Sei sulla pagina 1di 7

RESUMO BÁSICO SOCIOLOGIA

- Imaginação sociológica: papel de observador exterior. Visão ampla e imparcial do


objeto.
- Funcionalismo: corrente sociológica, afirmando que o todo é importante para
definir as partes.
- Augusto Comte: pai do positivismo. Três estágios das formas de explicar o
mundo: religião, metafísica e ciências.
- Kant: busca de autonomia para o sujeito, libertação dos dogmas com a expansão
da atividade científica, afastamento de questões de ordem valorativa.
- Ética do Esclarecimento (Adorno e Horkheimer): conceito complexo. Elaborado a
partir da crise da razão e do Iluminismo. Argumentam que tanto a racionalidade
como a ciência se transformaram em instrumentos de dominação política, social e
econômica. Crítica da razão instrumental.
- Exemplo de dialética hegeliana: a água pode ser sólida, líquida ou gasosa, mas
isso não suscita a verdade sobre a água; os estados físicos que ela pode assumir
são somente versões unilaterais a seu respeito; para Hegel, a verdade sobre a
água estaria no movimento, no processo como um todo.
Tripé da Sociologia: Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx.

Émile Durkheim:
- Considerado o pai da Sociologia. Positivista. Aplicou o método científico à
sociedade. Abordagem sistemática e metodológica.
- Obras: Da Divisão Social do Trabalho e O Suicídio.
- Deixou de lado a questão dos conflitos, como fez Marx. Focou no consenso
e na manutenção social.
- O todo é sempre maior do que a soma das partes.
- Sociedade é um universo eminentemente moral. Recusa explicações de
caráter biológico.
- Coerção garante a coesão social.
- Consciência coletiva: junção de valores de uma sociedade.
- Fatos sociais como objeto de estudo, sendo “coisas” que nascem na
sociedade, são relevantes e determinam o comportamento do indivíduo. São
formas de pensar, agir e sentir. Características: generalidade (são coletivos e
atingem toda a sociedade), exterioridade (externos ao indivíduo) e coercitividade
(imposição ao cumprimento). Exemplos: educação, tomar banho, pagar impostos.
- Solidariedade: aquilo que gera a união social e impede a anarquia.
- Solidariedade mecânica: sociedades primitivas, sem muita divisão e
interdependência.
- Solidariedade orgânica: sociedades civilizadas, com muita divisão e
interdependência.
- Trabalhou suicídio como um fato social. Categorias: egoísta (por isolamento
social; pessoa com doença terminal), altruístico (pelo bem de outros; exemplo: pai
que leva um tiro no lugar do filho), anômico (por mudanças sociais ou caos;
exemplo: crise de 1929). Suicídios mais frequentes entre protestantes, solteiros e
sem filhos. Acreditava que a anomia tinha caráter transitório.
- As instituições, como o Estado, são importantes para a coesão da
sociedade.
- Criticava a desigualdade social. Exemplo: herança. Mas acreditava que o
critério de desigualdade mais justo seria o mérito.
- O crime é uma normalidade dentro da sociedade, não uma patologia.
- A pena tem a função de reforçar valores, como os laços de solidariedade.

Max Weber:
- Nacionalista, gostava de exagerar.
- Recusava o positivismo sociológico.
- Recusava ideias de superestrutura de Marx e as ideias de Durkheim de fatos
sociais.
- Utilitarismo: prevalece a busca dos interesses individuais.
- Racionalização: matematização da sociedade, valorização da ciência em
detrimento da tradição e religião. Marca a passagem da sociedade tradicional para
a moderna.
- Constrói tipos (amostras da sociedade) para fins de estudo.
- Escreveu “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.
- Estado: aquele que reivindica o uso legítimo da força no âmbito do
território. Define-se pelos meios, e não pelos fins.
- Critica a sociedade super-racionalizada, em que o homem se depara com a
falta de sentido e liberdade.
- A burocratização do Estado prejudica a democracia.
- Criticava o Estado autoritário.
- Direito é a garantia de um sistema de segurança jurídica que torne cada vez
mais previsível as consequências jurídicas das relações capitalistas.
- Não refuta a análise marxista, mas a complementa.
- Tipos de legitimidade:
- Carismática: instável e precário, tende a se tornar ou tradicional ou
legal-racional.
- Tradicional: pelo tempo, tradição,
- Legal-racional: baseado na lei e na burocracia.
- Tipos de ações:
- Irracionais: emotivas, tradicionais.
- Racionais:
- Racional valorativa.
- Racional finalista.
- Tipos de justiça:
- Carismática: teor mágico e religioso.
- Empírica: caso concreto, teor prático e jurisprudencial.
- Formal: lei geral, corpo ténico institucional. Moderno.
- Jaula de ferro: menor liberdade do indivíduo, resultado do processo de
racionalização.

