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Organizadoras
Maria Goretti Soares Mendes
Rebeca Spencer Hartmann
Regina Alice Rodrigues Araujo Costa
Realização:
Comissão da Diversidade Sexual
e de Gênero da OAB/PE
Comissão da
Diversidade Sexual
e de Gênero
Ninguém duvida que este século vai ficar indelevelmente marcado pelas cores
do arco-íris.
A população identificada pela sigla LGBTI, à qual se agregam cada vez outras
letras, forjou a construção de um novo marco civilizatório.
Injustificável preconceito, travestido em preceito de ordem religiosa, gerou
um grau de intolerância de tal ordem que até hoje inibe o legislador. Por medo de ser
rotulado de homossexual, de comprometer sua reeleição, simplesmente deixa de
cumprir com o seu papel de editar leis que garantam aos cidadãos – a todos eles – o
direito à dignidade, à identidade, à igualdade e à liberdade. Pilares do mais
fundamental dos direitos: o de respeito à dignidade humana.
Mas a tirania do legislador não conseguiu blindar uma verdade: a falta de lei
não significa inexistência de direito.
E foi assim que, empunhando a Constituição da República, invocando seus
princípios fundamentais e a necessidade de respeito aos direitos humanos, que os
advogados bateram às portas do Poder Judiciário.
As resistências, em um primeiro momento, foram enormes. Os passos,
incipientes no começo, foram adquirindo força e vigor.
Mas nada muda se não existir uma força propulsora que ensine a caminhar,
que mostre uma nova trajetória. Com este propósito, há 10 anos, o Estado de
Pernambuco criou a primeira Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB. A esta,
seguiram-se mais de 200, espalhadas em todo o país, o que ensejou a criação de uma
comissão a nível nacional. A construção de um banco de dados e de uma rede de
comunicação e a elaboração do Projeto do Estatuto da Diversidade Sexual e Gênero,
apresentado ao Congresso Nacional, por iniciativa popular, acompanhado por mais de
100 mil assinaturas (PLS 134/2018).
A qualificação dos profissionais, a sensibilização da sociedade abriu um
caminho sem volta. As decisões judiciais se multiplicaram, em todas as instâncias e
graus de jurisdição.
Do total obscurantismo, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a garantir
acesso ao casamento homoafetivo por decisão judicial. Assim também a garantia à
adoção homoparental, à alteração administrativa de alteração da identidade de
gênero por autodeclaração, a criminalização da homofobia.
E a partir de todos estes avanços, a invisibilidade – que é a forma mais perversa
de exclusão – vem cedendo lugar à tolerância. Cada vez mais se fala em respeito às
diferenças.
Este é um tento que merece muito ser comemorado. Afinal, foram os
advogados, que arrancaram o véu que encobria os olhos da Justiça.
ISBN 857084413-1
Maria Berenice Dias
Advogada e Vice-Presidenta Nacional do IBDFAM
9 788570 844132
Comissão Científica
Fabiana Leite Domingos da Silva
Manoela Alves dos Santos
Reginaldo Alves Lins de Araújo Neto
Renata Celeste Sales Silva
Regina Alice Rodrigues Araujo Costa
CAPA ILUSTRAÇÃO
Rebeca Spencer Hartmann
FICHA CATALOGRÁFICA
459 p.
ISBN: 978-85-7084-413-2
CDU 34:613.885
Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero
OAB/PE - Ano 2019
Presidenta: Maria Goretti Soares Mendes
Vice-Presidente: Sérgio da Silva Pessoa
Secretária: Laura Souto Maior Kerstenetzky
Membros/as:
Adrian Gabriel Serbin de Lima Fontes
Edilisse Maria de Almeida Rodrigues
Fabiana Leite Domingos da Silva
Filipe Lustosa Franca
Galileu Moreira Lins
Labybe Ebrahim Nunes
Lígia Verônica Ferreira da Silva
Lucas Lima Jansen
Manoela Alves dos Santos
Natalia Yumi Kajiya
Paulo Victor Vasconcelos de Albuquerque
Rebeca Spencer Hartmann
Reginaldo Alves Lins de Araújo Neto
Renata Celeste Sales Silva
Regina Alice Rodrigues Araujo Costa
Robeyoncé Lima
Tamynne Arruda Costa Lima
Agradecimentos
LUCIANA BRASILEIRO
Advogada e uma das proponentes ao projeto da criação da Comis-
são de Diversidade e quem assumiu a segunda presidência da Co-
missão, que reforçou parcerias com o Ministério público estadual e
Prefeitura do Recife.
