Outra forma de obter o módulo da velocidade seria Testes

considerar o deslocamento da bobina enquanto o

fluxo é constante, de Ͷͷms a ͳʹͷms , i.e., TESTE 1 – ENERGIA E MOVIMENTOS
enquanto está totalmente dentro da região de GRUPO I
largura ‫ܮ‬, obtendo-se: 1. No intervalo ሾͲǢ  ͶǡͲሿs, o movimento é no sentido
௦ ሺଶହǡ଴ିଽǡ଴ሻcm ଵ଺ǡ଴ൈଵ଴షమ
‫ݒ‬ൌ ൌ ሺଵଶହିସହሻms
ൌ ሺଵଶହିସହሻൈଵ଴షయ m sିଵ , o que negativo (‫ݒ‬௫ ൏ Ͳ) e é retardado (o módulo da
ο௧
não corresponde a nenhuma das opções, apesar de velocidade diminui desde ͳʹǡͲm sିଵ até Ͳm sିଵ ).
correto. No instante ‫ ݐ‬ൌ ͶǡͲs o corpo inverte o sentido do
seu movimento, passando a mover-se no sentido
GRUPO V positivo. No intervalo ሾͶǡͲǢ  ͹ǡͲሿs o movimento é
1. ߚ ൌ ͶͺǡͲι acelerado (a velocidade aumenta de Ͳm sିଵ até
O feixe B resulta da reflexão do feixe A, assim o ͻǡͲm sିଵ ).
ângulo entre o feixe incidente, A, e a normal à 2. ο‫ ݔ‬ൌ Ͷͷm
superfície de separação dos dois meios, no ponto A componente escalar do deslocamento é igual à
de incidência, ângulo de incidência de ͶͺǡͲι, é igual área compreendida entre a linha do gráfico e o eixo
ao ângulo entre o feixe refletido, B, e essa normal, das abcissas (área de um retângulo):
ângulo de reflexão ߚ. ο‫ ݔ‬ൌ ͻǡͲm sିଵ ൈ ሺͳʹǡͲ െ ͹ǡͲሻs ൌ Ͷͷm .
2. (D) OU
O feixe incidente A sofre reflexão e refração, Como a velocidade é constante naquele intervalo
portanto, a intensidade do feixe refratado, C, é de tempo:
menor do que a do feixe incidente, A, uma vez que ο‫ ݔ‬ൌ ‫ݒ‬௫ ο‫ ݐ‬ൌ ͻǡͲm sିଵ ൈ ሺͳʹǡͲ െ ͹ǡͲሻs ൌ Ͷͷm.
parte da energia deste é transportada pelo feixe 3. (D)
refletido, B. A componente escalar da aceleração, ܽ௫ , no
Do meio I para o meio II, o feixe de luz afasta-se da instante ‫ ݐ‬ൌ ͳ͸ǡͲs é igual ao declive da tangente
normal à superfície de separação dos dois meios, o ao gráfico ‫ݒ‬௫ ሺ‫ݐ‬ሻ nesse instante, que é negativo. No
que implica que o meio II tenha menor índice de intervalo ሾͳʹǡͲǢ  ʹͶǡͲሿs, em que está contido esse
refração do que o meio I ( ߙII ൌ ͷͻǡͻι ൐ ߙI ൌ instante, o declive é constante, portanto,
ͶͺǡͲι ֜  ݊II ൏ ݊I ). Quanto menor o índice de ο௩ೣ ሺ଴ିଽǡ଴ሻm sషభ
ܽ௫ ሺͳ͸ǡͲሻ ൌ ൌ ൌ െͲǡ͹ͷm sିଶ .
refração, maior a velocidade de propagação ‫ݒ‬ ο௧ ሺଶସǡ଴ିଵଶǡ଴ሻs
௖ 4. O corpo volta a passar pela posição inicial num
ቀ݊ ൌ ቁ.
௩
instante ‫ ݐ‬após percorrer distâncias iguais nos
3. Do meio I para o meio II a luz afasta-se da normal à
sentidos negativo e positivo.
superfície de separação dos dois meios:
O deslocamento do corpo no intervalo ሾͲǢ  ͶǡͲሿs,
ߙII ൌ ͷͻǡͻι ൐ ߙI ൌ ͶͺǡͲι ֜  ݊II ൏ ݊I .
