem partir de cada um, para que esta unida-
alguns deveres. de possa ser somada e ao fim resultar em uma
••Compreender o papel individual na melhoria de sociedade que conviva em harmonia.
fatores da sociedade, como o trânsito.
Acesse
Comentários Veja campanhas de conscientização, estatísticas
••O assunto tratado faz parte do cotidiano dos e notícias sobre segurança no trânsito no site
alunos, portanto é importante a conscientiza- do Observatório Nacional de Segurança Viária,
sugerido abaixo.
ção deles acerca dos problemas no trânsito.
<www.onsv.org.br/>.
••A partir da leitura do texto, pode-se pedir aos
alunos que relatem se já presenciaram situações Acesso em: 6 jul. 2016.
Respostas
1.
a ) Resposta pessoal. O objetivo da questão é que b ) Resposta pessoal. O objetivo da questão é que
os alunos percebam que a civilidade e as boas os alunos observem como as pessoas de seu
maneiras devem ser praticadas por todos e em ambiente de convivência se relacionam e que
todos os ambientes onde existam relações possam praticar mais os exemplos de civilidade
sociais, pois geram respeito entre as pessoas e e de boas maneiras no dia a dia, tornando as
harmonia, tornando as relações sociais mais relações interpessoais mais prazerosas no âmbi-
humanas. to familiar, escolar e da comunidade onde vivem.
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon- passageiros estão em movimento em relação à
dam que a definição de movimento do dicionário rodovia. Porém, como a posição entre as duas
não menciona o conceito de referencial, que na Física pessoas não muda no decorrer do tempo, elas
deve ser considerado para a sua definição conceitual. estão em repouso uma em relação à outra, ou em
2. Depende do referencial adotado. O ônibus e seus relação aos bancos do ônibus.
58
4
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que o
deslocamento é a grandeza que representa a diferen- referenciais adotados caracterizam a realização
UNIDADE
ça entre a posição final e a posição inicial de um corpo, de movimento para cada caso.
tendo, além de um valor, uma direção e um sentido. b ) Resposta pessoal. Para uma pessoa que esteja
4. Distância total percorrida é uma grandeza que repre- andando de bicicleta, a própria bicicleta pode
senta o quanto um corpo percorreu em um trajeto, ser adotada como referencial, e para uma
sem levar em consideração a direção e o sentido do pessoa que esteja sendo transportada por um
movimento. O valor da distância percorrida pode ser balão, o próprio balão pode ser adotado como
encontrado somando-se os módulos de todos os referencial. Esses dois referenciais adotados
deslocamentos realizados no movimento analisado. caracterizam o repouso para cada caso.
5. Resposta pessoal. Os alunos podem responder que 14. Resposta pessoal. Não é possível desenhar uma
trajetória é o caminho percorrido para se deslocar situação em que o deslocamento é o dobro da
de um local a outro. distância total percorrida, pois o esboço represen-
tando a distância total percorrida não pode assumir
6. Resposta pessoal. Uma bola solta a certa altura do
valores menores do que os do deslocamento obtido.
chão descreverá uma trajetória retilínea; uma pessoa
Em uma situação limite, nas condições apresenta-
que faça um passeio na roda-gigante descreverá
das, a distância total percorrida pode apresentar o
uma trajetória circular. Nos dois exemplos o chão é o
mesmo valor que o deslocamento.
referencial adotado.
15. a ) A duração da viagem foi de 120 min.
7. a ) A cinemática é o estudo do movimento despre-
Sabendo que 1 h = 60 min, somando todos os
zando-se as causas que o originaram, ou seja,
tempos, temos: Dt = 60 + 15 + 30 + 15 = 120 min.
estuda-se apenas o movimento e suas característi-
cas, buscando uma descrição matemática. A cine- b ) A velocidade média desenvolvida pelo viajante
mática nos auxilia a calcular a velocidade média de foi de 131,5 km/h.
um veículo e o tempo gasto em cada viagem. Transformando os tempos em unidade de hora,
b ) A dinâmica é o estudo do movimento conside- temos que durante o voo foi percorrido um
rando suas causas. Ela nos fornece informa- deslocamento de 250 km. No segundo trecho
ções sobre a potência do motor, o consumo de foi percorrido um deslocamento de 0,5 km e,
combustível e a aerodinâmica de um veículo, no último deslocamento, foi percorrido 12,5 km.
entre outros fatores que influenciam direta- Assim, a velocidade média durante todo o
Ds 263
mente no movimento. percurso do passageiro foi: vm 5 5 5
Dt 2
8. Velocidade instantânea refere-se à velocidade em 5 131,5 km/h.
que se encontra um corpo em determinado instante. 16. A velocidade da criança em relação ao veículo da
O velocímetro é um exemplo de instrumento capaz pista lenta é de 20 km/h. A velocidade da criança
de medir a velocidade instantânea de um veículo. em relação ao veículo da pista rápida é de 50 km/h.
9. A velocidade média estabelece uma relação entre o A velocidade do veículo B em relação ao veículo A
deslocamento e o intervalo de tempo gasto, em é de 30 km/h, pois os dois veículos se movem
todo o percurso, considerando que raramente um para o mesmo sentido.
corpo mantém uma velocidade constante durante 17. O tempo que a luz refletida pela Lua leva para chegar
todo o seu deslocamento. até a superfície da Terra é de aproximadamente 1,3 s.
10. a ) De maneira simplificada, basta dividir o valor em Sabendo que 384 000 km 5 384 000 000 m e
km/h por 3,6. utilizando a equação de velocidade média, temos:
b ) De maneira simplificada, basta multiplicar o Ds 384 000 000
vm 5 ä 300 000 000 5 ä
Dt Dt
valor em m/s por 3,6.
384 000 000
11. Um corpo deve se mover em uma trajetória retilí- ä Dt 5 ä Dt > 1,3 s
300 000 000
nea, com uma velocidade constante durante todo o
18. a ) A velocidade média dos tripulantes foi de
percurso. Em Física, dizemos que esse corpo reali-
39 900 km/h.
zou um movimento retilíneo uniforme (MRU).
Sabendo que 1 min > 0,01666 h, temos que:
12. A equação horária para as posições do carro é: Ds 665
s 5 120 1 15 ? t. vm 5 5 ä vm > 39 900 km/h
Dt 0,01666
13. a ) Resposta pessoal. Para uma criança que esteja b ) Durante 1 s, a Apollo 10 percorreu, aproxima-
andando de bicicleta, o chão pode ser adotado damente, 11 083,33 m.
como referencial, e para uma pessoa sendo Sabendo que 39 900 km/h > 11 083,3 m/s,
transportada por um balão, uma árvore no solo assim, em 1 s, temos Ds > 11 083,3 m.
59
1.
MRU significa movimento retilíneo uniforme. Um 5.
A aceleração desenvolvida pelo veículo no inter-
veículo que se desloque por uma pista reta, sem valo de tempo de 10 s foi de 0,5 m/s2.
fazer curvas, e mantenha a velocidade marcada no Dv vf 2 vi 25 2 20
a5 5 5 ä
velocímetro em 60 km/h, durante todo o trajeto, Dt Dt 10
está realizando um movimento retilíneo uniforme. ä a 5 0,5 a 5 0,5 m/s2
2. MRUV significa movimento retilíneo uniforme- 6. a ) A aceleração desenvolvida pela motocicleta foi
mente variado. Um veículo que se desloque por −5 m/s2 (o sinal negativo significa que a moto-
uma pista reta, sem fazer curvas, aumentando cicleta sofreu uma desaceleração de 5 m/s2).
uniformemente sua velocidade, ou seja, mantendo vf 2 vi 0 2 15
Dv
uma aceleração constante, durante todo o trajeto, a5 5 5 ä
Dt Dt 3
está realizando um movimento retilíneo uniforme-
ä a 5 2 5 a 5 2 5 m/s2
mente variado.
b ) Daniel e sua motocicleta realizaram um movi-
3. O corpo deve se mover em uma trajetória retilí-
mento retardado, pois sua velocidade diminuiu
nea, sem alteração de sentido e com aceleração
durante o intervalo de tempo, ou seja, sofreu
nula, ou seja, com uma velocidade constante
uma desaceleração.
durante todo o percurso. Em Física, dizemos que
esse corpo realizou um movimento retilíneo c ) Espera-se que os alunos desenhem um esque-
uniforme (MRU). ma de um homem em uma motocicleta em
duas posições. Na primeira posição, ele deve
4. b.
60
4
vi = 15 m/s e t = 0. Na segunda posição, ele seu condutor observar um obstáculo à frente, é
UNIDADE
deve estar parado próximo ao semáforo; os de 1 s, devido ao tempo de reação, mais 4 s de
alunos devem indicar vf = 0 e t = 3 s. frenagem, ou seja, 5 s.
7.
a ) A aceleração do atleta foi de 3 m/s2. b ) O tempo necessário para que o veículo pare
completamente, a partir do momento em que o
b ) Após 4 s o atleta percorreu a distância de 24 m.
condutor iniciar a frenagem devido ao surgi-
8. Sim. Com uma velocidade inicial igual a 15 m/s e mento de um obstáculo, é de 8 s.
uma desaceleração igual a 2 10 m/s2, o motorista c ) A distância percorrida pelo veículo, nas condi-
consegue imobilizar seu veículo em 1,5 s, percor- ções apresentadas, será de 20 m.
rendo 11,25 m. Como no início da frenagem o 10. a ) A velocidade deste corpo, 50 s após iniciar seu
obstáculo estava a 15 m do veículo, concluímos deslocamento, será de 5 m/s.
que o motorista consegue evitar a colisão. b ) A velocidade deste corpo, 5 min após iniciar
9. a ) O tempo necessário para que o veículo pare seu deslocamento, será de 30 m/s.
P. 125
Verificando rota
Respostas
1.
Espera-se que os alunos tenham compreendido que, está do lado de fora da van está em movimento. As
tomando o chão como referencial, a pessoa e a pessoas sentadas em suas poltronas, em relação ao
bicicleta estão em movimento. Já quando a bici- motorista, estão em repouso, pois estão em movi-
cleta é adotada como referencial, a pessoa está em mento juntamente com ele e com a van.
repouso. Assim, o estado de movimento depende 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon-
do referencial adotado. A repetição de imagens dam que no movimento uniforme a velocidade do
transmite a ideia de movimento, ou seja, mudança corpo é constante e a posição varia de maneira
de posição em relação a um referencial. uniforme. No movimento uniformemente variado,
2.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon- a aceleração do corpo é constante, portanto a
dam que, com o referencial adotado, tudo o que velocidade varia de maneira uniforme.
Ampliando
fronteiras Redução da velocidade nas vias
P. 126 e 127 Nesta seção os alunos terão a oportunidade de perceber a importância de
se respeitar o limite de velocidade em estradas e ruas e como isso pode reduzir
a gravidade dos acidentes de trânsito. Essa seção permite trabalhar o Tema
Convergente Cidadania.
Objetivos
Rafael Hatadani
61
Respostas
62
5
Física: estudo
UNIDADE
das forças
Objetivos Conceitos
Forças e
CAPÍTULO
63
A
s formas pelas quais os parede ou entre um ímã e um al- Cada interação representa uma
objetos interagem uns finete. força diferente, que depende das
com os outros são muito Isaac Newton, o famoso físico diferentes condições em que os
variadas. A interação das asas de inglês do século XVIII, conseguiu objetos interagem. Mas todas
um pássaro com o ar, que permi- elaborar leis que permitem lidar obedecem aos mesmos princípios
te o voo, por exemplo, é diferente com toda essa variedade, des- elaborados por Newton, e que fi-
da interação entre uma raquete e crevendo essas interações como caram conhecidos como Leis de
uma bolinha de pingue-pongue, forças que agem entre os objetos. Newton. [...]
da interação entre uma lixa e uma
GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Leituras de física: mecânica. São Paulo.
p. 46. Disponível em: <www.if.usp.br/gref/mec/mec2.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2016.
Respostas
1.
Espera-se que os alunos respondam que a pessoa 3.
O objetivo dessa questão é que os alunos relacio-
deve ter capacidade de aplicar forças de grande nem a descida do contra-peso (rochas indicadas
intensidade sobre os objetos. em A) com a força peso provocada pela ação da
2. Analisando a imagem, espera-se que os alunos gravidade.
respondam que a extremidade C da haste do equi- 4.
É possível que os alunos respondam que, ao girar
pamento projetado por Da Vinci se elevará rapida- a manivela, a corda será enrolada na polia, elevando
mente, lançando as rochas que se encontram no novamente o contra-peso, indicado em A. Sem
saco indicado por B. ajuda da manivela e da polia, seria mais difícil de
realizar essa tarefa.
CAPÍTULO
11 Forças e as leis de Newton
P. 130 a 133
••Ao iniciar o capítulo, comente que o princípio de funcionamento da mochila propul-
sora com jatos de água é a terceira lei de Newton, assunto que será tratado mais
adiante no capítulo.
64
5
são grandezas vetoriais, mas que esse caráter foi ignorado para facilitar o estudo
UNIDADE
dessas grandezas.
••Converse com os alunos sobre as grandezas físicas presentes no cotidiano e peça-
-lhes que listem exemplos de grandezas vetoriais e grandezas escalares.
••Se achar conveniente, diga que no movimento retilíneo acelerado os vetores acele-
ração e velocidade têm o mesmo sentido e, no movimento retilíneo retardado, têm
sentidos opostos.
••As operações com vetores apresentadas nesse volume abordaram apenas casos de
vetores que representam forças e com a mesma direção. Explique aos alunos que
a soma de vetores não é igual à soma numérica de suas intensidades, devendo-se
levar em conta a direção e o sentido dos vetores para encontrar o vetor resultante.
••Para resolver a atividade 6 da página 133, peça aos alunos que representem as
forças por meio de vetores (setas) nos quais 1 cm de comprimento equivale a 10 N;
dessa maneira, as setas serão proporcionais à intensidade da força representada.
ID/BR
FR 5 0
FR5210 N
P. 134 e 135 ••Certamente, os alunos já perceberam a inércia em diversas situações de seu coti-
diano. Dessa forma, é essencial que a vivência deles seja aproveitada para traba-
lhar os conceitos relacionados à primeira lei de Newton.
••Deixe bem claro para os alunos que força resultante nula quer dizer aceleração
nula. Isso implica que a velocidade do corpo não se altera, ou seja, o corpo está em
equilíbrio estático (repouso) ou dinâmico (MRU).
••Ao trabalhar a Primeira lei de Newton, foi explicado aos alunos o conceito de refe-
rencial inercial. O texto a seguir fornece mais informações sobre esse assunto.
[...]
o movimento requer um siste- mentando em relação a um outro jeto acelerar de acordo com as leis
ma de referência (um observador, sistema qualquer. Quando nosso de Newton. Quando o sistema de
uma origem e um conjunto de ei- sistema de referência tem acelera- referência que utilizamos é acele-
xos). Somos livres para escolher ção nula, ele é chamado de sistema rado, observamos o aparecimento
a localização deste sistema e a de referência inercial. Num siste- de movimentos e forças fictícios
maneira como ele está se movi- ma inercial, uma força faz um ob- [...]
HEWITT, Paul C. Física Conceitual. Trad. Trieste Freire Ricci. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. p. 674.
65
[...]
P
ara um carro se mover que exista atrito entre os pneus e de igual intensidade, direção, mas
num sentido, ele empurra o chão para se acelerar um carro de sentido oposto à força feita
o chão em sentido oposto. tanto quanto para freá-lo. para golpear a bola. Tais forças, a
Em pistas molhadas, ou com óleo,
Quando um desportista gol- que age sobre a bola e a que age
as rodas giram em falso, pois o
atrito dos pneus com a superfície peia uma bola de futebol, vôlei ou sobre o desportista (ou a raquete)
é muito pequeno e o chão não é tênis, com o pé, mão ou raquete, sempre aparecem aos pares e são
empurrado para trás. É preciso respectivamente, atua uma força denominadas ação e reação. [...]
GREF – Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Física 1: Mecânica. 7. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002. p. 44-45.
Valores
em ação Determinação, resgate
P. 139
sua força interior!
Nesta seção os alunos terão um exemplo de que, com determinação e foco, pode-
mos superar desafios e dificuldades que possam aparecer na nossa vida por diversos
motivos, seja no âmbito profissional, seja no âmbito pessoal.
