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INTRODUÇÃO
N utric ionais
Comportamento
aliment ar
Sociais Psicológicos
Fo nt e: (TO R AL , 2006)
As dificuldades para motivar os indivíduos em alterar o seu comportamento alimentar têm
sido muito estudadas, devendo-se considerar essa complexa gama de fatores com bastante
critério.
o fazer imediato, as instruções propriamente ditas, dietas com objetivos específicos e com certo
rigor para horários e técnicas. Seria basicamente um atendimento voltado para o “modelo
atitude crítica, assim como para o lúdico e a liberdade. Este estudo, fundamentado na aliança
terapêutica, garante a autonomia do paciente a realizar suas próprias e scolhas (RODRIGUES et. al.,
2005).
NAHAS, 1999).
componentes da categoria estilo de vida, que podem ser modificados para viver melhor e com
qualidade. Entretanto, estas mudanças no estilo de vida para a prevenção e tratamento das
doenças crônicas são caracterizadas pela baixa adesão do paciente (ASSIS; NAHAS , 1999).
Em diversos países foi observada alta prevalência de indivíduos que acreditam não ser
necessário alterar sua dieta, por já possuírem uma alimentação saudável. Ainda restam dúvidas
quanto aos reais meios que a população dispõe para avaliar sua própria dieta, e se as supostas
Não existe ainda uma medida padrão para se estabelecer a adesão. Entretanto, utiliza-se o
que as taxas de não adesão aos diversos tratamentos terapêuticos sejam elevadas, o que indica
e a elevação dos custos do sistema de saúde. Estes fatos são observados em todas as situações
• 43% dos pacientes não aderem a um tratamento crônico (ex. tratamento anti -
hipertensivo);
(DIMATTEO, 1994).
da Universidade Federal de Santa Catarina, entre 1985, e 1988, mostrou certa preocupação com a
adesão do paciente ao tratamento dietoterápico prescrito, indicando que dos 472 pacientes
MÉTODOS DE MOTIVAÇÃO
A) O Modelo Transteórico:
tabagistas, este método foi estimulado pela hipótese (posteriormente confirmada) de que
ocorria na presença ou não de psicoterapia. Depois, foi aplicado a outros comportamentos, como
provenientes das principais teorias de intervenção, por isso o prefixo “trans” em sua
nomenclatura.
direções ou metas (ex: paciente que sofreu ataque cardíaco está intrinsecamente motivado a
devido à falta de suporte familiar, e de amigos, ou seja, a motivação extrínseca é a que mais pode
Citado por BALDWIN e FACIGLIA, (1995), esta proposta criada por Bandura, descreve o
Glanz & Erickson (1993) descreveram a aplicação de quatro modelos teóricos numa
intervenção nutricional para reduzir os riscos de doenças crônicas entre trabalhadores de usinas
mais de 7 mil trabalhadores. É componente do p rojeto Working Well, implementado pelo National
Institute of Câncer dos EUA, para testar a efetividade de intervenções de promoção à saúde no
local de trabalho, visando mudanças organizacionais e individuais para diminuir o risco de câncer.
Métodos utilizados:
• Difusão de inovações.
está relacionado ao modo como os educadores nutricionais podem mais efetivamente propagar a
adoção de novos e saudáveis hábitos alimentares, dentro de uma comunidade.
fechadas, para investigar a percepção dos clientes sobre o aconselhamento nutricional. Este
orientação nutricional, e responderam outro, igual, uma semana após. Eles enfatizam que estão
testando o instrumento, e não a forma de orientação nutricional, mas frizam a idéia de que tendo
em mãos um instrumento que mostre o grau de compreensão dos pacientes, pode-se moldar a
SCHILLER et. al. (1998) utilizaram o método citado acima junto a 400 pacientes adultos,
sendo: 274 internados; 126 ambulatoriais e aplicaram o questionário de HAUCHECORNE et. al.
(1994), para avaliar o grau de compreensão das orientações dadas pelos nutricionistas.
específicas;
melhorar a ingestão têm sido decepcionantes (BALDWIN e WEEKS, 2008). O conhecimento sobre
os hábitos alimentares, nível de ensino e motivação são fatores determinantes que podem afetar a
indivíduos em que, o conhecimento e a motivação foram diferentes para cada um. Os grupos
e mulheres escolhidos aleatoriamente . Todos os três grupos envolvidos alteraram a sua dieta e
por uma semana todos os participantes foram monitorados. Porém, descobriu-se em cada grupo,
que era muito mais fácil substituir um item na dieta por outro do que reduzir o consumo de
determinados alimentos (COLE et. al, 1986; WARWICK e WILLIAMS, 1987; BRADLEY e THEOBALD,
1988) .
No grupo entrevistado na rua, notou-se que, a curto prazo, uma mudança dietética
poderia ser relativamente fácil, mas a longo prazo, a disponibilidade de alimentos, especialmente
Em alguns estudos, pode ser possível recorrer a instrumentos não-invasivos para avaliar a
mudança ingestão alimentar, como perda de peso e pregas cutâneas. O problema com essas
medidas não-alimentares é que elas não indicam se foi aconselhamento dietético explicitamente
Na prática, este método é cheio de dificuldades, pois nem sempre é fácil dispor de um
grupo placebo quando se envolve aconselhamento dietético. Isso leva a um potencial viés, pois o
grupo de controle pode ser induzido à mudança e, assim, minimizar o efeito global do controle
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os trabalhos não citam nenhuma teoria ou modelo que seja “padrão” que fundamente a
Nota-se que mesmo havendo motivação por parte dos entrevistados, o grau de cognição é
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