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Enfermagem em Urgência
e Emergência
CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CIEP
COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
OBJETIVOS:
OBJETIVO GERAL: Desenvolver conhecimentos sobre os métodos de assistência em
situações de urgência e emergência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estabelecer plano de promoção, prevenção e recuperação da saúde do indivíduo em
situações críticas.
Prestar cuidados de Enfermagem compatíveis com as necessidades do indivíduo em
urgência e emergência.
Sistematizar as ações de enfermagem em Urgência e Emergência. prestadas ao
paciente e sua família.
Servir como fonte de pesquisa para os Auxiliares de Enfermagem, no decorrer do curso
e no dia-a-dia.
Capacitação profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1.CONCEITOS
- ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA – Conj. de ações empregadas para recuperação de pacientes que necessitam
de assistência imediata por apresentarem risco de morte.
- ATENDIMENTO DE URGÊNCIA - Conj. de ações empregadas para recuperação de pacientes que necessitam de
assistência imediata. Não há perigo iminente de morte.
- ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA – Cuidados imediatos frente à agravos, visando estabilidade do
paciente.
- PRONTO ATENDIMENTO – assistência à doentes, com ou sem risco de vida, que necessitam de atendimento
imediato. Não funciona 24h.
- PRONTO-SOCORRO – assistência à doentes, com ou sem risco de vida, que necessitam de atendimento imediato,
com funcionamento durante 24h e dispõe de leitos de observação.
Conjunto de métodos e ações diferenciados para estabilização do quadro clínico apresentado e, posterior
recuperação da saúde afetada.
• ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA:
Conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos À saúde
necessitam de assistência imediata. As condições do paciente são agudas, mas não há perigo iminente de
qualquer de suas funções vitais.
• ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA:
Constatação médica de condições de agrado à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico e de enfermagem imediato.
A ética aparece por meio de nossas ações e atitudes, as quais são classificadas como boas ou ruins pela
sociedade. Isto é nossas atitudes são aprovadas ou reprovadas socialmente, uma vez que são reconhecidas como
adequadas ou não aos valores morais que norteiam nossa sociedade.
A dinâmica de um pronto socorro faz com que a equipe de enfermagem enfrente algumas situações
diferenciadas de uma unidade de internação. Portanto, alguns aspectos ético-legais devem ser considerados e
observados pela equipe.
O consentimento ao tratamento é assinado pelo próprio cliente consciente ou por seus familiares.
No caso de iminente perigo de vida ao paciente que não consegue dar o seu consentimento e/ou a família
não se encontra presente, as normas de ética permitem que os profissionais de saúde prestem o atendimento de
emergência. Essa conduta é considerada correta.
Quando o profissional não presta o socorro de urgência, esta situação é caracterizada como omissão de
socorro.
A solicitação de alta a pedido deve ser negada nos casos de menores de idade, clientes com história de
tentativas de suicídio, confuso e ou com problemas psiquiátricos. Mas pode ser autorizado nos casos de cliente
orientado e com poder de decisão ou por ser o responsável, sendo sempre solicitadas as assinaturas de duas
testemunhas no documento.
Nos casos em que o cliente recusa o 'tratamento preconizado, esse direito deve ser respeitado desde que
esteja orientado e com poder de decisão sobre sua pessoa, tratamento e bem estar.
A violência contra o menor é de difícil comprovação, mas nos casos em que haja suspeita de sua
ocorrência tal fato deve ser comunicado à enfermeira ou médico — que deverão notificar ao Conselho Tutelar. Nos
casos em que os pais são responsáveis pela violência, a instituição não pode lhes entregar o menor, devendo
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
É o momento de analise e interpretação criteriosa de dados para julgar necessidades, problemas,
preocupações e respostas humanas do cliente.
Em todas as profissões o diagnostico precede a ação. É dessa forma que os profissionais identificam as
necessidades e planejam suas decisões em relação à determinada situação.
A enfermagem compete à responsabilidade de diagnosticar respostas humanas relacionadas à saúde ou a
atividade cotidiana.
A partir dos problemas levantados e já conhecidos, a enfermeira pode prever complicações e agir na prevenção das
mesmas ou no controle, se não for possível evitá-las.
RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO
Conhecimentos
Habilidades
Experiências
Diagnóstico de enfermagem
REDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
REAIS: Problema + etiologia + sinais e sintomas ou problema + fator relacionado + sinais e sintomas.
Ex: Constipação relacionada à deficiência de líquidos e fibras.
A identificação da causa do problema é muito importante para a decisão do que fazer em relação ao problema.
Ex:
1 - Constipação relacionada à deficiência de líquidos e fibras.
2 – Constipação relacionada à falta de privacidade.
Coleta de dados:
Dados demográficos
Motivo da busca de cuidado de saúde
Expectativas do cliente sobre a doença atual
História pregressa de saúde
Historia familiar
Historia ambiental
Historia psicossocial
Saúde espiritual
Exame físico (informações objetivas)
Dados diagnósticos e laboratoriais.
FONTES DE INFORMAÇÃO
Cliente (fonte direta ou primaria)
Família
Pessoas significativas
Membros da equipe de saúde
Exame físico
Resultados dos exames laboratoriais e diagnósticos médicos
Literatura de enfermagem e médica.