Karl Marx:
- Palavras-chave: capitalismo, conflito entre capital e trabalho, luta de
classes, ideologia, materislismo histórico dialético, ditadura do proletariado,
socialismo, comunismo, alienação do proletariado, reificação, fetichismo da
matéria, mais-valia.
- Influenciado pela filosofia alemã de Hegel, pela economia política britânica
clássica de Smith e Ricardo e pelo socialismo utópico francês de Saint-Simon e
Fourier.
- Deve haver articulação entre o método e o objeto.
- Infraestrutura: base material da sociedade, dimensão econômica e material
da vida social. Desenvolvimento contraditório.
- Superestrutura: Estado, Direito e Representações Simbólicas (arte, religião,
moral, etc.). Não são autônomos em relação à infraestrutura.
- Dialética de Marx: tese -> antítese -> síntese.
- Direito é instrumento para a burguesia dominar o proletariado, protegendo
o funcionamento do modo de produção capitalista.
- Ideologias: naturalizam o que é histórico ou contingente.
- Razão: é parte da solução mas também parte do problema.
- Criticava a religião. “A religião é o ópio do povo.

Niklas Luhmann:
- Criou a Teoria dos Sistemas Sociais. Seu modelo não se propõe a criticar, e
sim a descrever.
- A sociedade não é o conjunto de indivíduos. O indivíduo é resultado do
misto de sistema da vida e psíquico.
- O sistema social é o processo comunicativo. Portanto, necessita do
indivíduo para existir, mas não é constituído dele.
- Subsistemas: autônomos, autopoiéticos (criam a si próprios), possuem
fechamento operativo, abertos no plano cognitivo, irritados por fatores externos.
- Traços da sociedade moderna:
- Diferenciação: funcional (predominante no sistema social moderno),
hierárquicas baseadas no status e geográfico.
- Policontextualidade: sistema social moderno sem centro nem vértice.
Inúmeros subsistemas atuando simultaneamente (direito, economia, política,
etc.), em pé de igualdade. Contrasta com modelo marxista (predominância do
sistema econômico sobre os outros).
- Contingência: aquilo que não é impossível nem necessário. Exemplo:
direito positivo.

Jürgen Habermas:
- Dialética do Esclarecimento.
- Indústria cultural: massificação, perda do apuro cultural.
- Teoria da Ação Comunicativa: critica frankfurtianos. Uso da comunicação e
linguagem.
- Pretensões de validade: compromissos com a verdade, a correção
moral e a sinceridade.
- Não vê sistemas econômicos e políticos como um mal em si mesmos.

Foucault:
- Não elabora uma teoria como Luhmann ou Habermas.
- Estudou sobre o poder.
- Biopolítica ou biopoder: trata-se de um poder que se exerce sobre a vida.
Mais particularmente, o poder que se exerce sobre o corpo, no plano da
materialidade corporal.
- Neoliberalismo: os neoliberais propõem um Estado sob vigilância do
mercado, em vez de um mercado sob vigilância do Estado. O Estado torna-se uma
espécie de garante que essa lógica da concorrência passe a operar em todas as
esferas da vida social.
- Homo Oeconomicus: o novo sujeito passa a ser o centro; o homem
enquanto sujeito de direitos vai para segundo plano. O homo oeconomicus
converte habilidades em capital, afinal, é empreendedor de si mesmo. Ele passa a
vender suas habilidades para garantir rendimentos: o chamado capital humano
ganha valor-de-troca. O capital concretiza-se não em direito ou mercadorias, mas
em atributos do homem: reveste-se da forma humana. A unidade de base da
sociedade deixa de ser o indivíduo, passando a ser o trabalhador-empresa.

