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Émile Durkheim:
- Considerado o pai da Sociologia. Positivista. Aplicou o método científico à
sociedade. Abordagem sistemática e metodológica.
- Obras: Da Divisão Social do Trabalho e O Suicídio.
- Deixou de lado a questão dos conflitos, como fez Marx. Focou no consenso
e na manutenção social.
- O todo é sempre maior do que a soma das partes.
- Sociedade é um universo eminentemente moral. Recusa explicações de
caráter biológico.
- Coerção garante a coesão social.
- Consciência coletiva: junção de valores de uma sociedade.
- Fatos sociais como objeto de estudo, sendo “coisas” que nascem na
sociedade, são relevantes e determinam o comportamento do indivíduo. São
formas de pensar, agir e sentir. Características: generalidade (são coletivos e
atingem toda a sociedade), exterioridade (externos ao indivíduo) e coercitividade
(imposição ao cumprimento). Exemplos: educação, tomar banho, pagar impostos.
- Solidariedade: aquilo que gera a união social e impede a anarquia.
- Solidariedade mecânica: sociedades primitivas, sem muita divisão e
interdependência.
- Solidariedade orgânica: sociedades civilizadas, com muita divisão e
interdependência.
- Trabalhou suicídio como um fato social. Categorias: egoísta (por isolamento
social; pessoa com doença terminal), altruístico (pelo bem de outros; exemplo: pai
que leva um tiro no lugar do filho), anômico (por mudanças sociais ou caos;
exemplo: crise de 1929). Suicídios mais frequentes entre protestantes, solteiros e
sem filhos. Acreditava que a anomia tinha caráter transitório.
- As instituições, como o Estado, são importantes para a coesão da
sociedade.
- Criticava a desigualdade social. Exemplo: herança. Mas acreditava que o
critério de desigualdade mais justo seria o mérito.
- O crime é uma normalidade dentro da sociedade, não uma patologia.
- A pena tem a função de reforçar valores, como os laços de solidariedade.
Max Weber:
- Nacionalista, gostava de exagerar.
- Recusava o positivismo sociológico.
- Recusava ideias de superestrutura de Marx e as ideias de Durkheim de fatos
sociais.
- Utilitarismo: prevalece a busca dos interesses individuais.
- Racionalização: matematização da sociedade, valorização da ciência em
detrimento da tradição e religião. Marca a passagem da sociedade tradicional para
a moderna.
- Constrói tipos (amostras da sociedade) para fins de estudo.
- Escreveu “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.
- Estado: aquele que reivindica o uso legítimo da força no âmbito do
território. Define-se pelos meios, e não pelos fins.
- Critica a sociedade super-racionalizada, em que o homem se depara com a
falta de sentido e liberdade.
- A burocratização do Estado prejudica a democracia.
- Criticava o Estado autoritário.
- Direito é a garantia de um sistema de segurança jurídica que torne cada vez
mais previsível as consequências jurídicas das relações capitalistas.
- Não refuta a análise marxista, mas a complementa.
- Tipos de legitimidade:
- Carismática: instável e precário, tende a se tornar ou tradicional ou
legal-racional.
- Tradicional: pelo tempo, tradição,
- Legal-racional: baseado na lei e na burocracia.
- Tipos de ações:
- Irracionais: emotivas, tradicionais.
- Racionais:
- Racional valorativa.
- Racional finalista.
- Tipos de justiça:
- Carismática: teor mágico e religioso.
- Empírica: caso concreto, teor prático e jurisprudencial.
- Formal: lei geral, corpo ténico institucional. Moderno.
- Jaula de ferro: menor liberdade do indivíduo, resultado do processo de
racionalização.
Karl Marx:
- Palavras-chave: capitalismo, conflito entre capital e trabalho, luta de
classes, ideologia, materislismo histórico dialético, ditadura do proletariado,
socialismo, comunismo, alienação do proletariado, reificação, fetichismo da
matéria, mais-valia.
- Influenciado pela filosofia alemã de Hegel, pela economia política britânica
clássica de Smith e Ricardo e pelo socialismo utópico francês de Saint-Simon e
Fourier.
- Deve haver articulação entre o método e o objeto.
- Infraestrutura: base material da sociedade, dimensão econômica e material
da vida social. Desenvolvimento contraditório.
- Superestrutura: Estado, Direito e Representações Simbólicas (arte, religião,
moral, etc.). Não são autônomos em relação à infraestrutura.
- Dialética de Marx: tese -> antítese -> síntese.
- Direito é instrumento para a burguesia dominar o proletariado, protegendo
o funcionamento do modo de produção capitalista.
- Ideologias: naturalizam o que é histórico ou contingente.
- Razão: é parte da solução mas também parte do problema.
- Criticava a religião. “A religião é o ópio do povo.
Niklas Luhmann:
- Criou a Teoria dos Sistemas Sociais. Seu modelo não se propõe a criticar, e
sim a descrever.
- A sociedade não é o conjunto de indivíduos. O indivíduo é resultado do
misto de sistema da vida e psíquico.
- O sistema social é o processo comunicativo. Portanto, necessita do
indivíduo para existir, mas não é constituído dele.
- Subsistemas: autônomos, autopoiéticos (criam a si próprios), possuem
fechamento operativo, abertos no plano cognitivo, irritados por fatores externos.
- Traços da sociedade moderna:
- Diferenciação: funcional (predominante no sistema social moderno),
hierárquicas baseadas no status e geográfico.
- Policontextualidade: sistema social moderno sem centro nem vértice.
Inúmeros subsistemas atuando simultaneamente (direito, economia, política,
etc.), em pé de igualdade. Contrasta com modelo marxista (predominância do
sistema econômico sobre os outros).
- Contingência: aquilo que não é impossível nem necessário. Exemplo:
direito positivo.
Jürgen Habermas:
- Dialética do Esclarecimento.
- Indústria cultural: massificação, perda do apuro cultural.
- Teoria da Ação Comunicativa: critica frankfurtianos. Uso da comunicação e
linguagem.
- Pretensões de validade: compromissos com a verdade, a correção
moral e a sinceridade.
- Não vê sistemas econômicos e políticos como um mal em si mesmos.
Foucault:
- Não elabora uma teoria como Luhmann ou Habermas.
- Estudou sobre o poder.
- Biopolítica ou biopoder: trata-se de um poder que se exerce sobre a vida.
Mais particularmente, o poder que se exerce sobre o corpo, no plano da
materialidade corporal.
- Neoliberalismo: os neoliberais propõem um Estado sob vigilância do
mercado, em vez de um mercado sob vigilância do Estado. O Estado torna-se uma
espécie de garante que essa lógica da concorrência passe a operar em todas as
esferas da vida social.
- Homo Oeconomicus: o novo sujeito passa a ser o centro; o homem
enquanto sujeito de direitos vai para segundo plano. O homo oeconomicus
converte habilidades em capital, afinal, é empreendedor de si mesmo. Ele passa a
vender suas habilidades para garantir rendimentos: o chamado capital humano
ganha valor-de-troca. O capital concretiza-se não em direito ou mercadorias, mas
em atributos do homem: reveste-se da forma humana. A unidade de base da
sociedade deixa de ser o indivíduo, passando a ser o trabalhador-empresa.