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Rodrigo Hausen
v. 2016-8-11 1/19
Introdução
v. 2016-8-11 2/19
Introdução
variação na posição
variação no tempo
v. 2016-8-11 2/19
Introdução
variação na posição ∆s
=
variação no tempo ∆t
v. 2016-8-11 2/19
Introdução
v. 2016-8-11 2/19
Introdução
v. 2016-8-11 2/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
Zenão de Elea
490–430 AC
v. 2016-8-11 3/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
Zenão de Elea
490–430 AC
v. 2016-8-11 3/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
v. 2016-8-11 3/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
v. 2016-8-11 3/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
v. 2016-8-11 3/19
Introdução
Problema 2 (paradoxo da flecha de Zenão)
Questões:
como definir a velocidade instantânea, essa relação entre a
variação no deslocamento e a variação no tempo quando o
tempo tende a zero?
v. 2016-8-11 4/19
Introdução
Questões:
como definir a velocidade instantânea, essa relação entre a
variação no deslocamento e a variação no tempo quando o
tempo tende a zero?
dada uma função posição s(t) e um instante de tempo t0 ,
como calcular a velocidade v (t0 )?
v. 2016-8-11 4/19
Introdução
Questões:
como definir a velocidade instantânea, essa relação entre a
variação no deslocamento e a variação no tempo quando o
tempo tende a zero?
dada uma função posição s(t) e um instante de tempo t0 ,
como calcular a velocidade v (t0 )?
problema inverso: dada uma função velocidade v (t) qualquer
(não necessariamente constante), podemos determinar a
distância percorrida entre dois instantes t0 e t1 ?
v. 2016-8-11 4/19
Introdução
Questões:
como definir a velocidade instantânea, essa relação entre a
variação no deslocamento e a variação no tempo quando o
tempo tende a zero?
dada uma função posição s(t) e um instante de tempo t0 ,
como calcular a velocidade v (t0 )?
problema inverso: dada uma função velocidade v (t) qualquer
(não necessariamente constante), podemos determinar a
distância percorrida entre dois instantes t0 e t1 ?
A busca pela resposta a estas questões nos dará uma ferramenta
de inúmeras utilidades (não só para contas envolvendo
velocidades), chamada cálculo infinitesimal.
v. 2016-8-11 4/19
Esboço de definição da velocidade instantânea
Seja s(t) uma função posição, t0 um instante de tempo e h um
intervalo de tempo positivo.
Ou seja, definiremos,
s(t0 + h) − s(t0 )
v (t0 ) = lim
h→0 h
v. 2016-8-11 5/19
Esboço de definição da velocidade instantânea
Seja s(t) uma função posição, t0 um instante de tempo e h um
intervalo de tempo positivo.
Ou seja, definiremos,
s(t0 + h) − s(t0 )
v (t0 ) = lim = lim f (h)
h→0 h h→0
v. 2016-8-11 5/19
Esboço de definição da velocidade instantânea
Seja s(t) uma função posição, t0 um instante de tempo e h um
intervalo de tempo positivo.
Ou seja, definiremos,
s(t0 + h) − s(t0 )
v (t0 ) = lim = lim f (h)
h→0 h h→0
v. 2016-8-11 6/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 6/19
Definição de limite
d(a, b) = ∣a − b∣
v. 2016-8-11 6/19
Definição de limite
d(a, b) = ∣a − b∣
v. 2016-8-11 6/19
Definição de limite
d(a, b) = ∣a − b∣
v. 2016-8-11 6/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 7/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 7/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 7/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 7/19
Definição de limite
v. 2016-8-11 7/19
Definição de limite
se para todo número real > 0, existe algum número real δ > 0 tal
que a implicação abaixo é válida
v. 2016-8-11 8/19
Definição de limite
se para todo número real > 0, existe algum número real δ > 0 tal
que a implicação abaixo é válida
v. 2016-8-11 8/19
Exemplo
1 1
Exercício. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Primeiro, vamos explorar o valor de f (x ) para x próximo de 1. (na
lousa)
v. 2016-8-11 9/19
Exemplo
1 1
Exercício. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Primeiro, vamos explorar o valor de f (x ) para x próximo de 1. (na
lousa)
v. 2016-8-11 9/19
Exemplo
1 1
Exercício. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Primeiro, vamos explorar o valor de f (x ) para x próximo de 1. (na
lousa)
Observações:
a parte exploratória inicial não é necessária, mas às vezes
ajuda com a solução (e às vezes não).
