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Fundamentos da Educação Infantil II

Apresentação da disciplina
https://www.youtube.com/watch?v=JO786bTVnlM

Plano de ensino
https://drive.google.com/open?id=1t3cJpW7flhFkrxzbEtjRzeS4IjA0D2MX

Semana 1 - Unidade 1: Teorias sobre o desenvolvimento


humano e as experiências de aprendizagem das crianças de 0
a 6 anos.

Situação-problema

Olá!
Bem-vindo à disciplina Fundamentos da Educação Infantil II e ao módulo Teorias
sobre o desenvolvimento humano e as experiências de aprendizagem das crianças
de 0 a 6 anos. Teremos oportunidade de estudar e revisitar conhecimentos que
indicam que o desenvolvimento humano se dá como um processo de apropriação
da experiência histórico-social pelo homem. Porém, saiba que nem sempre foi
assim.

A princípio, valorizavam-se somente os fatores internos – biológicos (Teoria


Inatista). Com o tempo, passou-se a valorizar somente os fatores externos –
ambiente (Teoria Ambientalista). Mais tarde, passou-se a considerar a interação
desses dois fatores (internos e externos) no desenvolvimento humano (Teoria
Interacionista). As frases abaixo fazem parte da cultura popular e expressam, ainda
que no senso comum, estas teorias. Leia-as com atenção:
O que elas querem dizer? Quais concepções expressam? Como podem interferir no
modo como os (as) professores (as) acreditam que a criança constrói
conhecimento?

Introdução e objetivos

Neste módulo, vamos discutir a importância de se conhecer as diferentes teorias


que sustentam a prática pedagógica de todos (as) nós professores (as). A forma
como atuamos com as crianças pode refletir crenças e valores orientados por
algumas teorias.

Uma forma de se entender essas diferentes concepções é pensá-las como


diferentes tipos de espelhos que modificam a forma do modelo diante deles: às
vezes engordam, emagrecem ou distorcem sua forma. Cada um desses espelhos
propicia um modo de olhar específico para um mesmo tema e marcam nossa prática
como educadores (as). Mais do que isso, é importante perceber que, imersos na
sociedade, cada um de nós carrega diferentes espelhos, com diversas visões e
valores ligados às crianças, à infância e ao desenvolvimento. Essa diversidade que
nós mesmos carregamos impõe, muitas vezes, contradições na nossa própria
prática pedagógica.

E agora, o que fazer? Como lidar com essa diversidade se ela nos coloca em
situações de divergência na nossa própria atuação junto às crianças?

Como você verá, de modo geral, os pesquisadores têm trabalhado mais com um
enfoque no desenvolvimento – biológico ou cultural, inatista ou ambientalista.
Aqueles que construíram suas teorias considerando mais o aspecto biológico,
geralmente, apontam para o desenvolvimento através de fases determinadas, que
seguem os mesmos estágios subsequentes e graduais, com a emergência de novas
estruturas e funções durante o curso do desenvolvimento. Outros pesquisadores
consideram como central o papel do ambiente. No entanto, vale mencionar que,
apesar do foco em um dos polos (biológico ou cultural), cada um considera de
alguma maneira o outro polo (cultural ou biológico) como participante do processo.
Independentemente das ideias, cada uma das concepções aponta para uma maior
ou menor importância das interações com a criança e das crianças entre si, e
apontam qual parceiro a ser privilegiado, o tipo de atuação do professor, a
organização dos espaços etc.

Os objetivos do módulo 1 - Teorias sobre o desenvolvimento humano e as


experiências de aprendizagem das crianças de 0 a 6 anos estão elencados a seguir:

- Discutir as diversas concepções sobre o desenvolvimento infantil que têm


influenciado a prática dos(as) educadores(as);

- Discutir a interação entre fatores genéticos e culturais no desenvolvimento


infantil e debater por que a visão da criança, como ser subjugado às
pressões do meio cultural, está sendo substituída pelo conhecimento de que
ela interage com o seu meio e constrói cultura;

- Observar e registrar comportamentos infantis em processos interativos.


Revisitando Conhecimentos

Para começar sua imersão no tema, que tal ativar seus conhecimentos prévios
sobre as Teorias do Desenvolvimento?

Para ajudar na compreensão deste módulo, você deve ter conhecimentos sobre:

A Psicologia Genética de Jean Piaget;


As contribuições de Henri Wallon e os processos cognitivos e afetivos na
educação;
A Psicologia socioconstrutivista de Vygotsky.

