COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA HELENA NASSER
Rua da bondade, n° 20 – jardim tesouro - Fone: 3318-6600 / Anápolis-GO
NOME:__________________________________________________________Nº_____ SÉRIE: ____TURMA: _____
Avaliação: Disciplina: Líng.Portugues
DATA:____/____/____
Profª: Viviane leandra
Verificação de aprendizagem – Língua Portuguesa
1.São características da crônica: (1,0)
I. Gênero narrativo marcado pela brevidade, narra fatos
históricos em ordem cronológica.
II. Publicada em jornal ou revista, destina-se à leitura
diária ou semanal, pois trata de acontecimentos
cotidianos.
III. Obra de ficção do gênero narrativo, apresenta
narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
IV. Gênero que se define por sua pequena extensão, é
mais curto que a novela ou o romance, apresentando
uma estrutura fechada.
V. Tipo de texto que se caracteriza por envolver um
remetente e um destinatário, geralmente é escrito em
primeira pessoa
a) I e II. b) I e III. c) IV e V. d) I e V. e) III e IV.
2. Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha
divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A
começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à
noite. Seis recados para serem respondidos na
secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para
pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou
zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação
simultânea de várias funções da linguagem, com o
predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No
fragmento da crônica Desabafo, a função da
linguagem predominante é a emotiva ou expressiva,
pois: (1,0)
a) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está
sendo dito.
b) o interlocutor é o foco do enunciador na construção
da mensagem.
c) o referente é o elemento que se sobressai em
detrimento dos demais.
d) o enunciador tem como objetivo principal a
manutenção da comunicação.
3. O labirinto dos manuais
ENSINO VALOR: NOTA:
Fundamental II - 9º ano PONTOS 6,0
Há alguns meses troquei meu celular. Um
modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora,
era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia
vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri
o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi,
folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar
as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer
o aparelho. O manual tentava prever todas as
possibilidades. Virou um labirinto de instruções!
Na semana seguinte, tentei baixar o som da
campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não
achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em
torno saía correndo, pensando que era o alarme de
incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.
— Manual só confunde – disse didaticamente.
– Dá uma de curioso.
Insisti e finalmente descobri que estava no
vibracall há meses! O único problema é que agora não
consigo botar a campainha de volta!
Atualmente, estou de computador novo. Fiz o
que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na
capa, a promessa: “Rápido e fácil” – um guia prático,
simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada
instrução, página por página. Do que adianta ter um
supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei
à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342!
Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria
melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz?
Tudo foi criado para simplificar. Mas até o
micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer
pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me
alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o
fax com secretária eletrônica? O anterior era simples.
Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual
exige que eu toque em um, depois em outro para
confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha
estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária
disparou todas as mensagens, desde o início do ano!
Eu sei que para a garotada que está aí tudo
parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não
é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou
o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente
necessidade, e não usar todas as funções. É o que a
maioria das pessoas acaba fazendo!
(Walcyr Carrasco, Veja SP, 19.09.2007. Adaptado)
3a) Entre as características que definem uma crônica,
estão presentes no texto de Walcyr Carrasco (1,5)
a) a narração em 3ª pessoa e o uso expressivo da
pontuação.
b) a criação de imagens hiperbólicas e o predomínio do
discurso direto.
c) o emprego de linguagem acessível ao leitor e a
abordagem de fatos do cotidiano.
d) a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita
ao passado do autor.
e) a ausência de reflexões de cunho pessoal e o
emprego de linguagem em prosa poética.
3b) A crônica em estudo é uma reflexão sobre a
tecnologia e seus avanços. A partir desse pressuposto,
explique a citação do narrador-personagem “Ou o jeito
seria aprender só aquilo de que tenho realmente
necessidade, e não usar todas as funções.”. (1,0)
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4. PROPAGANDA — O exame dos textos e
mensagens de Propaganda revela que ela apresenta
posições parciais que refletem apenas uma posição da
minoria, como se exprimissem, em vez disso, a
convicção de uma população; trata-se, no fundo, de
convencer o ouvinte ou o leitor de que, em termos de
opinião, está fora do caminho certo, e de induzi-lo a
aderir às teses que lhes são apresentadas, por um
mecanismo bem conhecido da psicologia social, o do
conformismo induzido por pressões do grupo sobre o
indivíduo isolado.
Dicionário de política
De acordo com o texto, as estratégias argumentativas
e o uso da linguagem na produção da propaganda
favorecem a: (1,5)
A) Reflexão da sociedade sobre um produto anunciado.
B) difusão do pensamento e das preferências das
grandes massas.
C) Imposição das ideias e posições de grupos
específicos
D) decisão consciente do consumidor a respeito de sua
compra.
5. Em todo feriado prolongado, o Governo Federal
lança campanhas de conscientização em relação aos
perigos nas rodovias. Um dos temas mais abordados é
a combinação nada perfeita do álcool e direção.
Analisando o anúncio em questão, é possível afirmar
que: (1,0)
A) o texto não verbal não faz referência ao feriado em
questão.
B) a iniciativa tem o objetivo de causar impacto e
sensibilizar a população sobre os cuidados com o
trânsito durante as festas.
C) há exagero ao retratar um acidente, o que reduz a
credibilidade da campanha.
D) o modo imperativo “Seja você” não é indicado para
o resultado esperado, visto que não devemos
influenciar os leitores em propagandas.
6. "Muito bom aquele encanador. Colocou em nossa
casa vários canos furados.". Esta frase trata-se de qual
tipo de figura de linguagem? (1,0)
a) Metonímia b)Ironia c) Indireta d)Antítese
7. Use os códigos abaixo para identificar as figuras de
linguagem utilizadas nas frases. (1,0)
O – onomatopeia; S- sinestesia; A- antítese; C-
comparação; E- eufemismo; M- metáfora; H-
hipérbole; PP- prosopopeia; I- ironia; P- pleonasmo
A- O gato é preguiçoso como uma segunda-feira. ( )
B- Gastei rios de dinheiro no meu curso de
computação. ( )
C- O vento beija meus cabelos, as ondas lambem
minhas pernas, o sol abraça o meu corpo. ( )
D- Meu verso é sangue ... Volúpia ardente. ( )
E- O plim-plim da televisão dominava a todos. ( )
F- No fim do túnel, o princípio de tudo. ( )
G- As pessoas vão e vêm, entram e saem. ( )
8. Relacione as colunas de acordo com o tipo de figura
de linguagem utilizado na construção de sentido das
frases a seguir: (1,0)
a) Eu nasci em Minas; meu irmão, em Goiás.
b) Não se deve faltar com a verdade.
c) Chorei rios de lágrimas.
d) Quem foi o educado que estacionou onde não devia?
e) Seus olhos são dois topázios.
f) O sol beijava o alto das montanhas.
g) “Sorri um sorriso pontual” - Chico Buarque
1. Eufemismo.
2. Prosopopeia.
3. Antítese.
4. Ironia.
5. Elipse.
6. Pleonasmo.
7. Hipérbole.
8. Metáfora.