66
UNIDADE
1.
Resposta pessoal. O objetivo da questão é levar os 2.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identi-
alunos a compreenderem que, ao longo da vida, fiquem, nas ações sociais, a oportunidade para
todos precisamos superar obstáculos e que as que cidadãos possam superar suas limitações,
dificuldades são apenas situações que exigem sejam elas físicas, mentais, ou de outra natureza.
preparo e esforço para resolvê-las. Também é O esporte é um exemplo que dá certo, tanto para
necessário reconhecermos nossos limites, pois quem tem limitações físicas, quanto em relação a
eles nos trazem segurança. projetos sociais que contribuem para a mudança
de vida de muitas pessoas.
Lendo
Regulamento
P. 140 e 141 Nesta seção, os alunos poderão perceber a importância de se ter um regulamento
para organizar as atividades, estabelecendo o que se pode ou não fazer. Regulamentos
são utilizados no esporte, na escola, no trânsito, etc.
Objetivos formação cidadã dos alunos, é importante que
eles percebam que todos devem obedecer ao
••Entender o que é um regulamento e a sua
importância. regulamento, sem distinção de cor, gênero,
cargo ou classe social.
••Compreender a necessidade de se ter um
conjunto de regras no trânsito. •• Peça aos alunos que identifiquem, durante a
leitura do texto, alguns dos conceitos estudados
••Verificar as consequências de não se obedecer em sala.
às leis de trânsito.
••Antes de iniciar a leitura do texto, questione os
••Conhecer algumas leis de trânsito. alunos sobre a importância de se ter regras e
Comentários como eles acham que nossa sociedade seria se
••Por se tratar de um assunto relacionado à elas não existissem.
67
1.
Espera-se que os alunos expliquem que, ao seu estado de movimento indefinidamente, a não ser
compreendermos as forças que agem sobre um que, nesses dois casos, uma força externa resultante
corpo, podemos prever a aceleração que ele atue nesse corpo. Esta lei pode ser percebida, por
descreverá se conhecermos sua massa. exemplo, quando estamos no interior de um ônibus
2. A área da Mecânica que estuda as forças e outros e ele inicia o movimento. Neste momento, temos a
fatores que influenciam diretamente no movimen- sensação de que estamos sendo empurrados para
to dos corpos é a dinâmica. trás; isso ocorre porque nosso corpo tende a perma-
necer no estado em que estava, ou seja, em repouso.
3. As grandezas de temperatura, tempo, massa e Já quando o ônibus freia bruscamente, temos a
volume são escalares; as grandezas de desloca- sensação de que estamos sendo empurrados para
mento, velocidade, aceleração e força são vetoriais. frente, pois nosso corpo tende a permanecer no
4. Os vetores A, B e E possuem a mesma intensidade, estado em que estava, ou seja, em movimento a
assim como os vetores C, D e F . Os vetores A e E , uma determinada velocidade.
assim como os vetores B e D possuem a mesma dire- O enunciado da segunda lei pode ser descrito
ção, enquanto apenas os vetores A e E possuem o como: quando uma força resultante é aplicada em
mesmo sentido. um corpo, ele sofre uma aceleração na mesma
5. a ) Como os vetores B e D são opostos, a soma direção da força, sendo essa aceleração direta-
deles resultará em um vetor nulo, que, quando mente proporcional à força e inversamente
somado ao vetor F , permanecerá inalterado. proporcional à massa desse corpo. Essa lei pode
Deste modo, FR = F , de intensidade 6 N. ser exemplificada quando se tenta empurrar dois
b ) A componente horizontal dos vetores A e E objetos de massas diferentes com a mesma força.
são iguais e se cancelam, enquanto as compo- Neste caso, ambos acelerarão na mesma direção
nentes verticais também são iguais, mas se da força aplicada, contudo a aceleração será maior
somam, resultando em um vetor de 14 N orien- nos objetos de menor massa.
tado para baixo. Quando este vetor é somado O enunciado da terceira lei pode ser descrito
ao vetor C, a força resultante é um vetor de como: para toda força de ação atuando em um
intensidade 8 N ainda orientado para baixo. corpo existe uma força correspondente de reação
6. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos expli- com mesmo valor, mesma direção e sentido
quem que a primeira lei pode ser enunciada como: contrário atuando em outro corpo. Um exemplo
todo corpo em repouso tende a permanecer em disso é o caso de uma pessoa empurrar outra
seu estado de repouso e todo corpo em movimento quando ambas estão sobre patins. Ambas sofre-
com velocidade constante tende a permanecer em rão aceleração, cada uma em sentido oposto e
68
5
força exercida sobre ambas será a mesma. F R 5 (F 1 1 F 2 1 F 3) 2 (F 4 1 F 5 1 F 6) ä
| |
UNIDADE
7.
Espera-se que os alunos concluam que, se duas ä F R 5 |1 223 2 1 236| 5 |2 13| ä
forças de mesmo valor atuarem em cada bola, no
ä F R 5 13 ∴ F R 5 13 N
sentido contrário ao de seus movimentos, a bola
de boliche, por ter mais massa que a de futebol, b ) Espera-se que os alunos respondam que o time
terá maior resistência à mudança de movimento, da esquerda vencerá a brincadeira.
como enunciado pela primeira lei de Newton,
sendo mais difícil pará-la. 10. a ) O boneco está em repouso em relação ao banco.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos argu-
8. b
) Espera-se que os alunos respondam que o
mentem que a utilização do cinto de segurança tem início da colisão é representado na ilustração B,
como objetivo a redução, e até prevenção, das porque o boneco iniciou um deslocamento para
lesões sofridas por pessoas envolvidas em freadas frente em relação ao banco, o que indica que o
ou batidas de trânsito. No momento em que o carro parou devido à colisão, mas o boneco se
veículo sofre uma desaceleração brusca, seja por manteve em movimento, devido à inércia.
conta de uma frenagem repentina ou de uma coli- c ) Durante a colisão, o boneco foi arremessado
são, o corpo do motorista, ou de algum passagei- para frente e o cinto de segurança rompeu.
ro, tende a continuar seu movimento, dando a Com isso, o joelho do boneco colidiu no painel
impressão de que foi lançado para frente. O cinto e a cabeça no volante.
de segurança, devido à elasticidade de seu mate-
rial, distende-se levemente quando sofre esforços, d ) Quando ocorreu a colisão do veículo, devido à
aplicando uma força menor ao corpo do motorista, inércia (primeira lei de Newton), a tendência do
ou passageiro, impossibilitando uma colisão com boneco foi manter seu movimento. Por causa
outras partes do veículo e prevenindo também dessa propriedade dos corpos, o boneco foi
que ele seja arremessado para fora do veículo. arremessado para frente.
a ) A força resultante terá intensidade de 13 N, na 11. A força resultante tem intensidade 5 N e possui a
9.
direção da corda e no sentido do time da esquerda. mesma direção e sentido que a aceleração hori-
zontal para a esquerda.
As duas forças para a direita resultam em: F 1 1
F 2 1 F 3 5 412 1 394 1 417 ä F R 5 m ? a 5 20 ? 0,25 5 5 ∴ F R 5 5 N
ä F 1 1 F 2 1 F 3 5 1 223 ∴ F 1 1 F 2 1 F 3 5 1 223 N
Já as forças para a esquerda resultam em: F 4 1 12. 6,25 m/s .
2
CAPÍTULO
12 Tipos de forças
P. 144 e 145 ••Ao abordar o conteúdo relacionado à força de atrito, peça aos alunos que listem
situações do cotidiano nas quais é possível observar a ação dessa força.
••É importante que os alunos percebam que a força de atrito é essencial na reali-
zação de várias atividades. Na situação apresentada na página 145, é a força de
atrito que permite à Beatriz a tração para empurrar o armário, ou seja, ela empurra
o chão para trás, enquanto ele a empurra para frente.
•• Diga aos alunos que a força de atrito depende dos materiais das superfícies que estão
em contato e não do tamanho dessas superfícies. Comente também que a força de
atrito depende da compressão entre as superfícies, ou seja, da força normal entre elas.
69
••Faça com os alunos uma atividade prática na qual diferentes objetos são empur-
rados sobre uma mesa, de forma semelhante à situação apresentada nas foto-
grafias da página 146. Essa estratégia permite que eles percebam que a força de
atrito dinâmico é menor que a força de atrito estático.
Esta atividade pode ser realizada em duplas. Um aluno soltará duas folhas de
papel da mesma altura e o outro observará a queda de ambas; depois, eles
podem trocar de lugar. Uma das folhas deve ser amassada na forma de uma
bola. É importante que as folhas sejam soltas da mesma altura e ao mesmo
tempo. Durante a realização da atividade estimule-os a levantar hipóteses e, ao
final, confronte-os com o que observaram. Enfatize que as duas folhas possuem a
mesma massa. Com essa atividade é possível perceber que a força de resistência
do ar é um dos fatores que influenciam no movimento de queda livre.
P. 152 ••Comente com os alunos que a força normal surge quando uma superfície está em
contato com outra, sendo sempre perpendicular à superfície. Peça-lhes que locali-
zem forças normais em corpos que estão na sala de aula.
1.
Resposta pessoal. O atrito estático está presente de roupa, empurramos e arrastamos um objeto,
em situações nas quais não há movimento relativo entre outras situações.
entre as duas superfícies em contato. Há atrito 2.
A – Cláudio Ptolomeu; B – Terra;
estático no contato entre o pé e o chão, quando C – Nicolau Copérnico; D – Sol;
caminhamos; no contato do nosso corpo com o E – Isaac Newton.
assento de um veículo, quando nos deslocamos 3. A massa corresponde à quantidade de matéria em
em um carro ou ônibus, por exemplo; no contato um corpo. Já o peso é a força exercida sobre um
da base de um móvel com o chão, quando tenta- objeto devido à gravidade.
mos deslocá-lo, mas não conseguimos movê-lo. O 4.
O astronauta sentiria um peso menor enquanto cami-
atrito dinâmico está presente em situações em que nha na superfície da Lua em comparação ao seu peso
existe movimento relativo entre as duas superfí- na superfície da Terra. Isso ocorre devido à massa da
cies de contato: quando esfregamos nossas mãos Lua ser menor que a massa da Terra, gerando uma
em um dia frio, vestimos ou retiramos uma peça força de atração gravitacional de menor intensidade.
70
5
a capacidade de aceleração e de frenagem do trem to das rodas com a pista também favorece a redu-
UNIDADE
são duas vantagens relacionadas ao atrito. O desgas- ção da velocidade, bem como outros mecanismos
te das peças e a conversão de energia em calor são de frenagem.
duas desvantagens relacionadas ao atrito no trans- 10. v = 24,5 m/s
porte ferroviário. v = g . t = 9,8 . 2,5 = 24,5 ... v = 24,5 m/s
6. Espera-se que os alunos respondam que alguns 11. A massa da bola é de 418 gramas. Sim, a massa
tipos de piso tornam-se escorregadios porque o dela está dentro das normas estabelecidas pelo
líquido depositado em sua superfície reduz a força Inmetro.
de atrito entre o calçado e o piso.
12. m = 6 kg, PL = 9,6 N
7.
a) A força de atrito. Dados:
b) Em dias de chuva, existem trechos de rodovias PT = 58,8 N
sobre os quais forma-se uma camada de água no gT = 9,8 m/s2
asfalto, o que provoca a perda de aderência dos gL = 1,6 m/s2
pneus, fazendo-os deslizar.
m = ?; PL = ?
8. Espera-se que os alunos expliquem que as esferas Resolução:
chegam juntas ao solo, pois sofrem a mesma Cálculo do valor da massa da amostra:
variação de velocidade ao longo da queda. Assim,
58,8
de acordo com o princípio fundamental da dinâmi- PT = m . gT ä 58,8 = m . 9,8 ä
m =
ca, é possível verificar a relação de proporcionali- 9,8
dade entre a massa e a força aplicada no corpo. m = 6 ... m = 6 kg
Cálculo do valor do peso da amostra na Lua:
9.
Devido ao formato aerodinâmico dos aviões mili-
PL = m . gL ä PL = 6 . 1,6 ä
tares. Os paraquedas permitem que esses aviões
diminuam sua velocidade mais rapidamente, pois ä PL = 9,6 ... PL = 9,6 N
CAPÍTULO
13 Trabalho, potência e energia
P. 155 a 158 •• É importante que se faça a distinção entre os significados da palavra trabalho quando
utilizada no cotidiano e quando aplicada a um fenômeno físico. No nosso caso, o traba-
lho está ligado à variação da energia de um corpo e não a uma ocupação ou tarefa.
••Comente a relação existente entre o trabalho realizado por uma força e o deslo-
camento. É essencial que os alunos percebam que, se não houver deslocamento,
não há trabalho realizado, como mostra a questão 6 da página 157. Nessa situação,
mesmo que a pessoa gaste energia nos músculos e se canse, enquanto o carro não
se deslocar, não sofrerá alteração em sua energia e, portanto, não sofrerá trabalho.
••Ao trabalhar o conteúdo sobre potência, peça aos alunos que levem para sala de
aula uma reportagem ou uma propaganda que contenha informações sobre a potência
de um equipamento ou de um veículo. Converse com os alunos sobre a importância
do estudo dessa grandeza.
••Comente que as máquinas podem realizar um mesmo trabalho em menor intervalo
de tempo. Essa característica contribui muito para a vida do ser humano, melho-
rando a produtividade das indústrias, os transportes de cargas e passageiros, entre
outras atividades.
71
Gabarito
Resolução:
•• A potência do carro é dada por: •• A potência do motor de barco é dada por:
1 75 ä 1 40 ä
5 Pot 5 55 125 W 5 Pot 5 29 840 W
735 Pot 746 Pot
1.
A força aplicada pelo entregador para manter as um corpo é mantida constante, ou seja, caso o
caixas de pizza não realiza trabalho, uma vez que veículo sofra alguma alteração em sua energia
essa força não está fazendo com que elas se deslo- cinética, ela será transformada em energia poten-
quem; já a força que o impulsiona para frente está cial gravitacional, e vice-versa.
fazendo com que ele e as caixas se desloquem, por Isso deixa de ser válido quando consideramos as
esse motivo essa força está realizando trabalho. forças de atrito e de resistência do ar, pois elas
2. A unidade de medida cavalo-vapor é atribuída à transformam parte da energia mecânica do siste-
grandeza física potência. ma em outras formas de energia, as quais deixam
de ser acessíveis ao sistema, ocasionando perdas de
3.
A energia pode se manifestar de diversas formas no
energia durante o percurso.
Universo, entre elas, podemos citar a energia térmi-
ca, energia elétrica, energia nuclear, energia cinética, 6.
Possíveis respostas: uma pessoa, que exerce
energia potencial gravitacional, entre outras. trabalho enquanto eleva algo que estava no chão
para cima de um armário, fornece energia poten-
m ? v
2
4. A – cinética; B – E C 5 ― ; C – potencial gravita- cial gravitacional a esse objeto. O motor de um
2
cional; D – altura em uma região com campo gravi- veículo que executa um trabalho e aumenta a
tacional; E – E PG 5 m ? g ? h. velocidade do veículo, aumenta também sua
5. Para um sistema no qual são desconsideradas as energia cinética. Durante uma partida de vôlei, a
forças de atrito e de resistência do ar, a soma entre bola adquire energia por meio do trabalho exerci-
as energias cinética e potencial gravitacional de do pelos jogadores, convertendo energia cinética
72
5
T T 2 2 ? g
potencial gravitacional em cinética toda vez que ela
UNIDADE
5 ? m T ? v2
desce em direção à quadra. E p 5 E c ä 5 ? m T ? g ? h B 5 ―― ä
B B 2
7.
a ) 102 900 W ä h B 5 ― v
2
2 ? g
Resolução: Podemos ver que as alturas atingidas são iguais.
Como 1 cv equivale a 735 W, temos que a b ) A bola de beisebol vai empurrar mais o copinho
potência ( Pot) do carro é: do que a bola de tênis, pois, mesmo possuindo
as mesmas velocidades, a diferença entre suas
― 735 ä Pot 5 102 900 ∴ Pot 5 102 900 W
1 5 ―
140 Pot massas faz com que a bola de beisebol possua
b ) Em 1 s de funcionamento o carro realiza 102 900 J mais energia (E c 5 5 ? E c )
, que por sua vez
B T
de trabalho e, em 5 s, 5 14 500 Jde trabalho. permite que realize mais trabalho sobre o copo.
