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UNIVERSIDADE DE GURUPI

CURSO: ENGENHARIA CIVIL


10º PERIODO - NOTURNO
DISCIPLINA: DRENAGEM

HAMILTON JÚNIOR MARTINS SOUSA


JOSÉ FELIPE PEREIRA ALENCAR
PAULO JOSÉ DE BARCELOS NETTO
RODRIGO COELHO E SILVA
SAMUEL TOSHIO SATO

GURUPI – TO
22 DE NOVEMBRO DE 2018
HAMILTON JÚNIOR MARTINS SOUSA
JOSÉ FELIPE PEREIRA ALENCAR
PAULO JOSÉ DE BARCELOS NETTO
RODRIGO COELHO E SILVA
SAMUEL TOSHIO SATO

DRENAGEM – FORTALEZA-CE

GURUPI – TO
22 DE NOVEMBRO DE 2018
Fortaleza é um município brasileiro, capital do estado do Ceará, situado
na região Nordeste do país. Distante 2 285 km de Brasília, capital federal,
a cidade desenvolveu-se às margens do riacho Pajeú, e sua toponímia é uma
alusão ao Forte Schoonenborch, que deu origem ao município, construído
pelos holandeses durante sua segunda permanência no local, entre 1649 e
1654.
Para disciplinar o crescimento da cidade, Adolfo Herbster deu continuidade ao
esquema de planejamento urbano concebido por Silva Paulet em 1818,
característico pelo traçado de vias em xadrez, e, inspirado pelas reformas
operadas em Paris pelo Barão Haussman, desenhou a Planta Topográfica da
Fortaleza e Subúrbios, em 1875, marco definitivo do urbanismo municipal
No final do século XX, as administrações dos prefeitos Juraci
Magalhães e Antônio Cambraia, realizaram diversas mudanças estruturais na
cidade, com a abertura de grandes vias, significativo investimento em saúde, a
construção do novo Mercado Central de Fortaleza, a criação de novos espaços
culturais e a Ponte sobre o rio Ceará, ligando a capital ao município
de Caucaia pela via da Costa do Sol Poente. Já no período da chamada Geração
Cambeba, capitaneada por Tasso Jereissati e Ciro Gomes, fez-se pesado
investimento em infraestrutura turística, transformando a cidade de Fortaleza e
demais pontos de exploração do estado em sólidos destinos regionais e
nacionais do setor.
De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE o
município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de
Fortaleza. Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e
mesorregiões, fazia parte da microrregião de Fortaleza, que por sua vez estava
incluída na mesorregião Metropolitana de Fortaleza.
O município tem como limites o Oceano Atlântico ao norte; Maracanaú, Itaitinga
e Pacatuba ao sul; Caucaia a oeste e Eusébio e Aquiraz a leste. Com
314,930 km², Fortaleza é uma das menores capitais do país em área territorial.
É, ainda, a capital estadual brasileira mais próxima do continente europeu,
distando 5 608 km de Lisboa. O meio ambiente de Fortaleza tem
características semelhantes às de outras cidades de litoral do Brasil. O clima é
quente, com temperatura anual média de 26 °C. A vegetação predominante é
de mangue e restinga. Seu relevo é de planície litorânea e de tabuleiros pré-
litorâneos. O território possui altitude média de dezesseis metros. O Parque
Ecológico do Cocó destaca-se por ser a maior área verde da cidade e um dos
maiores parques urbanos da América Latina.