COLETA DE DADOS
Recursos utilizados:
Entrevista;
Exame físico;
Consulta de prontuário
Lembrando que a coleta de dados é um processo continuo, inicia-se na admissão do paciente e continua a cada
encontro até o momento da alta.
Envolve estratégias para reforçar reações saudáveis do cliente, prevenir, minimizar ou corrigir reações não
saudáveis do cliente.
Consiste em:
Priorizar as necessidades do cliente;
Estabelecer os resultados esperados a serem alcançados com o cuidado;
Estabelecer as ações de enfermagem para o alcance dos resultados esperados.
ESTABELECER PRIORIDADES
É um processo de tomada de decisão do enfermeiro, que classifica os problemas em ordem de prioridades, levando
em consideração tanto as opiniões do enfermeiro como a do cliente, a experiência do enfermeiro e seu
conhecimento científico, avaliando o grau de ameaça do bem estar do cliente, família ou comunidade.
O cliente deverá demonstrar o procedimento correto na retirada da quantidade prescrita de insulina e injeta-la numa
laranja em 15/03.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Deve ser redigida na forma operacional, iniciando a frase com o verbo no infinitivo.
Deve ser complementada quando houver alteração nas condições do paciente, precedida de uma evolução.
O numero de prescrições varia conforme o nível de complexidade de assistência aos pacientes.
É operacionalizada pelas diferentes categorias operacionais da equipe de enfermagem e o cuidado prestado é
anotado por quem o executou.
Seguir as prioridades
Não devem constar os cuidados de enfermagem considerados de rotina ou normatizados pela própria unidade.
Deixar claro o grau de dependência do paciente, determinando em termos de fazer, ajudar, orientar, supervisionar
ou encaminhar.
IMPLEMENTAÇÃO
É o processo de executar as ações que foram planejadas pelo enfermeiro e cliente, família, baseado nos princípios
éticos e legais previstos na lei do exercício profissional.
AVALIAÇÃO – EVOLUÇÃO
É o registro após a avaliação do estado do paciente. Deve ser feita diariamente, ou refeita, na vigência de alteração
no estado do paciente.
Deve constar:
Problemas novos identificados;
Resumo sucinto dos resultados prestados;
Problemas a serem abordados nas 24 horas subseqüentes.
Ex: 13/04 O paciente não deambulou à tarde, pois foi levado para realizar arteriografia e retornou sonolento, sob
efeito sedativo. (Enf. XXXXXX)
NORMAS DA EVOLUÇÃO
Ser registrada em impresso próprio;
Ser feita diariamente para todos os pacientes, com data e horário;
Ser refeita em parte ou totalmente, quando houver alteração no estado do paciente com anotação do horário.
Na primeira evolução, resumir sucintamente as condições gerais detectadas durante o preenchimento do histórico
e relacionar os problemas selecionados para a primeira intervenção.
# No ambiente hospitalar, raramente fazemos transporte e sim remoções entre leitos, salas ou setores, e mesmo
assim, em cadeiras de rodas ou macas.
# Antes de iniciarmos o transporte, temos que verificar: peso, posição e lesões da vítima / percurso / local onde se
encontra / ajuda disponível.
TCE – As causas mais comuns de Traumatismo Crânio-Encefálico são por acidentes com veículos automotivos,
violência e queda. O grupo de risco são homens entre 15 e 24 anos. Cérebro pesa 1400g, 75ml de sangue e 75ml
LCR.
Observar SINAIS E SINTOMAS INDICATIVOS DE TCE: déficit motor, cefaléia intensa, alterações pupilares, fratura
com afundamento ou fratura aberta, exposição de massa encefálica, piora do estado neurológico, anisocoria
(pupilas #), rinorréia, otorréia, olhos de guaxinim.
# SINAIS DE APOIO: fornecem informações importantes.
a) cor e umidade da pele – pode indicar problemas circulatórios e hipotermia. São avaliados pela observação e
toque na vítima.
b) Avaliação do estado neurológico neurológico: AVDI
A = alerta V= estímulo verbal D= estímulo doloroso I= irresponsivo
c) fotorreatividade pupilar (pupilas dilatadas = midríase e contraídas = miose) use lanterna pequena.
- Midríase pode ser indicativo de hipóxia cerebral, edema intracraniano, hipovolemia, TCE.
- Miose pode indicar envenenamento, intoxicação.
- A presença de midríase e miose juntas, = anisocoria - indica edema intracraniano por TCE, sendo que o edema
nesses casos localiza-se do lado da midríase.
# INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
TRM – Lesão raquimedular ocorre principalmente em homens de 16 a 30 anos causado por 50% acidentes de
veículos e 50% quedas, acidente esportivo, acidente industrial, ferimento à bala.
2.1. SINAIS de obstrução grave por corpo estranho OVACE: A criança agarra o pescoço, incapacidade de falar,
tosse fraca, dispnéia, cianose.
1- Adulto → MANOBRA DE HEIMLICH :
2- - Bebê .
3- Respiração boca a boca: Faça um selo boca-a-boca. Tape o nariz. Assoprar para dentro da boca do paciente.
2.2- SINAIS de obstrução grave por TRAUMA: cianose, agitação, respiração ruidosa
• Realize Manobra de CHIIN LIFT ou manobra de JAW TRUST.
• Auxilie a colocação da cânula de Guedel e imobilização do paciente.
1.INSUFICIÊNCIA CORONARIANA - obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo pelas artérias coronarianas,
expressa-se por: angina, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, arritmias.
