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12. O homem não possui natureza humana, não possui essência substancial. A natureza
humana é relacional, isto é, dependente de todo o horizonte simbólico-cultural de que
ele faz parte. Aqui, em um mundo de símbolos e de conceitos, em que o homem
trabalha a partir deles e com eles, é que se define o sentido e a natureza do homem ao
longo do tempo. Por isso, é importante perceber-se como o homem se representou por
meio da linguagem, do mito, da religião, da arte, da história e da ciência (p. 116-120).
13. Mito e religião (p. 122-123, 135-136-137; 140-141, 155, 162-163).
14. Linguagem (p. 177-178-179).
15. Arte (p. 223-224, p. 231, 265).
16. A história. O homem não tem natureza, o que ele tem é história (p. 271-272, 300-301).
A história permite a reconstrução do processo evolutivo humano, sem a qual ele ficaria
fracionado, particularizado, sem identidade genérica (p. 322).
17. A ciência (p. 325-326-327). Busca por uma ordem geral da natureza.
18. “Na linguagem, na religião, na arte e na ciência, o homem não pode fazer mais que
construir seu próprio universo – um universo simbólico, que lhe permite compreender
e interpretar, articular e organizar, sintetizar e universalizar sua experiência humana (p.
345).
19. “Mas, no caso do homem, encontramos não apenas, como entre os animais, uma
sociedade de ação, mas também uma sociedade de pensamento e de sentimento. A
linguagem, o mito, a arte, a religião, a ciência são os elementos e condições
constitutivas desta forma superior de sociedade. São os meios pelos quais as formas de
vida social, que encontramos na natureza orgânica, evolvem para um novo estado, o
da consciência social, que depende de um duplo ato, de identificação e de
discriminação (p. 349).
20. “Tomada em conjunto, a cultura humana pode ser descrita como o processo da
autolibertação progressiva do homem. A linguagem, a arte, a religião, a ciência são
várias fases desse processo. Em todas elas, o homem descobre e prova um novo poder
– o de edificar um mundo próprio, um mundo ‘ideal’. A filosofia não pode renunciar à
sua busca de uma unidade fundamental neste mundo ideal” (p. 357).