A vegetação de Fortaleza é tipicamente litorânea. As áreas de restinga


encontram-se nas regiões de dunas próximas às fozes dos rios Ceará, rio Cocó
e rio Pacoti, nos leitos dos quais há ainda mata de mangue. Nas demais áreas
verdes da cidade, já não existe vegetação nativa, constituindo-se de vegetação
variada, árvores frutíferas mais comumente. A cidade abriga sete unidades
ambientais de conservação. São elas o Parque Natural Municipal das Dunas de
Sabiaguaba, a Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, o Parque
Ecológico da Lagoa da Maraponga, o Parque Ecológico do Cocó, a Área de
Proteção Ambiental do Estuário do Rio Ceará, a Área de Proteção Ambiental
do Rio Pacoti e o Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio. Há,
ainda na cidade, a Área de Relevante Interesse Ecológico do Sítio Curió, que
protege o último enclave de Mata Atlântica na zona urbana.
O rio Cocó e seu leito, além de formarem a maior área de mangue de
Fortaleza, instituíram o Parque Ecológico do Cocó, o maior parque do
município, que conta com área estimada em 1 512,30 hectares. Há, entretanto,
entraves na demarcação e regulamentação do local, que, em decorrência
disso, não existe do ponto de vista legal. O rio Cocó faz parte da bacia dos rios
do litoral leste cearense e tem comprimento total de cerca de 50 km em sua
área principal. O parque está inserido na área de maior sensibilidade ambiental
da cidade, onde é possível identificar formações geoambientais como planície
litorânea, planície fluviomarinha e superfície dos tabuleiros litorâneos. O
manguezal do rio Cocó abriga espécies
de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos. O parque conta
com estrutura de visitação, com guias, trilhas ecológicas e equipamentos e
eventos de educação ambiental e ecoturismo. O rio Coaçu, afluente do rio
Cocó, forma em seu leito a lagoa da Precabura.
A APA do rio Pacoti tem em seu curso d'água original o maior rio da Grande
Fortaleza, com 150 km, que estende-se, para além da capital, aos municípios
do Eusébio e Aquiraz. O outro grande rio de Fortaleza também integrante
de APA, o rio Ceará, desemboca na Barra do Ceará e marca a divisa com o
município de Caucaia. O rio Maranguapinho, o maior afluente do rio Ceará,
nasce na Serra de Maranguape e tem extensão de 34 quilômetros, dos quais
17 estão na área de Fortaleza. Já o Parque da Pedra da Risca do Meio é
notório pelos seus conjuntos de arrecifes, pelas atividades de mergulho e por
ser objeto de pesquisas científicas, além de ser a única unidade
de conservação marinha do Ceará.
Entre as lagoas, as maiores são a da Parangaba, conhecida pela feira de
variedades que acontece em suas imediações, e a da Messejana, onde está a
maior estátua de Iracema de Fortaleza, com altura equivalente à de um prédio
de quatro andares. Fortaleza também abriga as lagoas
do Opaia, Maraponga, Porangabussu e Sapiranga, esta última, parte de uma
reserva ecológica protegida particular. Entre os riachos, o mais importante é o
Pajeú, às margens do qual a cidade se assentou. Restam somente duas áreas
verdes às margens do Pajeú: a primeira no bosque do Palácio do Bispo, sede
da prefeitura, no Centro, e a segunda no Parque Pajeú, também na região
central de Fortaleza. Os outros são o riacho Maceió e riacho Jacarecanga.
Entre as praças e logradouros, as mais importantes, patrimônio não só
paisagístico mas também cultural, são a Praça do Ferreira, considerada o
"coração" da cidade, e a Praça dos Mártires, ambas palco das manifestações
sociais históricas e movimentos intelectuais, esta última dotada de dezenas de
árvores centenárias, entre baobás, oiticicas e timboúvas. A Praça dos
Leões construída em 1887, é outro logradouro histórico, e abriga em seus
limites, além das estátuas de leões a partir das quais seu nome foi cunhado, o
Palácio da Luz e a Igreja do Rosário, o mais antigo templo de Fortaleza, com
origens datadas em 1730. Outros espaços públicos notórios são o Parque Rio
Branco, o Parque Pajeú, o Parque da Liberdade e a Praça Portugal. Em 2011,
Fortaleza possuía cerca de quinhentas praças e quatrocentos espaços públicos
destinados a áreas verdes.
No censo de 2010 do IBGE, Fortaleza era composta por 2 452 185 habitantes,
fazendo do município o mais populoso do estado do Ceará e o segundo entre
as regiões Norte e Nordeste do país. O município detém, ainda, a maior
densidade demográfica do Brasil, com 7 786,4 hab/km². De acordo com o
mesmo censo, 1 304 267 habitantes eram mulheres, equivalendo a 53,19% da
população, e 1 147 918, homens, representando 46,81% do total. Todos viviam
em zona urbana e não existia zona rural no município. Da população total
naquele ano, 554 737 habitantes (22,62%) tinham menos que 15 anos,
1 736 138 habitantes (70,80%) tinham de 15 a 64 anos e 161 310 pessoas
(6,58%) possuíam mais de 65. Já a esperança de vida ao nascer era de 74,4
anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 1,6. Em 2015, foram
estimados 2 591 188 habitantes. Fortaleza possui uma área de influência
regional que forma a terceira maior rede urbana do Brasil, com população de
20 573 035 em 2008. De acordo com dados fornecidos pelo site do TSE, em
março de 2019, 324 803 (18,15%) habitantes tinha idade acima de 60 anos,
enquanto a maior faixa demográfica era a de pessoas entre 45 a 59 anos,
sendo 430 373 (24,040%) aptas a votar.
Em 2010, a população era composta por 1 403 292 pardos (57,23%),
901 816 brancos (36,78%), 110 811 negros (4,52%), 33 161 amarelos (1,35%)
e 3 071 indígenas (0,13%). Do montante populacional do município, 2 291 687
pessoas (93,45%) eram naturais do Ceará e, desse total, 1 715 123 (69,94%)
nasceram em Fortaleza. Considerando-se a região de nascimento, os
habitantes vindos da região Nordeste do país foram estimados em 2 374 029
(96,81%), 37 700 (1,54%) eram oriundos da região Sudeste, 17 257 (0,70%),
da região Norte, 5 716 (0,23%), da região Sul e 6 404 (0,26%), da região
Centro-Oeste. Entre os naturais de outras unidades da federação, Piauí era o
estado com maior presença, com 21 384 pessoas (0,88%), seguido por São
Paulo, com 21 384 residentes (0,87%), e pelo Maranhão, com 16 532
habitantes residentes no município (0,67%).
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Fortaleza é
considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD), com valor de 0,754, composto pelos
fatores renda (0,749), longevidade (0,824) e educação (0,695). A cidade possui
todos os indicadores acima da média nacional segundo o PNUD. Em 2010,
86,2% da população vivia acima da linha de pobreza, 8,6% encontrava-se na
linha da pobreza e 5,2% estava abaixo. Já o coeficiente de Gini, que mede
a desigualdade social, era de 0,627, sendo 1,00 é o pior número e 0,00 é o
melhor. A participação dos 20% da população mais rica da cidade no
rendimento total municipal era de 66,6%, ou seja, 23,5 vezes superior à dos
20% mais pobres, que era de 2,8%.
Fortaleza contava, em 2010, com 710 066 domicílios, dos quais 540 358 eram
casas, 41 256 faziam parte de vilas ou condomínios, 126 113 eram
apartamentos e 2 339, habitações de cômodos ou cortiços. Do total de
domicílios, 502 428 eram próprios, 181 713 eram alugados, 22 522
enquadravam-se em imóveis cedidos e 3 403, ocupados de outra forma. A
quase totalidade do município conta com água tratada, energia
elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. O serviço de
abastecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Energética do Ceará,
e, em 2010, segundo o IBGE, 707 940 domicílios (99,7% do total) possuíam
acesso à rede elétrica, cuja voltagem, em Fortaleza, é de 220 V. Há na cidade
duas unidades de produção de energia, sendo uma experimental de produção
de energia eólica, próxima ao Porto do Mucuripe, e a outra de gás natural.
O fornecimento de água e a coleta de esgoto da cidade são feitos
pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará, e, em 2008, havia 828 662
unidades consumidoras na cidade, nas quais eram distribuídos em média 487
281 m³ de água tratada por dia. Segundo o IBGE, em 2010, 662 543 domicílios
eram atendidos pela rede geral da companhia (93,3% do total), embora 98,7%
possuísse água encanada, e 700 132 domicílios (98,6% do total) contavam
com escoadouro sanitário de uso exclusivo das residências. A coleta de lixo
naquele ano abrangia 701 163 (98,74% do total) domicílios. Em 2014, 4% do
lixo coletado na cidade passava por processo de reciclagem, entretanto,
medidas foram tomadas para que o total reciclado chegue a 12%, de forma a
incluir a cidade no grupo de municípios cumpridores da meta da Política
Nacional de Resíduo Sólidos.
A época chuvosa em Fortaleza faz se repetir o cenário: água acumulada. Mais
garantido que a ocorrência dos alagamentos crônicos, somente a certeza que
esse problema não tem uma causa única. Diferentemente de outras cidades,
Fortaleza é um território plano, o que propicia alagamentos momentâneos.
Mas, atrelado a isso, outros problemas históricos dificultam a vazão das águas.
O que é possível fazer?

