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04/11/2012

HISTÓRIA DA MAMOPLASTIA
MAMOPLASTIA DE REDUTORA
REDUÇÃO E AUMENTO
É uma das operações mais realizadas no âmbito da cirurgia plástica.
É um conjunto ou combinação de manobras cirúrgicas, entre as quais
podemos citar algumas que se tornaram clássicas, como:
1. Traçado da incisão cutânea em forma de “W”,
2. A desepitelização periareolar ou manobra de Schwarzmann,
3. A excisão infra-areolar fusiforme longitudinal, oblíqua e/ou transversal,
4. O deslocamento e excisão adiposo-glandular na base do cone mamário,
5. O uso de vários tipos de retalhos areolados e desepitelizados com pedículo
proximal, distal, súpero-medial e súpero-lateral para transposição do
complexo areolomamilar,
6. Além de vários tipos de retalhos desepitelizados e/ou adiposo-glandulares
para “recheio” da mama.

1930 - Schwarzmann 1939 - Nedkoff


Mamilo e aréola transpostos por um retalho. • Marcava a excisão cutânea traçando um “W”.
• Excisão adiposo-glandular em forma de cunha na
base distal, transposição de mamilo e aréola.

Reduções Mamárias- Técnicas Pessoais


1952 - Gillet sem Descolamento Cutâneo
• Suspensão e sustentação da glândula mamária por meio
de uma rede de fios de náilon ancorada na clavícula. A mamoplastia redutora deve ter os seguintes
objetivos:
• manter a fisiologia glandular,
• garantir uma boa forma a longo prazo,
• reduzir a extensão das cicatrizes e
• assegurar a sensibilidade desse órgão, de
tanta importância sensual.

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Indicação cirúrgica para correção da


hipertrofia mamária:
Pitanguy:

Caso clínico: Estudo:


• As principais complicações das mamoplastias
foram:
• cicatrizes inestéticas (alargadas ou em
quelóides),
• volume final grande, forma insatisfatória
(ptose, assimetria, mau posicionamento do
A) aspécto pré-operatório CAM) e
B) Pós operatório de 1 ano
• sofrimento vascular do complexo
areolomamilar.

Introdução
A redução mamária é uma operação praticada desde os
primórdios da cirurgia plástica, inicialmente por motivos
• O cirurgião deve escolher uma técnica que funcionais e posteriormente, com objetivos essencialmente de
possa ser aplicada nos diferentes graus de ordem estética. Existem inúmeras técnicas, com resultados
hipertrofia mamária, que não tenha medidas extremamente variados. As técnicas com deslocamento mamário
tem amparo em diversos aspectos anatômicos, sobretudo no
rígidas e que possa dar resultados satisfatórios
que diz respeito à características das vascularizações cutânea e
consistentes. glandular, que são independentes, e partem do pressuposto de
que o resultado final do procedimento deve promover redução
volumétrica da glândula, da forma ao conteúdo mamário e
adaptar o tegumento ao novo volume obtido.

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Aspectos clínicos e indicação Aspectos técnicos em geral


A apresentação clínica das alterações mamárias que podem requerer uma
intervenção corretiva é extremamente variável no que se refere ao volume
mamário, à forma, à simetria e à posição glandular.
• A anestesia preferencial é a geral.
Do ponto de vista teórico, a indicação do procedimento será dividida em dois
grupos: um ao excessivo volume da mama e outro de ordem estética. Do A cirurgia é realizada na posição semi-sentada,
ponto de vista prático, é impossível separar o aspecto funcional do aspecto
estético. No caso de redução mamaria a indicação da cirurgia deve ser com os braços abertos a 90 ou 45 graus, e as
partilhada com o ortopedista e/ou ginecologista, de modo a não deixar
dúvidas da preponderância do aspecto funcional. No que diz respeito as
mãos sobre a cintura. Devem ser tomados
indicações por estética, quer por assimetria, tamanho cabe ao cirurgia alguns cuidados no sentido de não estender o
informar sobre as cicatrizes.
braço exageradamente, para evitar lesões
nervosas por estiramento.