ο‫ݔ‬ଵ , é no sentido negativo:
Quanto maior o índice de refração menor será a ିଵଶǡ଴m sషభ ൈሺସǡ଴ି଴ሻs
velocidade de propagação, assim o meio I ou é ο‫ݔ‬ଵ ൌ ൌ െʹͶǡͲm .
ଶ
acrílico ou é água. A componente escalar do deslocamento do corpo
Admitindo como hipótese que o meio I é o acrílico: no intervalo ሾͶǡͲǢ  ‫ݐ‬ሿs, ο‫ݔ‬ଶ ǡ é ʹͶǡͲm:
௖ ଽǡ଴m sషభ ൈሺ଻ǡ଴ିସǡ଴ሻs
݊I •‹ ߙI ൌ ݊II •‹ ߙII  ֜  •‹ ͶͺǡͲι ൌ ʹͶǡͲm ൌ ൅ ͻǡͲm sିଵ ൈ ሺ‫ ݐ‬െ ͹ǡͲsሻ
௩I ଶ
௖ ௩II ௩I ୱ୧୬ ହଽǡଽι ௩II ଵ଴ǡହm
•‹ ͷͻǡͻι  ֜  ൌ ൈ  ֜  ൌ Ͳǡ͸͹ͳ ൈ ֜ ‫ ݐ‬െ ͹ǡͲs ൌ  ֜ ‫ ݐ‬ൌ ͺǡͳ͹s .
௩II ௖ ௖ ୱ୧୬ ସ଼ǡ଴ι ௖ ଽǡ଴m sషభ
ୱ୧୬ ହଽǡଽι
֜
௩II
ൌ Ͳǡ͹ͺͳ , Neste instante a velocidade é constante, logo a
ୱ୧୬ ସ଼ǡ଴ι ௖
resultante das forças que atuam sobre o corpo é nula.
conclui-se que o meio II é o óleo.
5. (C)
OU
௖
[No intervalo ሾ͹ǡͲǢ  ʹͶǡͲሿs, ‫ݒ‬௫ ൐ Ͳ, o que significa
݊I •‹ ߙI ൌ ݊II •‹ ߙII  ֜  •‹ ͶͺǡͲι ൌ que o movimento é no sentido positivo: a função
௩I
௖ ௩II ୱ୧୬ ହଽǡଽι ௩II
•‹ ͷͻǡͻι  ֜  ൌ  ֜  ൌ ͳǡͳ͸ . ‫ݔ‬ሺ‫ݐ‬ሻ é crescente (as opções (A) e (D) correspondem
௩II ௩I ୱ୧୬ ସ଼ǡ଴ι ௩I
a movimentos no sentido negativo).
Testando para os 3 meios verifica-se que
௩óleo ଴ǡ଻଼ଵ ௩óleo ଴ǡ଻଼ଵ A velocidade é constante no intervalo ሾ͹ǡͲǢ  ͳʹǡͲሿs,
ൌ ൌ ͳǡͲͶ ; ൌ ൌ ͳǡͳ͸ ;
௩água ଴ǡ଻ହ଴ ௩acrílico ଴ǡ଺଻ଵ o que significa que o declive das tangentes ao
௩água ଴ǡ଻ହ଴
ൌ ൌ ͳǡͳʹ; conclui-se que o meio II é o gráfico ‫ݔ‬ሺ‫ݐ‬ሻ é constante (segmento de reta) e no
௩acrílico ଴ǡ଺଻ଵ
óleo e o meio I o acrílico. intervalo ሾͳʹǡͲǢ  ʹͶǡͲሿs a velocidade diminui até se

232 Editável e fotocopiável © Texto | Novo 11F

 anular, o que significa que o declive das tangentes
ao gráfico ‫ݔ‬ሺ‫ݐ‬ሻ também diminui, sendo nulo para
‫ ݐ‬ൌ ʹͶǡͲs (na opção (B) o declive aumenta e é
máximo para ‫ ݐ‬ൌ ʹͶǡͲs).]
