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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia

Curso de Engenharia Metalúrgica

Relatório de Física Experimental

Prática 03: Pêndulo Simples

Aluno: José Olavo Carneiro da Ponte Matrícula: 419039

Professor: Fernando Oliveira Turma: 15A

Disciplina: Física Experimental Para Engenharia

Data e Horário de realização da prática: 17/04/2018 – 14h00min até 16h00min

Fortaleza – Ceará

2018
Sumário

Objetivos __________________________________________________________3

Material ___________________________________________________________4

Introdução Teórica ___________________________________________________5

Procedimento _______________________________________________________6

Questionário ________________________________________________________8

Conclusão ________________________________________________________ 11

Bibliografia _______________________________________________________ 12

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1. Objetivos
- Verificar as leis do pêndulo.

- Determinar a aceleração da gravidade local.

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2. Material

o Pedestal de suporte com transferidor;


o Massas aferidas m1 e m2;
o Cronômetro;
o Fita métrica;
o Fio (linha zero).

4
3. Introdução Teórica
O pêndulo simples é um objeto composto por um “peso”, que pode assumir
diversas formas, como um cilindro, e um fio leve e inextensível. Quando o pêndulo é
retirado de sua posição de equilíbrio e depois solto, ele descreve um movimento
baseado na gravidade, no ângulo e na massa do objeto na ponta. Porém, se o ângulo for
menor que 15°, o movimento tende a ser um movimento harmônico simples em relação
ao eixo vertical a partir de uma força restauradora que faz o pêndulo se movimentar sob
a ação da gravidade, sempre no mesmo período.

Abaixo temos a representação das forças sobre um pêndulo simples:

Fonte:
[http://www.ebah.com.br/content/ABAAAei3gAC/re
latorio-pendulo-simples]

Além disso, podemos ressaltar, também, a fórmula do período do pêndulo


simples quando o ângulo feito com a vertical for muito pequeno, ele se iguala ao
movimento harmônico simples que é:

𝐿
𝑇 = 2𝜋. √
𝑔

Onde:

T = Período;

L = Tamanho do fio;

g = Aceleração da gravidade.

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4. Procedimento
Primeiramente foi instruído aos alunos que sempre meçam com uma fita métrica
a distância entre o centro de massa do “peso” e o eixo de rotação do pêndulo e que o
período a ser registrado pelo cronometro é o período de dez oscilações, sempre
desconsiderando a casa centesimal do cronômetro, que corresponde ao tempo de reação
humano. Após isso, foi dado inicio ao experimento com o pêndulo, sempre adequando
aos diversos tipos de comprimento de fio e ângulos para poder responder e compor a
tabelas a seguir:

Tabela 3.1 – Resultados experimentais para o pêndulo simples.

L (cm) 𝜃 (graus) m (gramas) 10 T (s) T(s) T² (s²)


L1 = 20 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T1 = 8,9 10T1 = 8,6 10T1 = 9,1 T1 = 0,89 T1² = 0,79
L2 = 40 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T2 = 12,8 10T2 = 12,5 10T2 = 12,3 T2 = 1,25 T2² = 1,56
L3 = 60 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T3 = 15,6 10T3 = 15,4 10T3 = 15,3 T3 = 1,54 T3² = 2,37
L4 = 80 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T4 = 17,9 10T4 = 18,3 10T4 = 17,9 T4 = 1,80 T4² = 3,24
L5 = 100 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T5 = 19,8 10T5 = 20,1 10T5 = 20,1 T5 = 2,00 T5² = 4,00
L6 = 120 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T6 = 22,1 10T6 = 22,0 10T6 = 21,6 T6 = 2,19 T6² = 4,80
L7 = 140 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T7 = 23,4 10T7 = 23,8 10T7 = 23,6 T7 = 2,36 T7² = 5,57

Tabela 3.2 – Resultados experimentais para o estudo da influencia da


amplitude sobre o período do pêndulo simples.

L (cm) 𝜃 (graus) m (massa) 10 T (s) T(s)


L = 150 𝜃1 = 15 m1 = 50 10T8 = 24,5 10T8 = 24,4 10T1 = 24,6 T1 = 2,45
L = 150 𝜃1 = 10 m1 = 50 10T9 = 24,4 10T9 = 24,6 10T2 = 24,5 T2 = 2,45

Tabela 3.3 – Resultados experimentais para o estudo da influencia da massa


sobre o período do pêndulo simples.

L (cm) 𝜃 (graus) m (massa) 10 T (s) T(s)


L = 150 𝜃1 = 10 m1 = 50 10T8 = 24,4 10T8 = 24,4 10T1 = 24,3 T1 = 2,44
L = 150 𝜃1 = 10 m1 = 100 10T9 = 24,5 10T9 = 24,6 10T2 = 24,4 T2 = 2,45

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3.4 – Trace o gráfico de T em função de L (para os dados experimentais da Tabela 3.1).

3,00

2,50

2,00
T (s)

1,50

1,00

0,50

0,00
0 20 40 60 80 100 120 140 160
L (cm)

3.5 – Trace o gráfico T2 em função de L (para os dados experimentais da Tabela 3.1).

4
T² (s²)

0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
L (cm)

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5. Questionário

1) Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos


independem das massas? Justifique.

Sim. Utilizando como exemplo a tabela 3.3, na qual o teste foi feito com o L valendo
150 cm, o ângulo valendo 10° e alterando a massa nos dois exemplos, o período com as
diferentes massas foi o mesmo. Podemos, também, exemplificar com a fórmula do
período do pêndulo simples que independe da massa, para se chegar o período.

