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O documento discute como os restaurantes podem melhor servir clientes surdos ou com deficiência auditiva. Ele explica que os clientes surdos podem revelar sua surdez de várias maneiras e que os funcionários devem estar preparados para se comunicar através de linguagem de sinais, leitura labial ou escrita. Ele também fornece diretrizes sobre como interagir com clientes surdos de forma respeitosa e inclusiva.
Descrizione originale:
Apresentação O Cliente Com Deficiência Auditiva Numa Unidade de Restauração
Titolo originale
3. O Cliente Com Deficiência Auditiva Numa Unidade de Restauração_pdf
O documento discute como os restaurantes podem melhor servir clientes surdos ou com deficiência auditiva. Ele explica que os clientes surdos podem revelar sua surdez de várias maneiras e que os funcionários devem estar preparados para se comunicar através de linguagem de sinais, leitura labial ou escrita. Ele também fornece diretrizes sobre como interagir com clientes surdos de forma respeitosa e inclusiva.
O documento discute como os restaurantes podem melhor servir clientes surdos ou com deficiência auditiva. Ele explica que os clientes surdos podem revelar sua surdez de várias maneiras e que os funcionários devem estar preparados para se comunicar através de linguagem de sinais, leitura labial ou escrita. Ele também fornece diretrizes sobre como interagir com clientes surdos de forma respeitosa e inclusiva.
numa unidade de restauração UFCD 7298 - Turismo inclusivo na restauração 3.1. Acolhimento do cliente
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• De um modo geral, o cliente com deficiência auditiva chegará ao restaurante como qualquer outro cliente, sem sinais exteriores que o informem de imediato que se encontra na presença de um cliente com necessidades especiais. •A questão colocar-se-á quando procurarmos estabelecer comunicação com o cliente.
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• São diversos os comportamentos adotados pela pessoa com deficiência auditiva quando pretende revelar a sua limitação. • Poderá, imediatamente, expressá-la oralmente em linguagem correta se a surdez não for congénita ou por sons menos percetíveis caso esta não tenha aprendido a falar. • Poderá informar-nos por escrito ou através de gestos. • Seja qual for a forma, o certo é que rapidamente vamos perceber que aquele cliente tem limitações auditivas. •O grau de limitação é pouco importante, uma vez que a grande maioria das técnicas de comunicação poderão ser utilizadas com sucesso seja qual for a situação. 4 Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração Língua Gestual Portuguesa
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• Embora não seja expectável que dominemos a língua gestual, é oportuno fazer referência ao sistema de comunicação através da qual comunica grande parte da comunidade surda. • A língua gestual é a forma pela qual comunicam pessoas que não conseguem verbalizar sons e/ou não conseguem ouvir e tem todas as características de qualquer outra: vocabulário, alfabeto e gramática.
