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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
DISCIPLINA DE FÍSICA 2 EXPERIMENTAL

RELATÓRIO 1
MULTÍMETRO

Uberlândia
2016
1. INTRODUÇÃO
O multímetro é um aparelho que possibilita a medição de diversas grandezas físicas,
como tensões elétricas (V), intensidade de corrente (mA) e resistência elétrica (Ω) (INFIS,
2016). Eles podem ser encontrados tanto da forma analógica, em que o mostrador de
leitura é através de um ponteiro sobre uma escala graduada, como também existe o
modelo digital, onde a leitura é indicada por um display LCD ou LED (INFIS, 2016). Na
Figura 1 tem-se a representação de um multímetro.

Figura 1 - Representação de um multímetro.

Fonte: Google imagens


A tensão elétrica pode ser entendida como a diferença de potencial entre dois polos,
ela é uma grandeza que informa quanto de energia elétrica é fornecida a cada unidade de
carga que atravessa um gerador de energia. Sua unidade no sistema internacional é volt
(V).
A resistência elétrica é entendida como a capacidade de um determinado corpo se
opor a passagem de corrente elétrica mesmo na presença de uma diferença de potencial,
pode ser determinada através da Primeira Lei de Ohm e assim sua unidade no sistema
internacional é ohm (Ω).
A corrente elétrica é um deslocamento de cargas para uma determinada direção e
sentido que ocorre quando partículas eletricamente carregadas deixam de estar em um
equilíbrio eletrostático, sendo causada por uma diferença de potencial elétrico (d.d.p.
tensão-1). Sua unidade no sistema internacional é ampere (A).
2. OBJETIVOS
O experimento tem como objetivo principal entender o funcionamento do aparelho
multímetro.

3. METODOLOGIA
Para a realização do presente experimento foram utilizados: um multímetro, quatro
fios de prova, uma fonte, três resistores e uma lâmpada.
Inicialmente, realizou-se a medição da resistência elétrica (Ω) para os três resistores
e para a lâmpada. Para isso, utilizou-se o multímetro na função Ohmímetro, sendo a
mesma escolhida à partir da chave de seleção do multímetro. Em seguida as pontas de
dois fios de prova foram conectadas ao multímetro e as suas extremidades ao resistor
estudado.
Quando conectados, o leitor digital poderá mostrar o número um (1) em seu visor, o
que significa que o valor da resistência estudada é superior à escala escolhida no
ohmímetro. Dessa forma, a escala deve ser alterada até obter-se a precisão máxima que o
aparelho pode dar para o resistor estudado, ou para a lâmpada. O procedimento foi
realizado para os três resistores e em seguida para a lâmpada, e anotaram-se os resultados.
Após a medida da resistência, foi realizada a leitura de diferença de
potencial/tensão (V) para a fonte, utilizando o multímetro, a fonte e dois fios de prova.
Para esta leitura, o multímetro foi colocado na função V em corrente contínua situada na
parte superior esquerda a partir da chave de seleção do multímetro, e, as pontas de dois
fios de prova foram conectadas ao aparelho.
Para melhor precisão de leitura, diferentemente do ohmímetro, para o voltímetro
é necessário iniciar a medição a partir da maior escala.
Sabendo disso, conectou-se o voltímetro a fonte, sendo que o fio que estava com
a primeira extremidade conectada na função COM teve sua segunda ponta conectada na
extremidade esquerda da fonte e o fio que estava com a extremidade conectada na função
V-Ω-mA e teve sua outra ponta conectada na extremidade direita da fonte. Assim, foi
obtida a diferença de potencial do sistema.
Na terceira parte do experimento foi realizada a leitura da corrente elétrica a partir
de um circuito, utilizando o multímetro, a fonte, a lâmpada e três fios de prova, sendo esta
a etapa realizada com maiores precauções. Ao se realizar a leitura da corrente elétrica,
observou-se em primeiro lugar qual o tipo de corrente em questão: contínua ou alternada.
Nesse experimento, tratou-se de uma corrente contínua.
Para a medida da corrente, o primeiro passo realizado foi conectar a ponta de um
fio de prova na função COM e conectar a ponta de outro fio de prova na função
denominada 10A, específica para medidas nesta escala.
Em seguida, o fio com a primeira ponta conectada na função COM foi conectado
em sua outra extremidade ao lado esquerdo da fonte e o fio que está com a extremidade
conectada na função 10A teve sua outra extremidade conectada em uma das entradas da
lâmpada. Um terceiro fio faz a conexão entre a outra entrada do sistema da lâmpada e a
fonte.
Com o sistema montado, a fonte foi ligada e a chave seletora foi girada em sentido
anti-horário até chegar na função de leitura para uma corrente de 10A. Após estes ajustes
de montagem, os dois botões localizados no lado direito da fonte são ajustados até que se
chegue a uma tensão de 12 V.
Ao final desse procedimento, a fonte foi desligada e um dos fios conectados à
lâmpada foi desconectado e ligado no multímetro que já estava em posição ajustada.
Assim, outro fio conectou o outro terminal do Amperímetro à entrada da lâmpada, que
foi desconectada anteriormente. Em seguida a fonte foi ligada e a leitura de corrente
realizada.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos para cada resistor no experimento podem ser visualizados
na Tabela 1.