SINAIS E SINTOMAS: fadiga profunda, falta de ar ao esforço.
2.ANGINA – dor torácica dura 30 segundos a 15 minutos, frio, estresse emocional, sudorese, náusea.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: adm O2, repouso no leito, monitorização cardíaca, adm medicações prescritas (Ex.
isordil, sustrate, AAS, atenolol).
3. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO – limitação do fluxo de sangue que resulta em necrose do músculo cardíaco.
SINAIS E SINTOMAS: dor em aperto, peso ou queimação com duração de 30 minutos podendo irradiar para ambos
os braços ou somente o esquerdo, mandíbula e dorso. Pode originar-se na região epigástrica, náusea, vômito,
sudorese fria, ansiedade, freqüência respiratória rápida.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: manter paciente em posição confortável, adm O2, repouso no leito, monitorização
cardíaca, adm medicações prescritas.
4. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA – incapacidade do coração bombear o sangue para o corpo. SINAIS E
SINTOMAS: tontura, confusão, fadiga, extremidades frias.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: PESAR O PACIENTE PELA MANHÃ, manter paciente em posição confortável, adm
O2, repouso no leito, monitorização cardíaca, adm medicações prescritas.
CONTRA-INDICAÇÕES DA RCP
CONVULSÃO
CAUSAS: traumatismo ao nascimento, meningite, toxinas, TCE, tumor no cérebro, AVC, febre.
1 - Fase tônico-clônica - duração de 40” a 1’, onde a principal preocupação é evitarmos outras lesões,
principalmente T.C.E.
2 - Fase de relaxamento - não tem duração pré-determinada. É onde a vítima corre risco, pois estando geralmente
em decúbito dorsal, sofre a ação da gravidade, ocasionando queda da língua e provocando asfixia.
Posição de recuperação - cuidado com a permeabilidade das vias aéreas, e a lateralização da cabeça para
escoamento das secreções da boca - é a posição ideal para os casos de pessoas que não recuperaram a consciência
na fase de relaxamento da convulsão.
HEMORRAGIAS : SINAIS: pulso rápido, palidez de pele e mucosas, sudorese, pele fria, respiração rápida, sede.
# CLASSIFICAÇÃO:
a) H. VENOSA - sangramento mais escuro, que sai escorrendo.
b) H. ARTERIAL - sangramento de cor vermelho vivo, que sai em jatos. c) H.
CAPILAR – vermelho menos vivo que o arterial. Ex. arranhões.
d) H. EXTERNA - são aquelas com origem na superfície corporal.
e) H. INTERNA - são aquelas que não ocorrem na superfície corporal.
# HEMORRAGIA INTERNA: pode ser causada por ferimentos perfurantes no tórax, contusão abdominal, fratura de
osso longo e bacia. Podem ser divididas em exteriorizadas ou não exteriorizadas. INTERNAS
EXTERIORIZADAS - São exteriorizadas quando o sangramento apresenta-se para o meio externo.
HEMOSTASIA: ação de contenção das hemorragias
OTORRAGIA - sangramento pelo conduto da orelha externa. Não fazemos tamponamento – lateralizamos a
paciente com a orelha que esteja sangrando para baixo.
EPISTAXE - sangramento pelas narinas, por pico hipertensivo, traumatismo, tumores. Colocamos o cliente sentado
e orientá-lo para respirar devagar. Fazemos compressão manual. Podemos utilizar gelo juntamente com a
compressão, principalmente nos casos de trauma. Em último caso, fazemos o tamponamento com gaze.
Hemorragia na cavidade oral, ferimentos na bochecha, língua e extrações dentárias. Usamos gaze sobre a lesão.
Atenção! Sangramento pela boca, nariz e ouvidos pode apresentar saída de líquor (líquido cefalorraquidiano /
LCR), sendo isso um indício de TCE (Traumatismo Crânio Encefálico), e, portanto, todos os cuidados com a
estabilização cervical devem ser tomados prioritariamente!
HEMOPTISE – sangramento de origem do aparelho respiratório, em geral dos pulmões por trauma torácico. Esse
sangramento tem características de coloração vermelha vivo, adotamos a lateralização da cabeça.
FERIMENTOS
A) FERIDA FECHADA: lesão interna causada por contusão (Ex. pancada, causa lesão nos órgãos,
hematoma), laceração e perfuração interna (ex. osso fraturado que perfura órgão interno pulmão,
fígado).
B) FERIDA ABERTA – há rompimento da pele.
Abrasão (escoriação): lesão superficial da pele, sangramento discreto, risco de infecção.
Incisão: causada por faca, bisturi, navalha.
Laceração e Perfuração: causada por instrumento pontiagudo como agulha, prego. Fazer curativo oclusivo.
C) FRATURAS
- FECHADAS - ocorre lesão óssea, sem rompimento da integridade da pele.
- Procedimentos: evitar movimentação, checar pulsos distais (só em membros), imobilizar.
- ABERTAS - lesão óssea e ruptura da pele, porém a espícula óssea pode estar exteriorizada ou
simplesmente ter causado a abertura na pele e retornado para o interior.
- Procedimentos: evitar movimentação, hemostasia, checar pulsos distais (só em membros), cobrir o
ferimento ou osso exposto, imobilizar.
