Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Ana Vasconcelos
Coordenadora - Programa de Cirurgia
Marina Hutter
Gerente – centro Cirúrgico
“O paciente acima de tudo”
2
Estrutura HIAE
10.195 Colaboradores
33 Salas de Cirurgia
5 Unidades Satélites por toda São Paulo oferecendo Medicina Diagnóstica e Cuidados
e Emergência
3
O Cenário Mundial da (In)segurança em Saúde
A taxa de mortalidade relatada após cirurgia varia de 0,4 a 0,8% nos países
desenvolvidos e de 5 a 10% em países em desenvolvimento
Nos casos em que o processo cirúrgico levou a algum tipo de lesão pelo
menos metade delas era evitável
15.000 mortes/ano)
http://www.gov.nl.ca/ahe/presentations/PhilHassenStJohnsNewfoundlandandLabradour.pdf 6
O cenário da (In) segurança na saúde na mídia
7
O silêncio acerca do erro entre os profissionais de saúde
Sexton JB, Thomas EJ, HelmreichRL. Error, stress and teamwork in medicine and aviation: cross sectional surveys. BMJ.2000; (320)7237: 745-49 8
ERRAR É HUMANO
9
Segurança do Paciente como foco de atenção
ERRAR É HUMANO
Os erros tem natureza diversas mas não devem ser atribuídos a uma única
pessoa e sim ao sistema
Devemos ser menos tolerantes; não é aceitável que um sistema que tenha
como princípio “não causar dano” possa ser tão condescendente com
erros
James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770 10
Erro Humano – James Reason
– Falha de execução
• Deslizes e lapsos – não há intenção e normalmente refere-se a
desatenção (delizes) ou memória (lapsos).
– Falha de planejamento
• Enganos de regras ou de conhecimento: há planejamento mas a
ação não consegue chegar ao resultado pretendido. Ocorrem
quando a pessoa deve encontrar uma solução de problema ou
desvio do habitual. Eles podem ser de regra ou de conhecimento.
James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770 11
Erro Humano – James Reason
Exemplos:
Deslizes: por estar sendo interpelado pelo familiar o enfermeiro pode não colocar a
paramentação adequada ao procedimento, corrigindo a ação quando se dá conta
Engano com base no conhecimento: colocar o funcionário para executar uma tarefa
para a qual ele não tem instrumentos suficientes para a tomada de decisão
James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770 12
Erro Humano – James Reason
James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770 13
Violações X Erros
James Reason. Human error: models and management. BMJ 2006;320; 768-770 15
Por que os erros acontecem?
Há definição de metas para a segurança do paciente? As metas estão claras e divulgadas para
todas as áreas?
Tenho protocolos e procedimentos desenhados para a melhor prática nas atividades de risco?
Estes documentos refletem a prática?
Como ocorre o tratamento dos eventos adversos? Abordagem punitiva ou sistêmica? Cultura
justa?
A instituição é resiliente?
A comunicação é transparente?
16
Cirurgia Segura Salva Vidas
World Health Organization (WHO)
250,000,000
200,000,000
150,000,000
100,000,000
50,000,000
0
Incident HIV Prevalent HIV Childbirths Operations
Cases Cases
Taxa de mortalidade
=
1 milhão de mortes por ano
0.4-0.8%
Fonte: OMS / WHO – Segundo Desafio Global para Segurança do Paciente, 2010 19
WHO's 10 objetivos da Cirurgia Segura
World Health Organization
6. A equipe vai sempre usar métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção de
sítio cirúrgico
23
A realidade do Checklist
O checklist cirúrgico nos ajuda a fazer TODAS as coisas certas para TODOS
os pacientes, TODO o tempo
24
A implantação do checklist está associada a redução de
complicações cirúrgicas e de mortalidade nos hospitais avaliados
25
Effect of a Comprehensive Surgical Safety System on Patient Outcomes
The Nwe England Journal os Medicine
Effect of a Comprehensive Surgical Safety System on Patient Outcomes - The Nwe England Journal os Medicine 26
Segurança deve ser um hábito na instituição
Comunicação é essencial na criação do hábito
27
Fases da Campanha no HIAE
Check in
Time out
28
Estrutura do Checklist
Check in
Verificado pela equipe de enfermagem 09 itens na entrada do paciente no
Centro Cirúrgico
Check out
Verificado pela equipe de enfermagem 13 itens na saída do paciente da sala de
cirurgia
29
O checklist do no HIAE
Check in
30
O checklist do no HIAE
Time Out
Antes da Indução
Anestésica
Antes da Incisão
cirúrgica
31
O checklist do no HIAE
Check Out – na
saída do
paciente da sala
de cirurgia
32
Etapas de Implantação
33
Etapas de Implantação
Treinamentos constantes
34
Maiores Dificuldades
35
E o futuro .... CHECKLIST “PERFEITO”
Todos os pacientes
Todos os procedimentos
36
Acompanhamento de Resultados
37
CIRURGIA SEGURA
Hospital Municipal
Moysés Deutsch
Estrutura
Inaugurado em 2008 em uma das áreas mais carentes do Estado de SP
300 leitos
5 leitos de RPA
39
Estrutura
16.500 atendimentos de Pronto Socorro por mês
40
Acompanhamento dos Resultados - Adesão ao Time Out
Avaliados 18 itens antes da indução anestésica e 9 itens antes da incisão cirúrgica através de
auditorias presenciais
A não checagem / resposta (condutor do Time Out / Equipe Médica) de pelo menos um dos
itens caracteriza o Time Out como incompleto.
41
Check in
Realizado na entrada do
CC – 12 itens
Checklist na RPA
Realizado na RPA – 07 itens
42
Time Out
Antes da Indução Anestésica - 18 itens
43
Check Out - na saída da sala de
cirurgia - 10 itens
44
Realizado estudo observacional ( auditoria) por alunos de
medicina e enfermagem em 193 procedimentos e taxa de
adesão aos checklist foi baixa, colocando em risco a segurança
do paciente. Medidas devem ser tomada pelos hospitais para
auditar o cumprimento do checklist e criar um programa eficaz
para melhorar a performance. Embora a avaliação seja
observacional é um eficaz método para avaliar o cumprimento
dos checklist
45
46
“A assistência cirúrgica tem sido um componente essencial dos sistemas de
saúde pelo mundo por mais de um século. Apesar de terem ocorrido
progressos importantes nas últimas décadas, infelizmente a qualidade e a
segurança da assistência cirúrgica têm variado em todas as partes do
mundo. A iniciativa “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” tem o objetivo de
mudar essa situação pelo aumento dos padrões de qualidade almejados
pelos pacientes em qualquer lugar”.
48