Caso tenha dúvidas ou deseje revisar o que já estudou, consulte os links abaixo,
relativos à disciplina “Fundamentos Psicológicos da Educação”:
A Psicologia Genética de Jean Piaget e a educação

Contribuições de Henri Wallon no entendimento dos processos cognitivos e


afetivos na educação

A Psicologia socioconstrutivista de Vygotsky: a construção das funções


psicológicas superiores

Vygotsky e a Educação: a zona de desenvolvimento proximal e o ato de


ensinar

Pasta no Drive da disciplina Psicologia da Educação (2º bimestre)


https://drive.google.com/drive/folders/19Ecikf4WOrzUSm-KGr8QKNn-xOAgEtVF?us
p=sharing

Além disso, você pode também assistir aos vídeos abaixo:


● Jean Piaget | UNIVESP TV ​https://www.youtube.com/watch?v=7gpLDX9IIA0
● Henry Wallon | Nova Escola
https://www.youtube.com/watch?v=IR9k4WE2oEo

● Lev Vygotsky | UNIVESP TV ​https://www.youtube.com/watch?v=tvNwrfCy74g

Orientação de Estudo

Para atingir o objetivo pedagógico da semana, é necessário que você assista à


videoaula de apresentação do curso e, em linhas gerais, do módulo. Leia com
atenção o plano de ensino. Nele, você encontra informações muito importantes
sobre os conteúdos a serem aprendidos, os objetivos a serem alcançados, além de
referências bibliográficas que certamente o acompanharão no curso e na sua
atuação profissional.

No início deste Módulo, há uma situação-problema que vai ajudá-lo a sistematizar


os estudos da semana. Sempre volte a ela, procurando compreendê-la e
respondê-la, cada vez de modo mais completo.

Para acionar os estudos já realizados, retome o estudo de alguns importantes


teóricos que podem nos ajudar a compreender o desenvolvimento e a construção de
conhecimento pela criança.

A atividade interativa “Na roda do mundo lá vai o menino...” é um desafiador jogo de


percurso que tem por objetivo auxiliá-lo na construção e revisão dos saberes
necessários para este módulo.

Na videoaula, você terá oportunidade de assistir, refletir, revisar e aprofundar seus


conhecimentos sobre como a construção de conhecimentos se faz nas práticas
pedagógicas, além de explorar diferentes concepções sobre o processo da
aprendizagem humana. Para dar mais um passo, leia o texto indicado e realize as
leituras de aprofundamento.
Realize todas as leituras e as atividades na sequência proposta; assim, além de
aprender mais, pouco a pouco você ganhará maior clareza acerca das temáticas.
Bons estudos!

Material-base - Atividade interativa: Na roda do mundo lá vai o menino...em


uma nova janela

https://apps.univesp.br/na-roda-do-mundo-la-vai-o-menino/

VIDEOAULA - ​1. Teorias sobre o desenvolvimento humano e as experiências de


aprendizagem das crianças de 0 a 6 anos
https://www.youtube.com/watch?v=kp_siNUY3oY

A videoaula apresenta três concepções sobre o desenvolvimento da criança


(inatista, ambientalista e interacionista) que têm influenciado a prática dos(as)
educadores(as), e problematiza essas influências nas práticas pedagógicas.

Slide de apoio
https://drive.google.com/open?id=1j3xRI8NeVFV4Gmc9xS0qjJd9Xu10_lAA

Texto-base - Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil – Volume


1 (Ler pág. 13-24) | Ministério da Educação - Páginas 13 a 24
https://drive.google.com/open?id=1UhffmIxtVoUdtNQCsW9h0u63VzIM3wy3

Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil – Volume 1 - Arquivo


completo
https://drive.google.com/open?id=1gz780MoEFmMBLMLPuylYgB6_Paghca5H

Aprofundando o Tema

Visando aprofundar seus conhecimentos, você poderá acessar o material de apoio


disponibilizado.
Começamos com a indicação de uma Bibliografia de Apoio que lhe será muito útil
não apenas nesta disciplina, mas em sua formação e prática profissional.