ADRIANA ROCHA COUTINHO
Advogada, vice-presidenta da Comissão da Diversidade Sexual e
de Gênero da OAB Nacional desde a última gestão, tem sido uma
grande incentivadora dos projetos da Comissão Estadual, como co-
laboradora permanente nos eventos acadêmicos. Também nos deu
a honra de prefaciar esta obra coletiva.
BRUNO BATISTA
Atual presidente da Seccional da OAB/PE, que reforçou a confian-
ça na equipe deixada pelo seu antecessor, mas que já era um gran-
de parceiro na gestão anterior quando presidiu a CAAPE, estando
sempre à disposição para colaborar com a Comissão da Diversidade
Sexual e de Gênero. Hoje, no comando da Ordem, tem sido o su-
porte e permanente incentivador. Dele veio o principal apoio para
que este projeto seja realidade.
INGRID ZANELLA
Atual Vice-Predidente da OAB/PE, que compartilhou do nosso so-
nho desde o primeiro momento, não medindo esforços para torná-
-lo realidade. Parceira dedicada e sensível aos temas da diversidade,
nos acolheu ainda quando da realização do edital para chamamento
de artigos, fazendo a ponte institucional Comisssão/Academia, sen-
do a incentivadora e a amiga sempre pronta a nos ouvir e atender.
FERNANDO RIBEIRO LINS
Advogado que atualmente preside a CAAPE e um dos responsáveis
para que este projeto seja realidade. Com o seu incentivo e parceria,
foi um dos suportes financeiros necessários para a produção da ver-
são e-book. Com este gesto, deixa claro que a Caixa da Assistência
dos Advogados está atenta para auxiliar em produções de interesse
da categoria.
MARIO GUIMARÃES
Advogado, presidente da Escola Superior da Advocacia de Pernam-
buco, o braço educacional da OAB. Incentivador e parceiros nos
trabalhos da Comissão, desde que assumiu nesta atual gestão, tendo
colaborado com a realização do II Seminário realizado este ano e
agora, dividindo com a CAAPE, o suporte financeiro para esta obra.
PREFÁCIO.............................................................................19
Adriana Rocha Coutinho
A ESSENCIALIDADE DA REPRESENTATIVIDADE:
A CONQUISTA DA CIDADANIA A PARTIR
DO FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE
DA MULHER ENQUANTO AGENTE
POLÍTICA...........................................................................294
Mariana Eva Souza Dias
O EMPODERAMENTO FEMININO NA
CRIMINALIDADE.............................................................403
Dara Cordeiro dos Santos
Kézia Milka Lyra de Oliveira
1
Advogado, Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco –
UNICAP.
INTRODUÇÃO
No dia 13 de junho de 2019, após anos de luta nas ruas e nas
vias institucionais, incluindo a judicialização, finalmente o Plenário
do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a não edição de
leis que criminalize atos de homofobia e de transfobia representa
omissão inconstitucional do Congresso Nacional. Tratava-se de
julgamento histórico da Ação Direta de Inconstitucionalidade
por Omissão (ADO) 26, e do Mandado de Injunção (MI) 4733,
relatados respectivamente pelo ministro Celso de Mello e pelo
ministro Edson Fachin (STF, 2019).
Ao tratar de pessoas LGBT, a invisibilidade reflete em
ausência de espaços nos movimentos sociais mistos, na falta
de políticas públicas e na falta do amparo legislativo que estes
indivíduos carecem. Cogo (2015, n.p.), é categórico ao afirmar que:
“A invisibilidade social, fruto da intolerância às diferenças sexuais e
de gênero, se traduz na ausência de direitos sociais básicos”. Com
isso, a partir de uma pespectiva criminológica jurídico-penal, diante
do cenário de invisibilidade da pessoa LGBT, podemos perceber
que diversas são as motivações de um crime, o criminoso pode
se valer de inúmeras razões para cometê-lo, quais sejam: motivos
financeiros, por vingança, motivos fúteis ou torpes. Porém, diante
de diversificadas motivações, observamos o surgimento de um
novo motivo, o “crime de ódio”, sendo este entendido como
aquele que é pautado na intolerância do agente, seja ela oriunda
de raça, gênero, sexualidade, religião etc.
