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Cuiabá,
2019.
ANDRESSA DA CONCEIÇÃO SILVA REIS
ELIZA ALMEIDA DE BORBA
JOÃO FERNANES DA SILVA
ESLAINE COSTA SOUZA
IVO INÁRIO DOS SANTOS
LUCAS GABRIEL DA CONCEIÇÃO MORAES
MARIA FERNANDA SANTANA ALVES
MICHELLY ESDRA RIBEIRO DE JESUS MARTINS
Cuiabá,
2019.
RESUMO
INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
1 DEFESA PARA O PORTE DE ARMAS ............................................................ 6
CONCLUSÃO............................................................................................................... 18
Após uma abordagem acerca da nossa posição referente ao tema proposto, como
visto pelo leitor anteriormente, falaremos sobre o debate propriamente dito,
discorreremos sobre o modo como o mesmo se constituiu. Inicialmente a discussão se
desenvolveu em duas faces distintas com relação ao porte de armas, um lado a favor e
outro contra, onde o júri, ao fim das apresentações dos diversos argumentos apresentados
por ambos os lados de maneira igualitária, deveria discorrer sua decisão a respeito de um
“vencedor”, ou seja, aquele grupo que apresentou os melhores argumentos e, portanto,
venceu o “esgrima intelectual” descrito por Schopenhauer, demonstrando quais as
superioridades nos argumentos de um em relação ao seu adversário.
Ao longo da atividade os aprendizados e as dificuldades foram significativas, e
levaram-nos a uma maior compreensão a respeito do tema em debate e desse conceito.
Destarte, pode-se perceber dois distintos objetivos de uma atividade como a que foi
proposta a nós, o aprofundamento dos conhecimentos a respeito de um tema definido,
ampliando o leque de argumentos sobre este, além disso há também a produção de texto
argumentativo – o que compreende ao aluno uma produção necessária, entre outras
coisas, para a redação que deve ser produzida no ENEM – e o desenvolvimento da
linguagem, onde o apelo formal e a desenvoltura são importantes.
Para tanto, durante o quarto bimestre de sociologia realizamos como atividade
avaliativa para o fim de fechamento de média bimestral, um debate sobre o porte de armas
no Brasil. Para a atividade referida a sala foi dividida em três grupos que compuseram a
discussão, sendo eles o júri, os advogados de acusação – ou seja, aqueles contra o porte
de armas – e os advogados de defesa – ou seja, aqueles a favor do porte de armas, o debate
fora feito no dia 13 de novembro e durou uma aula, ou seja, 50 minutos.
3 IMPASSES VIVIDOS DURANTE O DEBATE
No que seque, comentaremos sobre alguns pontos que foram trabalhados durante
o debate, juntamente com algumas discussões desenvolvidas.
O decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro traz uma ressalva àqueles que
querem possuir uma arma em casa, mas vivem com crianças, adolescentes ou pessoa com
deficiência mental. Ao requerer o registro, o solicitante deverá afirmar que tem em sua
casa um cofre ou um local seguro para armazenar a arma e sua munição.
Veja a declaração de um civil portador de arma de fogo: “Criei quatro filhos com
arma dentro de casa e meus filhos nunca foram lá porque eu ensinei para eles o que ela
significava. A gente às vezes vê criança pequena botar o dedo dentro do liquidificador,
ligar e perde o dedinho. Aí vamos proibir o liquidificador? Não. É uma questão de
educação, é uma questão de orientação. No caso da arma, é a mesma coisa.” (Onyx
Lorenzoni, ministro da Casa Civil)
Observe que a comparação com o liquidificador é um essencial recurso para
legitimar o discurso de Lorenzoni, como também, o mesmo aborda o significado da
educação.
No decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, a régua usada para definir
quais estados teriam “elevados índices de violência” foi o Atlas da Violência de 2018, um
estudo produzido anualmente pelo Ipea e pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança
Pública), que recorre a dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade para calcular
os índices de homicídio no Brasil. A publicação de 2018, que traz dados de 2016, mostra
que todos os estados têm taxa de homicídio acima de 10 por 100 mil habitantes —
portanto, todo cidadão brasileiro pode comprovar efetiva necessidade de possuir uma
arma.
4.5 E AS LEGISLAÇÕES?
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de ter razão (Vozes de Bolso) . Editora Vozes: Rio
de Janeiro, 2017. Edição do Kindle.