2) Dos resultados experimentais o que se pode concluir sobre os períodos


quando a amplitude passa de 10° para 15°? Justifique.

Podemos concluir que não houve alterações significativas nos períodos nos dois
resultados. Isso ocorre porque a amplitude está em um valor baixo, no caso, a amplitude
está no intervalo de 0° e 15°, não interferindo muito no período, se assemelhando ao
movimento harmônico simples. Porém se o ângulo for muito alto, torna-se necessárias
outras fórmulas para descobrir o período, levando em consideração a grande amplitude.

3) Qual a representação gráfica que se obtém quando se representa T x L?


Explique.

O gráfico se assemelha ao gráfico de uma potência. A fórmula do período utiliza a raiz


quadrada do comprimento para poder se chegar ao período, por causa dessa raiz
quadrada que o gráfico se assemelha ao de uma potência.

𝐿
𝑇 = 2𝜋. √
𝑔

4) Idem para T² x L. Explique.

O gráfico se assemelha ao gráfico linear. Ao se elevar ao quadrado toda a função,


acabou anulando a raiz do 2º membro da função. Diante disso, o gráfico passou a ser
linear e passou a respeitar a seguinte função. Sendo que T² vira uma incógnita.
𝐿 𝐿
𝑇² = 4𝜋². 𝑔 𝑌 = 4𝜋². 𝑔

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5) Determine o valor de “g” a partir do gráfico T² x L.

𝐿
𝑇² = 4𝜋²
𝑔

T² = 4 segundos², quando L = 100 cm ou 1 m.


1
4 = 4𝜋². 𝑔
4𝑔 = 4𝜋²
𝑔 = 𝜋²
𝑔 = 9,866 𝑚/𝑠²

6) Qual o peso de uma pessoa de massa 70,00 kg no local onde foi realizada a
experiência?

P = m.g

P = 70 x 9,866 = 69x10¹ N

7) Qual o peso da pessoa da questão anterior na lua?

g na lua = 1,6 m/s²

P = m.g

P = 70 x 1,6 = 11x10¹ N

8) Compare o valor médio de T obtido experimentalmente para L = 120 cm


com o seu valor calculado pela fórmula
𝐿
𝑇 = 2𝜋. √𝑔 (use g = 9,81 m/s²). Comente.

1,2
𝑇 = 2𝜋. √
9,81

𝑇 = 2𝜋√0,12

𝑇 = 2𝜋 × 0,35
𝑇 = 2 × 3,14 × 0,35
𝑇 = 2,2 segundos

O valor do período calculado pela fórmula difere apenas 0,01 do período descoberto em
laboratório, com isso percebemos a baixo percentual de diferença dos resultados em
laboratório, com os resultados descobertos com cálculos.

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9) Discuta as transformações de energia que ocorrem durante o período do
pêndulo.
Quando o pêndulo é solto de certa amplitude, a energia potencial dele é máxima e a
cinética é nula. Quando o pêndulo ganha velocidade durante a descida, energia potencial
é transformada em energia cinética. Ao chegar ao ponto mais baixo da trajetória, a
energia potencial é nula e a enérgica cinética é máxima. A partir disso, a velocidade do
pêndulo diminui e a energia cinética vai sendo transformada em energia potencial, até
chegar ao ponto mais alto da trajetória, onde a energia cinética é nula. Esse processo se
repete até que o pêndulo pare.

10) De acordo com o valor de g encontrado experimentalmente nesta prática,


qual seria o comprimento para um período de 3s?

𝐿
𝑇 = 2𝜋. √
𝑔

𝐿
3 = 2𝜋√
9,866

𝐿
3² = (2𝜋)² ×
9,866

4𝜋²𝐿 = 9 × 9,866

9 × 9,866
𝐿=
4𝜋²

9 × 9,866
𝐿 =
4 × 3,1415²

𝐿 = 2𝑚

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6. Conclusão

Feito esse relatório, cheguei à comprovação da fórmula do período. Percebendo


que o período é diretamente proporcional ao comprimento e é independente da massa.
Outro fator que chamou a atenção foi a percepção de que o pêndulo funciona em MHS
quando a amplitude na qual ele foi solto é menor do que 15º.
Além disso, as energias funcionam iguais a uma mola horizontal sobre uma
superfície sem atrito, sendo influenciada por forças restauradoras. No caso, a energia
potencial é transformada em enérgica cinética, e a cinética depois de um tempo vira
potencial e assim por diante, sempre repetindo esse ciclo. Além disso, com os
experimentos conseguimos calcular a aceleração da gravidade local.
Diante disso, o experimento pôde comprovar todas essas hipóteses teóricas e,
desse modo, o resultado foi muito satisfatório.

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7. Referências Bibliográficas

o Dias, N. L. Roteiros de Aulas Práticas de Física. Edição 2018.

o Wikipédia, a enciclopédia livre. Pêndulo. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAndulo> Acessado em: 7 de maio de
2018.

o Cepa USP. O PÊNDULO SIMPLES. Disponível em: <


http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/mecanica/universitario/cap13/cap13_35.htm>
Acessado em: 7 de maio de 2018.

o SILVEIRA. F. Lang. Aproximação para a expressão do período de um


pêndulo em pequenas amplitudes. Quais são os limites de validade da
aproximação? Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-
pergunta=aproximacao-para-a-expressao-do-periodo-de-um-pendulo-em-
pequenas-amplitudes-quais-sao-os-limites-de-validade-da-aproximacao>
Acessado em: 7 de maio de 2018.

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