GRUPO II
1.
Os conjuntos cruzam-se no instante ‫ ݐ‬ൌ ͳʹͲs na
posição ‫ ݔ‬ൌ ͳͲͲm:
‫ݔ‬CI ሺͳʹͲሻ ൌ ‫ݔ‬CII ሺͳʹͲሻ ൌ ͳͲͲm.
Analiticamente, obter-se-ia:
‫ݔ‬CI ൌ ‫ݔ‬CII  ֜
െʹͺͶ ൅ ͺǡͲ‫ ݐ‬െ ͲǡͲͶͲ‫ ݐ‬ଶ ൌ ͷͺͲ െ ͶǡͲ‫֜ ݐ‬
െͺ͸Ͷ ൅ ͳʹǡͲ‫ ݐ‬െ ͲǡͲͶͲ‫ ݐ‬ଶ ൌ Ͳ ֜
‫ ݐ‬ൌ ͳʹͲs ‫ ݐ ש‬ൌ ͳͺͲs;
Assim, o primeiro instante em que os ciclistas se
cruzam é ‫ ݐ‬ൌ ͳʹͲs, na posição
‫ݔ‬ሺͳʹͲሻ ൌ ሺͷͺͲ െ ͶǡͲ ൈ ͳʹͲሻ m ൌ ͳͲͲm.
2. (C)
A equação das posições é
‫ݔ‬CI ൌ െʹͺͶ ൅ ͺǡͲ‫ ݐ‬െ ͲǡͲͶͲ‫ ݐ‬ଶ ൌ
ଵ
‫ݔ‬଴ ൅ ‫ݒ‬଴௫ ‫ ݐ‬൅ ܽ௫ ‫ ݐ‬ଶ , da qual se conclui que
ଶ
‫ݒ‬଴௫ ൌ ͺǡͲm sିଵ
e
ଵ
ܽ௫ ൌ െͲǡͲͶͲm sିଶ  ֜  ܽ௫ ൌ െͲǡͲͺͲm sିଶ .
ଶ
A componente escalar da velocidade do conjunto CI é
dada por ‫ݒ‬௫ C ൌ ‫ݒ‬଴௫ ൅ ܽ௫ ‫ ݐ‬ൌ ͺǡͲ‫ ݐ‬െ ͲǡͲͺͲ‫( ݐ‬SI).]
I
3. Na equação das posições, o coeficiente de ‫ ݐ‬ଶ é
metade da componente escalar da aceleração do
conjunto CI, i.e.,
ଵ
ܽ௫ ൌ െͲǡͲͶͲm sିଶ  ֜  ܽ௫ ൌ െͲǡͲͺͲm sିଶ .
ଶ
Assim, a componente escalar da resultante das
forças que atuam sobre o conjunto CI é 
‫ܨ‬R௫ ൌ ݉ܽ௫ ൌ ͺͷkg×ሺെͲǡͲͶͲሻm sିଶ ൌ െ͵ǡͶN
(a resultante das forças que atuam sobre CI aponta
no sentido negativo do eixo O‫)ݔ‬.
Na direção do eixo O‫ ݔ‬apenas atuam as forças de
atrito, cuja resultante tem módulo é ‫ܨ‬a , e a
componente da força gravítica na direção do
movimento
(ܲ௫ ൌ ݉݃ •‹ ͳͲι ൌ ͺͷͲkg ൈ ͳͲm sିଶ ൈ •‹ ͳͲι
ൌ ͳͶͺሻ ou seja,
‫ܨ‬R௫ ൌ ܲ௫ െ ‫ܨ‬a  ֜  ‫ܨ‬a ൌ ܲ௫ െ ‫ܨ‬R௫  ֜
‫ܨ‬a ൌ ሾͳͶͺ െ ሺെ͵ǡͶሻሿN ൌ 151 N .
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4. (D)
Inicialmente o conjunto desce o plano inclinado,
portanto, após a inversão do movimento sobe-o: o
vetor velocidade aponta no sentido negativo do
eixo O‫( ݔ‬o sentido do movimento nesse instante).
