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COMARCA DE FORTALEZA/CE
Processo nº 0012345-67.2019.8.06-0001
CONTESTAÇÃO
BREVES RELATOS
DO DANO MATERIAL
6. O produto foi remetido para análise por nosso mecânico especialista, que para
verificação da existência de um vício não percebido pela concessionária.
9. O mau uso é culpa exclusiva do Requerente, uma vez que é o único que deu
causa a danificação do produto, se tivesse, ele, obedecidos as normas técnicas
explicado no termo de garantia, não teria colocado a vida útil de uso do produto.
10. Tratando do mau uso comprovado pela parte técnica competente, não há que
se falar em devolução do valor ou troca do produto.
11. Uma vez que há a pacificação nas Cortes sobre o referido assunto, que
tratando do mau uso por parte do adquirente, não cabe o fornecedor reparar ou
trocar o produto, assim trata a jurisprudência, in verbis:
14. Traz a luz do CDC, no seu art. 12, § 3º, III, caso há a comprovação que o
produto teve sua danificação devido ao mau uso por parte do cliente, o
fornecedor e isento de responsabilidade.
15. Uma vez comprovado pelo relatório técnico, anexos nos autos, realizada por
pessoa capacitada, que a danificação do produto foi ocasionada por o
Requerente, a não atentar o devido uso descrito no manual e termo de garantia,
que estão em anexos nos autos.
DO DANO MORAL
17. Em seus ensinamentos traz Carlos Roberto Gonçalves que dano moral
é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu patrimônio, e sim a
lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a honra, a
dignidade, a intimidade e a imagem, acarretando ao lesado tristeza, vexame
e humilhação.
21. Trazido pelo CDC, art. 14, § 3º, II, que quando comprovado que o não a
vícios no fornecimento ou de fabricação, não fica responsável por indenizar o
DANO MORAL, por excluir o nexo da casualidade.
22. Como pacificado nas cortes, uma vez comprovado pela análise técnica que
a culpa é exclusiva do consumidor, devido ao seu mau uso, o fornecedor não tem
o dever de indenizar.
26. Tendo em vista que foi apenas um produto teve avaria, e descabido pedir
esse valor, inclusive pelos danos morais, isso causo o enriquecimento sem justa
causa.
27. Tendo que nos seus preceitos doutrinários de LIMONGI FRANÇA, que
enriquecimento sem causa, enriquecimento ilícito ou locupletamento ilícito é o
acréscimo de bens que se verifica no patrimônio de um sujeito, em detrimento
de outrem, sem que para isso tenha um FUNDAMENTO JURÍDICO.
28. Descabido o valor pleiteado neste feito, uma vez que o requerente não sofreu
dano moral, por motivo aqui exposto, não vale a pretensão desse valor.
DOS PEDIDOS
29. Que seja dado indeferimento dos pedidos da exordial, ante a ausência de
culpa do Requerido no evento danoso, pelos motivos aqui expostos.
30. Caso seja dado provimento da exordial, que seja visto o valor da causa, para
então ser desobedecido o princípio da razoabilidade.
Neste termo, espera e requer deferimento.
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Advogado
OAB/CE