Opinião de Marcelo Neves (Luhmann no contexto brasileiro):


- Sistema jurídico no Brasil não tem autonomia, recorrendo a critérios
econômicos, políticos e particulares. Fenômeno da alopoiese.
- Em sociedades periféricas, a influência entre os sistemas é direta
(especialmente entre direito e política e direito e economia), algo (fatores causais
diretos) que é veementemente rejeitado na tese original de Luhmann.
- Para superar tal situação, fruto da corrupção sistêmica (isto é, eliminação
dos filtros entre os subsistemas sociais), não basta aperfeiçoar o direito: é
necessária a alteração da estrutura da sociedade.
- Sobrecidadãos são juridicamente privilegiados, ganhando impunidade.
- Subcidadãos ingressam no sistema jurídico como indiciados/réus, sendo
excluídos.
Crítica sociológica contemporânea
- Forma de consciência: dicotomia essência e aparência.
- Forma de imaginação: dicotomia existência e potência.
- Crítica social transcendente.
- Crítica social imanente.

Pensamento brasileiro entre 1940-1960 (Gilberto Freyre, Sergio Buarque de


Holanda, Caio Prado Junior)
- Dialética entre o ser e não-ser pronto → defendia-se uma cultura própria,
não dependente do ocidente.
- A modernização deveria ser guiada observando-se nossas diferenças.
Mesmo que se se absorvessem ideias externas, deveria se ter cuidado com nossas
peculiaridades da realidade social.
- Devida a uma importação seca, inadaptada, de ideias e instituições, a
modernização brasileira é vista como inacabada, tendo-se instituições fracas.
Também é anômala, pois nossa modernização foi diferente de outros países. É
periférica dada que nossas relações sociais internas estão associadas a questões
menos frequentes no centro, como a sobre e subcidadania. É tardia pois a
transição foi forçada a ser mais rápida, culminando em contradições e diversos
defeitos.
- O contexto histórico dessas ideias é de ruptura com a influência externa.
Defende-se um abandono do passado colonial e suas influencias na atualidade
como ponto de partida para a modernização.
- Veem o Brasil com uma superestrutura estabelecida alheia à infraestrutura
existente, ou seja, as suas instituições não condizem com a realidade econômica e
social.
- Holanda: Esse transporte de cultura gera um descompasso entre o que
deveríamos ser (ideias importadas) e o que conseguimos alcançar (infraestrutura).
Holanda também ve a democracia como um “mal entendido”, sua importação não
veio com a apreciação dos valores democráticos em si, mas pelo objetivo de uma
aristocracia de manutenção de seus próprios privilégios. A diferença está no fato
de que em outros lugares, a democracia se instalou por meios revolucionários,
quebrando privilégios e derrubando classes dominantes.
- Surge, pela primeira vez, um pensamento voltado para os problemas das
classes negligenciadas, sejam pobres, negros, índio, etc.

Segunda geração de pensadores – contexto da ditadura (FHC, Maria Silvia de


Carvalho Franco, Paul Singer, Roberto Schwarz)
- Principal contribuição foi o estudo crítico das estruturas arcaicas
sobrevividas do nosso passado, responsáveis pelo caráter postiço das ideias
importadas.
- O passado não é apenas passado, ele contribuiu para o desenvolvimento
particular brasileiro, independentemente de terem sido importadas ou não. (Ex.
trabalho escravo – possibilitou a entrada do Brasil na posição que ocupa na DIT)
- Importância do estudo do passado para entender nossas estruturas hoje.
(Ex. Chico de Oliveira – arcaísmo foi importante para hoje o BR ser grande
provedor de mão de obra)
- Roberto Schwarz: o descompasso entre superestrutura e infra não está
exatamente na “mania” de importação, mas sim na convivência contraditória
entre a ordem social capitalista e o trabalho escravo (entre os valores buscados e
a estrutura existente), culminando em formas posteriores de trabalho precárias.
- Analisa Machado de Assis: personagens representam as contradições
brasileiras (senhor de escravo que defende ideais iluministas). – Ambos os
padrões, contraditórios, conviviam e convivem na mesma sociedade.

Potrebbero piacerti anche