A aceleração é constante, sendo a sua componente
escalar negativa, o que significa que o vetor
aceleração aponta nesse sentido.
5. Da equação das posições de CII conclui-se que este
ciclista se move com velocidade constante, de
módulo ͶǡͲm sିଵ , e no sentido negativo do eixo
O‫ݔ‬, portanto, a energia cinética do conjunto CII
mantém-se constante.
Dado que o conjunto CII sobe o plano inclinado, a
sua altura aumenta, segue-se que a energia
potencial gravítica do sistema conjunto CII + Terra
aumenta.
Como a energia mecânica é a soma da energia
cinética, constante, com a energia potencial,
crescente, segue-se que a energia mecânica do
conjunto CII + Terra aumenta.
6. (C)
A força normal exercida pela estrada sobre o
conjunto CII e a força normal exercida pelo conjunto
CII sobre a estrada constituem um par ação-reação,
logo, são simétricas.
Estas forças dizem-se normais por serem
perpendiculares à superfície sobre a qual o
conjunto CII está apoiado; dado tratar-se de uma
superfície de um plano inclinado estas forças não
têm direção vertical, logo não podem ser nem iguais
nem simétricas à força gravítica.
଺଴
7.1 s
ଽଵ଴
O período, ܶ, é o tempo necessário para que a
roda da bicicleta execute uma rotação completa:
como em ͸Ͳs a roda faz ͻͳͲ rotações, segue-se
଺଴
que cada rotação demora um tempo ܶ ൌ  •.
ଽଵ଴
7.2 (D)
Como a roda se move com velocidade de módulo
constante, segue-se que a válvula da câmara de ar do
pneu executa um movimento circular e uniforme: a
velocidade, embora de módulo constante, é tangente
à circunferência descrita e está sempre a variar a sua
direção, não é constante; quanto à aceleração, e à
resultante das forças, de direção radial e sentido
centrípeto, têm, também, módulo constante, mas
variam continuamente a sua direção.
A energia cinética mantém-se constante dado que
é uma grandeza escalar que, para um certo corpo,
apenas depende do módulo da velocidade.
233
7.3 Em ͸Ͳs um ponto da periferia da roda da bicicleta 4. A única força que atua sobre o satélite é a força
percorre uma distância igual a ͻͳͲ perímetros gravítica, ‫ܨ‬Ԧg , exercida pelo planeta de módulo
completos de uma circunferência de raio ‫ݎ‬, ou ‫ܨ‬g ൌ ‫ܩ‬
௠K ௠
.
௥మ
seja, uma distância
Sendo ‫ܨ‬Ԧg a única força é igual à resultante das
‫ ݏ‬ൌ ‫ ݒ‬ο‫ ݐ‬ൌ ͵Ͳm sିଵ ൈ ͸Ͳs ൌ ͳͺͲͲm, assim:
ଵ଼଴଴m forças, ‫ܨ‬ԦR : ‫ܨ‬g ൌ ‫ܨ‬R .
ͻͳͲ ൈ ʹߨ‫ ݎ‬ൌ ͳͺͲͲm ֜ ‫ ݎ‬ൌ ֜
ଽଵ଴ൈଶగ
Para uma órbita circular, a velocidade de um
‫ ݎ‬ൌ Ͳǡ͵ͳͷm.
satélite só varia em direção, e a sua aceleração é
No movimento circular uniforme a aceleração é ௩మ
centrípeta, assim, o módulo da aceleração de um centrípeta: ܽ ൌ ܽc ൌ .
௥
௠K ௠ ௠K ௩మ
ponto da periferia da roda é Assim, ‫ܨ‬g ൌ ‫ܨ‬R  ֜ ‫ܩ‬ ൌ ݉ܽ ֜ ‫ܩ‬ ൌ ֜
మ ௥మ ௥మ ௥
௩మ ൫ଷ଴m sషభ ൯
ܽൌ ൌ ൌ ʹǡͻ ൈ ͳͲଷ m sିଶ . ‫ܩ‬
௠K
ൌ ‫ ݒ‬ଶ  ֜ ‫ ݒ‬ൌ ට‫ܩ‬
௠K
 ֜ ‫ݒ‬ξ‫ ݎ‬ൌ ඥ‫݉ܩ‬K
௥ ଴ǡଷଵହm
௥ ௥

GRUPO III (o produto do módulo da velocidade do satélite

1. Sendo desprezável o efeito da força de resistência pela raiz quadrada do raio da sua órbita é
do ar, a resultante das forças é a força gravítica. constante.)