O presente artigo tem por objetivo realizar uma análise da
luta pela criminalização do crime de ódio cometido contra pessoas
LGBT, visto que o Estado até a recente decisão do STF negava
a reconhecer que determinadas condutas que resultam em crime,
são condutas motivadas pelo ódio, intolerância e preconceito por
Projeto de
Proponente Conteúdo Fase
Lei/Ano
Altera a Lei 7.716/1989, que tipifica “os
crimes resultantes de discriminação ou
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou
PLC Iara Bernardi -
procedência nacional”, incluindo neste rol Arquivado.
122/2006 PT/SP
crimes por discriminação por gênero,
sexo, orientação sexual ou identidade de
gênero.
Define os crimes de intolerância,
estabelecendo mecanismos para previní -
Aguardando parecer
los, visando uma cultura de valorização e
do Relator na
PL Maria do Rosário respeito da diversidade de classe e origem
Comissão de D.
7582/2014 – PT/RS social, condição de imigrante, refugiado
Humanos e Minorias
orientação sexual, identidade e expressão
(CDHM).
de gênero, idade , religião, deficiencia, e
outros.
Altera a Lei 7.716/1989, acrescentando o
Pronta para pauta na
LGBTcídio como circunstância
PL Luizianne Lins - Comissão de D.
qualificadora do crime de homicídio e
7292/2017 PT/CE Humanos e Minorias
também inclui o mesmo no rol de crimes
(CDHM).
hediondos.
Tipifica os crimes de discriminação ou
PL Paulo Paim - Pronta para Pauta no
preconceito de orientação sexual e/ou
6418/2005 PT/RS plenário.
identidade de gênero.
Comissão de
PLS Comissão de Const.,
Direitos Criminalizar a homofobia.
515/2017 Justiça e Cidadania.
Humanos
Altera a Lei 7.716/1989, a fim de incluir
no crime de injúria a utilização vexatória
PLS Gleisi Hoffmann Pronta para a pauta na
de elementos referentes a raça, cor, etnia,
291/2015 – PT/PR comissão.
origem, gênero ou condição de pessoa
idosa ou deficiente.
Fonte: Autoral.
Doutra banda, diante de tal concepção é importante evidenciar
os esforços da brilhante Ação Direta de Inconstitucionalidade por
Omissão Nº 26, popularmente chamada de ADO 26, impetrada no
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
4
Advogada. Mestranda em Direitos Humanos na Universidade Federal de Per-
nambuco (UFPE). Especialista em Direito Homoafetivo e de Gênero - Unisanta.
Membra da Comissão de Diversidade Sexual de Gênero - OAB/PE. Técnica-
-Administrativa no Instituto Federal da Paraíba.
5
Assistente Social, Mestrando em Política Social na Universidade de Brasília
(UnB), Especialista em Direito Homoafetivo e de Gênero pela Universidade San-
ta Cecília (UNISANTA), Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Po-
lítica Social - NEPPOS/CEAM/UnB.
8
A exemplo da Medida Provisória de nº 870/19 assinada pelo Presidente Jair
Bolsonaro no dia 1º de janeiro de 2019 (atualmente convertida na Lei 13.844/19),
responsável por mudar a estrutura dos ministérios, que não previu a população
LGBT na lista de políticas e diretrizes destinadas à promoção dos direitos huma-
nos. Além disso, o que antes era o Ministério de Direitos Humanos, passou a ser o
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado pela pastora Da-
mares Alves, que já proferiu diversas declarações polêmicas, como "é uma nova
era no Brasil, menino veste azul e menina veste rosa" (FOLHA, 2019); Também
afirmou que a Elsa (personagem do filme Frozen) terminou sozinha em um cas-
telo de gelo por ser lésbica, no momento dessa fala, a Ministra diz que "o cão está
muito bem articulado e nós estamos alienados, aí agora a princesa do Frozen vai
voltar para acordar a Bela Adormecida com um beijo gay, isso aqui é muito grave"
(SOBRINHO, 2019b).
9
Primeiro mandato de 01 de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2006.
10
Na época GLTB era a sigla utilizada. Hoje, a sigla utilizada pelos movimen-
tos sociais é LGBT+, que abarca lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais,
transgêneros e outros/as
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
12
Bacharela em Direito; Especialista em Direito Administrativo pela UFPE; Ad-
vogada/Chefa de Setor do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBT
do Recife
INTRODUÇÃO
DO PODER/DEVER FAMILIAR
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
CÓDIGO CIVIL
E o artigo 5º prescreve
CRIME DE HOMOFOBIA
REFERÊNCIAS
16
Mestranda em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP.