Técnicas com deslocamento Cuidados pós- operatórios

• Figuras Figura 34*-4 Uso de antibióticos com caráter profilático no


• Ate 34-25 intra e no pós-operatório precoce, analgésicos.
cada um em um slide, pra explicar as tecnicas. O curativo deve ser feito com fita microporosa,
Na figura já tem a tecnica trocado semanalmente, sutiã elástico , durante
3 semanas, este irá ajudar a reduzir o edema e a
Dor.

Resultados Complicações
Podem ser inespecíficas ou relacionadas
Uma avaliação isenta e objetiva dos resultados diretamente ao procedimento. As inespecíficas
de uma mamoplastia , assim como qualquer podem ser: troboembolismo, intercorrências
respiratórias, parestesias nos membros
procedimento que engloba aspectos funcionais
superiores. As relacionadas diretamente ao
e estéticos, é bastante complexa, já que é difícil
procedimento podem ser: hematomas e
e comparar os resultados.
infecções, cicatrizes de má qualidade, necrose
cutânea, comprometimento da sensibilidade
papilar, mau resultado estético.

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REDUÇÃO MAMÁRIA – TÉCNICA COM


RETALHO DE PEDÍCULO INFERIOR
• Atualmente, a técnica do pedículo é aplicada
 Esta técnica tem sido amplamente aceita e difundida devido
sua eficácia e relativa simplicidade de execução em mãos em praticamente todos os nossos casos de
bem treinadas. mamoplastias redutoras, em cirurgias
 O pedículo de base inferior foi inicialmente chamado, pelo reparadoras e em combinação com outras
autor, de pedículo de segurança
 Inicialmente, foi – se observando que, com a aplicação dessa técnicas, como a de Peixoto, a técnica
técnica, obtinham – se resultados mais estáveis quanto à circunferencial, a técnica do losango e a
forma da mama, com menos movimento de báscula e
mantendo o pólo superior mais projetado, conferindo um técnica para o tratamento da mama tuberosa,
aspecto estético mais gracioso. Observou – se, também, a estas duas últimas desenvolvidas pelo autor.
possibilidade de lactação quando pacientes operadas com
essa técnica amamentaram.

O Pedículo e seus subtipos

• Pedículo I: pedículo de base inferior.




Pedículo II: pedículo de base superior.
Pedículo III: pedículo triangular.
Técnicas Operatórias
• Pedículo IV: pedículo alongado.
• Pedículo V: pedículo areolado.

Técnica do Pedículo Inferior (Pedículo I):


Técnica do Pedículo Inferior (Pedículo I):
A: Paciente na posição semi – sentada e
marcação da nova aureola com diâmetro de 4  A, C e E: Caso pré –
cm. B e C: Marcamos o ponto A através da operatório de uma
projeção de um ponto que parte do sulco
paciente com hipertrofia
submamário no pólo superior da mama e,
através de manobra bidigital e por sensibilidade,
moderada e ptose com
marcamos os pontos B e C. D: Aspecto final da mama de base larga e pólo
marcação semelhante à técnica de Pitanguy. E e superior achatado. B, D e
F: Demarcamos o pedículo com uma largura F: Resultado obtido após a
aproximada de 4 – 5 cm com ponto médio sobre indicação da técnica do
o sulco submamário, estendendo – se até 2 cm pedículo I. podemos notar
antes da aréola, e o mantemos com uma no pós – operatório de 1
espessura de 2 a 3 cm. G a I: Realizamos a ano a boa posição do cone
ressecção da quantidade desejada da glândula mamário e o
mamária e, uma vez confeccionado, o pedículo é preenchimento do pólo
fixado sobre a fáscia do peitoral maior. J: superior da nova mama,
Iniciamos a montagem da mama pela união dos produzindo um contorno
pontos B e C sobre o ponto médio do sulco mamário mais adequado.
submamário. L: Aspecto final da mama já
saturada.