Texto de apoio - Bibliografia de apoio à disciplina


https://drive.google.com/open?id=17Goj8ewEHfTyo43oMTA0zvXnthPq8TvJ

Veja, a seguir, um artigo científico sobre a articulação entre os impasses na


escolarização das crianças e as contribuições acerca das culturas infantis, familiares
e escolares na atualidade.

Texto de apoio - Culturas escolares, culturas de infância e culturas familiares:


as socializações e a escolarização no entretecer destas culturas | BARBOSA,
M. C. S.
https://drive.google.com/open?id=1NUcggfFuwZIK2DXAqsNEsSApKn8MiTC5

Outra sugestão é o texto Infâncias nas vozes das crianças: culturas infantis,
trabalho e resistência, em que a autora Fernanda Müller apresenta uma
pesquisa realizada em uma turma de Educação Infantil, na cidade de São
Leopoldo (RS) – a Turma de Pré. As categorias culturas infantis, trabalho e
resistência foram trazidas e problematizadas a partir das vozes das crianças.
Texto de apoio - Infâncias nas vozes das crianças: culturas infantis, trabalho
e resistência | MÜLLER, F.
https://drive.google.com/open?id=1eHeDtdl2B60LBmSt2-SRWn_uX40mmocr

Após estudar os materiais disponíveis, retome a situação-problema por meio


do texto abaixo.

TEXTO-BASE - Resolução da situação-problema

Vamos agora retomar a situação-problema inicial. As frases da cultura popular


expressam as três concepções estudadas. Assim, em síntese:
A concepção inatista considera cruciais os fatores genéticos e biológicos, ou seja,
aquilo que é hereditário, inato. Por isso o nome inatismo: consideram-se
características e dons que a criança traz quando nasce. Para os inatistas, cada ser
humano já traz consigo características básicas, definidas desde o nascimento, só
precisando que essas características sejam desenvolvidas ao longo do tempo com a
maturação. Assim, para o Inatismo, o ambiente em que a criança vive não interfere
naquilo que ela vai aprender, já que suas características inatas vão se desenvolver
naturalmente em várias etapas predeterminadas de sua vida. Se concordarmos com
esta concepção, a escola não tem muito o que fazer, já que o aprendizado da
criança vai depender dos traços de comportamento que ela traz quando nasce.

Quando dizemos que Maria é igualzinha à sua mãe, que “filho de peixe, peixinho é”,
expressamos esta visão de mundo, esta concepção de conhecimento, o que
inevitavelmente nos acompanhará em nossa prática pedagógica.

Para os ambientalistas, o mais importante são os fatores exógenos, aquilo que está
fora do indivíduo. A criança nasce sem características psicológicas: seria como uma
massa a ser modelada, um papel em branco, uma tábula rasa, estimulada e
corrigida pelo meio em que vive. O papel da escola seria o de estimular a criança
com novas aprendizagens. O saber está com o(a) professor(a) e, portanto, ele(a)
precisa transmitir o conhecimento para a criança, que o recebe de forma passiva.

Neste sentido, educar alguém seria como que modelar, ou melhor, moldar o seu
comportamento, sua conduta, seu caráter, seus conhecimentos. Talvez não
queiramos agir e pensar assim, mas quando nos damos conta, dizemos: “é de
pequenino que se torce o pepino”, ou seja, é de pequena que a criança deve ser
moldada e corrigida pelo adulto.

Por fim, os interacionistas não concordam com os inatistas porque estes recusam o
papel do ambiente. Também não concordam com os ambientalistas porque estes
ignoram fatores maturacionais. Os interacionistas levam em conta tanto os aspectos
inatos quanto influências do ambiente no desenvolvimento humano. Para os
interacionistas, é através da interação com pessoas mais experientes, e entre as
próprias crianças, que características, modos de ser, pensar e conhecer o mundo
vão sendo construídos. O papel do professor é fundamental, já que é ele quem
estimula as crianças a fantasiar, a imaginar, a pesquisar com diferentes materiais, a
fazer perguntas, a encontrar soluções, através da literatura infantil, das
dramatizações, da música, da dança, das fantasias, dos filmes e poesias com
versos e rimas que exploram a sonoridade das palavras.

Em síntese

Neste módulo, estudamos diferentes concepções sobre o processo da


aprendizagem humana, além de problematizarmos como é feita a construção de
conhecimentos nas práticas pedagógicas.

Na Semana 2, vamos abordar a brincadeira infantil como um recurso fundamental


no desenvolvimento da criança pequena.
Até lá!

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