Cuidados básicos com fraturas - antes de qualquer atitude, proteja-se com EPI, lave o ferimento com água e
sabão neutro ou SF, pare o sangramento, cubra a ferida com gaze esterilizada, não use pomadas.
D) FERIMENTOS ESPECIAIS: exigem procedimento específico.
# CABEÇA: causam sangramento abundante devido a grande vascularização do couro cabeludo. Obs.: se lesão
intracraniana e coluna.
# FACE: pode estar associado a trauma de crânio e coluna.
# OLHOS: deslocamento de retina, hemorragia do globo ocular. Fazer curativo frouxo nos dois olhos.
# NARIZ: controlar hemorragia, não remover objetos empalados, uso de gelo pode auxiliar estancamento.
# PESCOÇO: pode causar obstrução de vias aéreas e lesão de grandes vasos.
2
#TÓRAX: pode causar problema respiratório. Adm. O , aspirar o sangramento da boca, colocar curativo oclusivo
preso em três lados.
# ABDOMINAL: “caixa de surpresas”.
# ENTORSES e LUXAÇÕES - Ocorrem apenas em articulações. Geralmente: faz Raio x, coloca gesso.
# AMPUTAÇÃO: não fazer torniquete, controlar hemorragia, fazer curativo compressivo. Coloque o membro
afetado(pé, mão, dedo) dentro de um saco limpo e depois dentro de um saco de gelo e levar rápido para o hospital.
# EMPALAMENTO: penetração de haste pontiaguda em qualquer lugar do corpo – não remover ou quebrar o
objeto, exceto em caso que ele esteja na bochecha e pescoço.
# EVISCERAÇÃO: Não tentar re-introduzir os órgãos eviscerados. Cobrir as vísceras com compressas estéreis
úmidas em SF, envolver com bandagem.
# FAF: acalmar a vítima, avaliar as vias aéreas, detectar a entrada e saída do projétil, fazer curativo. Se for no
2
tórax colocar curativo oclusivo com plástico preso em três lados, adm. O .
# ESMAGAMENTO: acidentes automobilísticos, desabamento. Fazer limpeza somente no CC.
# QUEIMADURAS: As queimaduras constituem causa de morbidade e mortalidade.
As observações dos princípios básicos de reanimação no trauma e a aplicação, em tempo apropriado, de
medidas emergências simples minimizam a morbidade e a mortalidade destas lesões...
Estrutura
A pele é composta de duas camadas, a epiderme e a derme. A epiderme é a camada externa, mais fina,
a derme é a camada mais grossa e profunda. A derme contém folículos pilosos glândulas sudorípara, glândulas
sebáceas, fibras sensoriais para dor, tato, pressão e temperatura. O tecido subcutâneo fica em baixo da derme é
uma camada de tecido conjuntivo e gordura.
Funções
A pele supre no mínimo quatro funções Proteção contra infecção e lesão Prevenção de perda de líquidos
corporais. Ajuste da temperatura corporal.
Contato sensorial com o meio-ambiente.
Causas
Térmica
Causadas por calor, são as mais comuns, podem ser causadas por líquidos ou quentes.
Química
Causadas por contato com substâncias químicas (Ex. ácido)
PROCEDIMENTOS NO ATENDIMENTO:
1. Controlar a situação:afastar o paciente da fonte causadora, apagar o fogo com água, cobertor ou rolando o paciente no
chão.
2. Em queimaduras químicas, retirar a roupa impregnada pela substância, tomando o cuidado de se proteger para não se
queimar.
3. Verificar ABC e SN
4. Atenção para vias aéreas a pacientes com queimaduras faciais.
5. Retirar anéis, braceletes, colar.
6. Evitar tocar diretamente os locais afetados para não causar dor ou aumentar risco de infecção.
7. Única conduta: transportar o paciente p/ hospital
8.Punção venosa, cortar as vestes e não colocar cremes, pomadas.
9. No hospital= analgesia medicamentosa e curativo.
Manter a permeabilidade das vias aéreas observando sinais e sintomas sugestivos de lesões em vias
aéreas por inalação:
Pêlos, cílios e sobrancelhas queimadas
Queimadura de face e pêlos da face.
Escarro carbonado.
História de confinamento em local com fogo = demora no local
Requer cuidado rápido por parada respiratória.
Abordagem Hemodinâmica
Inicialmente deve-se obter dois acessos venosos periféricos com cateter de grosso calibre (14 ou 16)
preferencialmente em membros superiores, mesmo queimados e na impossibilidade pode-se lançar mão da
punção das jugulares ou femurais.
Avaliação Neurológica
Tipicamente, o paciente queimado deve estar inicialmente atento e orientado. Se não, considere a
possibilidade de lesão combinada, abuso de substâncias de qualquer origem, hipóxia.
Comece a avaliação determinando o nível de consciência do paciente confederando as seguintes variação:
A - Alerta
V - Responde a estímulos verbais?
D - Responde somente a estímulos de dor?
I - Nenhuma Resposta
CUIDADO!!!
NÃO APLICAR SPRAY, MANTEIGAS, CREMES, ÓLEOS PASTA DE DENTE ETC.
Queimaduras Químicas
Os agentes químicos podem ser classificados em álcalis e ácidos. A maior parte das queimaduras
químicas deve-se ao manuseio de produtos domésticos.
Ácidos:
− Ácido muriático
− Ácido hidroclorídrico - é o ingrediente ativo em muitos desinfetantes de banheiro.