Especialista em Direito Civil pela Universidade da Anhanguera. Bacharela em
Direito pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP. Advogada.
TRANSEXUALIDADE INFANTIL
CONCEITO
DIREITOS DA PERSONALIDADE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
< http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/principios_de_
yogyakarta.pdf > Acesso em 31 de jul de 2019.
24
Estudante Bacharelado em Direito - UNIFACOL/PE e Docente/Especialista
IFPE.
25
Advogada/Docente/Especialista - UNIFACOL/PE e OAB 34.813.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
26
Advogada. Pós-Graduada em Direito Processual Civil, Direito de Família e Su-
cessões e Direito Homoafetivo e de Gênero.
27
Entendemos o conceito de justiça restaurativa de acordo com Pelizzoli (2016)
como uma atuação que vai muito além do que uma forma sistêmica de mediação
entre as partes, e sim, abriga uma série de práticas com o objetivo de se recons-
truir e de se obter a cultura de paz.
28
“Em São Paulo, a Justiça Restaurativa tem sido utilizada em dezenas de escolas
públicas e privadas, auxiliando na prevenção e na diminuição do agravamento de
conflitos. No Rio Grande do Sul, juízes aplicam o método para auxiliar nas medidas
socioeducativas cumpridas por adolescentes em conflito com a lei, conseguindo
recuperar para a sociedade jovens que estavam cada vez mais entregues ao cami-
nho do crime. No Distrito Federal, o Programa Justiça Restaurativa é utilizado em
crimes de pequeno e médio potencial ofensivo, além dos casos de violência domés-
tica. Na Bahia e no Maranhão, o método tem solucionado os crimes de pequeno
potencial ofensivo, sem a necessidade de prosseguir com processos judiciais”. Dis-
ponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/62272-justica-restaurativa-o-que-
-e-e-como-funciona. Acesso: 10 jul. 2019.
OS CRIMES DE ÓDIO
32
Disponível em:https://tgeu.org/trans-rights-europe-central-asia-map-in-
dex-2019/. Acesso: 24 ago. 2019.
33
Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/como-o-odio-vi-
ralizou-no-brasil/. Acesso: 02 jul. 2019.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:
https://www.terra.com.br/noticias/infograficos/crimes-de-odio/.
Acesso: 29 jul. 2019.
https://www.cartacapital.com.br/sociedade/como-o-odio-
viralizou-no-brasil/. Acesso: 02 jul. 2019.
34
Advogada. Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. E-
-mail: eduardawlima@hotmail.com
36
Art. 11. Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara
Municipal até cento e vinte por cento do número de lugares a preencher. [...]§ 3º
Vinte por cento, no mínimo, das vagas de cada partido ou coligação deverão ser
preenchidas por candidaturas de mulheres.
REFERÊNCIAS
40
Graduanda do curso de Direito da Faculdade Escritor Osman da Costa Lins/
FACOL; talytabarbosa45@gmail.com
41
Advogada. Especialista em Direito do Trabalho e Direito Processual do Traba-
lho; Especialista em Gestão Pública; Docente da Faculdade Escritor Osman da
Costa Lins (FACOL); thaisxavieradv@gmail.com
METODOLOGIA
DISCUSSÃO
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
42
Bacharel em Direito (UNICAP/2019.1), aprovado no XXVII Exame de Ordem
Unificado (OAB – aguardando juramento). Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas para Iniciação Científica (PIBIC/UNICAP), orientado pela Profa. Dra.
Maria Cristina Lopes de Almeida Amazonas. Graduando em Psicologia (UFPE).
43
Advogada. Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora do
Doutorado, do Mestrado e da Graduação em Direito na Universidade Católica de
Pernambuco (UNICAP), professora da graduação do Curso de Direito da Uni-
versidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisadora do Grupo Asa Branca
de Criminologia.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
A presente pesquisa consiste em um levantamento de campo
que, de acordo com Gil (2008), caracteriza-se pela interrogação
direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Selltiz
(1967) pontua que, em pesquisas que têm como objetivo familiarizar-
se com o fenômeno ou conseguir nova compreensão do mesmo,
estudos do tipo exploratório são os mais indicados. Dessa forma,
então, consiste em uma pesquisa aplicada, com delineamento de
estudo exploratório, que conduz a um conhecimento mais profundo
a respeito do grupo de indivíduos que está sendo analisado.
