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Apresentação da disciplina
https://www.youtube.com/watch?v=JO786bTVnlM
Plano de ensino
https://drive.google.com/open?id=1t3cJpW7flhFkrxzbEtjRzeS4IjA0D2MX
Situação-problema
Olá!
Bem-vindo à disciplina Fundamentos da Educação Infantil II e ao módulo Teorias
sobre o desenvolvimento humano e as experiências de aprendizagem das crianças
de 0 a 6 anos. Teremos oportunidade de estudar e revisitar conhecimentos que
indicam que o desenvolvimento humano se dá como um processo de apropriação
da experiência histórico-social pelo homem. Porém, saiba que nem sempre foi
assim.
Introdução e objetivos
E agora, o que fazer? Como lidar com essa diversidade se ela nos coloca em
situações de divergência na nossa própria atuação junto às crianças?
Como você verá, de modo geral, os pesquisadores têm trabalhado mais com um
enfoque no desenvolvimento – biológico ou cultural, inatista ou ambientalista.
Aqueles que construíram suas teorias considerando mais o aspecto biológico,
geralmente, apontam para o desenvolvimento através de fases determinadas, que
seguem os mesmos estágios subsequentes e graduais, com a emergência de novas
estruturas e funções durante o curso do desenvolvimento. Outros pesquisadores
consideram como central o papel do ambiente. No entanto, vale mencionar que,
apesar do foco em um dos polos (biológico ou cultural), cada um considera de
alguma maneira o outro polo (cultural ou biológico) como participante do processo.
Independentemente das ideias, cada uma das concepções aponta para uma maior
ou menor importância das interações com a criança e das crianças entre si, e
apontam qual parceiro a ser privilegiado, o tipo de atuação do professor, a
organização dos espaços etc.
Para começar sua imersão no tema, que tal ativar seus conhecimentos prévios
sobre as Teorias do Desenvolvimento?
Para ajudar na compreensão deste módulo, você deve ter conhecimentos sobre:
Caso tenha dúvidas ou deseje revisar o que já estudou, consulte os links abaixo,
relativos à disciplina “Fundamentos Psicológicos da Educação”:
A Psicologia Genética de Jean Piaget e a educação
Orientação de Estudo
https://apps.univesp.br/na-roda-do-mundo-la-vai-o-menino/
Slide de apoio
https://drive.google.com/open?id=1j3xRI8NeVFV4Gmc9xS0qjJd9Xu10_lAA
Aprofundando o Tema
Outra sugestão é o texto Infâncias nas vozes das crianças: culturas infantis,
trabalho e resistência, em que a autora Fernanda Müller apresenta uma
pesquisa realizada em uma turma de Educação Infantil, na cidade de São
Leopoldo (RS) – a Turma de Pré. As categorias culturas infantis, trabalho e
resistência foram trazidas e problematizadas a partir das vozes das crianças.
Texto de apoio - Infâncias nas vozes das crianças: culturas infantis, trabalho
e resistência | MÜLLER, F.
https://drive.google.com/open?id=1eHeDtdl2B60LBmSt2-SRWn_uX40mmocr
Quando dizemos que Maria é igualzinha à sua mãe, que “filho de peixe, peixinho é”,
expressamos esta visão de mundo, esta concepção de conhecimento, o que
inevitavelmente nos acompanhará em nossa prática pedagógica.
Para os ambientalistas, o mais importante são os fatores exógenos, aquilo que está
fora do indivíduo. A criança nasce sem características psicológicas: seria como uma
massa a ser modelada, um papel em branco, uma tábula rasa, estimulada e
corrigida pelo meio em que vive. O papel da escola seria o de estimular a criança
com novas aprendizagens. O saber está com o(a) professor(a) e, portanto, ele(a)
precisa transmitir o conhecimento para a criança, que o recebe de forma passiva.
Neste sentido, educar alguém seria como que modelar, ou melhor, moldar o seu
comportamento, sua conduta, seu caráter, seus conhecimentos. Talvez não
queiramos agir e pensar assim, mas quando nos damos conta, dizemos: “é de
pequenino que se torce o pepino”, ou seja, é de pequena que a criança deve ser
moldada e corrigida pelo adulto.
Por fim, os interacionistas não concordam com os inatistas porque estes recusam o
papel do ambiente. Também não concordam com os ambientalistas porque estes
ignoram fatores maturacionais. Os interacionistas levam em conta tanto os aspectos
inatos quanto influências do ambiente no desenvolvimento humano. Para os
interacionistas, é através da interação com pessoas mais experientes, e entre as
próprias crianças, que características, modos de ser, pensar e conhecer o mundo
vão sendo construídos. O papel do professor é fundamental, já que é ele quem
estimula as crianças a fantasiar, a imaginar, a pesquisar com diferentes materiais, a
fazer perguntas, a encontrar soluções, através da literatura infantil, das
dramatizações, da música, da dança, das fantasias, dos filmes e poesias com
versos e rimas que exploram a sonoridade das palavras.
Em síntese