Resolução: 10. E p 5 m ? g ? h 5 3 600 ? 9,8 ? 8 ä
Para o tempo de 1 s, temos que o trabalho reali- ä E p 5 282 240 ∴ E p 5 282 240 J
zado pelo carro vale:
τ ä 102 900 5 ― τ 11. a ) A energia provém do trabalho realizado pelo
Pot 5 ― ä
Dt 1 motor que impulsiona as correntes metálicas e
ä τ 5 102 900 ∴ τ 5 102 900 J o leva até o ponto mais alto.
Para o tempo de 5 s, temos que o trabalho b ) E p 5 m ? g ? h A 5 650 ? 9,8 ? 22,5 ä
A
realizado pelo carro vale: ä E p 5 143 325 ∴ E p 5 143 325 J
Pot 5 ― τ ä 102 900 5 ― τ ä A A
E m 5 E c 1 E p ä 143 325 5 E c 1 0 ä
ä Pot 5 4 800 ∴ Pot 5 4 800 W B B B
9.
a ) A altura alcançada pelas bolinhas será a mesma, ä E c 5 143 325 ∴ E c 5 143 325 J
B B
pois, em um sistema conservativo, a altura alcan E m 5 E c 1 E p ä 143 325 5 E c 1 79 625 ä
C C C
A altura que cada uma alcançou é obtida apli- situação prática, não se pode negligenciar o
cando a conservação da energia mecânica. atrito, bem como a dissipação de energia por
Sabendo que a energia cinética inicial é igual à outros meios, como vibração, produção de
energia potencial gravitacional final, temos: barulho, entre outros exemplos.
CAPÍTULO
14 Máquinas
P. 166 a 170 ••Para facilitar o aprendizado, no emprego de máquinas simples, procure apresentar
situações do cotidiano dos alunos, complementando com exemplos mais próximos
à realidade do local onde eles vivem.
73
P. 173
Verificando rota
Respostas
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos verifi-
quem se relacionaram a descida do contra-peso FR 5 0
(rochas indicadas em A) com ação da força peso, 3.
Espera-se que os alunos respondam que o veículo
provocada pela gravidade, sobre ele. pode derrapar e demorar mais para conseguir
2. Resposta pessoal. Os vetores devem ser desenha- reduzir sua velocidade, pois a força de atrito entre
dos conforme ilustrações a seguir. os pneus e o pavimento é diminuída quando os
pneus estão muito gastos (“carecas”).
4. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos digam
que a força aplicada por Diego não realizou traba-
FR5210 N lho, pois não houve deslocamento.
74
5
Uma luz na escuridão
UNIDADE
fronteiras
P. 174 e 175 Nesta seção, em que se trabalha o Tema Convergente Tecnologias, os alunos
terão oportunidade de conhecer uma nova tecnologia que envolve a transforma-
ção de energia mecânica em energia elétrica e energia luminosa, além de ter cará-
ter social ao levar luz e eletricidade para locais empobrecidos.
Objetivos
•• Conhecer a aplicação prática dos conceitos estu- ••Diga que o gasto com querosene pode chegar
dados em sala de aula em situações do cotidiano. a 30% da renda familiar em locais de extrema
••Conscientizar os alunos sobre problemas como pobreza.
a poluição e a falta de infraestrutura enfrenta- ••Ainda há o risco de incêndio se uma lâmpada
da por muitas pessoas no mundo. de querosene for derrubada.
••Incentivar os alunos a pensarem em formas de ••Comente que as lâmpadas de querosene são
se reduzir a poluição e os estimular a desenvol- responsáveis por 3% das emissões de dióxido
ver novas tecnologias a fim de ajudar pessoas de carbono (CO2) na atmosfera.
empobrecidas. ••Diga que o dispositivo GravityLight funciona
como uma usina elétrica que transforma a
Comentários energia potencial gravitacional da sacola em
••Comente que os principais problemas do uso energia elétrica por meio de um dínamo.
de lâmpadas de querosene são:
Acesse
›› a fumaça, que pode causar doenças respiratórias;
Mais informações sobre o dispositivo
››os pavios desprotegidos, que podem causar e a iniciativa estão disponíveis no site
queimaduras na pele quando tocados; abaixo (em inglês).
››os recipientes sem supervisão, que podem The gravitylight foundation.
Raul Aguiar
levar à ingestão de querosene por crianças. <http://gravitylight.org/>.
Acesso em: 11 jul. 2016.
Respostas
1. Os benefícios econômicos envolvem a redução nos de desenvolvimento socioeconômico.
custos da geração de energia elétrica. Entre as vanta- 3.
Espera-se que os alunos respondam que se deve
gens ambientais estão a redução da queima de aumentar a massa do conteúdo do saco para que
combustíveis fósseis e da emissão dos gases poluen- a força gravitacional entre ele e a Terra seja sufi-
tes, que afetam a saúde e o ambiente. ciente para fazê-lo descer e acionar o dínamo,
2.
Resposta pessoal. Diante da amplitude desta responsável por gerar energia elétrica no interior
discussão, é importante estimular os alunos para do equipamento.
esse tipo de reflexão. Comente que, geralmente, os 4. Resposta pessoal. Oriente os alunos a realizarem
recursos são levados a lugares com potencial de essa pesquisa na internet, em jornais e revistas. Eles
retorno financeiro, que atendam a interesses econô- também poderão citar exemplos que vivenciaram
micos e que, geralmente, os lugares que não têm ou que pessoas de seu convívio desenvolveram ou
acesso à energia elétrica apresentam baixos índices colocaram em prática.
Acesse
As reportagens indicadas a seguir trazem informações sobre locais que não têm energia elétrica.
Agência Brasil. 1,5 bilhão de pessoas vivem sem energia elétrica no mundo. EXAME.com, 28 jun. 2015.
<http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/1-5-bilhao-de-pessoas-vive-sem-energia-eletrica-no-mundo>.
Acesso em: 3 ago. 2016.
SOUZA, Beatriz. 7 cidades onde ter luz em casa é privilégio de poucos. EXAME.com, 19 jan. 2015.
<www.exame.abril.com.br/brasil/noticias/7-cidades-onde-ter-luz-em-casa-e-privilegio-de-poucos>.
Acesso em: 2 ago. 2016.
75
6
UNIDADE
Física: calor
Objetivos Conceitos
76
6
ele está presente em nosso cotidiano. Nesse texto, é destacado que o calor é uma
UNIDADE
forma de energia transferida de corpos de temperaturas maiores para corpos de
temperaturas menores.
[...]
Q
uando você toca numa estufa pontânea de energia é sempre do corpo que
aquecida, a energia passa para sua está mais quente para um vizinho mais
mão, porque a estufa está mais frio. A energia transferida de uma coisa
quente do que ela. Por outro lado, quando para outra por causa de uma diferença de
você encosta sua mão num pedaço de gelo, temperatura entre elas é chamada de calor.
a energia sai de sua mão para o gelo, que [...]
é mais frio. O sentido da transferência es-
Hewitt, Paul C. Física Conceitual. Trad. Trieste Freire Ricci. 11. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2011. p. 273.
Respostas
1.
Resposta pessoal. Essa questão visa levar os alunos 3.
Resposta pessoal. É possível que os alunos citem
a relacionarem o calor a um tipo de energia que pode que existem fornos que transformam a energia elé-
ser transferida de um corpo para outro. Muitos trica em calor, outros que funcionam a partir da
alunos poderão responder que calor é temperatura. combustão do gás de cozinha ou de materiais infla-
Nesse momento, explique a eles que ambos são máveis, como a lenha.
conceitos diferentes que, neste capítulo, eles
4.
Os alunos podem explicar que o forno solar utiliza a
conhecerão a diferença entre esses dois conceitos.
luz solar como fonte de calor, não necessitando da
2.
Resposta pessoal. É possível que os alunos relacio- combustão de materiais, processo que libera gases
nem temperatura ao grau de agitação em que se poluentes na atmosfera.
encontram os átomos e as moléculas dos materiais.
Capítulo
15 Calor
P. 178
••As questões do início do capítulo têm como objetivo o resgate de conhecimentos
prévios dos alunos sobre o assunto tratado.
••Peça aos alunos que observem a fotografia da página 178 e pergunte-lhes se há dife-
renças entre calor e temperatura. Enfatize que o termo calor é utilizado de forma equi-
vocada no dia a dia, por exemplo, quando falamos: “Hoje está calor!”, sendo que o
correto seria: “Hoje está quente!”
P. 179 e 180 ••Inicie o trabalho com o conteúdo Como medir a temperatura lendo com os alunos a
tira do Garfield e pergunte-lhes como o personagem “mediu” a temperatura do chão.
Leve para a sala de aula diferentes termômetros clínicos digitais e de mercúrio e reali-
ze medições de temperatura.
••Converse com os alunos sobre os motivos que levaram à substituição do termômetro
de mercúrio pelo termômetro digital. Apresente alguns exemplos de problemas cau-
sados ao ambiente e à saúde pelo uso do mercúrio.
77
••Se achar interessante, comente com eles o valor 0 K, conhecido como zero absoluto,
que corresponde ao limite inferior da temperatura, no qual a energia dos átomos
e moléculas de um corpo seria mínima. Até hoje, nenhum corpo foi submetido
a essa temperatura. O valor mais próximo do zero absoluto conseguido por cientis-
tas em um laboratório foi 0,000 000 002 K.
P. 182 a 185 ••Ao abordar o conteúdo Trocas de calor, leve para a sala de aula um copo com água
contendo algumas pedras de gelo em seu interior. Depois de um certo tempo, o
copo ficará “suado”, ou seja, contendo gotículas de água ao redor dele. Questione
os alunos por que essa situação ocorre.
78
6
UNIDADE
Condução Convecção Irradiação
Comente com os alunos que Ao trabalhar a convecção, realize Na página 59, ao trabalhar
essa transmissão de calor a seguinte atividade experimental: o conceito de efeito estufa,
P. 120 sólidos. Ao
ocorre em corpos ••Para essa atividade, use um comente que, assim como
abordar o conteúdo referente recipiente de vidro, água e em estufas e no próprio carro
a bons e maus condutores um saquinho de chá. estacionado em uma rua sob
de calor, peça aos alunos ••Encha o recipiente com o Sol, a energia é irradiada e
que citem alguns exemplos água, em seguida, retire o permanece no ambiente.
de materiais condutores e de chá de dentro do saquinho
isolantes térmicos. Estimule-os e coloque-o no recipiente
contendo água.
a conversarem sobre a utilização
desses materiais em situações ••Aqueça o recipiente e peça
do cotidiano, relacionando-os aos alunos que observem a
trajetória das partículas de chá.
ao conteúdo desenvolvido
••Comente com eles que a
anteriormente sobre transferência
convecção ocorre em meios
de calor por condução. fluidos.
P. 186 ••Para trabalhar o assunto Quantidade de calor, proponha uma atividade experimental
semelhante à situação apresentada na fotografia dessa página. Para a realização
dessa atividade, utilize um recipiente, água e um bico de Bunsen. Peça aos alunos
que verifiquem o tempo necessário para aquecer uma porção de 100 mL de água
a 500 °C e, em seguida, o tempo necessário para aquecer, à mesma temperatura,
200 mL de água, utilizando a mesma chama. Questione-os em qual das situações
houve necessidade de fornecer maior quantidade de calor para aquecer a água.
P. 187 •• Comente com os alunos que o calor específico de uma substância é uma característica
relacionada com a resistência oferecida à mudança de temperatura da substância. Dê
como exemplo a seguinte situação: dois corpos constituídos de mesma massa, porém
sendo de materiais diferentes, ao receberem a mesma quantidade de calor, não sofre-
rão a mesma variação de temperatura.
•• Ao abordar os conteúdos sobre calor específico, explique para os alunos que na praia,
durante o dia, normalmente os ventos ocorrem do mar para o continente e, durante a noite,
esse fenômeno se inverte, ocorrendo do continente para o mar. Um dos fatores que provo-
ca esse fenômeno é o fato de o calor específico do solo ser menor do que o da água.
P. 188 •• Comente que o calor latente é o calor que modifica o estado físico de um corpo não
variando a sua temperatura.
79
Respostas
1.
A = Q; B = T; C = quantidade de energia transferida culas e, consequentemente, maior é a energia cinética
de um corpo para outro associado à diferença de dessas partículas, demonstrando isso em um desenho.
temperatura entre eles; D = grandeza associada ao 3. O objetivo da questão é que os alunos respondam
grau de agitação dos constituintes que compõem que não se deve apenas confiar no tato para aferir
um corpo ou um meio; E = J, cal, kcal; F = °C, °F, K. uma temperatura, porque nossa sensação térmica
2.
Resposta pessoal. É possível que os alunos respondam varia conforme a nossa própria temperatura, que
que quanto maior a temperatura de um corpo, maior é pode oscilar devido ao fluxo cardíaco, à temperatura
o estado de agitação de seus átomos e de suas molé- ambiente, assim como a diversos outros fatores.
80
6
UNIDADE
trumentos utilizados para medir a temperatura de um TC = 2273,15 oC
objeto ou ambiente são chamados de termômetros.
Existem várias construções de termômetros, sendo o 9. Espera-se que os alunos respondam que, como o
mais usual o termômetro de bulbo, no qual um líquido volume e, portanto, a massa de água foi aumentada
no interior do bulbo é dilatado devido à mudança de de 1 L para 2,5 L, serão necessários também 2,5 vezes
temperatura e, por meio de uma régua graduada, é mais calor para aquecer a água à mesma diferença de
possível aferir a temperatura. temperatura. Como o fogo foi mantido à mesma
potência, serão necessários 2,5 vezes mais tempo, ou
5.
A: equilíbrio térmico; B: temperatura; C: calor; D: seja, 25 minutos.
maior; E: menor; F: condução; G: convecção;
10. a ) Resposta pessoal. O objetivo da questão é que os
H: irradiação.
alunos respondam que a dica dada pela amiga de
6.
Sabendo que 1 kcal equivale a 4 200 J temos: Carla é coerente.
84 000 b ) É possível que os alunos respondam que, ao
Q= = 20 Q = 20 kcal.
4 200 receber calor cedido pela água aquecida, ocorrerá
7.
É possível que os alunos respondam que, apesar da o aumento da temperatura da tampa e do vidro.
temperatura das faíscas serem altas, a sua pequena No entanto, a tampa, que é feita de metal, dilatará
massa faz com que transmitam pouca energia na mais que o vidro, facilitando sua retirada.
forma de calor, não sendo energia suficiente para 11. a ) O ponteiro se deslocará, deixando de indicar B e
queimar a pele humana. Já quando entramos em passando a indicar A.
contato com objetos de maior massa e que perma- b ) Porque a vela aumentou a temperatura da barra
necem em contato com a pele por mais tempo, metálica, ocorrendo a dilatação da barra. Essa dila-
como água ou óleo quente, mesmo com tempera- tação aumenta seu volume, empurrando o pontei-
turas muito menores, podemos ter queimaduras ro indicador.
sérias, porque, nesse caso, esses objetos são capa- c ) A barra metálica voltará às dimensões do início do
zes de transmitir uma quantidade maior de calor. experimento e o ponteiro voltará a indicar B.
P. 193
Verificando rota
Respostas
1. É possível que os alunos comentem que o chão é alguns materiais serem melhores condutores de
melhor condutor de calor do que o material que calor do que outros.
compõe sua caixinha, dando a sensação de estar mais 3. Durante a avaliação, espera-se que os alunos relacio-
frio, pois a transferência de calor do corpo do Garfiled nem o funcionamento do ar-condicionado e do aque-
para o chão ocorre com mais facilidade do que a cedor com o conceito de correntes de convecção.
troca de calor entre o corpo do Garfield e a caixa. Eles podem comentar que essas correntes são cria-
2.
Resposta pessoal. das pela movimentação de massas de fluido, nas
a) Os objetos escolhidos pelos alunos estão prati- quais o fluido mais quente sobe, e o fluido mais frio,
camente à mesma temperatura, pois encontram- desce.