CONSIDERAÇÕES AMOSTRAIS
ASPECTOS ÉTICOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A ANÁLISE DOS DADOS QUANTITATIVOS
Discordo um pouco
10%
Nem concordo, nem
discordo
Concordo um pouco
Não respondeu
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CONTEXTO HISTORICO
CONSIDERACOES FINAIS
45
Bacharel em Direito pela Faculdade Damas da Instrução Cristã. Pós-Graduan-
da em Direito Processual pela PUC Minas. Sócia Advogada no escritório Farias &
Silva Advogados Associados. Advogada na Central de Apoio às Medidas e Penas
Alternativas do Governo do Estado de Pernambuco.
INTRODUÇÃO
DEMOCRATIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DO
ENQUADRAMENTO
O PRINCÍPIO PÓS-WESTFALIANO
REFERÊNCIAS
46
Advogada do Centro Estadual de Combate à Homofobia (Secretaria Executiva
de Direitos Humanos de Pernambuco), membra da Comissão de Diversidade
Sexual e de Gênero da OAB/PE, membra do Comitê Interinstitucional Pró-Lés-
bicas e Mulheres Bissexuais de Pernambuco.
LEGISLAÇÃO E JURISPRUDÊNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
47
Bacharel em Direito (UNICAP/2019.1), aprovado no XXVII Exame de Ordem
Unificado (OAB – aguardando juramento). Bolsista do Programa Institucional de
Bolsas para Iniciação Científica (PIBIC/UNICAP), orientado pela Profa. Dra.
Maria Cristina Lopes de Almeida Amazonas. Graduando em Psicologia (UFPE).
48
Advogada. Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora do
Doutorado, do Mestrado e da Graduação em Direito na Universidade Católica de
Pernambuco (UNICAP), professora da graduação do Curso de Direito da Uni-
versidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisadora do Grupo Asa Branca
de Criminologia.
INTRODUÇÃO
57
Acrescentamos” dever de prevenir tortura e tratamento cruel, desumano
e degradante de pessoas lgbt: art. 5 da declaração universal dos direitos hu-
manos, artigo 7 do pacto internacional sobre direitos civis e políticos e artigo 2
da convenção contra a tortura; dever de descriminalizar a homossexualidade;
artigo 2 da declaração universal de direitos humanos e em tratados internacionais
de direitos humanos, assim como o direito de ser protegido contra interferência
em sua vida privada e detenção arbitrária, protegidos pelos artigos 12 e 9 da de-
claração universal e artigos 17 e 9 do pacto internacional sobre os direitos civis
e políticos. além disso, leis que impõem a pena de morte para a conduta sexual,
violam o direito à vida, garantido pelo artigo 3 da declaração universal e artigo
6 do pacto internacional sobre direitos civis e políticos; dever de proibir dis-
criminação baseada em orientação sexual e identidade de gênero artigo 2
da declaração universal dos direitos humanos, assim como as disposições sobre
não discriminação dos tratados internacionais de direitos humanos. além disso,
o artigo 26 da declaração universal estabelece que todos são iguais perante a lei
e têm direito, sem discriminação, a igual proteção da lei; dever de respeitar as
liberdades de expressão, de associação e de reunião pacífica pelos artigos 19
e 20 da declaração universal dos direitos humanos e artigos 19, 21 e 22 do pacto
internacional sobre direitos civis e políticos. (PILLAY, 2012, p. 8-69 grifo nosso)
59
Citamos alguns casos de positivação constitucional dos direitos LGBTI como
direitos fundamentais, embora não constem na Constituição de 88, eles são en-
contrados em constituintes estaduais “direito à orientação sexual vem expres-
samente previsto em algumas Constituições de Estados-membros da federação,
como Mato Grosso (art. 10, III), Piauí (art. 3º, III) e Sergipe (art. 3.º, II), além
da Constituição do Distrito Federal (art. 2.º, parágrafo único) [...] Por sua vez, no
plano infraconstitucional – e no que toca aos jovens, assim compreendidos os
com idade entre 15 e 29 anos – garante-se o “direito à diversidade e à igualdade
de direitos e de oportunidades”, sem discriminação por motivo de “orientação
sexual, idioma ou religião” (MAZZUOLI,2018, p. 393)
60
(I)Desenvolvimento de relatórios regionais, sub-regionais sobre os direitos hu-
manos das pessoas LGBTI; (essa produção é fundamental uma vez que carecem
de fontes oficiais sobre os dados, em especial sobre a violência) (II)O processa-
mento das petições que alegam violações de direitos humanos alegadamente com
base na orientação sexual, identidade de gênero ou a diversidade do corpo; (III)
Acompanhar a situação dos direitos humanos das pessoas LGBTI; e (IV)Conse-
lhos de especialistas para os membros e órgãos políticos da assessoria técnica da
OEA. Tal iniciativa tem um importante respaldo na construção dos direitos, pois,
há uma abordagem metodológica não positivista, havendo uma preocupação em
termos que coadunam aos preceitos de “paz positiva” (avesso a violência cultu-
ral), entendida como estado de integração humana através de ações que geram
igualdade, equidade e justiça social, gerando o fim de diferentes níveis de violência
(GALTUNG, 1969, p. 183).