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Técnica do losango
A e D: após a determinação do ponto A, o ponto A é
posicionado 2 cm mais alto. Os pontos B e C são
determinados por sensibilidade através de uma
Técnica do losango
manobra bidigital, e o ponto D é marcado 3 cm acima
do ponto médio do sulco submamário. E e F:
Decorticação da pele dentro dos limites demarcados. G:  Em A, C e E: caso pré – operatório
Através de uma incisão transversal e com sentido de uma paciente portadora de
perpendicular à fascia do peitoral maior, dividimos a
mama em dois segmentos, os pólos superior e inferior. hipertrofia juvenil moderada com
H: O pedículo inferior é destacado de sua conexão com posicionamento dos complexos
a pele através de um deslocamento com tesoura ou areolopapilares em relação ao sulco
bisturi. I: Ressecamos os prolongamentos laterais e
mediais do pedículo inferior, tendo o extremo cuidado submamário. Em B, D, F e G: o
de manter a integridade dos vasos perfurantes que resultado obtido no pós –
nutrem o pedículo. J: Uma vista anterior do pedículo já operatório de 1 ano de redução
confeccionado. L: Vista lateral Fo pedículo já fixado
sobre a fáscia do peitoral maior após toda a glândula mamária com a indicação da técnica
excedente ter sido ressecada. M: Iniciamos a montagem do losango. Esta técnica resulta em
da mama com pontos separados a partir do ponto D, cicatriz periareolar e vertical que
até atingirmos 4 cm de comprimento, formando o
futuro ramo vertical da cicatriz. N: Suturamos a aréola deve respeitar o sulco submamário,
através de pontos em U de Perseu para compensação e como mostra a fotografia da
acomodação dos tecidos, e eventuais sobras de pele do paciente de braços elevados,
ramo vertical (orelhas) devem ser corrigidas. O e P:
cicatriz vertical é obtida e suturada com pontos contudo na correção de pequenos
separados e, com o uso de gancho, mantemos a mama excessos de pele, “orelhas”, às vezes
tracionada verticalmente para permitir a sua podemos prolongar a cicatriz
imobilização com fitas tipo Micropore. Esta manobra é
muito importante, pois a imobilização com fitas respeitando o sulco submamário,
permite retração adequada da pele nos primeiros 15 fazendo um pequeno L que se
dias, quando a imobilização é retirada. Q: Aspecto final estende para a lateral.
da técnica.

Caso de mama tuberosa com implante de


Técnica circunferencial (mama tuberosa)
silicone
 A: De forma similar à técnica de  Em A, C, E e G: caso pré –
marcação do losango,
determinamos os pontos A, B e C; operatório de mama
entretanto, o ponto D é marcado tuberosa bilateral com
de 6 a 8 cm acima do sulco todas as alterações
submamário. B e H: Realizamos a
mesma sequência de manobra da características da
técnica do losango, contudo, o patologia em que a
pedículo é dobrado e fixado sobre
ele próprio, a fim de propiciar um paciente desejava, além
bom volume de preenchimento do de corrigir a deformidade,
pólo inferior, bem como sustentar aumentar o volume
o pólo superior da mama. I a J:
Finalizamos a técnica periareolar mamário. Em B, D, F e H:
com a realização de uma sutura resultado obtido após 1
em bolsa tipo round block, como ano através da técnica
preconizado pó Bebelli.
circunferencial com uso
de implantes mamários de
silicone.

Redução mamária com cicatrizes


reduzidas (537 até 545)

• Bons resultados:
tamanho e forma
harmônicos de
acordo com o biotipo da paciente.

• Cicatrizes: “T” invertido,


cicatriz periareolar.

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• A abordagem periareolar é indicada em casos


que a paciente tenha a pele íntegra, com boa
elasticidade, sem estrias, sem infiltração de
tecido adiposo e que sejam jovens. É contra-
• Alguns fatores podem influir positivamente na indicada quando a pele da paciente é flácida e
redução da extensão das cicatrizes, como as possui estrias, em pacientes com mais de 50
condições de elasticidade da pele, a faixa anos, e que faça uso de cigarro, bebidas e
etária e as características raciais. drogas.

• O resultado da cicatriz dependerá muito do • É importante alertar as pacientes de que o


tamanho da circunferência da pele a ser resultado irá se modificar com o tempo,
desepidermizada. Essa circunferência não porque ocorre a retração da pele e a
deve ser muito maior do que a circunferência acomodação dos tecidos. Poderão ocorrer
da aréola. algumas pregas em volta da aréola, mas
podem desaparecer e ao longo de 6 meses as
• Nessa técnica cirúrgica é feita a mamas terão um aspecto normal e agradável,
desepidermização da pele e a redução da e a cicatriz periareolar torna-se quase
mama é conseguida com ressecções imperceptível.
glandulares.