-se em equilíbrio térmico com o ambiente. 4.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam
b) Possivelmente alguns alunos ainda tenham a sensa- que a transmissão de calor proveniente da fogueira,
ção térmica errônea de que alguns objetos estão nesse caso, ocorre principalmente por meio da irra-
com menor temperatura do que outros pelo fato de diação de ondas eletromagnéticas.
81
Raul Aguiar
Respostas
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identi- ria ser utilizada somente para outros fins. Outros
fiquem a aplicação dos conceitos estudados no alunos podem citar benefícios do uso dessa tecnolo-
capítulo em tecnologias usadas no cotidiano, gia mesmo em situações de guerra, como a identifica-
ção de reféns ou de pessoas feridas para que o resga-
como sensores de infravermelho em alarmes e
te seja bem-sucedido.
emissores de infravermelho, utilizados em contro-
3.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar, entre outros
les remotos, por exemplo.
usos, a detecção de problemas em instalações elétri-
2.
Resposta pessoal. Alguns alunos podem dizer que o cas, motores e peças mecânicas, bem como no diag-
uso da tecnologia na guerra é maléfico e que ela deve- nóstico de doenças, como o câncer.
82
7
Física: eletricidade
UNIDADE
e magnetismo
Objetivos Conceitos
83
••Após a pesquisa, solicite aos alunos que apresentem as informações aos colegas.
••Para representar na prática o fenômeno relacionado ao funcionamento do trem
Maglev, leve dois ímãs para a sala e peça aos alunos que aproxime-os pelo mesmo
polo. Nessa situação, eles perceberão a força de repulsão dos ímãs.
••Leia para os alunos o texto abaixo, no qual são mencionados os conteúdos abor-
dados nesta unidade, que se referem à eletricidade (ramo da Física que estuda os
conceitos relacionados às cargas elétricas e os fenômenos relacionados a elas) e
ao magnetismo (ramo da Física que estuda as propriedades magnéticas da matéria
e os fenômenos magnéticos).
A
o mesmo tempo em que outra pessoa a quilômetros de dis- de filamentos – dez milhares de
a compreensão do assun- tância sem qualquer conexão en- máquinas em dez milhares de lu-
to do eletromagnetismo tre elas e pôr em funcionamento gares rodando os equipamentos
foi se desenvolvendo, surgiram enormes sistemas de força – uma de indústrias e lares – todos fun-
possibilidades técnicas que desa- grande roda-d’água conectada por cionando graças ao conhecimento
fiavam a imaginação das pessoas filamentos de centenas de quilô- das leis do eletromagnetismo.
que vieram antes: tornou-se possí- metros a outra máquina que gira [...]
vel enviar um sinal por telégrafo a em resposta a esta roda mestre –
FEYNMAN, Richard. P.; LEIGHTON, Robert. B.; SANDS, Matthew. Lições de Física de Feynman: edição definitiva. Trad. Adriana Válio Roque da Silva et
al. Porto Alegre: Bookman, 2008. v. 2. p. 1-11.
Respostas
1.
Resposta pessoal. É possível que os alunos respon seu conhecimento prévio sobre eletricidade e mag
dam que a principal vantagem obtida pelos trens netismo. Eles podem responder que eletricidade
de levitação magnética é a redução das forças de corresponde a fenômenos que envolvem cargas
elétricas e magnetismo a fenômenos relacionados às
resistência, como a de atrito entre as rodas e o
propriedades dos ímãs.
trilho exercida nos trens comuns. Assim, os trens
3. Resposta pessoal. Muitos alunos já vivenciaram as
Maglev conseguem atingir altas velocidades com forças de atração e de repulsão entre ímãs. Espera-se
considerável economia de energia. que eles relacionem estes fenômenos à levitação
2. O objetivo desta questão é que os alunos expressem necessária para o movimento dos trens Maglev.
84
7
CAPÍTULO
UNIDADE
P. 198 e 199 ••Ao realizar o experimento inicial, se julgar necessário, substitua o balão por uma
caneta ou pente plástico e faça os mesmos procedimentos descritos na atividade.
••Em dias úmidos, pode ser mais difícil obter os resultados esperados para essa ativi-
dade. Se isso ocorrer, explique aos alunos que a umidade relativa do ar alta pode
dificultar o acúmulo de cargas no balão.
••Se achar conveniente, faça também o experimento de atritar um canudo plástico
com um pedaço de papel seco. Trabalhe as questões iniciais propostas em analogia
com o que aconteceu com o canudo.
••Apresente aos alunos uma aplicação do fenômeno observado no experimento,
por exemplo, no funcionamento de uma máquina fotocopiadora. Nas máquinas
fotocopiadoras, a tinta seca, conhecida como toner, é formada por partículas que,
geralmente, são carregadas negativamente. No interior da máquina, a imagem a
ser copiada é formada ao redor de um cilindro por meio de cargas contrárias às
do toner. Essas cargas o atraem e, logo em seguida, são transferidas para o papel,
também por atração eletrostática. Depois, o papel com a imagem formada pelo toner
passa por rolos que o pressionam e o aquecem. Com o aquecimento, as partículas
do toner se fundem no papel, originando a cópia.
••Antes de iniciar a leitura da página 199, pergunte aos alunos se eles já vivenciaram
situações semelhantes à apresentada. Muitos deles certamente já levaram um leve
choque elétrico ao tocar um objeto metálico ou até mesmo ao tocar o corpo de um
colega.
••Ao apresentar o âmbar e explicar as suas propriedades, comente com os alunos
que no filme Jurassic Park: Parque dos Dinossauros (1993) são encontrados alguns
fósseis de mosquitos preservados em âmbar. Estes mosquitos teriam sugado o
sangue de dinossauros há milhares de anos e, por isso, cientistas acreditavam que
seria possível obter o DNA desses dinossauros para cloná-los.
P. 201 ••Ao trabalhar os processos de eletrização, destaque que a condição para que um
corpo fique eletricamente carregado é perder ou ganhar elétron, pois as cargas
positivas, por estarem localizadas no núcleo do átomo, não possuem a propriedade
de se movimentarem.
••Se achar conveniente, apresente o esquema a seguir referente aos processos de
eletrização, com suas características e condições.
Processos de eletrização
85
A utilização de recursos digitais em sala de aula pode ser uma ferramenta metodo-
lógica de grande valia para a compreensão dos alunos sobre algo novo e que não pode
ser observado a olho nu. Assim, propomos a utilização de um simulador on-line que faci-
lita a visualização da interação entre corpos eletricamente carregados. No simulador,
um balão e uma blusa de lã tornam-se eletricamente carregados ao serem atritados.
Essa interação pode ser percebida também entre o balão e uma parede.
Acesse
Esse simulador pode ser acessado no site PhET Interactive Simulations (Simulações
Interativas em Ciências e Matemática).
<http://phet.colorado.edu/sims/html/balloons-and-static-electricity/latest/
balloons-and-static-electricity_pt_BR.html>.
Acesso em: 2 ago. 2016.
1.
O objetivo desta atividade é que os alunos analisem do há um corpo carregado eletricamente
a afirmação apresentada e a relacionem com os (Garfield) próximo ao outro corpo neutro. Com
modelos atômicos abordados na unidade 2. Com a interação entre esses dois corpos, ocorre a
isso, eles podem responder que a afirmação é passagem de elétrons de um para o outro,
incorreta porque um corpo neutro possui o mesmo provocando o choque elétrico.
número de cargas elétricas negativas e positivas, 4. Ao receber elétrons do cabelo, o pente fica carre
ou seja, o mesmo número de elétrons e prótons. gado negativamente, pois terá cargas negativas
2. Não. Ao eletrizar um corpo inicialmente neutro, em excesso. Como o cabelo perdeu elétrons,
fazemos que o número de elétrons e de prótons ocorre diminuição das cargas negativas, portanto
seja diferente. ele fica carregado positivamente.
3. a ) Espera-se que os alunos respondam que ele 5. Espera-se que os alunos respondam que é possí
está utilizando a eletricidade estática para vel por meio da eletrização por indução. Deve-se
satisfação própria, a fim de dar pequenos aproximar o corpo carregado positivamente do
choques em seu dono e no cachorro. corpo neutro e, sem afastá-lo, tocar o corpo
b ) O atrito é uma das formas de eletrização, assim, neutro por um instante, fazendo um aterramento,
para ter a eletricidade estática, Garfield atrita já que o corpo humano é condutor. Em seguida,
as suas patas ao tapete. deve-se afastar o corpo carregado positivamente.
c ) Espera-se que os alunos respondam que ocor Com isso, o corpo que estava neutro fica eletriza
reu um choque. Esse processo acontece quan do negativamente.
86
7
) Porque a descarga elétrica proveniente das
as possíveis configurações de cargas das esferas e nuvens tende a atingir o ponto mais alto, pois
UNIDADE
respondam que haverá atração se a esfera B for são os pontos mais próximos para a descarga
colocada próxima à esfera C. Entre as esferas A e da eletricidade.
B há atração, portanto possuem cargas de sinais b ) Porque a Terra é um grande corpo neutro e a
opostos. Entre as esferas A e C há repulsão, energia de um raio é descarregada nela.
portanto possuem cargas de sinais iguais. Assim, c ) Espera-se que os alunos respondam que pode
ao aproximar as esferas B e C, de sinais opostos, ria ocorrer danos elétricos aos equipamentos
haverá a atração. domésticos, como computadores, televisão,
7. a ) O procedimento é realizado a fim de eliminar entre outros problemas.
eventual excesso de carga elétrica presente 9.
Espera-se que os alunos respondam que, quando
no caminhão, pois o acúmulo de eletricidade uma pessoa entra em contato com a esfera do gera
poderia produzir faíscas que incendiariam dor de Van der Graaff, cargas elétricas são transferi
o veículo. das ao corpo dela por meio de condução. Essas
b ) Espera-se que os alunos respondam que o cargas elétricas atingem os cabelos em razão da
provável acúmulo de carga, adquirido pelo condução. Como cargas elétricas iguais se repelem,
caminhão durante a sua viagem seja descarre cada fio de cabelo tende a se repelir dos demais,
gado no solo por meio do fio terra. causando o efeito mostrado na fotografia.
CAPÍTULO
17 Eletricidade: eletrodinâmica
P. 205 ••É importante a motivação dos alunos para o estudo da eletrodinâmica, pois se trata
de um conceito físico com uma vasta aplicação no cotidiano de todos. Por isso,
converse com eles sobre a utilização da energia elétrica no cotidiano. Proponha-
-lhes que listem atividades realizadas por eles e que estão relacionadas ao uso da
energia elétrica e quais atividades seriam impossíveis sem a utilização dela. Esse
tipo de atividade aproxima o cotidiano dos alunos ao conteúdo a ser trabalhado,
estimulando-os a compreenderem os fenômenos relacionados.
P. 206 ••Ao trabalhar o conteúdo circuito elétrico, além de abordar as ilustrações de um
circuito aberto e um circuito fechado, monte um circuito elétrico com os alunos. O
circuito deve ser composto de fios condutores, pilhas, lâmpada, interruptor e fita
isolante, semelhante ao circuito da ilustração apresentada nesta página.
Essa atividade possibilita trabalhar conceitos como circuito elétrico, corrente elétri-
ca, efeitos causados pela corrente elétrica, geradores elétricos, diferença de poten-
cial, potência elétrica, materiais isolantes e materiais condutores. Dessa forma, o
mesmo experimento poderá ser utilizado no decorrer do conteúdo apresentado.
interruptor fechado
dispositivo elétrico
fio condutor
dos Santos
Eduardo
Circuito elétrico
fechado.
geradores elétricos
87
88
7
resistência de um material provoca a diminuição na passagem de corrente elétrica,
UNIDADE
ocasionando menor aquecimento do material. Desse modo, um resistor com menor
comprimento significa menor resistência, maior corrente elétrica e, portanto, maior
aquecimento. Essa explicação permite definir a lei de Ohm presente nesta mesma
página.
••Se achar conveniente, mostre outro exemplo de um resistor. Para isso, leve para
a sala de aula uma lâmpada incandescente e explique que no seu interior há uma
resistência que, de acordo com a tensão aplicada, o seu brilho se altera. O efeito de
luminescência é ocasionado pelo rápido aquecimento do resistor; após ser percor-
rido pela corrente elétrica, ele emite radiação na forma de luz visível quando atinge
uma alta temperatura.
P. 213 ••Ao trabalhar a página 213, comente com os alunos que o brilho de uma lâmpada
incandescente é proporcional à potência que ela apresenta (quanto maior a potência,
maior o brilho). Acrescente que nesse tipo de lâmpada a maior parte da energia é dissi-
pada e transformada em calor. Por esse motivo, lâmpadas incandescentes estão sendo
substituídas por outras mais eficientes, como as fluorescentes e de LED.
•• É importante que os alunos compreendam que a potência elétrica é a taxa de energia
elétrica convertida por um equipamento em outra forma de energia (por exemplo, em
energia mecânica, térmica, luminosa, entre outras), em um intervalo de tempo.
P. 214 ••Após trabalhar o exemplo resolvido do cálculo da resistência e da potência elétrica
de um forno de micro-ondas, peça aos alunos que procurem a etiqueta de especifi-
cações técnicas de algum equipamento elétrico de sua casa e calculem novamente
a resistência com os novos valores observados.
Valores
em ação Consumo consciente de energia,
P. 215
iniciativa que pode ser sua
Nesta seção os alunos poderão perceber como suas atitudes podem contribuir
para a economia de energia elétrica e a conservação de recursos naturais que pode-
rão ser poupados por meio da conscientização e participação de todos.
89
Respostas
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos compreen 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos perce
dam que pequenas mudanças nos hábitos diários, bam a importância dos recursos naturais para a
como evitar banhos demorados ou aproveitar ao máxi produção da energia, bem como a relação da
mo a luz solar, evitam o desperdício no consumo de degradação ambiental com a crescente demanda
por produtos e energia. A preservação dos recur
energia, além de contribuir para a redução na utilização sos naturais está relacionada a mudanças de hábi
dos recursos naturais. tos de consumo.
P. 216 e 217 •• Ao trabalhar os cuidados com a energia elétrica, se achar conveniente, proponha aos
alunos que pesquisem, em um jornal da região ou na internet, uma reportagem sobre
um acidente relacionado à eletricidade. Se for possível, leve para os alunos um fôlder
sobre os cuidados com a energia elétrica produzido pela companhia de energia elétrica
de sua cidade. Muitos casos de incêndios em construções são provocados por curto-
circuito e sistemas de proteção ineficientes. Leve para os alunos textos jornalísticos que
retratam esse tipo de acidente ou peça a eles que os pesquisem. É importante que eles
percebam a importância dos fusíveis e disjuntores em uma instalação elétrica.
Os cuidados com a eletricidade devem ser conhecidos por todos, já que qualquer
pessoa pode sofrer um choque elétrico.
O primeiro atendimento a uma vítima de uma descarga elétrica pode ser funda-
mental para que não haja óbito, por isso ter o conhecimento de o que fazer em caso
de acidente é crucial.
Portanto, peça aos alunos que façam uma pesquisa referente aos efeitos e às
causas de acidentes com choque elétrico e sobre os primeiros socorros às vítimas
de um acontecimento dessa natureza. Oriente os alunos a fazerem cartazes a fim de
conscientizar a comunidade escolar sobre os riscos e as precauções a serem tomadas
em caso de acidentes.
Lendo
Fôlder
P. 218 e 219 Nesta seção, os alunos poderão conhecer o fôlder como um meio de informação ou
como um material que contém um conjunto de explicações. E, com base nesse conhe-
cimento, poderão publicar algumas explicações sobre a importância de se economizar
energia elétrica nas tarefas diárias.
90
UNIDADE
••Entender o que é um fôlder e a sua importância.
•• Se possível, apresente também reportagens sobre
••Tomar consciência sobre a importância de se a necessidade de se utilizarem as usinas termelé-
economizar energia elétrica.
tricas para suprir a alta demanda de energia, que
••Conhecer dicas de como utilizar alguns equi- ultrapassa a capacidade de produção dos outros
pamentos elétricos de maneira a evitar desper- tipos de usina. Apresente as consequências
dícios. desse procedimento, como aumento da emissão
Comentários de gases poluentes, assim como o aumento no
custo da geração de energia, o que acaba enca-
••Inicie a leitura do fôlder com os alunos comple-
mentando com informações sobre a gera- recendo a conta do consumidor.