61
OEA, Asamblea General, Derechos Humanos, orientación sexual e Identidad
de Género, c, adoptada enlacuartasesiónplenaria, llevada a cabo el 3 de junio de
2008. In. AG/RES. 2435. XXXVIII-O/08
62
O presente artigo toma a ideia de vulnerabilidade “o vulnerável é alguém que
possui cidadania frágil, (exercício de direitos político), que não consegue exercer
seu direito à integralidade física e psicológica como condição de acesso à plenitu-
de existencial em sociedade” (ALMEIDA, 2019. p. 538)
63
Brasil foi o primeiro país no mundo a realizar, em junho de 2008, uma Confe-
rência Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBT (BRASIL, 2016)
REFERÊNCIAS
66
Advogada. Bacharela em Direito pela Universidade do Estado da Bahia. Es-
pecialista em Direito Constitucional Aplicado pela Faculdade Damásio de Jesus.
Mestranda vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade
Católica de Pernambuco. E-mail: mariana_eva24@hotmail.com.
67
A autora se reporta à dualidade da experiência vivida entre homens e mulhe-
res integrantes do Partido Comunista naquela época. Referencia Maria Werneck
quando essa fala da violenta reação do Estado contra os insurgentes, com prisões,
torturas e deportações de homens e mulheres, apontando a contrariedade de as
mulheres, dentro do próprio partido, quedarem inferiorizadas, pois “a prática co-
munista nas suas células era ainda patriarcal e falocêntrica, relegando as mulheres
a papéis subalternos e de pouca importância” (WERNECK apud BLAY, 2017,
p. 69).
68
Advogada Civil, Conselheira e Presidente da Comissão de Diversidade Sexual
e de Gênero da OAB/PE, autora do livro: O direito de Não Ser Mãe – Lumen
Yuris 2015.
70
Esse é o contexto em que foi criado o projeto Escola sem Partido. Como o
nome diz, tenta fazer crer que apenas defende um ensino não partidário, do ponto
de vista político, mas na verdade, impõe impedimentos para que professores pos-
sam abordar livremente os temas ligados a gênero e diversidade sexual, mesmo
que isto implique na manutenção do bullying, da violência e da negação de direi-
tos a LGBTs no ambiente escolar, como já muito se registra, cujas consequências
é a evasão escolar, a segregação desses jovens e suicídios.
71
Em 2018 edição histórica com artigos de vários influentes ativistas, marcou os
40 anos do movimento LGBT no Brasil.
72
Nesses entendimentos se justificam a EQUIVOCADA e/ou MALDOSA pro-
posta de uma cura para a homossexualidade, vinda surpreendentemente, de al-
guns psicólogos alinhados a conservadores religiosos. Fato que ficou conhecido
como Cura gay e que chegou até mesmo a apreciação do STF.
73
São cada vez mais frequentes, os ataques e críticas ao STF por ter tomado deci-
sões em benefício da população LGBTI. Alegam que estaria o Tribunal a legislar,
contrariando a própria Constituição Federal. E não aceitam ou preferem ignorar
que vem da própria carta republicana as prerrogativas que autorizam o STF a agir
como aquele que diz a Constituição.
75
Aqui, a autora ainda utiliza o sufixo “ismo” que foi abolido após a Organização
Mundial de Saúde (OMS) retirar a homossexualidade da lista internacional de
doenças, no dia 17 de maio de 1990.
76
Pederastia: prática sexual entre um home e um rapaz ou menino. (Dicionário
Houaiss).