− Ácido sulfúrico, ácido oxálico (remover ferrugem)
Álcalis
− Hidróxidos de carbonos, carbonates, sodas cáusticas de sódio, potássio, amônia.
Conduta
− Lavar exaustivamente com água corrente por 15 minutos (diminuir a extensão do ferimento)
− Remover roupas e adereços com substâncias, desde que não estejam aderidos
− Cubra toda área queimada com gazes, compressas ou lençóis limpos
− Remover a vítima para um Centro de Queimado
EXERCÍCIO
1) Quais as funções da pele?
2) Quais as possíveis causas de queimadura?
3) Como podemos registrar o grau de uma queimadura? Cite a característica de cada uma.
4) Descreve como contamos a regra dos nove.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: uso de EPI’s, cortar as vestes para exposição do ferimento,limpeza da lesão,
controlar sangramento, proteção com gaze estéril e fazer compressão, manter vias aéreas pérvias, adm O2,
controle dos SSVV, acesso venoso de grosso calibre, adm medicações prescritas, balanço hídrico, controle da
diurese, oxímetro de pulso, SVD, monitor cardíaco, tranqüilize a vítima e família.
ACIDENTE AUTOMILILÍSTICO
1º Colisão de máquina- Veiculo colide com outro ou anteparo. (carro no poste, carro no carro)
2º Colisão do Corpo – Ocupante do veiculo, sem cinto de segurança, sofre impacto contra o interior do veiculo de
manter o movimento (inércia), conforme a primeira lei de Newton.
Traseira e Lateral
Capotagem
Explosão
Tratamento: deitar a vítima, elevar as pernas, manter vias aéreas pérvias, acesso para SF ou Ringer, medicação,
manter O2, controlar SSVV
Em choque elétrico não tocar na vítima até que esteja separada da corrente elétrica, fazer avaliação primária, RCP
Intervenções de enfermagem: avaliar nível de consciência, manter vias aéreas pérvias, observar respiração, adm.
O2, auxiliar intubação, acesso calibroso, monitorar SSVV, SVD,SNG, mudança de decúbito, fazer balanço hídrico,
proteger córnea do paciente, prevenir úlceras de decúbito, transferir para UTI, dar apoio ao paciente e à família.
UNIDADE VII- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS LESÕES OSTEOARTICULARES
Contusão
Entorse
Luxação
É o desencontro das extremidades de uma articulação. O local afetado pode ou não ficar deformado,
geralmente há inchaço, e a vítima reclama de muita dor.
Fratura:
É o rompimento total (separação óssea) ou parcial (trinca) de um osso. Podem ser abertas/expostas (a
pele é rompida e a extremidade óssea pode ser visualizada) ou fechadas (não há rompimento da pele), traumática
ou patológica, direta ou indireta, total ou parcial.
FECHADA
EXPOSTA
Manter a calma
colocar a vítima em posição confortável
expor o local: cortar ou remover as roupas
controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar
Ossos expostos não devem ser forçados de volta para seu local de origem. Use talas improvisadas ou
profissionais para imobilização;
Nos entorses ou luxações, imobilize do jeito que está. Jamais tente recolocar no lugar uma articulação;
Verifique o pulso após a imobilização, para detectar se as talas não estão muito apertadas. Caso não
consiga detectar o pulso solte todas as amarras e reinicie todo o procedimento;
Não fazer massagem no local
Não tentar colocar o osso “no lugar”
OBJETIVOS:
• Facilitar o acesso à cavidade gástrica, permitindo tratamentos como administração de
medicamentos, alimentação, lavagens gástricas, em pacientes incapacitados comatosos e debilitados.
• Drenagem de conteúdo gástrico-sangue, secreção gástrica, medicamentos sou substâncias
tóxicas.
• Em caso de obstrução intestinal ou pós-cirurgia.
• Finalidade diagnóstica, pela análise do conteúdo gástrico.
CONTRA-INDICAÇÃO:
• Esterose de esôfago.
• Varizes esofagianas.
• Pós-operatório de cirurgia realizada por transnasal.
• Fratura de nariz e face.
SONDAS GÁTRICAS:
São curtas, introduzidas pelo nariz (SNG) ou pela boca (SOG). A numeração varia de 14 a 18 para
adultos.
SONDAS ENTÉRICAS:
São sondas especiais para alimentação enteral.
Método:
- Orientar ao cliente sobre o procedimento que será feito
- separar e organizar o material
- Lavar as mãos
- Posicionar o paciente em Falwer ou sentado
-Observar e limpar as narinas do cliente
- Cobrir o tórax do cliente com toalha de rosto
- Cortar o esparadrapo para fixação e para marcar a soda - calçar as luvas
- Calcular até que ponto a sonda precisa ser introduzida, mede-se a sonda do lóbulo da orelha à asa do
nariz, marca-se com uma caneta. E da asa do nariz até o apêndice xifóide e marca-se com esparadrapo.
- Lubrificar a sonda
– Pedir para o cliente hiperextender a cabeça e introduzir a sonda até a primeira marca.
- Fletir a cabeça do paciente para frente e introduzir a sonda até a segunda marca.
- Comprovar que a sonda está no estômago. Injeta ar pela sonda com o auxílio de uma seringa e
ausculta com estetoscópio sobre o epigastro do cliente: um som de cascata indica que a sonda está no
estômago. Adaptar a seringa vazia e procurar aspirar: se vier conteúdo gástrico pela sonda, está no
estômago, esperar alguns minutos para que a respiração se normalize, e os espamos acabem.
- Fixar a sonda no nariz ou na face, com esparadrapo ou micrope.
- Tirar as luvas
- providenciar a limpeza e a ordem do material
- Lavar as mãos.
- Anotar o cuidado prestado.
OBS: Se no momento da introdução da sonda, o paciente apresentar sinais de sufocamento, tosse,
cianose ou agitação, retirar a sonda e reiniciar o procediemnto.
SONDAGEM NASOENTÉRICA
Material: bandeija, sonda enteral, seringa de 20ml, esparadrapo ou micrope, copo de água,
estetoscópio, luvas de procedimento, máscara.
Método:
- Explicar ao paciente sobre o procedimento que será realizado.
- Organizar o material
- Lavar as mãos
- Posicionar o paciente fowler ou sentado
- Calçar as luvas
- Calcular até que ponto a sonda precisa ser introduzida, usa-se medir a distância desde a ponta do
nariz do paciente até o lóbulo da orelha (1ª marca) e daí até o processo xifóide (2ª marca) e adicione
mais 20 cm.
- Para facilitar a passagem da sonda, colocar o estilete/guia, usando a seringa, injete água na sonda
para ativar o revestimento lubrificante. Introduza o estilete/guia na sonda até que ele permaneça firme
contar a ponta distal.
- Escolha a narina e insira a sonda até a segunda marca.
- Para verificar se a sonda está no estômago, aspirar conteúdo gástrico e injetar ar pela sonda com o
auxílio da seringa e auscultar com estetoscópio sobre o epigástrico do cliente
- Tirar as luvas
- Faça voltas na sonda e prenda-a com fita adesiva temporariamente em uma face do rosto do paciente,
caso o teste de localização sugira que a extremidade está no estômago. A fim de proporcionar uma
pausa de modo que a sonda possa descer até o intestino delgado.
- Prenda a sonda ao nariz quando a terceira marca medida estiver na extremidade do mesmo.
- Verifique a colocação antes do Raio-X.
- Retire o estilete/guia, usando tração suave.
- Organizar o material e deixar o paciente confortável.
- Lavar as mãos.
- Anotar o cuidado prestado
GAVAGEM
OBJETIVOS:
- Repor líquido
- Hidratar ou alimentar paciente impossibilitado
- Pós-operatório de cirurgias na região oral
- pacientes inconscientes
LAVAGEM GÁSTRICA
OBJETIVOS:
- No preparo de pacientes para determinados tipos de cirurgias;
- No preparo de pacientes para endoscopia;
- Nos casos de envenenamento por substâncias não corrosivas;
Material: O mesmo material da sondagem nasogástrica acrescido de soro fisiológico (gelado para
hemorragia digestiva) ou outra solução para lavagem, dois baldes.
Método:
- Lavar as mãos
- Verificar se o paciente deverá permanecer com a sonda após a lavagem.
- Preparar o material.
- Orientar o paciente sobre o procedimento.
- Executar técnica de sondagem nasogástrica.
- Adaptar, à extremidade da sonda, a seringa com a solução ou o equipo conectado ao soro.
- Introduzir o líquido da lavagem (meio litro de cada vez) mantendo a sonda uns 7,5 cm acima da boca
do paciente, para que o líquido caia devagar e sem força.
- Abaixar a extremidade da sonda para fazer a sinfonagem, a fim de esvaziar o conteúdo gástrico no
balde.
- A operação de colocar líquido e inverter para fazer a sinfonagem será repetida até que o líquido de
retorno seja limpo. Nunca deixe que a sonda esgote todo o líquido do estômago, para que não entrar ar
dentro dela.
- Terminar a lavagem, retirar ou não a sonda.
- Anotar o cuidado.
SONDA RETAL
Quando os pacientes se sentem muito desconfortáveis, e a deambulação não auxilia na eliminação dos
gases, pode ser inserida uma sonda retal que ajuda a saída dos gases.
Método:
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado.
- Colocar o biombo.
- Lave as mãos e ponha as luvas.
- Coloque o paciente na posição de Sims.
- Lubrifique a extremidade da sonda.
- Separe bem as nádegas para deixar o ânus bem visível. Insira a sonda 10 a 15 cm no adulto.
- Feche a extremidade solta da sonda com um quadrado de gaze ou compressa.
- Prenda a sonda junto às nádegas ou à parte interna da coxa.
- Retirar as luvas e lavar as mãos.
- Deixe a sonda retal no local até 30 minutos.
- Reinsira a sonda a cada 3 a 4 horas, caso o desconforto retornar.
- Anotar o cuidado prestado.
O enema é a introdução de uma solução no reto. Os enemas podem ser dados por várias
razões, embora a mais comum seja a limpeza da porção inferior do intestino.
Material: sonda, luvas de procedimento, solução para lavagem, toalha de banho, comadre.
Método:
- Explicar ao paciente o procedimento que será feito.
- Colocar o biombo.
- Colocar o paciente na posição Sims.
- Cubra o paciente, expondo as nádegas e colocar um forro (toalha) sob os quadris.
- Lavar as mãos e por as luvas.
- Conectar a sonda ao frasco com solução para lavagem.
- Encher a sonda com a solução.
- Separar bem as nádegas do paciente e inserir sonda de 7 a 10cm em um adulto.
- Instalar a solução gradativamente.
- Retirar a sonda após ter sido instalada solução suficiente, ou após protesto do paciente dizendo ser
incapaz de reter mais solução.
- Encorajar o paciente a reter a solução por 5 a 15 minutos.
- retirar as luvas e lavar as mãos.
- Se o paciente estiver acamado, colocar a comadre.
- Limpar e secar o paciente (com luvas) e coloca-lo em posição confortável.
- Anotar o cuidado prestado.
CUIODADOS DE ENFERMAGEM
→ Lavar a sonda de 4/4h ou c.p.m, com SF a 0,9% ou AD;
→ Observar e registrar aspecto do líquido aspirado;
→ Colocar o recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente para facilitar a saída de líquidos
(sinfonagem);
→ Fixar a sonda apenas com fita adesiva;
→ Variar posições de fixação da sonda;
→ Tirar a sonda quando para alimentação de 7/7 dias, e para drenagens de 5/5 dias;
→ Elevar cabeceira (45 a 90º) para veiculação de dieta enteral ou lavagem da sonda;
→ Após infusão de dieta lavar a sonda gástrica com 20 a 50ml de água e mantê-la fechada se não
houver vômito ou regurgitação.
UNIDADE IX- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PROBLEMAS RENAIS
SISTEMA RENAL
RINS: São órgãos pares de coloração marrom-avermelhada, em forma de grão de feijão. Encontra-se no espaço
retropeitoneal, em posição vertical, um de cada lado da coluna vertebral.
A unidade funcional do rim chama-se néfron, este tem a função de formar a urina. Os dois rins são constituidos por
cerca de 2.400.000 de néfrons.
CATETERISMO VESICAL
É a introdução de uma sonda ou cateter estéril, através do meato urinário até a bexiga, com técnica
asséptica.
Tipos:
- Alívio: introdução de um cateter para esvaziamento da bexiga, em pacientes com retenção
urinária.
- Demora: o cateter é introduzido na bexiga com afinalidade de esvaziá-la, porém com
permanência prolongada.
• Objetivos:
- Possibilitar controle hídrico adequado;
- No tratamento da retenção urinária;
- Pós-operatório de diversas cirurgias;
- Obter amostra de urina para exames.
Pacote de Cateterismo Vesical: 1 cuba-rim, 1 cuba redonda, gazes, pinça e campo fenestrado.
• Procedimento:
Cateterismo no Sexo Feminino
1. Lavar as mãos;
2. Explicar à paciente o procedimento que será realizado (se lúcida), separando seu leito com biombo.
Realizar a higiene íntima s/n;
3. Colocar a paciente em decúbito dorsal, com joelhos flexionados, e os pés apoiados sobre a cama e
as pernas afastadas;
4. Abrir as ampolas de AD, deixando-as fora do campo com a sonda vesical estéril e bolsa de drenagem
urinária estéril;
5. Abrir o pacote de cateterismo vesical, retirar a seringa da embalagem original, dispondo sobre este
campo juntamente com agulha;
6. Expor a região perineal;
7. Despejar PVPI-I tópico na cuba redonda;
8. Calçar as luvas de látex estéreis com técnica asséptica.
9. Aspirar para o interior da seringa o volume necessário de AD indicada na sonda para introduzir no
balonete, cuidando para não contaminar as luvas. Deixar sobre o campo estéril.
10. Retirar a sonda vesical de sua embalagem e colocar sobre o campo estéril (sem contaminar ambos);
11. Com a pinça, bolinhas de algodão ou chumasco de gazes embebida em PVPI-I tópico realizar a anti-
sepsia da região perineal como segue:
- afastar os lábios da vagina com a mãp sem pinça, utilizando o polegar e o primeiro ou segundo dedos (
com uma gaze em cada lado para não deslizar);
friccionar o PVPI-I iniciando pelos grandes lábios, passando pelos pequenos lábios e meato uretral,
utilizando uma bolinha de cada vez, aplicando do púbis em direção ao ânis, esperar secar;
- desprezar a pinça;
12.Colocar o campo fenestrado sobre a paciente, de maneira a permitir a visualização do meato urinário;
13. Colocar a cuba-rim, próxima às nádegas da paciente, para receber o fluxo de urina que drenará pela
sonda vesical;
14. Lubrificar a ponta da sonda com gazes contendo anestésico gel;
15. Introduzir a sonda vesical, até iniciar drenagem de urina e então avançar a sonda cerca de 3cm;
16. Insuflar o balonete, com a quantidade de AD indicada na sonda;
17. Conectar a sonda vesical ao sistema da bolsa de drenagem urinária;
18. Fixar o cateter com fita adesiva na face interna da coxa;
19. Retirar o campo fenestrado e as luvas;
20. Fixar na cama do paciente a bolsa de drenagem urinária, em nível inferior ao bexiga;
21. Anotar na bolsa de diurese a data do cateterismo;
22. Recolher o material utilizado e encaminhar ao Centro de Material;
23. Registrar o procedimento, dificuldades, sangramentos, quantidade de urina drenada.
OBS: No item 10. Conectar a sonda ao sistema de drenagem fechado, no momento da retirada da
sonda da embalagem.