ção de energia no Brasil, destacando que as •• Diante de todas essas informações, inicie a leitu-
hidrelétricas são as responsáveis pela maior ra do fôlder. Cada item apresenta dicas de como
parte da geração de energia elétrica. Questio- utilizar os equipamentos listados de forma a evitar
ne-os sobre o que acontece com a geração das desperdícios, assim como cuidados que devemos
hidrelétricas em épocas de estiagem e também ter para não os danificar.
Respostas Antes da leitura
1.
Resposta pessoal. Esse tipo de texto é bastante podem comentar que o racionamento de energia
comum como material de divulgação. É provável elétrica foi implantado porque o nível de água dos
que a maioria dos alunos já tenham manuseado reservatórios das usinas hidrelétricas estava baixo.
material desse tipo. 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos rela
2. Resposta pessoal. Os alunos podem relatar notí tem que o fôlder lista algumas dicas necessárias
cias sobre racionamento de energia que viram para a utilização da energia elétrica em cada equi
pela televisão ou experiências próprias. Eles pamento elétrico.
91
1.
A eletrostática é o estudo das cargas em repouso e 7. a ) O resistor deverá ser trocado por um de maior
de seus efeitos. Em eletrodinâmica, o foco do estu resistência elétrica, pois a tensão também
do são os movimentos das cargas e seus efeitos. aumentou.
2. Na corrente contínua, o movimento dos elétrons b ) Como a potência foi dobrada, a resistência
ocorre apenas em um sentido. Exemplos: os equi também deverá ser dobrada.
pamentos movidos à pilha, como alguns brinque 8. 0,5 A.
dos, relógios, entre outros. Na corrente alternada,
U = R ? i ä 10 = 20 ? i ä i = 0,5 i = 0,5 A
o movimento dos elétrons é periódico, alternando o
sentido de seu movimento. Como exemplo, pode 9.
a ) C, B e A.
mos citar qualquer aparelho elétrico que seja b ) A: aproximadamente 34,1 A; B: aproximada
conectado à tomada. mente 30,9 A; C: aproximadamente 43,3 A.
3. Espera-se que os alunos respondam que a princi PA = iA ? UA ä 7 500 = iA ? 220 ä iA > 34,1 iA > 34,1 A
pal função de um gerador elétrico é estabelecer PB = iB ? UB ä 6 800 = iB ? 220 ä iB > 30,9 iB > 30,9 A
uma diferença de potencial responsável por forne
PC = iC ? UC ä 5 500 = iC ? 227 ä iC > 43,3 iC > 43,3 A
cer e manter a corrente elétrica no circuito. Os
geradores fazem isso ao transformar outro tipo de c ) B, A e C.
energia, como a mecânica, em elétrica. d ) O gasto de energia elétrica está relacionado à potên
4. Quando a corrente elétrica atravessa um condu cia do aparelho, e não à quantidade de corrente
tor, ocorre a transformação da energia elétrica em elétrica necessária para o chuveiro funcionar.
energia térmica. Essa transformação decorre da 10. A corrente elétrica é de aproximadamente 0,2 A.
colisão dos elétrons livres com os átomos. Esse
P = i ? U ä 25 = i ? 127 ä i > 0,2 i > 0,2 A
fenômeno é conhecido como efeito Joule.
11. a ) O aparelho transformará energia elétrica em
5. A - Falsa. O sentido convencional da corrente
energia térmica e em energia luminosa.
elétrica é do polo positivo para o polo negativo.
b ) Como o aquecedor não foi projetado para essa
B - Verdadeira.
tensão, é provável que haja um rompimento do
6. dispositivo
resistor, danificando o aparelho.
c ) O aquecedor não funcionará com toda a sua
fio condutor
potência, ou seja, uma menor quantidade de
energia elétrica será convertida em energia
térmica e luminosa.
Eduardo dos Santos
CAPÍTULO
18 Magnetismo
P. 222 ••Inicie o estudo sobre o fenômeno do magnetismo abordando a sua parte histórica
da evolução dos conceitos magnéticos. Mencione o trabalho de pesquisadores que
se empenharam em compreender o magnetismo e a eletricidade, como William
Gilbert. Para trabalhar as propriedades da eletricidade e do magnetismo, apresente
o esquema a seguir.
92
7
UNIDADE
••Os corpos deveriam ser atritados para ••O efeito de atração de objetos já estava
adquirirem o efeito de atração entre intrínseco ao objeto com propriedades
outros corpos. magnéticas.
••Corpos eletrizados causam o efeito de ••Corpos com propriedades magnéticas
atração em uma gama de objetos. causam o efeito de atração apenas em
••A interação era observada em todos objetos metálicos.
os pontos dos objetos atraídos pelos ••A interação era observada apenas nos
corpos eletrizados. polos dos objetos atraídos para os
corpos magnéticos.
P. 223
••Ao trabalhar as questões iniciais, procure levar para a sala de aula um ímã. Os ímãs
podem ser encontrados nas lojas de materiais elétricos, em alto-falantes ou em
alguns objetos de decoração. Com os ímãs, realize a mesma atividade apresentada
nessa página, e trabalhe as questões.
Com esta atividade, é possível também trabalhar conceitos sobre a interação entre
ímãs, dipolo magnético e campo magnético.
Para que os alunos possam observar a forma do campo magnético de um ímã, espa-
lhe limalha de ferro sobre uma folha de papel sulfite e, depois, coloque-a sobre um ímã.
Essa atividade proporciona uma melhor observação da forma de um campo
magnético, região capaz de interagir com determinados objetos metálicos.
Explique que com essa atividade não é possível determinar o sentido do campo
magnético, portanto não é possível determinar os polos do ímã, mas é possível
determinar a forma e a direção do campo magnético.
••Ao abordar o conteúdo de magnetismo terrestre, comente com os alunos que não
se sabe ao certo a sua causa de existir, mas uma bússola, por meio da interação
com esse campo, orienta-se sempre para a mesma direção e sentido.
••Se julgar necessário, apresente o filme de ficção
Paramount Pictures/ID/BR
científica que narra a história da interrupção do
movimento de rotação da Terra. Esse fato fez o
campo magnético terrestre se deteriorar, causan-
do uma catástrofe para os seres vivos do planeta.
Ao assistir ao filme, comente que em várias cenas
é dito que as micro-ondas emitidas pelo Sol pode-
riam “fritar” a Terra instantaneamente por causa
da falta do campo magnético em torno do planeta.
Mas as micro-ondas não interagem com campos
magnéticos por serem um tipo de onda eletro-
magnética.
O problema da falta do campo magnético da
Terra seria a falta de proteção contra as partículas
eletricamente carregadas provenientes dos raios O núcleo - Missão ao Centro da Terra.
Direção: Jon Amiel. EUA, 2003 (135 min).
cósmicos e do vento solar.
93
Objetivos
••Compreender o funcionamento de uma bússola.
••Verificar na prática como imantar um objeto metálico.
Materiais
••uma agulha
••um prato de louça fundo
••água
••um quadrado feito de papel com 2 cm de aresta
Desenvolvimento
a ) Coloque água até a metade da altura do prato.
b ) Em seguida, passe a agulha em um dos polos do ímã. A agulha deve ser passa-
da sempre no mesmo sentido, por cinco vezes. Esse processo resulta na iman-
tação da agulha, ou seja, ele é realizado para que a agulha adquira propriedades
magnéticas.
c ) Coloque o pedaço de papel sobre a água e, sobre o papel, coloque a agulha. O
papel servirá para que a agulha não afunde na água.
Comentários
••Peça aos alunos que observem que a agulha tomará uma direção fixa, coinci-
dindo com o sentido Norte-Sul, como uma bússola. Peça também que os alunos
girem, cuidadosamente, o prato e observem que a agulha continua apontando
para a mesma direção e sentido.
••Explique que isso ocorre pela interação da agulha imantada com o campo
magnético terrestre. Essa agulha possui a mesma propriedade que a agulha de
uma bússola.
P. 226 ••Se possível, realize o experimento que Oersted fez para a observação de que um fio
conduzindo corrente elétrica produz um campo magnético ao seu redor. Para isso,
leve à sala de aula um pedaço de fio condutor, uma bússola e uma pilha.
Peça aos alunos que observem que a maneira correta de posicionar a bússola é para-
lela ao fio. Conecte o fio e a pilha para que os alunos observem a mudança na posição
da agulha da bússola, que voltará à sua orientação inicial quando o fio e a pilha forem
desconectados.
Agora, inverta a ligação da polaridade da pilha no circuito e realize novamente o
experimento.
Explique que a agulha da bússola sofre a deflexão por conta do campo magnético
criado em torno do fio, que está conduzindo corrente elétrica. Essa deflexão inverte
o lado quando o sentido da corrente elétrica no fio também se inverte.
94
7
UNIDADE
Respostas
1.
Espera-se que os alunos respondam que no 7.
Espera-se que os alunos não concordem, pois a
processo de imantação é produzido um material quebra de um ímã pela metade resulta em dois
com propriedades magnéticas.
novos ímãs com polos opostos.
2. a ) As linhas formadas pela limalha de ferro eviden
ciam as linhas do campo magnético do ímã. 8. Bússolas são dispositivos compostos por uma
b ) O campo magnético é a região que se forma agulha posicionada sobre uma base na qual estão
em torno de um material que possui proprieda indicados os pontos cardeais colaterais e subcola
des magnéticas.
terais. A orientação da agulha é determinada pela
3. a ) Eletroímã.
interação com o campo magnético terrestre.
b ) A pilha é usada para criar uma corrente elétrica
no fio, necessária para gerar o campo magnético. 9. A. Verdadeira.
c ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos B. Falsa. O polo norte magnético é aproximada
citem materiais compostos por metais, como
mente o polo sul geográfico.
grampos, clipes e pregos.
d ) O seu funcionamento é como um ímã. C. Falsa. O polo sul magnético é aproximadamen
4. A bússola é usada como instrumento de orienta te o polo norte geográfico.
ção, por exemplo, em uma viagem em alto-mar, D. Verdadeira.
uma vez que ela indica o norte geográfico.
10. N
5. Oersted observou que a agulha de uma bússola se
movia conforme o instrumento era posicionado
próximo a um fio condutor por onde passava O L
corrente elétrica.
S
6. a )
11. a ) N
b ) N
c )
S S
d )
P. 229
Verificando rota
Respostas
1.
Com essa questão, espera-se que os alunos 3. Como a lâmpada foi fabricada para funcionar com
respondam que as propriedades magnéticas dos 220 V, ao ser ligada em uma rede elétrica de 127 V
ímãs de atrair ou repelir são utilizadas no trem a lâmpada emitirá pouca luz (ficará “fraca”), ou
Maglev para que ocorra a levitação. O funcionamen simplesmente não funcionará.
to desse trem depende de propriedades eletromag
néticas, já que os enormes eletroímãs produzem o 4. Não, pois geralmente os materiais constituintes
campo magnético responsável pela levitação. dos outros tipos de fitas não foram projetados
para suportar altas temperaturas e, portanto, há
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos verifi risco de incêndio.
quem se citaram que o corpo de Ana estava carre
gado eletricamente e que, ao tocar a porta metáli 5.
Espera-se que os alunos citem objetos feitos de
ca, ocorreu a transferência de cargas elétricas de plástico, madeira, papel, alguns tipos de metais,
seu corpo para o objeto metálico (o carro). Possi como o cobre e o alumínio, que não são atraídos
velmente, o corpo de Ana ficou eletrizado pelo por ímãs, entre outros. Geralmente, objetos que
atrito de sua roupa com algum objeto não metáli apresentam ferro em sua composição são atraídos
co, como uma cadeira. por ímãs.
95
Raul Aguiar
abril de 2015, os países Estados Unidos da Acessos em: 15 jul. 2016.
Respostas
O lixo eletroeletrônico é definido como todo apare-
1. tas e os seres humanos podem apresentar sérios proble-
lho elétrico e eletrônico que, pela redução de sua mas de saúde. Esses elementos tóxicos podem se
vida útil, pela falta ou impossibilidade de conserto, acumular no corpo dos seres vivos e serem transferidos
não apresenta mais utilidade para os consumidores a outros organismos pela cadeia alimentar.
e é descartado. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos conside-
4.
Resposta pessoal. Em caso de respostas positivas, espera-
2. rem a importância de reduzir ao máximo o consumo
se que os alunos relatem os equipamentos que podem ter de novos equipamentos eletroeletrônicos devido à
sido descartados de forma adequada ou não, ou ainda que elevada utilização de recursos naturais do planeta.
podem estar guardados no quintal ou no interior da casa. Eles podem relatar sobre o seu papel e o da sua
O descarte inadequado de resíduos eletroeletrônicos no
3. família ao procurar entregar os equipamentos inutili-
ambiente pode contaminar o solo, os rios, os córregos, os zados em uma empresa especializada no seu
lençóis freáticos e outros ambientes aos quais cheguem desmonte adequado. Espera-se, também, que os
as substâncias altamente tóxicas contidas nesses apare- alunos relacionem o elevado consumo desses equi-
lhos. Ao entrar em contato, utilizar a água ou se alimen- pamentos à elevada produção de lixo.
tar nesses ambientes contaminados, os animais, as plan- 5. Resposta pessoal.
96
8 Física: som
e luz
Objetivos Conceitos
97
N
a experiência quotidiana, as ondas definida. Em geral, fala-se de onda quando
mais familiares são provavelmen- a transmissão do sinal entre dois pontos
te as ondas na superfície da água, distantes ocorre sem que haja transporte
embora constituam um dos tipos mais com- direto de matéria de um desses pontos ao
plicados de onda. outro.
Num sentido bastante amplo, uma onda [...]
é qualquer sinal que se transmite de um
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v. 2. p. 98.
Respostas
1.
É possível que os alunos respondam que visuali- 3. Não, pois a ausência de luz no ambiente em que
zam luzes coloridas formando uma imagem a apresentação ocorre é o que dá destaque às
abstrata conforme o movimento da artista. luzes coloridas.
2. Visão.
Capítulo
19 Som
P. 234
••Ao iniciar o capítulo, use a fotografia para comentar com os alunos que aglomera-
dos de pessoas e buzinas de carros, por exemplo, são situações que produzem sons
e seus respectivos fenômenos, como a reflexão. Para explorar bem esse assunto,
mais circunstâncias como essas serão abordadas neste capítulo.
98
8
UNIDADE
••Observe a situação apresentada na página 234 e proponha aos alunos uma ativi-
dade semelhante. Providencie uma corda e amarre uma de suas extremidades
em um ponto fixo. Em seguida, produza pulsos e ondas na corda, oscilando-a
com velocidades variadas e perguntando aos alunos o que eles notam de diferen-
te entre agitar a corda devagar e rapidamente.
••Enfatize o conceito de comprimento de onda mostrando várias maneiras de medir
essa grandeza: distância entre duas cristas ou dois vales consecutivos, ou distância
de um ciclo completo (crista mais vale).
P. 235 a 237 ••Ao abordar a frequência das ondas relacione-a a situações do cotidiano em que pode-
mos identificá-la facilmente. Você pode citar como exemplo as estações de rádio, nas
quais geralmente são fornecidas informações sobre a frequência de transmissão da
rádio sintonizada.
••Enfatize que o período indica o tempo de uma oscilação completa.
••Na página 237, use novamente a corda para demonstrar o movimento oscilatório da
onda transversal. Para isso, pinte um trecho do barbante a fim de visualizar em que
direção a onda oscila.
P. 238 a 241
••Ao abordar ondas mecânicas e eletromagnéticas na página 238 algumas dúvidas
podem surgir. Veja dois exemplos no quadro a seguir.
O som se propaga
O som se propaga no espaço?
no vácuo perfeito?