As inundações e os alagamentos, dentre outros fatores, têm como causas: a


obstrução por lixo das redes de escoamento; a ocupação desordenada das
áreas que margeiam os recursos hídricos; a mudança no curso dos corpos
d'água, como rios e lagoas; a urbanização acentuada e a impermeabilização do
solo.

Esses fatores reduzem a capacidade de infiltração de água na cidade e, ainda


que a rede de macrodrenagem seja eficiente e extensa, os problemas de
alagamento não desaparecerão. É necessário que as soluções concebam os
diversos gargalos para reverter, de fato, os dilemas de acúmulo de água em
distintas áreas da Capital. Caso contrário, as soluções serão pontuais e as vias
continuarão encobertas por água em dias chuvosos.

Quem, em dia de chuva, transita por vias como a Av. Heráclito Graça, no
Centro; Av. Alberto Craveiro, em frente ao Makro, no Dias Macêdo; Av. Murilo
Borges, próximo à ponte do Cocó, na Aerolândia; dentre outras, já sabe que
estes locais são passíveis de grandes alagamentos.

Além disso, em bairros das Regionais V e VI, as situações de vias com


acúmulo de água repetem-se a cada ciclo chuvoso. Apesar dos transtornos
históricos nestas áreas, somente em 2010, Fortaleza teve a primeira captação
específica de recursos para drenagem.

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