Ora, sendo maior a resultante das forças em Kepler- 5. A massa do planeta Kepler-442b é ݉K ൌ ʹǡ͵Ͷ݉T
442b (maior força gravítica) segue-se que a em que ݉T é a massa da Terra e o raio deste
aceleração gravítica é também maior em Kepler- planeta é ‫ݎ‬K ൌ ͳǡ͵Ͷ‫ݎ‬T em que ‫ݎ‬୘ é o raio da Terra.
442b quando comparada com a aceleração gravítica Designando por ‫ܨ‬g, K e ‫ܨ‬g, T os módulos das forças
à superfície da Terra. gravíticas exercidas sobre a bola pelo planeta
Na subida a bola diminui a sua velocidade até se Kepler-442b e pela Terra, respetivamente, segue-se
anular na posição de altura máxima, assim se foi que: ‫ܨ‬g, K ൌ ‫ܩ‬
௠K ௠ ଶǡଷସ௠ ௠
ൌ ‫ ܩ‬ሺଵǡଷସ௥T ሻమ ൌ
ଶǡଷସ
ൈ‫ܩ‬
௠T௠
ൌ
௥K మ T ଵǡଷସ మ ௥Tమ
lançada com a mesma velocidade em Kepler-442b e
ͳǡ͵Ͳ‫ܨ‬g, T .
na Terra sofre, até atingir a altura máxima, a mesma
Pode pois afirmar-se que a força gravítica exercida
variação de velocidade nos dois planetas. Sendo
sobre a bola à superfície do planeta Kepler-442b é
maior a aceleração em Kepler-442b, conclui-se que
30% superior à exercida sobre a bola à superfície da
essa variação deverá ocorrer num menor intervalo ிg, K ିிg, T ଵǡଷ଴ிg, T ିிg, T
de tempo (o tempo de subida da bola em Kepler- Terra: ൈ ͳͲͲΨ ൌ ൈ ͳͲͲΨ ൌ
ிg, T ிg, T
-442b é menor). ଴ǡଷ଴ிg, T
ൈ ͳͲͲΨ ൌ ͵ͲΨ.
ிg, T
2. (C)
A aceleração gravítica não depende da massa do
corpo que é lançado e é, num determinado local de
TESTE 2 – ONDAS E ELETROMAGNETISMO
um planeta, constante.
3. (C) GRUPO I
Como o corpo parte do repouso, começa por acelerar. 1.1. Em resultado da perturbação introduzida na
É atuado por duas forças cuja soma tem o sentido do extremidade da mola, e da sua elasticidade, em
movimento: a força gravítica com o sentido do ambas as situações a oscilação da fonte é
movimento (descendente) e a força de resistência do transmitida às espiras da mola que vão oscilar em
ar, de sentido oposto ao movimento. Como a força de torno de uma posição de equilíbrio, cada uma
resistência do ar aumenta consoante a velocidade do com um atraso relativamente à anterior. Entre
corpo aumenta e a força gravítica é constante, segue- elas está a ser transferida energia e não há
se que a soma destas duas forças não permanece matéria a avançar de uma para a outra
constante ao longo da descida. extremidade. O que se observa é característico
Uma vez que a resultante das forças não é constante das ondas, e por isso se pode afirmar que foram
(diminui), a aceleração varia (diminui). Como o corpo originadas ondas.
não chega a atingir a velocidade terminal, velocidade 1.2. São ambas ondas mecânicas – há matéria a
para a qual a força de resistência do ar se anula com oscilar. Em I tem-se uma onda longitudinal
a força gravítica, a aceleração embora diminua (propagação na mesma direção da perturbação) e
sempre, nunca se anula. em II uma onda transversal (propagação na
Conclui-se que o movimento é acelerado não perpendicular da direção da perturbação).
uniformemente.
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