99
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon- prejudiciais em intensidade excessiva, que além de
dam que uma onda corresponde a um movimento danos à audição podem causar outros efeitos
periódico, uma sequência de pulsos, na qual ocorre negativos como: insônia, estresse, depressão, perda
transferência de energia de um lugar para outro sem de atenção, de concentração e de memória, dores
que haja transporte de matéria. Outros exemplos de cabeça e aumento da pressão arterial. Esses
são a propagação de ondas luminosas, o som de um efeitos têm se tornado relevantes devido ao aumen-
instrumento musical que chega até nossas orelhas, to considerável dos níveis de ruído em grandes
entre outros. centros urbanos e ao uso prolongado em intensi
2. Os alunos devem perceber que a altura de um dade alta de fones de ouvidos.
som corresponde à sua tonalidade, variando de 5. Espera-se que os alunos respondam que a distân-
sons mais graves, com frequências da ordem de cia mínima que a onda sonora deve se deslocar
20 Hz, a sons mais agudos, com frequências da antes de voltar à pessoa é de 34 m.
ordem de 20 000 Hz. Ao termo volume está rela-
v m 5 __ ___
Ds Ds
cionada a intensidade do som, medido na escala Dt ä 340 5 0,1 ä
de nível sonoro, chamada Bel, e seu submúltiplo ä Ds 5 340 ? 0,1 5 34 Ds 5 34 m
decibel, sendo 1 dB correspondente ao limite de
6. a ) λ 5 12 cm.
percepção humana, que passa a ser prejudicial ao
se expor por mais de uma hora diária, a partir de Resolução:
100 dB. Como cada divisão do gráfico equivale a 1 cm, a
3. Os alunos podem responder que não é possível distância entre duas cristas adjacentes (compri-
ouvir o som dessas explosões, pois se trata de uma mento de onda) vale:
onda mecânica, que precisaria de um meio material λ 5 12 divisões ? 1 cm λ 5 12 cm.
para se propagar, espalhar e ser ouvida. b ) f 5 0,25 Hz.
4. a ) Espera-se que os alunos respondam que a inten- Dados: v 5 3 cm/s, λ 5 12 cm
sidade com que uma onda sonora chega ao
Resolução:
tímpano de uma pessoa não depende apenas da v 3
potência da fonte, mas também da distância da v 5 λ ? f ä f 5 __ λ
ä f 5 __
12 f 5 0,25 Hz
fonte até o tímpano. Nesse caso, mesmo que o 7. f > 2,83 Hze T > 0,35 s
autofalante tenha uma potência baixa, a sua
Cálculo da frequência:
proximidade com o tímpano faz com que a inten-
sidade do som seja alta, oferecendo riscos à Sabendo que a frequência é dada pela quantidade de
saúde auditiva se mantida por um período prolon- ciclos em um segundo, devemos converter a unida-
gado e a um nível sonoro acima do recomendado. de de medida de min para s (1 min 5 60 s) antes de
b ) Espera-se que os alunos respondam que o tempo calcularmos os batimentos cardíacos por segundo.
máximo de exposição diária a um som de 100 dB ___ 170 60
deve ser, no máximo, de 1 h. x 5 ___
1 ä 60 ? x 5 170 ? 1 ä
c ) É possível que os alunos respondam que a poluição 170
ä x 5 ___ > 2,83 x > 2,83 batimentos
sonora refere-se aos ruídos desagradáveis e/ou 60
100
8
aproximadamente 2,83 batidas por segundo, ou um milhão, a onda eletromagnética possui uma
UNIDADE
seja, a frequência é de aproximadamente 2,83 Hz. frequência de:
6 8 8
Cálculo do período: f 5 107,9 ? 10 5 1,079 ? 10 f 5 1,079 ? 10 Hz
Dados: f > 2,83 Hz, T 5 ? v 5 λ ? f ä 2,997 ? 108 5 λ ? 1,079 ? 108 ä
2,997? 108
Resolução: ä λ 5 _________8 > 2,778 λ > 2,778 m
1,079 ? 10
1 1
T 5 _f ä T 5 ____
> 0,35 T > 0,35 s
2,83 9.
a ) Espera-se que os alunos respondam que a laba-
8. a ) O valor 107,9 MHz corresponde a um valor de reda é maior nas regiões onde o oxigênio é mais
abundante e menor nas regiões onde o oxigênio é
frequência, enquanto o valor 60 dB corresponde
mais rarefeito. Isso é causado por conta da propa-
a um valor de nível sonoro (intensidade de uma
gação do som no interior do tubo, criando regiões
onda sonora absorvida pelo ouvido humano). de compressão e rarefação no ar.
b ) Uma das ondas consiste na onda eletromagnética b ) f > 1 619 Hz
emitida pela estação de rádio com frequência
Dados: λ 5 21 cm; v 5 340 m/s; f 5 ?
107,9 MHz, a qual consiste em uma onda trans-
Resolução:
versal. Já a outra onda consiste em uma onda
mecânica de propagação de som pelo ar de nível Convertendo o comprimento de onda de centí-
sonoro 60 dB, sendo assim uma onda longitudi- metros para metros, obtemos o comprimento
nal. de onda que vale λ 5 0,21 m.
c ) λ > 2,778 m v 5 λ ? f ä 340 5 0,21 ? f ä
340
Dados: f 5 107,9 MHz; v 5 2,997 ? 108 m/s; λ
5 ? ä f 5 ____ > 1 619 f > 1 619 Hz
0,21
Resolução:
CAPÍTULO
20 Luz
P. 244 e 245
••Ao iniciar o capítulo, peça aos alunos que citem atividades do cotidiano que envol-
vam a luz e o sentido da visão. Peça também que listem as fontes de luz que
conhecem.
••Com base na situação apresentada na história em quadrinhos da página 244, é
possível trabalhar com os alunos algumas fontes de luz, como o Sol. Feito isso, diga
que os fenômenos relacionados à luz são muito importantes em nosso dia a dia.
•• No decorrer desse estudo, são apresentados alguns modelos utilizados pelo ser huma-
no para explicar a natureza da luz. Explore os dados históricos a respeito dessa natu-
reza e dos respectivos fenômenos estudados ao longo do tempo, levando os alunos a
refletirem sobre o dinamismo da Ciência.
P. 246 e 247 ••Ao trabalhar os exemplos apresentados na página, converse com os alunos sobre a
importância dos estudos relacionados ao espectro eletromagnético.
••Os alunos devem compreender que a luz é uma onda eletromagnética e que a
luz visível aos nossos olhos corresponde a uma pequena faixa do amplo espectro
eletromagnético.
••Ao apresentar o espectro das ondas eletromagnéticas, comente que até o final do
módulo serão estudados apenas os fenômenos relacionados à faixa de luz visível.
••Leia o texto a seguir para complementar o assunto.
101
L
uz, com a qual enxerga- grande faixa de comprimentos de além das ondas milimétricas, en-
mos, é apenas uma peque- onda, algumas até mais longas do contramos o que chamamos de in-
na parte do vasto espectro que aquelas usadas em radiodifu- fravermelho, e daí para o espectro
de um mesmo tipo de coisa, as são comum; sinais de radiodifusão visível. Seguindo na outra direção,
várias partes deste espectro sen- têm comprimentos de onda cor- chegamos na região que é chama-
do distinguidas pelos diferentes respondendo a aproximadamente da de ultravioleta. Onde as ondas
valores de uma mesma grandeza 500 metros. Em seguida, existem ultravioletas acabam, os raios X
a qual varia. Esta grandeza va- as chamadas “ondas curtas”, isto é, têm início, mas não podemos defi-
riável poderia ser chamada de ondas de radar, ondas milimétri- nir com precisão onde isto ocorre;
“comprimento de onda”. Conforme cas, e assim por diante. Não exis- é grosseiramente em
10–8 m, ou
esta varia na faixa do espectro tem fronteiras reais entre um in- 10–2
μ. Estes são os raios X “mo-
do visível, a luz aparentemente tervalo de comprimento de onda e les”; depois existem os raios X co-
muda de cor do vermelho para o o próximo, porque a natureza não muns e os raios X duros; a seguir
violeta. Se explorarmos o espectro nos presenteou com extremidades os raios gama, e assim por diante,
sistematicamente, desde os com- bruscas. Os números associados a para valores cada vez menores
primentos de onda mais longos um dado nome de uma onda são desta grandeza denominada com-
até os mais curtos, começaríamos apenas aproximados e, claro, as- primento de onda.
com as usualmente chamadas on- sim também são os nomes que da- [...]
das de rádio. As ondas de rádio são mos aos diferentes intervalos.
FEYNMAN, Richard P.; LEIGHTON, Robert B.; SANDS, Matthew. Lições de Física de Feynman: edição definitiva.
Trad. Adriana Válio Roque da Silva et al. Porto Alegre: Bookman, 2008. v. 1. p. 26.
P. 248 ••Na explicação sobre feixe de luz paralelo, feixe de luz convergente e feixe de luz
divergente, foram apresentadas situações com lentes, embora os alunos ainda não
tenham estudado suas propriedades. Optamos por apresentar essa situação, pois
ela trata de um exemplo prático bastante adequado ao assunto. Diga-lhes que as
propriedades das lentes serão abordadas posteriormente no tópico sobre instru-
mentos ópticos. No entanto, comente o funcionamento básico de uma lente.
P. 250 a 252 ••Ao trabalhar a interação da luz com os objetos realize a atividade proposta a seguir.
••Ao explicar os fenômenos de absorção e de reflexão da luz, diga aos alunos que,
em situações reais, não ocorre a total absorção e reflexão da luz que incide sobre
objetos. Os dois fenômenos ocorrem ao mesmo tempo como mostra a ilustração
da página 250.
•• Comente que a dispersão da luz branca ocorre porque cada cor se propaga com
velocidade diferente dentro do prisma. Para ilustrar esse fenômeno, realize a ativi-
dade a seguir com os alunos.
102
8
UNIDADE
Materiais
••1 assadeira
••1 pedaço de cartolina branca
••1 espelho pequeno
••água
Desenvolvimento
a ) Encha a assadeira com água e encoste nela o espelho, de modo que ele fique
inclinado e apoiado sobre um dos lados dela.
b ) Coloque a assadeira em um ambiente aberto para que a luz do sol incida sobre
o espelho e seja refletida por ele. A luz refletida pelo espelho deve ser projetada
em uma cartolina branca fixada na parede, que servirá de anteparo.
Comentários
••Lembre os alunos de tomarem os devidos cuidados ao se expor ao sol duran-
te essa atividade e de não olharem diretamente para a luz refletida para evitar
danos à retina. A exposição ao sol deve durar somente o tempo necessário para
deixar experimento no local escolhido.
••Na cartolina, será possível observar as cores do espectro da luz visível, que
compõem a luz branca. Melhores resultados são obtidos quando a cartolina não
é iluminada diretamente pelo Sol ou quando a luz solar refletida pelo espelho é
projetada em uma parede clara que esteja na sombra.
•• Comente que as cores dos objetos dependem da cor de luz que eles refletem ou
absorvem. Ao serem iluminados com luz branca, os objetos apresentam sua cor real,
mas se forem iluminados com uma luz monocromática, a cor percebida pode variar.
Valores
em ação Lealdade: a visão do mundo pelos
P. 253
olhos de um cão-guia
Nesta seção os alunos poderão observar que ter lealdade envolve dedicação,
responsabilidade e cumprimento de obrigações.
103
Lendo
Notícia
P. 254 e 255 Nesta seção os alunos poderão conhecer as consequências da fotopoluição por meio
da leitura de uma notícia.
Objetivos ••Após a leitura do texto, peça aos alunos que
relacionem o que eles leram no texto com o
••Entender o que é fotopoluição. conhecimento prévio sobre o assunto trata-
••Identificar os problemas causados por esse tipo do. Questione-os se algo foi acrescentado ou
de poluição em relação à reprodução das tarta- alterado em relação ao conhecimento que eles
rugas marinhas. tinham.
••Compreender a importância de diminuir a foto- ••Comente que a fotopoluição também atrapalha
poluição nas áreas litorâneas. observatórios astronômicos, pois ofusca estrelas
de brilho mais fraco.
Comentários
Acesse
••Antes de ler o texto, promova uma discussão a
respeito das perguntas iniciais, pedindo que os Caso julgue necessário, busque mais informações
sobre a fotopoluição no site abaixo.
alunos expressem oralmente o que conhecem
Projeto Tamar.
sobre o assunto. Aproveite e pergunte-lhes
<http://tamar.org.br/arquivos/cartilha%20
se têm o costume de ler jornal ou se em casa fotopoluicao_V2014.pdf>.
alguém tem esse hábito. Acesso em: 15 jul. 2016.
104
UNIDADE
tos luminosos instalados na praia interferem na de Iluminação Pública de Maceió e o projeto Tamar.
trajetória dos filhotes de tartaruga ao atrair os 2. Os alunos podem citar a diminuição do desperdício
animais para esses locais. O estudo também de energia elétrica e da atração de insetos causadores
evidenciou que há equipamentos luminosos, cons- de doenças, o equilíbrio das atividades dos animais
truções e embarcações iluminadas em alto-mar. diurnos, noturnos e crepusculares, entre outros.
e ) Os alunos podem identificar o Instituto Biota, o
1.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder 4.
O laser é um feixe de luz concentrado que apre-
que várias atividades que realizamos em nosso dia senta apenas uma cor e é composto por ondas
a dia estão relacionadas ao sentido da visão e à eletromagnéticas que possuem a mesma frequên-
presença da luz. Para que possamos enxergar um cia e o mesmo comprimento.
objeto, por exemplo, é necessário que o ambiente 5. a ) São materiais que permitem a passagem da luz,
possua iluminação proveniente do Sol ou de outras
que incide sobre eles, e possibilita que enxergue-
fontes e que a luz reflita no objeto, atingindo
mos objetos atrás deles.
nossos olhos.
b ) São materiais que permitem a passagem parcial da
2. A luz se propaga em linha reta. Dependendo da luz através deles, impedindo que possamos enxer-
fonte de luz, ela poderá se propagar em todas as
gar com nitidez objetos atrás deles.
direções ou em apenas uma direção.
c ) São materiais que não permitem que a luz os atra-
3. O conjunto dos raios luminosos é chamado feixe
vesse, impossibilitando que possamos enxergar
de luz. Quando os raios de luz se propagam para-
lelamente uns aos outros, dizemos que o feixe de através deles.
luz é paralelo. Se os raios luminosos se propagam 6. Enxergamos a caneca branca porque ela reflete
afastando-se uns dos outros, dizemos que o feixe todos os comprimentos de onda do espectro visí-
de luz é divergente. Caso os raios luminosos se vel; a caneca vermelha, porque ela reflete somente
propaguem em direção a um mesmo ponto, o o componente vermelho do espectro de luz visível
feixe de luz é chamado de convergente. e absorve os outros componentes; a caneca azul,
105
CAPÍTULO
21 Instrumentos ópticos
P. 258 a 261
••Diga aos alunos que os instrumentos ópticos desempenham um importante papel
em nosso cotidiano, como corrigir defeitos de visão ou auxiliar em análises em uma
pesquisa científica.
•• Ao abordar as reflexões regular e difusa, deixe claro que o ângulo de reflexão é igual ao
ângulo de incidência, ou seja, as leis da reflexão valem para qualquer reflexão.
••Tenha cuidado ao abordar a tira da página 260, pois ela pode levar a um erro muito
disseminado de que os espelhos provocam uma inversão da imagem na horizon-
tal. Essa percepção equivocada ocorre porque temos uma simetria entre os lados
direito e esquerdo do corpo e quando nos colocamos frente a um espelho, imagina-
mos nossa imagem como se fosse outra pessoa parada de frente. Uma maneira de
mostrar que não ocorre essa inversão é realizar a atividade a seguir.
106
8
os alunos que as distorções
UNIDADE
causadas pelos espelhos esfé-
ricos podem ser utilizadas em
diversas situações do nosso
cotidiano. Os espelhos conve-
xos, por exemplo, ampliam o
campo de visão do observador
em relação a um espelho plano,
pois, independentemente da
posição do objeto, sempre
produzem imagens direitas e
menores que o objeto. Obser-
ve o exemplo da fotografia ao
lado. Espelhos convexos, geralmente, são instalados no fundo de
••Quanto aos espelhos cônca- lojas e em transportes coletivos, pois possibilitam a visão de
uma parte maior do ambiente.
vos, eles reduzem o campo de
visão do observador e, depen-
Pressmaster/Shutterstock.com/ID/BR
dendo da posição do objeto,
produzem diferentes tipos de
imagens, as quais podem ser:
invertidas e maiores; inverti-
das e menores; invertidas e
iguais; direitas e maiores que
o objeto, como apresentada
no fotografia ao lado.
•• Pergunte aos alunos se eles
conhecem os espelhos esféri- Espelhos côncavos são utilizados por profissionais
odontológicos, por exemplo, pois, quando o objeto está bem
cos e se já viram um em algum próximo ao espelho, a imagem formada é direita e maior.
local que eles frequentam.