a formalização da demonstração é obrigatória (neste caso,
usando apenas a definição, mas veremos outras técnicas
formais para demonstrar o valor de um limite)
v. 2016-8-11 9/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 10/19
Limite e o domínio de uma função
v. 2016-8-11 11/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
∣L1 − f (x )∣ + ∣f (x ) − L2 ∣ < 2
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 12/19
Primeira Propriedade
Teorema. (Unicidade do limite) Se o limite lim f (x ) existir, ele é
x →a
único.
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Limites fundamentais
v. 2016-8-11 13/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
f (x ) L
● Se M ≠ 0, lim =
x →a g(x ) M
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
f (x ) L
● Se M ≠ 0, lim =
x →a g(x ) M
● Se n é natural, lim (f (x ))n = Ln
x →a
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
f (x ) L
● Se M ≠ 0, lim =
x →a g(x ) M
● Se n é natural, lim (f (x ))n = Ln
x →a
√ √
n
● Se n é ímpar, lim n f (x ) = L
x →a
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
f (x ) L
● Se M ≠ 0, lim =
x →a g(x ) M
● Se n é natural, lim (f (x ))n = Ln
x →a
√ √
n
● Se n é ímpar, lim n f (x ) = L
x →a
√ √
n
● Se n é par e L > 0, lim n f (x ) = L
x →a
v. 2016-8-11 14/19
Regras algébricas dos limites
Teorema. Sejam f , g funções tais que lim f (x ) = L e
x →a
lim g(x ) = M. Então:
x →a
● lim (f (x ) + g(x )) = L + M
x →a
● lim (f (x ) ⋅ g(x )) = L ⋅ M
x →a
f (x ) L
● Se M ≠ 0, lim =
x →a g(x ) M
● Se n é natural, lim (f (x ))n = Ln
x →a
√ √
n
● Se n é ímpar, lim n f (x ) = L
x →a
√ √
n
● Se n é par e L > 0, lim n f (x ) = L
x →a
x2 + 1
Exercício. Demonstre que lim = 2.
x →1 x
Solução na lousa.
v. 2016-8-11 15/19
Usando as regras algébricas
x2 + 1
Exercício. Demonstre que lim = 2.
x →1 x
Solução na lousa.
v. 2016-8-11 15/19
Usando as regras algébricas
x2 + 1
Exercício. Demonstre que lim = 2.
x →1 x
Solução na lousa.
v. 2016-8-11 15/19
Usando as regras algébricas
x2 + 1
Exercício. Demonstre que lim = 2.
x →1 x
Solução na lousa.
v. 2016-8-11 15/19
Usando as regras algébricas
x2 + 1
Exercício. Demonstre que lim = 2.
x →1 x
Solução na lousa.
v. 2016-8-11 15/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
v. 2016-8-11 16/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
v. 2016-8-11 16/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
x2 − 9
Exercício. Demonstre que lim = 3.
x →3 x − 3
v. 2016-8-11 16/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
x2 − 9
Exercício. Demonstre que lim = 3.
x →3 x − 3
x 2 − 9 (x − 3)(x + 3)
Solução. Seja g(x ) = = .
2x − 6 2(x − 3)
v. 2016-8-11 16/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
x2 − 9
Exercício. Demonstre que lim = 3.
x →3 x − 3
x 2 − 9 (x − 3)(x + 3)
Solução. Seja g(x ) = = . Note que g(x ) é
2x − 6 2(x − 3)
x +3
igual a f (x ) = a menos que x = 3 (neste ponto, f (3) = 3,
2
mas g(3) é indefinido pois há divisão por zero).
v. 2016-8-11 16/19
Mais uma regra
Teorema. Sejam f , g funções reais tais que f (x ) = g(x ) para
todo x ≠ a. Então, lim f (x ) = L se, e somente se, lim g(x ) = L.
x →a x →a
x2 − 9
Exercício. Demonstre que lim = 3.
x →3 x − 3
x 2 − 9 (x − 3)(x + 3)
Solução. Seja g(x ) = = . Note que g(x ) é
2x − 6 2(x − 3)
x +3
igual a f (x ) = a menos que x = 3 (neste ponto, f (3) = 3,
2
mas g(3) é indefinido pois há divisão por zero).