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Comunicação
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• Quando estivermos a falar com uma pessoa surda, se ela não estiver a prestar atenção, devemos acenar ou tocar-lhe levemente no braço • Devemos falar de uma forma clara, pronunciando bem as palavras e no tom de voz normal, ou um pouco mais devagar do que é normal • Falar diretamente para a pessoa, sendo 1,5m ao nível da cara a distância ideal para comunicar •A nossa boca deve estar bem visível e não nos devemos deslocar enquanto falamos Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 8 • Devemos escolher locais bem iluminados e a contra-luz prejudica a leitura labial • Devemos ser expressivos a falar, pois as pessoas surdas não podem ouvir mudanças subtis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcarmo ou seriedade, sendo as expressões faciais, os gestos e o movimento do nosso corpo a melhor indicação do que queremos dizer • Enquanto estivermos a falar, devemos manter sempre o contacto visual, pois se derviarmos o olhar a pessoa pode pensar que a conversa terminou Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 9 • A pessoa surda que aprendeu a falar, normalmente não tem muito boa dicção, pelo que lhe podemos pedir para repetir as vezes necessárias para os conseguirmos compreender • Se não conseguirmos comunicar de forma verbal, podemos comunicar de forma escrita • Devemos repetir o nosso discurso as vezes que forem necessárias para nos certificarmos que o recetor compreendeu a nossa mensagem
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Cão para surdos
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•A Lei consagra o direito das pessoas com deficiência sensorial, mental, orgânica e motora o direito de acederem a locais, transportes e estabelecimentos públicos acompanhados de cães de assistência • Muitas pessoas não sabem da existência destes cães treinados para ajudarem as pessoas surdas. • Estescães alertam o dono para os sons de campainha, toques na porta, choro de bebé, despertador, alarme de incêndio e até quando o seu nome é chamados. • O alerta é dado através de contacto físico e o dono pode ser acompanhado até à fonte do som Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 12 3.2. Serviço de mesa, bar, cafetaria, buffet e room-service
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• Após o cliente estar acomodado, é necessário compreender o que ele pretende consumir e tomar nota do pedido. • Poderá ser uma grande ajuda dispor de uma ementa (comum ou especial) com descrição escrita pormenorizada, apoiada em imagens, desenhos ou fotografias, expressando as informações que de outra forma o cliente poderá ter dificuldade em perceber. • Desdeo acolhimento e ao longo de todo o serviço, as competência específicas necessárias estão relacionadas com a comunicação: compreender o que o cliente deseja e fazermo-nos compreender sobre o que temos para oferecer. Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 14 • Em caso de emergência, devemos ter especial atenção ao cliente surdo ou com audição reduzida, certificando-nos que este se deu conta do sucedido e prestar o apoio necessário. • Cada cliente que é mal atendido divulga a sua insatisfação a outros, sendo que a informação de que prestamos um mau serviço pode propagar-se de forma vertiginosa e descontrolada. • Nos dias de hoje, o cliente com necessidades especiais, ciente dos seus direitos, é mais exigente, sendo muito mais difícil de fidelizar quando está insatisfeito. Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 15 •O sistema de avaliação da satisfação dos cliente que se encontre em vigor na nossa unidade de restauração deve incluir questões para informação específica sobre as condições de resposta do restaurante às necessidades especiais do cliente com surdez total ou parcial. • Este tipo de questões constituirão uma importante fonte de informação para que a unidade alcance a excelência no atendimento do cliente com necessidades especiais. • Não devemos ter medo da opinião do cliente mesmo que não seja favorável, motivando-o para colocar por escrito a sua opinião. Prof. José Fernandes - 7298 - Turismo inclusivo na restauração 16 3.3. Relacionamento interpessoal
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• O preconteito tem origem no desconhecimento e ignorância acerca da deficiência e da própria pessoa com necessidades especiais, do que resultam barreiras à sua inclusão, principalmente a comunicação (no caso da pessoa com deficiência auditiva). • A ignorância em si pode não ser o suficiente para fazer nascer o preconceito, mas favorece o seu desenvolvimento, porque por norma temos sempre ideias erradas sobre as deficiências e as pessoas com algum tipo de deficiência.
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• Julgamos as pessoas não pelas suas capacidades, mas em função de conceções exageradas (muitas vezes fantasiosas) e desfasadas da realialidade das várias deficiências. • No plano do relacionamento interpessoa, as expectativas do cliente com deficiência auditiva, enquanto cliente de uma unidade de restauração, são em, tudo idênticas às necessidades dos restantes grupos de deficiência: simpatia, respeito, disponibilidade e não-discriminação.
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• Contudo, relativamente ao cliente com deficiência auditiva, destaca-se a necessidade de que o profissional compreenda as suas limitações, compreensão essa que só se alcançará conhecendo as causas e tipologias de deficiência auditiva. • Devemos aceitá-lo com naturalidade, naturalidade essa que só é possível se forem conhecidas as necessidades especiais do cliente e se possuirmos competências específicas de atendimento a pessoas com deficiência.
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