77
Sodomia: prática sexual anal entre indivíduos do sexo masculino ou entre um
homem e uma mulher. (Dicionário Houaiss)
78
Representação da Unesco no Brasil. Em http://www.unesco.org/new/pt/bra-
silia/about-this-office/single-view/news/unesco_in_brazil_stands_against_gen-
der_violence_issues/#.V2LkNrsrKUn. Acesso em 09.10.2019.
79
Princípios de Yogyakarta. Em http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/
principios_de_yogyakarta.pdf. Acesso em 09.10.2019.
80
Significados. Filosofia e Sociologia. Em https://www.significados.com.br/ide-
ologia/. Acesso em 10.10.2019.
81
Segundo Theodor Adorno, para a filosofia tradicional, o seu domínio é o da
essência permanente e imutável, para além dos fenômenos e das suas variações
Adorno, Theodor, Ideologia. Em https://www.marxists.org/portugues/adorno/
ano/mes/ideologia.htm. Acesso em 10 de outubro de 2019.
82
Graduada em Direito pela Faculdades Integradas Barros Mello - FIBAM, ano
2007; Pós-Graduada em Direito Público pela Escola Superior de Magistratura
de Pernambuco, ano 2010; Especializada em Direito do Trabalho e Processual
Trabalhista pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco, ano 2012; Ad-
vogada OAB PE n° 27391. e-mail: <marialucianablack@hotmail.com>.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LÔBO, Paulo. Direito civil: famílias: 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
83
Advogada. Mestranda em Direitos Humanos na Universidade Federal de Per-
nambuco (UFPE). Especialista em Direito Homoafetivo e de Gênero - Unisanta.
Membra da Comissão de Diversidade Sexual de Gênero - OAB/PE. Técnica-
-Administrativa no Instituto Federal da Paraíba.
84
Advogada. Sócia fundadora do escritório feminista Ebrahim & Cantanhede
Advogadas Associadas. Membra da Comissão da Mulher Advogada e da Comis-
são de Diversidade Sexual e de Gênero - OAB/PE. Integrante e Cofundadora da
Coletiva Jurídica Mana a Mana.
ADOÇÕES CONCEITUAIS
85
Princípios que refletem a aplicação da legislação de direitos humanos interna-
cionais à vida e à experiência das pessoas de orientações sexuais e identidades de
gênero diversas. Documento redigido por um grupo de especialistas reunidos em
novembro de 2006, na cidade de Yogyakarta (Indonésia), por iniciativa da Co-
missão Internacional de Juristas e o Serviço Internacional de Direitos Humanos.
86
Cabe ressaltar que grande parte dos discursos sobre gênero de algum modo
incluem ou englobam as questões de sexualidade (GHAILL, 1996). Louro (1997)
demonstra que os sujeitos podem exercer sua sexualidade de diferentes formas,
de modo que suas identidades sexuais se constituiriam através das formas como
vivem sua sexualidade, com parceiros/as do mesmo sexo, do sexo oposto, de am-
bos os sexos ou sem parceiros/as. Por outro lado, os sujeitos também se identifi-
cam, social e historicamente, como masculinos ou femininos e assim constroem
suas identidades de gênero. Nesse sentido, é evidente que essas identidades (se-
xuais e de gênero) estão profundamente inter-relacionadas, por isso, nossa lingua-
gem e nossas práticas as confundem com frequência, tornando difícil pensá-las
distintivamente. No entanto, elas não são a mesma coisa.
89
A título de exemplo: TJMG Retificação - Registro Civil - Transexual Ação: Reti-
ficação de Registro Civil Requerente: F.F.S. Autos do processo n. 024.08.239042-
8; Recurso Especial nº 1.626.739 - RS (2016/0245586-9).
90
Votaram nesse sentido os ministros Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso, Rosa
Weber, Luiz Fux, Celso de Mello e a então presidente da Corte a época, Cármen
Lúcia. Ficaram vencidos, nesse ponto, o ministro Marco Aurélio (relator), que
considerou necessário procedimento de jurisdição voluntária e, em menor exten-
são, os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes,
que exigiam autorização judicial para a alteração (NOTÍCIAS STF, 2018).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
91
A exemplo do caso de Roberta Close.
92
Na decisão Barroso abordou que “Nós precisamos ter em conta também que o
mundo do Direito, da judicialização, é muito simples para nós que vivemos nele,
que falamos essa língua difícil, que usamos essas roupas, mas para as pessoas
mais humildes, às vezes em lugares distantes, a necessidade de ir ao Poder Judici-
ário pode ser um obstáculo insuperável, ou pode ser um constrangimento a mais
(BRASIL, 2018).