••Se conseguir, leve espelhos esféricos para a sala e mostre os tipos de imagens que
eles formam, comparando com as imagens dos espelhos planos.
P. 262 a 264
••Comente que as lentes funcionam a partir do fenômeno da refração da luz, que foi
visto anteriormente.
••Se possível, leve para sala de aula alguns instrumentos ópticos, como lupa e lente
de óculos, para mostrar aos alunos a utilização de cada instrumento apresentado.
Peça-lhes que citem e expliquem os fenômenos ópticos nos quais se baseiam o
funcionamento de cada instrumento, analisando-os e interpretando-os por meio da
linguagem científica e dos conceitos relacionados aos fenômenos decorrentes da luz.
Esse tipo de atividade estimula os alunos a desenvolverem a capacidade de investi-
gação, compreensão e utilização dos conceitos vistos anteriormente.
••Relembre os alunos dos conceitos estudados no 8º ano, sobre a estrutura do olho
humano e de como funciona o sentido da visão.
107
1.
A cera é utilizada para dar brilho à superfície, pois chegando a um ponto, quando estiver exata-
forma uma camada de material translúcido sobre mente sobre o ponto focal.
ela. A consequência disso é que a superfície fica b ) Resposta pessoal. É possível que os alunos respon-
mais lisa e espelhada à medida que é lustrada. dam que todos os feixes luminosos que incidem
2. a ) A imagem A representa um espelho esférico e a sobre a superfície da lente serão convergidos para
imagem B representa uma lente. um ponto específico, aumentando muito a intensi-
b ) No espelho, a luz incidente sofre reflexão, e na dade luminosa nesse ponto. Caso resolva observar
lente, refração. o sol ou outra fonte luminosa muito intensa com
c ) O espelho é classificado como côncavo, pois os esses dispositivos, esses feixes luminosos podem
raios de luz incidentes paralelos são refletidos e danificar a retina do olho.
desviados para um mesmo ponto. A lente, por sua 7. Espera-se que os alunos respondam que os espe-
vez, é classificada como convergente, pois os raios lhos utilizados nos retrovisores dos veículos são
de luz incidentes paralelos são refratados, conver- convexos, pois formam imagens menores que o
gindo para um mesmo ponto. objeto real, mas aumentam o campo de visão do
3. a ) Os alunos podem citar os seguintes fenômenos motorista para a parte traseira do veículo. Já para
ópticos: absorção da luz solar pelos troncos; refle- uma pessoa que deseja se maquiar, é indicado o
xão difusa da luz do sol nos troncos e no chão; espelho côncavo porque ele forma imagens maio-
transmissão dos raios solares refratados pela esfe- res que o objeto real, permitindo uma visão mais
ra e focalizados no chão; reflexão regular dos raios detalhada do rosto.
solares pela superfície externa da esfera; entre
8. a ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon-
outros.
dam que quando a luz incide na parte interna do
b ) O Sol se encontra à esquerda da imagem. É possí- farol, seu formato côncavo altera a direção dos
vel afirmar a posição do sol observando a projeção raios refletidos, de modo que a luz emitida pela
das penumbras, assim como o seu reflexo na esfe- lâmpada tenha melhor aproveitamento, assim
ra de vidro. como no caso da antena parabólica, que reflete as
c ) A imagem conjugada dos troncos está invertida ondas eletromagnéticas que chegam a ela para seu
porque eles se encontram distantes do centro de ponto focal, no qual é posicionado o receptor.
curvatura da lente. b ) No caso da lanterna, todos os raios que forem
4. Como as imagens encontram-se invertidas em emitidos pela lâmpada serão refletidos paralela-
espelhos planos, as palavras são escritas de forma mente ao eixo do espelho, fazendo com que a luz
invertida para que os motoristas as leiam correta- percorra uma maior distância sem se dispersar e
mente pelo espelho retrovisor de seu carro, quan- perder intensidade. No caso da antena, o receptor
do os veículos oficiais estiverem atrás dele. deve ser instalado no foco do refletor esférico, pois
é para esse local que as ondas eletromagnéticas
5. a ) As pessoas presentes, retratadas no salão, estão à
que incidem serão desviadas, fazendo com que o
frente da mulher.
sinal seja mais intenso naquele ponto.
b ) O objeto registrado por Manet que permite perce-
ber a presença de outras pessoas no salão é o 9. Para a correção de casos de miopia é necessária a
espelho. utilização de lentes divergentes, para afastar a
6. a ) A diferença de resultados ocorre devido à diferen- distância focal, fazendo que os raios convirjam sobre
ça nas distâncias entre a lente, o objeto e a ima- a retina. Para a correção de casos de hipermetropia
gem. A imagem de um objeto que esteja distante é necessária a utilização de lentes convergentes,
da lente será maior quanto mais distante estiver para aproximar a distância focal, fazendo que os
do ponto focal da lente e ficará cada vez menor, raios convirjam sobre a retina.
108
8
Verificando rota
UNIDADE
Respostas
1.
É possível que os alunos avaliem se comentaram 3.
Os alunos podem avaliar se, em suas respostas
que, o som alcança as orelhas por meio de vibra- iniciais, explicaram que quando a luz emitida pelo
ções do ar. sol incide nas gotas de água suspensas na atmos-
2. É possível que os alunos avaliem se comentaram, fera, ela sofre refração, o que ocasiona sua disper-
em suas respostas iniciais, que o lápis continua com são. Assim, ao sair da gota ela está decomposta
o mesmo formato, mas enxergamos ele deformado em suas cores componentes, que vemos no arco-íris.
pelo fato de ocorrer uma alteração na velocidade da 4.
Em qualquer reflexão, o ângulo de reflexão é
luz, quando ela passa do ar para a água, o que provo- sempre igual ao de incidência. As imagens forma-
ca um desvio da luz que incide no lápis, fenômeno das por espelhos planos são sempre direitas e do
conhecido como refração da luz. mesmo tamanho que o objeto.
Ampliando
fronteiras A deficiência auditiva e a música
P. 268 e 269 Nesta seção os alunos terão a oportunidade de conhecer como pessoas
com deficiência auditiva podem se relacionar com a música e com a dança.
Esse assunto permite o trabalho com o Tema Convergente Expressões culturais.
Objetivos Respostas
109
110
Na prática
metendo o processo.
•• Na etapa F, pede-se para que seja realizado um corte no recipiente pela parte inferior
da garrafa utilizada na etapa D. O corte deve ser feito de forma que esse recipiente
tenha altura menor que a bacia utilizada na etapa G. Peça aos alunos que fixem esse
recipiente obtido na etapa F com massa de modelar no centro da bacia.
••Oriente-os também a despejar com cuidado o conteúdo filtrado dentro da bacia,
sem que parte dessa água entre no recipiente.
••Ao realizar a etapa I, auxilie-os para que não estiquem a superfície do filme de PVC
que cobrirá a bacia. Caso isso aconteça, o resultado da atividade experimental não
será satisfatório.
••Na etapa J, oriente os alunos a colocarem a pequena rocha ou borracha na região
central. Esse procedimento deixa o filme de PVC inclinado para o interior da bacia,
sobre o recipiente.
••O resultado é observado no final da etapa L. A luz solar que incide na água aumenta
a energia cinética de suas moléculas, que se colidem e escapam para o ar na forma
de vapor de água. O vapor de água formado sobe e entra em contato com a super-
fície interna do filme de PVC. Nesse local, as moléculas de vapor se condensam
formando gotas, que escorrem até o ponto mais baixo no centro do filme de PVC.
Nesse ponto, as gotas se unem, tornam-se maiores e, por fim, caem no recipiente
fixado no centro da bacia.
••Para obter melhores resultados com esse experimento, ele deverá ser realizado em
um dia ensolarado. Se após o início da atividade nuvens impedirem a incidência dire-
ta da luz solar, a água poderá não evaporar o suficiente para que a atividade seja
realizada com sucesso. Para evitar problemas, escolha um dia em que as condições
necessárias à realização do experimento sejam adequadas. Outra variável que pode
influenciar o resultado é o tamanho da abertura da bacia: quanto maior a abertura,
maior será a área de incidência de luz e mais rápida será a velocidade de evaporação,
garantindo a obtenção do resultado em menor intervalo de tempo.
Respostas Questões iniciais
• Resposta pessoal. Espera-se que os alunos • Resposta pessoal. Espera-se que os alunos
respondam que sim e que essa separação vai respondam que não. Cada método de separação
depender da escolha do método correto de de misturas baseia-se em diferentes processos
separação de substâncias. que, muitas vezes, não são adequados para
• Resposta pessoal. Espera-se que os alunos separar determinados tipos de misturas. A filtra-
respondam que a separação é possível pelo ção, por exemplo, não é adequada para separar
processo de evaporação ou destilação, no qual a misturas homogêneas.
água evapora, sobrando apenas o sal.
1.
Resposta pessoal. A mistura obtida em D é hetero- 2.
É possível que os alunos digam que nesta etapa
gênea, já que a terra não se mistura totalmente ocorre o processo de filtração da mistura. A maior
com a água. No processo E ocorre a filtração da parte de solo ficou retida nas camadas do filtro e,
mistura, mas ela continua heterogênea, pois ainda após a filtração, a mistura obtida é composta de sal
há partículas de solo em suspensão na água. dissolvido na água e algumas partículas de terra, o
que pode ser conferido pela coloração da substância.
111
Atividade 2 Objetivos
••Obter um indicador ácido-base natural por meio do extrato do repolho roxo.
•• Identificar o caráter ácido ou básico de algumas substâncias presentes no cotidiano.
Comentários
••Com esta atividade, é possível realizar o teste de acidez-basicidade, permitindo que
os alunos identifiquem, experimentalmente, a acidez e basicidade de algumas
substâncias presentes no cotidiano. Para isso, é proposto que essa atividade seja
feita em duas etapas.
••Na primeira parte, é realizada a obtenção do indicador natural de ácido-base com
o extrato de repolho roxo e, na segunda, utiliza-se esse extrato para realizar testes
em algumas substâncias.
••Nas células do repolho roxo, encontra-se a antocianina, pigmento responsável por
sua coloração arroxeada. Este pigmento é solúvel em água e, ao entrar em contato
com outras substâncias, sua coloração altera-se de acordo com o pH do meio. Por
causa dessa característica, é possível utilizar o extrato de repolho roxo como um
indicador natural de pH.
••Na realização da etapa A, auxilie os alunos a picar as folhas de repolho roxo com
as mãos em pedaços com tamanho aproximado de 3 dedos.
••Na realização da etapa C, informe aos alunos que um adulto deverá bater os peda-
ços de repolho roxo na velocidade máxima do liquidificador por aproximadamente
2 minutos e, após isso, misturar novamente a solução com uma colher e bater
novamente por mais 1 minuto. Se achar que a mistura ainda está muito viscosa,
bata novamente no liquidificador por mais alguns minutos.
••Na realização da etapa E, faça a filtração com cuidado, de modo que apenas a
parte líquida passe pela peneira.
••Na segunda parte da atividade, serão realizados testes para descobrir a qual
função química estão relacionadas às substâncias que compõem o vinagre e o leite
de magnésia. Utilize dois copos lisos e de vidro transparente, sem desenhos ou
qualquer detalhe que dificulte a visualização da substância que se encontrará nele.
112
Na prática
o leite de magnésia para que a mistura fique o mais homogênea possível. Fique
atento às datas de validade e às condições de estoque do leite de magnésia e do
vinagre.
••Alerte os alunos a não ingerirem ou coçarem os olhos ao realizarem essa atividade.
Eles deverão lavar as mãos logo após a finalização dela.
••Ao realizar as etapas H e I, peça aos alunos que utilizem uma colher limpa, lavan-
do-a em água corrente sempre que necessário, para evitar que os resultados sejam
alterados.
••Na etapa H, ao adicionar o extrato de repolho roxo na mistura contendo leite de
magnésia e água, a cor obtida é verde-claro, o que indica que a mistura no copo 1 é
básica. Ao adicionar o extrato de repolho roxo na mistura contendo vinagre e água,
conforme sugerido na etapa I, a cor obtida será vermelha. Esse resultado indica
que o vinagre é uma substância ácida.
José Vitor Elorza/ASC Imagens
••Na realização da etapa J, peça aos alunos que pinguem cerca de 10 mL da mistura
do copo 1 no copo 2, e mexam-na com a colher até que toda a mistura mude de
coloração. Ao término da etapa J, a cor obtida na mistura é azul, o que indica que,
ao pingar a mistura do copo 1 no copo 2, ocorre a reação de neutralização. Nesse
momento, converse com os alunos sobre a utilização do leite de magnésia para
aliviar a dor quando uma pessoa sente azia e queimação devido à reação desta
substância com o ácido clorídrico presente no estômago.
••Se achar conveniente, faça o teste de acidez-basicidade em outras substâncias,
por exemplo, suco de limão ou laranja, detergente líquido e leite. Para realizar essa
variação da atividade, oriente os alunos a lavar bem a colher, antes de cada teste,
de modo que não fiquem resíduos nela, o que pode alterar o resultado experimental.
••Caso os resultados obtidos não sejam os esperados, peça aos alunos que verifi-
quem se o repolho utilizado foi o roxo, se as substâncias testadas encontram-se no
prazo de validade e se a trituração e a quantidade de folhas de repolho roxo foram
suficientes para o preparo do extrato.
113
1.
Ao adicionar o extrato de repolho roxo na subs- 3.
A solução adquiriu uma cor próxima ao roxo, indi-
tância de leite de magnésia e água, a solução cando que houve uma reação de neutralização.
adquire a cor azul-claro. 4. Os alunos deverão responder que o leite de
2. Ao adicionar o extrato de repolho roxo na subs- magnésia é uma substância com caráter básico e
tância de vinagre e água, a solução adquire a cor o vinagre é uma substância com caráter ácido.
vermelho-escuro.
Atividade 3 Objetivos
••Proporcionar uma situação prática na qual os alunos possam desenvolver e aplicar
os conceitos de inércia, trabalhados em sala, relacionando os resultados encontrados
a situações do cotidiano.
••Conscientizar sobre o uso de equipamentos de segurança em situações do dia a
dia, como andar de carro ou de skate.
••Observar o princípio da inércia.
••Observar o efeito de forças atuando sobre corpos em movimento.
Comentários
••Para a realização da etapa A, escolha uma superfície horizontal plana, pois qual-
quer inclinação na superfície influenciará o movimento do carrinho e, consequente-
mente, os resultados obtidos. Oriente os alunos a escolherem livros que, ao serem
empilhados, atinjam uma altura de 15 cm. Peça a eles que tomem muito cuidado
ao manusear esses livros para não danificá-los. Escolha um local limpo, para não
sujá-los.
••Para realizar a etapa B, peça aos alunos que coloquem as réguas sobre o papelão
de modo que fiquem paralelas, realizando um teste para comprovar se a distância
entre elas é suficiente para o carrinho se mover. Após esse teste, solicite que fixem
as réguas com a fita adesiva. A não utilização das réguas dificulta o movimento do
carrinho, provocando derrapagens que o impedem de realizar um movimento retilí-
neo e, consequentemente, uma colisão com a borracha situada no fim da rampa.
••Na etapa C, é necessário que a bola de gude colocada sobre a massa de modelar
não fique completamente presa. Caso isso aconteça, ao colidir com o obstáculo,
a bola de gude não se desprenderá da massa de modelar, impossibilitando que o
aluno perceba a propriedade da inércia. Para que isso não ocorra, peça a eles que
coloquem a massa de modelar sobre o teto do carrinho e, sobre ela, pressionem
levemente a bolinha de gude.
••Para realizar a etapa D, oriente os alunos a verificarem a inclinação da rampa com
o auxílio de um transferidor. Essa inclinação deve ser inferior a 45°.
•• Ao realizar a etapa E, diga aos alunos que é possível colocar um livro na posição hori-
zontal no lugar de uma borracha, não havendo alteração no resultado dessa atividade.
114
Na prática
a bola e coloquem-na novamente sobre a massa de modelar, pressionando-a leve-
mente. Em seguida, solicite que realizem de novo a etapa F.
••Proponha aos alunos que utilizem inclinações diferentes para a rampa, colocando
mais ou menos livros como apoio.