Tabela 1 – Dados de resistência em kΩ obtidos no experimento

Resistor (k) Resistência obtida com ohmímetro (kΩ)


1 1,08
4,7 4,77
10 9,98

Na medição da lâmpada obteve-se resistência equivalente a 11,8 Ω.


Em seguida, foi feita a medição de tensão para o resistor de 10 k, onde o resultado
obtido pode ser visualizado na Tabela 2.

Tabela 2 – Dados de tensão em V obtidos no experimento


Medidas indicadas no fornecedor de
Tensão obtida pelo voltímetro (V)
tensão (V)
5 5,07
10 9,99

Por fim, realizou-se a medição de corrente elétrica obtendo-se o resultado que


pode ser visualizado na Tabela 3.

Tabela 3 – Dados de corrente elétrica obtidos no experimento para diferentes tensões.

Medida indicada no
Tensão obtida pelo
fornecedor de corrente Fonte (V)
amperímetro (mA)
(mA)
200 2 32,2
200 4 49,6
200 6 63,0
200 8 75,2
200 9 80,4
200 10 86,0
200 12 95,5

A partir desses dados gerou-se o Gráfico 1 e o mesmo também foi feito


manualmente e está anexo ao relatório.

Gráfico 1 – Tensão x corrente

Tensão (V) x Corrente (mA)


120
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Pode-se observar que os valores encontrados no multímetro para os resistores são
bem próximos aos estabelecidos pelo fabricante, ou seja, resistores ôhmicos. No entanto,
em ambas as tabelas foram encontrados erros sistemáticos provavelmente oriundos dos
equipamentos, de uma possível descalibração do mesmo, ocasionado assim pequenas
diferenças que podem ser observadas através das tabelas e dos gráficos, tanto o gráfico
aqui exposto quanto no que está anexado.

4.1 O que acontece com a resistência, em um material ôhmico, quando se


aumenta a voltagem?
No caso de um material ôhmico a curva característica é uma reta que passa pela
origem, onde a inclinação da reta é constante e representa a resistência. Em materiais não
ôhmicos o declive não é constante, o que indica que a resistência varia para distintos
valores de diferença de potencial.
Essa relação linear entre voltagem e corrente obedece a lei de ohm como mostra
a Equação 1.
V
R= (1)
I
Na qual R é a resistência (Ω); V é a tensão elétrica (v) e I é a corrente elétrica (A).

5. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS
Instituto de física (INFIS) – Uso do Multímetro. Disponibilizado por José de los Santos
Guerra – Universidade Federal de Uberlândia.

Só física – Eletrodinâmica, corrente elétrica. Acesso em 29 abr de 2017. Disponível


em:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/corrente.php

SILVA, Domiciano Correa Marques Da. Tensão elétrica Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/fisica/tensao-eletrica.htm>. Acesso em 29 abr de 2017.

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