Podemos demonstrar que lim f (x ) = 3 por regras algébricas, e usar
x →3
o teorema acima para concluir que lim g(x ) = 3. ∎
x →3
v. 2016-8-11 16/19
Mais um Exemplo
√
x −1
Exercício. Calcule lim .
x →1 x −1
v. 2016-8-11 17/19
Mais um Exemplo
√
x −1
Exercício. Calcule lim .
x →1 x −1
Dica: multiplique e divida pelo conjugado.
√ √ √ √
O conjugado de a− b é a + b, e vice-versa.
v. 2016-8-11 17/19
Mais um Exemplo
√
x −1
Exercício. Calcule lim .
x →1 x −1
Dica: multiplique e divida pelo conjugado.
√ √ √ √
O conjugado de a− b é a + b, e vice-versa.
v. 2016-8-11 17/19
Para casa
v. 2016-8-11 19/19
1 1
Voltar Solução. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Queremos demonstrar: dado > 0, existe δ > 0 tal que
1 1
0 < ∣x − 1∣ < δ ⇒ ∣ − ∣<
x +1 2
v. 2016-8-11 19/19
1 1
Voltar Solução. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Queremos demonstrar: dado > 0, existe δ > 0 tal que
1 1
0 < ∣x − 1∣ < δ ⇒ ∣ − ∣<
x +1 2
1 1
Quando é verdade que ∣ − ∣ < ?
x +1 2
v. 2016-8-11 19/19
1 1
Voltar Solução. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Queremos demonstrar: dado > 0, existe δ > 0 tal que
1 1
0 < ∣x − 1∣ < δ ⇒ ∣ − ∣<
x +1 2
1 1
Quando é verdade que ∣ − ∣ < ?
x +1 2
Em casa, divida nos casos: (1) 0 < < 1/2 e (2) ≥ 1/2.
1 − 2 1 + 2
No caso (1), veja que a solução é <x < .
2 + 1 1 − 2
v. 2016-8-11 19/19
1 1
Voltar Solução. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Queremos demonstrar: dado > 0, existe δ > 0 tal que
1 1
0 < ∣x − 1∣ < δ ⇒ ∣ − ∣<
x +1 2
1 1
Quando é verdade que ∣ − ∣ < ?
x +1 2
Em casa, divida nos casos: (1) 0 < < 1/2 e (2) ≥ 1/2.
1 − 2 1 + 2
No caso (1), veja que a solução é <x < . Note que
2 + 1 1 − 2
−4 4
queremos falar algo sobre x − 1, então <x −1< .
1 + 2 1 − 2
v. 2016-8-11 19/19
1 1
Voltar Solução. Seja f (x ) = x +1 . Demonstre que lim f (x ) =
x →1 2
Queremos demonstrar: dado > 0, existe δ > 0 tal que
1 1
0 < ∣x − 1∣ < δ ⇒ ∣ − ∣<
x +1 2
1 1
Quando é verdade que ∣ − ∣ < ?
x +1 2
Em casa, divida nos casos: (1) 0 < < 1/2 e (2) ≥ 1/2.
1 − 2 1 + 2
No caso (1), veja que a solução é <x < . Note que
2 + 1 1 − 2
−4 4
queremos falar algo sobre x − 1, então <x −1< .
1 + 2 1 − 2
4
Tome δ = 1+2 , então 0 < ∣x − 1∣ < δ implicará ∣f (x ) − 1/2∣ <
Para o caso (2) tome δ = 1 e veja que 0 < ∣x − 1∣ < 1 implica
∣f (x ) − 1/2∣ < . ∎
v. 2016-8-11 19/19