••Os alunos podem realizar o experimento com duas inclinações diferentes, obser-
vando o que ocorre com a velocidade do carrinho e a distância na qual a bolinha é
arremessada, relacionando os resultados com situações de colisões no trânsito e
com o conteúdo estudado.
1.
Espera-se que os alunos respondam que a veloci- 6.
Espera-se que os alunos respondam que o movi-
dade inicial é nula. mento da bolinha teria cessado juntamente com o
2. Entram em movimento em razão da força gravi- do carrinho, pois a massa de modelar a seguraria.
tacional. 7.
Espera-se que os alunos respondam que o pape-
3. Ele é barrado pela borracha e seu movimento cessa. lão inclinado faz com que a ação da gravidade
cause o movimento do carrinho.
4. Espera-se que os alunos respondam que a bolinha
foi para frente, continuando o movimento adquirido. 8. Espera-se que os alunos respondam que o carri-
nho continuaria em seu estado de movimento
5. Espera-se que os alunos respondam que a bolinha
juntamente com a bolinha, de acordo com o prin-
continua em movimento, de acordo com a primei-
cípio da inércia.
ra lei de Newton.
115
Comentários
••Para realizar a etapa A, faça os furos na caixa de sapatos próximos à região central
de uma das laterais menores da caixa. Para isso, utilize um objeto pontiagudo,
como um prego ou a ponta da tesoura. Não permita que os alunos realizem esse
procedimento nem manuseiem objetos pontiagudos.
••Na etapa C, oriente os alunos a se certificarem de que o barbante ficará fixo na
caixa de sapatos, evitando que ele se solte durante a atividade.
••Para a realização da etapa E, o local escolhido deverá ter a superfície lisa e nivela-
da. Locais que podem trazer resultados satisfatórios são superfícies com revesti-
mentos de pisos de madeira encerados ou mesas de madeira lixada e envernizada.
••Ao realizar a etapa E, oriente os
••Para a realização da etapa F, o local escolhido deverá ser áspero e nivelado. Locais
que podem apresentar resultados satisfatórios são superfícies pavimentadas com
concreto. Peça aos alunos que, ao realizar a etapa F, puxem a caixa de sapatos apli-
cando a força horizontalmente. Desse modo, não haverá risco de eles inclinarem a
caixa ao puxá-la, alterando o resultado da atividade.
••Caso os alunos encontrem dificuldade para identificar os fatores que influenciam
na força de atrito, verifique o modo como eles aplicaram a força no barbante, certi-
ficando-se de que foi aplicada na direção horizontal. Outro fator que pode influen-
ciar no resultado do experimento é a realização dessa atividade em superfícies
com inclinações; nesses casos, não são obtidos os resultados esperados.
••Proponha também uma observação na qual os alunos puxem a caixa com diferen-
tes lados apoiados no chão. Questione se eles sentiram alguma diferença na força
que tiveram de aplicar para mover a caixa.
Pergunte, nesse caso, se a área de contato entre as superfícies influencia na força de
atrito. Eles devem concluir que a área de contato não contribui para a força de atrito.
116
Na prática
normal, que em algumas situações tem a
laridade é o fator que influencia na ação da força mesma intensidade da força peso aplicada ao
de atrito. solo, assim, quanto maior a massa do objeto,
• Sim, pois a força de atrito é proporcional à força maior o seu peso.
1.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam 4.
Sim. Espera-se que os alunos concluam que isso
que na superfície de madeira a resistência é menor acontece, pois quando há um aumento da massa,
em relação ao piso de concreto. aumenta-se também a força normal, consequen-
2. Espera-se que os alunos percebam que o solo de temente, há um aumento da força de atrito.
concreto é mais irregular que o piso de madeira. 5. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos façam
3. Espera-se que os alunos respondam que não, pois, o diagrama com a força que estão aplicando à
se a superfície for observada com auxílio de equi- corda (horizontal para a esquerda), a força de atri-
pamentos ópticos capazes de ampliar as imagens, to (horizontal para a direita), a força peso (vertical
será possível ver a rugosidade de superfícies apa- para baixo) e a força normal (vertical para cima).
rentemente lisas.
1.
a ) Resposta pessoal. Espera-se que, após realizarem são diretamente proporcionais, ou seja, se a massa
a atividade experimental, os alunos concluam que aumenta, a força de atrito também aumenta.
a força de atrito depende das características das 3.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam
superfícies que estão em contato. Quanto maior a que, na situação em que moveram a caixa de sapa-
rugosidade das superfícies, maior será a força de tos sobre a superfície lisa, é possível diminuir o atri-
atrito, dificultando a movimentação do corpo. to polindo essa superfície, acrescentando areia ou
b ) Resposta pessoal. Espera-se que os alunos uma substância lubrificante nela. Na situação em
percebam que a força de atrito aumenta à que eles moveram a caixa de sapatos sobre a
medida que a massa do objeto aumenta. superfície áspera, espera-se que argumentem que
2.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam podem diminuir o atrito acrescentando uma subs-
que as características das superfícies que estão tância lubrificante ou colocando areia sobre a
em contato influenciam na força de atrito, como, superfície. Nesse caso, os grãos de areia rolam
por exemplo, o grau de polimento das superfícies conforme a caixa de sapatos se move, facilitando o
de contato. Quanto à massa, espera-se que os movimento da caixa e, consequentemente, dimi-
alunos percebam que a massa e a força de atrito nuindo a força de atrito.
Atividade 5 Objetivos
••Proporcionar uma atividade prática que permita a observação do fenômeno da
condução de calor em um sólido, relacionando o conteúdo estudado com o coti-
diano do aluno.
••Verificar se o cobre pode ser considerado um bom condutor de calor.
••Perceber a transferência de calor por condução por meio da experimentação.
117
percevejo
parafina
Detalhe na maneira
fio de cobre de fixar o percevejo
no fio de cobre com
o auxílio da parafina.
••Na etapa E, oriente os alunos a fixarem o fio de cobre na lata de alumínio. Para
isso, peça a eles que, com cuidado, passem o fio de cobre nos furos feitos na lata
de alumínio com a extremidade livre de 8 cm do fio, até passar os dois furos. Peça
que deixem os percevejos direcionados para baixo.
••Para realizar a etapa F, coloque a vela acesa na extremidade livre de 3 cm do fio
de cobre. Para obter melhor resultado nesse procedimento, mantenha a chama da
vela em contato com o fio de cobre e peça aos alunos que verifiquem o que acon-
tece, anotando as observações no caderno. Não permita que eles realizem esse
procedimento nem manuseiem a vela acesa.
••Caso não obtenham os resultados esperados, oriente-os a verificar se os perce-
vejos estão muito distantes da vela; se a chama está corretamente posicionada
na extremidade do fio de cobre; se o local está com muito vento, movimentando
excessivamente a chama da vela; e se os percevejos estão corretamente fixados
ao longo do fio de cobre. Esses são os principais fatores que podem influenciar o
resultado do experimento.
• Espera-se que os alunos concluam que o uso da • Bons condutores de calor são materiais que
pinça é importante, pois toda a barra de ferro apresentam facilidade em transferir calor por
esquenta. meio da condução.
• Sim. Espera-se que os alunos respondam que
qualquer metal conduzirá calor, sendo necessá-
rio algum equipamento para manuseá-lo.
118
Na prática
1. Os percevejos se soltaram do fio de cobre com o 2. Não, a queda seguiu uma ordem, do mais próximo
passar do tempo, pois, devido à condução à chama da vela para o mais distante, pois o calor
térmica, parte do calor proveniente da chama proveniente da chama da vela é conduzido ao
foi transferida para o fio de cobre que esquen- longo do fio de cobre.
tou e transferiu calor para o fio, o que ocasionou 3.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon-
o derretimento da parafina e permitiu que os dam que não, pois a madeira não é um bom condutor
percevejos caíssem. de calor, assim os percevejos não se soltariam dela.
Atividade 6 Objetivos
••Proporcionar uma atividade prática na qual o aluno possa relacionar o conteúdo de
eletromagnetismo estudado em sala com o funcionamento de um aparelho utiliza-
do em seu cotidiano.
••Observar o funcionamento de um eletroímã.
••Observar o princípio do funcionamento de uma campainha elétrica.
Comentários
••Ao realizar a etapa B, oriente os alunos a enrolar de forma firme o fio ao redor do
prego, evitando espaços vazio.
••Para a etapa C, utilize o martelo e não permita que os alunos realizem esse proce-
dimento.
••Não permita que os alunos realizem a etapa D também, pois ao manusear o marte-
lo eles podem se machucar.
••Caso a montagem não funcione inicialmente, peça aos alunos que aproximem o
grampo do prego que forma o eletroímã até que este atraia o grampo. Esse proce-
dimento deve ser realizado com o circuito desligado.
• Espera-se que os alunos respondam que a • Espera-se que os alunos respondam que ele gera
sua importância é para o funcionamento do um campo magnético que faz os componentes
eletroímã. da campainha colidirem, produzindo o som.
119
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respon-
dam que ao efetuar o procedimento, a extremidade dam que ao executar o procedimento F, o circuito é
do grampo 1 é atraída pelo eletroímã e retorna à fechado e uma corrente elétrica é estabelecida no
sua posição inicial, colidindo com a extremidade circuito. Essa corrente faz com que o prego ganhe
do grampo 2, emitindo som, efeito que se repete propriedades magnéticas e atraia o grampo, abrin-
do o circuito e interrompendo a corrente, assim o
periodicamente.
grampo volta para a sua posição inicial colidindo
2. Espera-se que os alunos respondam que é para com o outro grampo, emitindo som e fechando o
que o prego obtenha propriedades magnéticas circuito novamente. O mesmo processo se repete
como um ímã. quando o circuito é fechado.
Atividade 7 Objetivos
••Proporcionar uma atividade prática sobre os conceitos de reflexão estudados em
sala de aula.
••Observar e reconhecer os princípios da óptica geométrica.
••Observar o funcionamento de um periscópio.
Comentários
••Para realizar a etapa A, leve para a sala de aula a cartolina americana cortada
com as medidas indicadas. Oriente os alunos a reproduzirem o molde na cartolina,
seguindo as medidas reais indicadas. Caso alguma medida seja alterada, o periscó-
pio poderá não funcionar corretamente.
••Para realizar os cortes indicados no
José Vitor Elorga/ASC Imagens
120
Na prática
Para evitar que os espelhos caiam das fendas em que foram encaixados, peça aos
alunos que os fixem com fita adesiva. Solicite a eles que tomem cuidado com o espelho.
••Caso o periscópio não funcione corretamente, solicite aos alunos que se certifi-
quem de que as medidas foram reproduzidas corretamente na cartolina, e se os
espelhos estão dispostos corretamente. Outro fator que deve ser observado é a
posição em que os espelhos foram inseridos. A parte refletora de cada espelho
deve ficar voltada para cada uma das aberturas quadradas. Se um deles estiver
com a parte refletora invertida, o periscópio não funcionará.
• Resposta pessoal. Espera-se que os alunos microscópios, lunetas, telescópios, entre outros,
respondam que é possível apenas com o uso de o periscópio também é um instrumento óptico,
materiais que proporcionam a reflexão da luz no assim, é constituído por associação de espelhos,
interior do periscópio. lentes ou prismas, etc.
Da mesma maneira que as câmeras fotográficas,
• Espera-se que os alunos concluam que o peris- obstáculo que impede a observação direta do
cópio é um instrumento óptico que utiliza ambiente. Por exemplo, no caso do submarino,
espelhos. Quando a luz interage com o espelho o periscópio permite que as pessoas que estão
ocorre o fenômeno de reflexão. Dessa forma, é em seu interior observem o ambiente acima da
possível observar o ambiente por cima de um superfície da água.
121
Tempo 6 semanas
estimado
P 198 A
Momentos eletricidade no
para cotidiano
começar
P. 215 Valores em
ação – Consumo
consciente de
energia, iniciativa
que pode ser sua
P. 230 e 231
Ampliando
••Com o conteúdo desta seção é possível relacionar os Fronteiras – Lixo
saberes de Arte, Física, Língua Portuguesa e Química. eletroetrônico:
Portanto, se julgar conveniente, convide os professores de quem é a
dessas disciplinas para auxiliá-lo nesse trabalho e parti- responsabilidade?
ciparem de um bate-papo com os alunos.
122
Ação e construção
••Conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da conservação
ambiental.
••Identificar situações diárias em que a luz solar pode ser melhor aproveitada.
••Conhecer os hábitos da comunidade escolar quanto ao aproveitamento da luz do
Sol com a finalidade de economizar energia elétrica.
••Propor mudanças em práticas diárias que contribuam tanto para a economia de
energia quanto para a conservação do ambiente.
Introdução
••Inicialmente, é importante explicar aos alunos que eles desenvolverão uma ativi-
dade em grupo, na qual o compromisso e a participação de todos são essenciais
para obter um resultado satisfatório. Nessa atividade, propicie, ao longo de todo o
desenvolvimento dos trabalhos, momentos de reflexão sobre atitudes pessoais e
coletivas.
••O processo de avaliação deve ser contínuo, portanto, enquanto a atividade durar,
conceda momentos para reflexões e correções do que já foi realizado.
Bate-papo inicial
••As questões iniciais promovem o levantamento de hipóteses e a exploração do
conhecimento prévio, tornando possível conferir o que os alunos sabem a respeito
do tema tratado.
••Nesse momento, é importante orientar os alunos a anotarem suas respostas para, ao
final da seção, confrontarem seus conhecimentos e suas opiniões iniciais com base
no que aprenderam durante a realização deste trabalho.
Mão na massa
1o passo • Planejamento
Aplicando o questionário e coletando as respostas
123
Instale sensores de presença para Evite deixar sua geladeira aberta por
controlar a iluminação em áreas pouco muito tempo. Procure abri-la o menos
movimentadas. possível.
124
Ação e construção
Exposição dos resultados e ação na comunidade escolar
••Essa etapa é destinada à divulgação dos resultados da atividade. Nela, os alunos
apresentarão à comunidade escolar as respostas dos questionários aplicados,
destacando as respostas mais comuns em cada grupo. O objetivo é sensibilizar a
comunidade para a necessidade de mudanças em práticas diárias, adequando a
utilização dos recursos naturais disponíveis de forma a usá-los de forma sustentável.
••Peça a ajuda dos alunos para divulgar o evento por toda a escola. Verifique a possi-
bilidade de confeccionar cartazes reforçando o convite. Esses cartazes devem ser
fixados pela escola com a autorização da direção e com a participação do professor.
••Solicite aos alunos da escola que estendam o convite para seus familiares.
••Antes de iniciar a exposição dos resultados, deixe cada grupo encarregado de uma
tarefa. Uma parte dos alunos deve ficar responsável por explicar o objetivo do
trabalho e como ele foi desenvolvido, além da apresentação da análise das respos-
tas do questionário. Outro grupo deve apresentar as formas de adotar práticas
diárias e um terceiro grupo divulgará a cartilha produzida.
••Distribua o tempo de apresentação dos grupos de acordo com as necessidades de
cada um.
••Ao finalizar a confecção das cartilhas, peça a cada grupo que exponha seu traba-
lho aos demais colegas da turma e promova uma discussão sobre os hábitos dos
alunos e da comunidade escolar, e sobre como é possível melhorá-los.
Avaliação
••A última etapa é destinada à comparação das hipóteses, elaboradas antes de
iniciar o trabalho, e à autoavaliação do desenvolvimento das atividades como um
todo. Leve os alunos a retomarem as respostas que deram às perguntas do Bate-
-papo inicial.
••Oriente-os a expor suas opiniões sobre o trabalho desenvolvido. Nesse momento,
eles devem explicar como a atividade contribuiu para o aprendizado e relatar se
houve mudança em seus hábitos.
••Promova uma conversa entre todos os envolvidos no desenvolvimento da ativida-
de, incluindo os alunos e os professores das outras disciplinas. Nessa discussão,
leve-os a comentar sobre a importância da divulgação da cartilha para melhorar a
vida das pessoas e da comunidade escolar. Discutam ainda a importância da divul-
gação das cartilhas para a comunidade no entorno da escola.
••É interessante comentar com os alunos que as orientações para aproveitar melhor
a luz natural e economizar energia, apresentados na cartilha, são um incentivo para
que cada um diminuia o desperdício de recursos naturais e, consequentemente,
colabore com a preservação do ambiente.
125