INSUFICIÊNCIA RENAL
Um dos graves problemas apresentados por paciente internados em UTI. É uma patologia
HEMODIÁLISE
É o método de diálise através da corrente sanguínea, processo pelo qual o sangue passa por uma
máquina – Dialisador– para que haja a eliminação de água, eletrólitos e excretas sanguíneas, ocorrendo
assim uma circulação extra-corpórea.
.
INDICAÇÕES
→ Insuficiência Renal Aguda - I. R. A.
→ Insuficiência Renal Crônica - I. R. C.
Dividi-se em duas modalidades:
HEMODIÁLISE: Ocorre depuração das moléculas pequenas.
HEMOFILTRAÇÃO:Ocorre maior depuração de moléculas grandes. Indicada para paciente
internados em UTI, IRA, intoxicados por drogas e deficiência em múltiplos órgãos
Figura 1- Hemofiltração
COMPONENTES DA HEMODIÁLISE
• Circuito de sangue: Tubulação por onde o sangue passa durante a circulação extra-corpórea, leva o
sangue do paciente ao dialisador;
• Circuito de solução dialisante: Leva a solução dialisante até o dialisador e retorna com os
components sanguíneos excretados;
• Máquina de diálise: A água e uma solução de concentrado de sais é aspirada
• Membrana Dialisadora: É uma membrana semipermeável, sintética ou de celulose com milhares de
fibras, tem o formato de espiral, tubular ou plano, conhecida com capilar.
ECOGRAFIA ABDOMINAL
É um exame complementar que utiliza ultra-som para obter imagem
AÇÃO:
- Colocar o aparelho na posição correta para a realização do exame de acordo com o médico que irá
realizá-lo;
- Disponibilizar uma bisnaga de gel e papel toalha para o médico que irá realizar;
- Ajudar o paciente asubir na maca, posicionando-o adequadamente;
- Descobrir o abdomen do paciente. Ele deve utilizar bata ou avental com abertura para frente;
- Cuidar para que a temperatura da sala esteja confortável;
- Retirar o gel da área examinada;
- Ajudar o paciente a se vestir ou vesti-lo;
- Colher os dados de identificação do paciente.
Notas:
Informar-se sobre a necessidade de qualquer preparo prévio ao exame ou infusão/ingestão de líquidos
para enchimento da bexiga vesical.
ELTROCARDIOGRAMA (ECG)
É o registro gráfico da atividade elétrica do músculo cardíaco por meio de um aparelho
ASPECTOS GERAIS
Embora a Assistência de Enfermagem esteja centrada no cuidado direto ao paciente, è
também responsabilidade dessa equipe o cuidado com os materiais utilizados- limpeza e desinfecção
dos mesmos
MECANISMOS DE DESINFECÇÃO
DESINFECÇÃO POR MEIO QUÍMICO LÍQUIDO
DESINFECÇÃO POR MEIO FÍSICO LÍQUIDO
ESTERELIZAÇÃO POR MEIO QUÍMICO LÍQUIDO
ESTERELIZAÇÃO POR MEIO FÍSICO
ESTERELIZAÇÃO POR MEIO QUÍMICO E GASOSO
LIMPEZA DO VENTILADOR
Em relação ao aparelho propriamente dito, este deve sofrer limpeza diária com água e sabão ou fricção
com álcool a 70% por 30 segundos ou de acordo com recomendação do fabricante.
Devemos, também , lembrar que a enfermagem deve estar atenta a qualquer tipo de pane ou disfunções
do aparelho, visto que podem proporcionar sérias complicações para o paciente.
EQUIPAMENTOS
• CONJUNTO DE ASPIRAÇÃO
1. Lavar as mãos;
2. Colocar EPI;
3. Desconectar o conjunto de aspiração;
4. Despejar o conteúdo em pia própria (expurgo);
5. Imergir em água morna e sabão para liberar a matéria orgânica aderida;
6. Lavar o frasco, a tampa e tubo de látex rigorosamente com água e sabão líquido;
7. Enxaguar rigorosamente;
8. Secar o material com pano limpo;
9. Deixar o tubo de látex pendurado para eliminar o excesso de água;
10. Retirar as luvas e descarta-las;
11. Autoclavar o frasco a 121º C. por 30minutos e o tubo de látex a 121ºC. por 15minutos;
12. Proceder a montagem do sistema;
13. Lavar as mãos.
• RESPIRADOROS
1. Calçar as luvas descartáveis;
2. Desmontar os ventiladores em números maior possível de peças para limpeza e
desinfecção/esterilização, conforme a orientação do fabricante;
3. Iniciar o procedimento de limpeza com água e sabão;
4. Manter nesta solução por tempo suficiente para uma limpeza mecânica adequada;
5. Realizar escovação manual;
6. Enxaguar em água corrente e secar;
7. Imergir o material em solução desinfectante (glutaraldeido 2%) por 30 minutos ou 10h.
(esterilização);
8. Enxaguar o material em água corrente;
9. Colocar o material em campo estéril e secar utilizando luvas estéreis para o material
esterilizado;
10. Montar o respirador conforme a técnica recomendada pelo fabricante.
• NEBULIZADORES
1. Imediatamente após o uso, lavar as máscaras e o recipiente porta-líquidos com água e sabão,
utilizando escova. Usar luvas e mascaras;
2. Enxaguar abundantemente para total remoção de resíduos de sabão;
3. Secar;