 A ptose mamária caracteriza-se pela flacidez das mamas, devido ao excesso de pele,
quando comparada com o volume de parênquima mamário, ou seja, uma desproporção
entre conteúdo (tecido mamário) e continente (pele).

PTOSE MAMÁRIA  Essa alteração indesejável ocorre com maior freqüência em mulheres após gestações
seguidas ou em obesas que tiveram uma redução acentuada do peso corporal, e como
conseqüência, uma diminuição significativa do volume do parênquima mamário e uma
sobra de pele, com flacidez das mamas. Evidentemente, a hipertrofia mamária também
pode provocar a ptose das mamas.

 O planejamento cirúrgico deve ter como princípio básico, a ressecção do excesso de pele e
a preservação de todo tecido adiposo e glandular (quando não houver hipertrofia
mamária), que após ser modelado, deverá resultar em mamas com formas e tamanhos
adequados, cicatrizes inconspícuas, com a menor extensão possível, e a manutenção mais
duradoura do resultado cirúrgico, prevenindo a ptose precoce das mamas.

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TÉCNICA OPERATÓRIA gigantomastia

• Ressecção de Pele Gigantomastia é o termo utilizado para definir


as hipertrofias mamárias gigantes, que
ultrapassam os volumes convencionais, é
caracterizada por: volume exagerado da mama,
distância longa entre o terço medial de clavícula
e a borda do complexo areolar e a desproporção
da glândula e o restante do corpo, mesmo nos
• Modelagem do Parênquima Mamário casos de obesidade mórbida.

Os casos mais antigos, muitas vezes, eram


tratados em dois ou mais tempos cirúrgicos, o
Nos dias atuais, aparecem casos nos consultórios que acarretava maior período de
médicos de senhoras com mamas com aspecto hospitalização, múltiplas internações e
deformado, que fogem dos números existentes de prejuízo econômico. O que nos faz indicar a
sutiãs acima do número 54, com dificuldade de técnica apresentada para a gigantomastia
deambulação, defeito de postura, às vezes causando baseada na amputação do excesso glandular é
distúrbios respiratórios, além de problemas a segurança, a facilidade de execução, o
psicológicos por má qualidade de vida e resultado imediato e a diminuição de
relacionamento social.
complicações e necroses.

• As causas mais comuns de gigantomastias Técnicas utilizadas


estão relacionadas à obesidade, distúrbios • . Para a correção das hipertrofias mamárias
glandulares menopausa precoce, hipertrofia utilizamos os termos mastoplastia ou
vaginal ou puberal, hipertrofia pós-gravidez, mamoplastia. Para as gigantomastias
diabetes, fatores hereditários e distúrbios podemos utilizar os termos gigantoplastia
emocionais. mamária ou cura cirúrgica da gigantomastia.
• Nos últimos 20 anos houve grande
evolução de táticas e técnicas, como a cicatriz
em L, a periareolar e as cicatrizes verticais e
horizontais, não aplicadas ao gigantismo
mamário em que as peças operatórias
ultrapassam aos 4 Kg de extirpação.

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Indicações da Técnica Cuidados Pré-operatórios


• Pacientes obesas, para alívio corporal. • Avaliação multidisciplinar.
• Pacientes pós-emagrecimento com defeito • Risco cirúrgico.
postural devido ao peso das mamas. • Avaliação completa do sangue.
• Mamas ao nível do umbigo, joelho etc. • Diabetes, hipertensão, distúrbio glandular.
• Pacientes com assimetrias gigantes. • Condições psicológicas, possíveis
• Pacientes com problemas dermatológicos da reitervenções.
região submamária. • Avaliação familiar, comportamento.
• Preparar CTI, autotransfusão, tempo de
internação etc.
• Quando houver gigantismo de mama e
abdome, preferir fazer primeiro a mama para
facilitar a ventilação pulmonar.

AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA
• As condutas são comuns às outras
cirurgias, mas nesses casos devemos ter
enfermagem treinada em lidar com pacientes
obesos. A alta varia entre 48 e 72 horas, e os
pontos serão retirados entre o 10o e o 21o
dia. Normalmente, deixamos os drenos por 24
horas, e o curativo deverá ser trocado em dias
alternados. Cuidados devem ser empregados
para evitar quelóides e deve-se manter o uso
de sutiãs por 2 meses.

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