REFERÊNCIAS
93
Mestra em Direito Fundamentais pela Faculdade Damas do Recife/PE, Pro-
fessora de Direito Civil da Faculdade Nova Roma e da Faculdade Metropolitana
da Grande Recife, Presidenta da Comissão da Mulher Advogada da OAB/PE,
Membra a Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB/PE, Membra do
IBDFAM, Advogada militante na área cível, família e sucessões. Contato: fabia-
naleiteadvocacia@hotmail.com
95
Preconceito em relação aos/às transexuais
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
99
Estudante do 9° período do Curso de Bacharelado em Direito do Centro Uni-
versitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA.
100
Advogada, Professora de Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito da
Criança e do Adolescente da ASCES/UNITA, Especialista em Direito Processu-
al, integrante do Programa de Extensão Universitária Adoção Jurídica de Cida-
dãos Presos da ASCES/UNITA, Mestranda em Direito pela UNICAP, Bolsista
da CAPES.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
101
Doutora, Professora do PPGD Damas da Fundação Cristã, Coordenadora
Adjunta da Graduação em Direito Damas, Orientadora do Grupo de Pesquisa
Direito, Subjetividades e Biopolítica, Membra da Comissão de Diversidade e Gê-
nero da OAB/PE.
102
Advogada. Graduada pela Faculdade Damas. Pós-Graduanda em Civil e Pro-
cesso Civil.
INTRODUÇÃO
(DES)CONSTRUINDO GÊNERO
CISGÊNERO E TRANSGÊNERO
103
Advogada com Especialização em Direito Administrativo.
104
Graduanda em Direito pela Universidade de Pernambuco (UPE)
Art. 226
[...]§ 7.º Fundado nos princípios da dignidade da
pessoa humana e da paternidade responsável, o
planejamento familiar é livre decisão do casal,
competindo ao Estado propiciar recursos edu-
cacionais e científicos para o exercício desse di-
reito, vedada qualquer forma coercitiva por parte
de instituições oficiais ou privadas. (BRASIL,
1988, on-line).
Assim sendo, conhecer e utilizar os métodos, meios e técnicas
105
O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do agravo no recurso extraordi-
nário n. 255.627-1/RS, j. 21.11.00, Rel. Min. Nelson Jobim, ressaltou que a norma
constante do art. 196 configura-se como de eficácia imediata (BRASIL, 2000,
on-line).
-se e defendeu o livre arbítrio das pessoas e das famílias brasileiras em relação a
quando e quantos filhos/as e qual o espaçamento entre os/as filhos/as. Trata-se
de um documento histórico que incorporou o ideário feminista para a atenção à
saúde integral, inclusive responsabilizando o estado brasileiro com os aspectos da
saúde reprodutiva. Dessa forma, as ações prioritárias foram definidas a partir das
necessidades da população feminina, o que significou uma ruptura com o modelo
de atenção materno-infantil até então desenvolvido. O PAISM, enquanto dire-
triz filosófica e política, incorporou também, princípios norteadores da reforma
sanitária, a ideia de descentralização, hierarquização, regionalização, equidade na
atenção, bem como de participação social. Além disso, propôs formas mais simé-
tricas de relacionamento entre os profissionais de saúde e as mulheres, apontando
para a apropriação, autonomia e maior controle sobre a saúde, o corpo e a vida.
Assistência, em todas as fases da vida, clínico ginecológica, no campo da repro-
dução (planejamento reprodutivo, gestação, parto e puerpério) como nos casos
de doenças crônicas ou agudas. O conceito de assistência reconhece o cuidado
médico e de toda a equipe de saúde com alto valor às práticas educativas, enten-
didas como estratégia para a capacidade crítica e a autonomia das mulheres. Em
2003 teve início a construção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Mulher - Princípios e Diretrizes, quando a equipe técnica de saúde da mulher
avaliou os avanços e retrocessos alcançados na gestão anterior.
Em maio de 2004, o Ministério da Saúde lançou a “Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes” (BRASIL, 2004), construída
a partir da proposição do SUS e respeitando as características da nova política de
saúde.
107
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o aborto inseguro é a quarta
causa de mortalidade materna no mundo e a quinta causa no Brasil, representan-
do 11% das mortes maternas. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2013 o
aborto representou 4% da mortalidade materna no país.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS