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2003
Diretor Geral
Engº Civil Eudoro Santana
INSTRUTORES
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ÍNDICE
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1.1.1 Temperatura
1.1.2 Densidade
1.1.3 Cor
Sofre influências várias; a água pura é incolor. No entanto, os sólidos
dissolvidos, o zoo e o fitoplâncton, os teores de matéria orgânica, e humus
modificam a cor da água, que, em muitos casos é indicativa de sua produtividade.
1.1.4 Viscosidade
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1.2.3 Nitrogênio
1.2.4 Fósforo
1.2.5 Cálcio
Muitas espécies de peixes requerem bastante cálcio para a formação do
esqueleto, das escamas e placas. Os crustáceos precisam de cálcio para formar
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1.2.7 pH
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1.2.9 Alcalinidade
1.3 BIBLIOGRAFIA
BOYD,C. - Water Quality in Ponds for Aquaculture - Auburn
University, Alabama 36849 - (1990).
SWINGLE, H. S.- Methods of Analysis for Waters, Organic Mater and pond
Botton Soils Used in Fisheries Research - Auburn University 1969.
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2.1 INTRODUÇÃO
O transporte de peixes tem sido um problema muito renitente às soluções
até agora propostas, pois o fator custo é o maior empecilho. Grande quantidade de
água não pode ser conduzida, para que não ocorra um aumento considerável de
custos. Têm sido utilizados muitos métodos de transporte, mas todos eles implicam
no uso do menor volume possível de água. Surgem então os problemas derivados
da alta densidade de peixes e suas inevitáveis conseqüências sobre a degradação
da qualidade da água, que, por sua vez, vão comprometer a sobrevivência dos
peixes transportados.
Aqui no Brasil, nos anos 50, por iniciativa do Dr. Rodolpho von Ihering,
várias espécies de peixes amazônicos foram transportados para o Ceará pelo Sr,
Oceano Atlântico Linhares, acreano aqui radicado, profundo conhecedor da fauna
ictíica daquela região e funcionário do Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas - DNOCS. Os peixes eram capturados em seus nichos naturais e
acondicionados em latões de forma cilíndricas, com tampa perfurada. Então eram
transportados de barcos até Manaus; dali seguiam de avião até Belém, onde então
eram desembalados e passavam por um período de repouso no local onde funciona
o Museu Emílio Goeldi. Depois de novamente acondicionados nos latões, seguiam
de avião até Fortaleza, e, de carro, até Pentecoste. Desse modo chegaram ao
Ceará o tucunaré comum, Cichla ocellaris Schneider, a pescada cacunda,
Plagioscion surinamensis, Bleeker, acompanhada pelo seu alimento predileto,
camarão-canela, Macrobrachium amazonicum, Heller. Assim também foi trazido
para cá o pirarucu, Arapaima gigas.
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c) A densidade dos peixes tem também influência. Menos oxigênio por peixe
parece ser necessário com o aumento da densidade. Acredita-se que isso
deve à agitação maior da água que é feita quando há mais peixe. No
entanto, quando se adensa demais, esta situação se reverte devido ao
acréscimo no consumo.
Nós temos usado agitadores elétricos com relativa eficiência. Eles, além
de fazerem uma boa mistura de ar com a água, funciona também como
dissipadores de calor e de CO2.
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da água, maior será a taxa metabólica dos peixes, influenciando sua demanda por
oxigênio dissolvido, sua excreção de amônia, CO2 etc Por outro lado, mesmo que o
aumento ou diminuição de temperatura não chegue a provocar estes efeitos, estas
modificações não podem ocorrer bruscamente, porque os peixes não resistiam a
choque térmico superior a 5 ou 6 graus de temperatura. Se for possível baixar
lentamente a temperatura da água de transporte, isto é recomendável, desde que
nunca desça a baixo dos 20oC, uma vez que as espécies tropicais se acomodam
mal a temperaturas mais baixas do que esta. De outro modo, é preferível fazer o
transporte em temperatura ambiente. Como já foi dito antes, a produção de CO2
pelos peixes acaba sendo um fator importante, caso a água não possua boa
alcalinidade total (cerca de 50 mg/l). O CO2 tem algumas influências interessantes;
por exemplo, em baixa quantidade, tem efeito narcotizante, que faz baixar o
metabolismo dos peixes; no entanto em quantidade maiores na água inibe a
liberação de mais CO2 pelos peixes, aumentando assim o pH do sangue dos
mesmos e comprometendo toda a atividade respiratória, tendo efeito tóxico e até
letal. A amônia livre - NH3, é um produto da degradação protéica, e sua formação
ocorre em condições favoráveis de temperatura, pH e presença de amônia iônica
(NH4+). É muito tóxica para os peixes. Entretanto, se o pH da água for mantido
neutro ou um pouco abaixo da neutralidade (7 ou 6,5) e a temperatura ficar em torno
de 27oC, menos de 1% da amônia iônica se transformará em amônia livre, e não
causará problemas aos peixes. Outro parâmetro importante da água de transporte é
a Condutividade elétrica, da qual falaremos quando tratarmos do uso de sal.
5) A dose efetiva deve ser tolerada pelos peixes por tempo prolongado;
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7) Deve ser de fácil administração, isto é, que possa ser dissolvido em água,
não necessitando de ingestão, injeção ou diluição em outros solventes.
(Mostrar transparência com dosagens e escolha dos melhores
anestésicos).
Dosagem
Produto Recomendada Vantagens Desvantagens
Químico Para
salmonídeos
Uso seguro e Provoca baixa de pH em
comprovado. Os soluções com baixo poder de
MS222 10 - 40 mg/l peixes podem tamponamento. Alto custo. Lábil
ser consumidos ao calor, instável em solução.
com Irritante. Pode ser tóxico para
segurança quando a água esfria.
Baixo custo. Baixa solubilidade em água,
Benzocaíne 10 - 40 mg/l Não provoca a devendo ser primeiramente
baixa do pH que dissolvida em acetona.
o MS222 causa
Irritante.Venenoso quando
Chloral hydrate 0,8 - 3,0 g/l ingerido.A dosagem requer
cuidadosa regulagem.
Tertiary amyl 180 - 900 mg Estável em Irritante por contacto e pelo
Alcohol (0,2 - 1,0 cm3/l) solução vapor. Venenoso em alta
dosagem. Inflamável.
Methylparafynol 400 - 800 mg Estável em Inflamável.
(0,5 - 1,0 cm3/l) solução
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Carga
Tole- Temperatura Jejum
para
rância
Peso recomendada mínimo
Trans-
Espécies aomédio para Antes do
porte de
manu-
(kg) transporte Transporte
8 horas
seio (oC) 3 1 (horas)
(kg/m )
Espécies exóticas
2
Bagre-do-canal Bom 0,8 a 1,0 15 a 24 480 48-72
Bagre africano Ótimo 0,8 a 1,0 20 a 26 500 48-72
Black-bass Regular 0,4 a 1,0 10 a 24 300 48-72
Carpa capim Regular 1,0 a 2,0 10 a 24 400 24-36
Carpa comum Ótimo 0,8 a 1,5 10 a 24 500 24-36
Carpa cabeça grande Bom 2,0 a 3,0 10 a 24 400 24-36
Carpa prateada Regular 1,0 a 2,0 10 a 24 400 24-36
Tilápia Ótimo 0,5 a 1,0 22 a 26 550 24-36
Truta arco-íris Regular 0,3 a 0,5 5 a 14 300 24-36
Espécies nacionais
Curimbatá Bom 1,0 a 1,5 21 a 26 400 24-48
Dourado Regular 0,8 a 1,5 21 a 26 300 48-72
Matrinxã Regular 0,5 a 1,0 22 a 26 400 24-48
Pacu Bom 0,8 a 2,0 22 a 26 550 24-48
Piauçú Bom 0,8 a 1,5 22 a 26 400 24-48
Surubins Bom 1,0 a 2,0 22 a 26 480 48-963
Piraputanga Regular 0,5 a 1,0 22 a 26 400 24-48
Tambaqui Bom 0,8 a 2,0 24 a 26 550 24-48
Tambacu Bom 0,8 a 2,0 22 a 26 550 24-48
Tucunarés Regular 0,5 a 1,0 24 a 26 300 48-72
1
Recomendação feita para peixes com peso suficiente para comercialização para
mesa e pesca esportiva.
2
Maiores detalhes de cargas p/transporte são apresentados na Tabela 1 (da publ.
Citada).
3
Peixes carnívoros de grande porte podem necessitar um período de jejum mais
prolongado.
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3 SISTEMAS DE CULTIVO
o
Eng . Agrº Airton R. Sampaio
Engº de Pesca Guilherme V. L. Mavignier
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3.6.1 Introdução
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Comprimento 2,0m
Largura 2,0m
Altura 1,2m
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3.6.10 Despesca
No caso da gaiola – berçário ao atingir o peso médio desejado (40g),
coletar os alevinos e fazer o povoamento das gaiolas de engorda, tendo o cuidado
de proceder uma contagem rigorosa. Também excluir os alevinos que não
apresentaram o crescimento esperado.
Na Segunda fase (engorda), ao atingir o peso ansiado para o abate,
transportar as gaiolas para a margem do açude e realizar a captura das tilápias.
Os peixes poderão ser transportados em caixas de fibra de vidro, próprias
para o transporte de peixes vivos, destinados à peixaria, ao pesque-pague ou à
indústria.
Poderão, também, ser acondicionados em gelo e transportados para os
pontos de comercialização ou a indústria.
As tilápias destinadas à indústria vão para o setor de filetagem, e
posteriormente, para a embalagem, câmara de frio e supermercados locais.
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4 REPRODUÇÃO DE PEIXES
Med. Veterinário Marcelo José da Ascensão Feitosa Vieira
4.1 REPRODUÇÃO
Reprodução é o processo pelo qual uma espécie se perpetua,
transmitindo a seus descendentes as mudanças genéticas que lhes foram impostas
pelas variações ambientais (VAZZOLER 1996).
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4.2.1 pH
PH Condição
7,0 Ideal
6,0 Afeta reprodução
4,8 Não há reprodução
4,0 É tóxico para peixes e camarões
8,5 Afeta metabolismo
9,0 Tóxico para peixes e camarões
Quantidade (g/m2)
Produto
para pH = 6 para pH = 5 Para pH < 5
CaCO3 100 200 400 - 600
Ca0 80 120 -
Ca(OH)2 100 150 -
4.2.3 Adubação
Fertilizantes N.P.K; e
Super fosfato simples/ha/mês.
Na prática:
50 kg/ha/mês - super sulfato simples
50 kg/ha/mês - sulfato de amônia.
300g/m2/mês - bovinos
200g/m2/mês - aves e suínos
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4.5.1 Alimentação
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4.6 DESPESCA
Tipos de despescas: - TOTAL e PARCIAL.
4.6.1 Total
É aquela cuja finalidade é retirar todo o estoque do viveiro: (reprodutores,
juvenis e alevinos).
Recomendações:
1. Esta operação nunca deve passar das 9:30 horas da manhã;
2. Os peixes deverão ter por destinos ambiente que diminuam o
estresse;
3. O transporte deve ser rápido e seguro;
4. No caso de alevinos não transportar muitos e uma vez no puçá.
4.6.2 Parcial
A finalidade é retirar, do viveiro ou de qualquer coleção de água, parte do
seu estoque.
Pode-se ou não baixar parcialmente o volume de água;
Utilizar principalmente redes de arrastos com malha pré definida se
houver diferentes tamanhos;
Para captura de reprodutores;
Para amostragens; e
Para vendas estratégicas.
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4.8.1 Larvas
1. Preparar o viveiro;
2
2. Estocar os alevinos na densidade de 1 a 10 por m ;
3. Conhecer peso médio para calcular ração;
4. Fazer amostragem mensal para calcular biomassa; e.
5. O final do cultivo vai depender do objetivo do produtor.
4.9.1 Natural
1. Capacidade de se reproduzir;
2. Os ovos devem ter ambiente ideal no que diz respeito ao oxigênio,
temperatura, alimentos, e livre de predadores; e
3. Os pais têm importância vital nos cuidados com ovos, larvas e alevinos.
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Mm Quantidade
0,3 - 0,5 500 - 1.000 (x 1.000) - por kg de peso
0,8 - 1,1 100 - 300 (x 1.000) - por kg de peso
1,5 - 2,5 5 - 50 (x 1.000) - por kg de peso
Sêmen
4.9.2 Artificial
Requisitos para propagação artificial.
1. Intervenção humana para ajudar a alcançar uma melhor sobrevivência
a prole;
2. As técnicas de reprodução artificial são múltiplas, todas têm o objetivo
de produzir quantidade abundante de ovos, larvas e alevinos;
3. A propagação artificial da maneira como é praticada em diferentes
partes do mundo pode variar, dependendo das condições locais e das instalações;
4. Ela pode começar com a coleta e posterior cultura do ovo, larvas ou
Avelino, produzidos naturalmente ou com a produção do próprio ovo, través de
indução artificial seguida de fertilização controlada, incubação e cultura de larvas e
alevinos; e.
5. Aquisição de ovos fertilizados por desova induzida, através de
tratamento com hormônio.
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4.9.3 Embriologia
4.9.4 Hipofisação
Etapas:
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Ambiente;
Órgãos sensitivos (narinas, pele, olhos e ouvidos);
Hipotálamo - organizador do processo de reprodução conexão entre
meio ambiente e organismo;
Hipotálamo secreta:
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5.1 INTRODUÇÃO
Os peixes convivem em equilíbrio com parasitas e patógenos. Este
equilíbrio pode ser rompido por distúrbio de ordem ambiental, dentre os quais
alterações na qualidade da água principalmente a redução extrema de níveis de
oxigênio dissolvido e aumento na concentração de substâncias tóxicas como gás
carbônico (CO2), amônia e nitrito. As práticas de manejo adotadas em sistemas de
cultivo intensivo de peixes, com altas densidades de estocagem, elevados níveis de
arraçoamento, freqüente remoção e reestocagem de peixes, uso freqüente de
produtos químicos e medicamentos, entre outros, podem exercer impactos
negativos sobre o bem está geral dos peixes, Kubitza (1999).
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ESCAMAS E PELE
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Quadro 1 – Sinais Clínicos de Infecções por Bactérias (Bac); Fungos (Fun); Vírus
(Vir); Parasitas (Par) e devido a Deficiências Nutricionais (Nut).
Alterações no Comportamento x
1. Perda total (anorexia) ou redução no apetite (hiporexia) x x x x x
2. Letargia (natação vagarosa ou o peixe fica parado) x x x x x
3. Peixes ficam boquejando na superfície (asfixia) x x x x x
4. Peixes raspam o corpo em alguma superfície (prurido) x
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IA = Ingrediente Ativo
PPM = Parte Por Milhão
TA = Total de Alcalinidade
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6.1 INTRODUÇÃO
O cultivo de camarões marinhos é uma atividade recente. Na década de
60 a carcinicultura alcançou um bom nível tecnológico. Hoje em dia é um dos ramos
da maricultura que mais tem se desenvolvido.
A criação do camarão é uma das poucas atividades do setor primário que
tem alcançado altas taxas de crescimento nos últimos anos devido o elevado
progresso tecnológico, a grande demanda de mercado, principalmente nos Estados
Unidos, Europa e Japão e o decréscimo da pesca extrativa do camarão. Em 1998, a
exportação do camarão cultivado gerou US$ 2,8 milhões, aumentando mais de
507% no ano seguinte, quando o volume atingiu US$ 14,2 milhões. Em 2000 o
montante chegou a US$ 71,5 milhões e em 2001 US$ 106,9 milhões, totalizando
nesse triênio um aumento nas exportações na ordem de 3.817,86%.
No ano 2002 a produção mundial do camarão cultivado em cerca de 2
milhões de hectares de viveiros localizados em mais de 50 países em
desenvolvimento chegou a 1.319.126 toneladas. Dentre os principais países
produtores no mundo, durante o ano de 2002, destacam-se a China (310.750 t),
Tailândia (260.000 t), Vietnã (178.000 t), Índia (102.940 t), Indonésia (102.000 t),
Bangladesh (63.164 mil t), Brasil (60.128 t), Equador (57.000 t), México (38.000 t)
Honduras (18.000 t) e outros (129.146 t) (Figura 1).
310,75
350,00
260,00
Produção (x 1.000 toneladas)
300,00
178,00
250,00
129,15
200,00
102,90
102,00
150,00
63,16
60,13
57,00
38,00
100,00
18,00
50,00
-
as
s
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6.5.1 LARVICULTURA
6.5.1.1 SETORES
- Maturação
- Desova
- Larvicultura
- Microalgas (Tetraselmis chuii e Chaetoceros gracilis)
- Eclosão do Cisto de Artemia
6.5.2 ENGORDA
6.5.2.2 CARACTERÍSTICAS
6.5.2.3 VANTAGENS
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6.5.2.4 LIMPEZA
6.5.2.6 CALAGEM
Temperatura;
Salinidade;
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6.5.2.11 VIVEIROS
6.5.2.12 CALAGEM
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É INDISPENSÁVEL
6.5.2.14 ALIMENTAÇÃO
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6.5.2.15 BIOMETRIAS
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OBSERVAÇÕES:
6.5.3 DESPESCA
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BERÇÁRIO INTENSIVO
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VIVEIRO DE ENGORDA
Sem aeração Com aeração
6.8 LEGALIZE-SE
Como proceder para utilizar as Águas Públicas da União
(Nota retirada da Revista Panorama da Aqüicultura nº 74)
O Decreto, que abriu uma nova fronteira aqüícola com pelo menos 550 mil
hectares de reservatórios e 8.670 km de litoral, para a produção de alimentos
nobres tão necessários ao país, delegou ao MAPA - Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, a tarefa de orientar os aqüicultores quanto aos trâmites
da obtenção da autorização para exploração dessas águas, cabendo a Gerência de
águas públicas do DPA – Departamento de Pescas e Aqüicultura do MAPA, o
fornecimento da certidão de registro da unidade de aqüicultura e os documentos
que consolidem as suas obrigações.
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6.9 BIBLIOGRAFIA
BARBIERI JÚNIOR, R. C.; OSTRENSKY NETO, A. Camarões marinhos –
Engorda. Aprenda Fácil Editora. Viçosa – MG, Brasil. 2002. V. 2, 379p, il.
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7.1 SEXAGEM
É um método não genético de controle da população de tilápias, que
consiste na separação manual dos indivíduos machos e fêmeas através da
observação do aparelho genital (externamente).
A sexagem é feita quando as tilápias atingem comprimento de 10 cm, no
mínimo, tamanho a partir do qual já pode-se identificar claramente o sexo destes
peixes; as fêmeas apresentam 3 orifícios (uretra, oviduto e ânus) e os machos
apenas 2 (uretra e ânus), estes apresentam papila genital, perfeitamente visível.
Este processo exige certa prática e habilidade.
O método da sexagem é utilizado com duas finalidades:
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POPULAÇÃO NORMAL
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10 ml da solução estoque
+ 500 ml de álcool
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Semana 1a 2a 3a 4a
Ração (g/dia/1.000 PL) 4 6 8 12
POPMA, Thomas J. & GREEN, B.W. - Sex Reversal of Tilapia in Earthen Ponds -
International Center for Aquaculture, Alabama Agricultural Experiment Station,
Auburn University, Alabama - Research and Development Series No 35 -
September 1990, 15 pp.
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8 NUTRIÇÃO EM AQUICULTURA
a
Eng Agron. Maria do Socorro Chacon de Mesquita - MSc.
7.6 INTRODUÇÃO
A aquicultura é uma atividade econômica, viável e crescente no mundo
todo; é um setor de produção de alimentos que mais cresce no mundo,
principalmente em países em desenvolvimento. Quando a reserva vitelina
fica em um terço, o peixe procura o alimento natural: algas, bactérias, rotíferos,
cladóceros, etc., começando então a diferenciação do hábito alimentar.
Nos ambientes naturais, os alimentos que são procurados pelos peixes,
são ricos em energia e em proteína de alto valor biológico, além de serem uma
excelente fonte de vitaminas e minerais. Nestes ambientes os peixes e camarões
escolhem entre os diversos itens existentes os que melhor suprem suas exigências
nutricionais e preferências alimentares, conseguindo balancear suas dietas.
Raramente são observados sinais de deficiência nutricional nestas condições. A
quantidade de alimentos naturais e a biomassa dos peixes limitam a criação.
Quando a produtividade da água não consegue sustentar o crescimento
adequado dos animais, principalmente devido a alta densidade de estocagem, então
é necessário entrarmos com alimentação artificial. Nas criações intensivas e super-
intensivas, todos os nutrientes devem ser oferecidos através de dietas balanceadas,
visando o máximo desenvolvimento dos animais.
O alto valor nutritivo e comercial do pescado são considerados razões
suficientes para intensificação dos processos de produção, objetivando maior
produtividade em menores áreas, menor tempo e menores custos. Conhecimentos
de nutrição e manejo alimentar são imprescindíveis para o sucesso do produtor, pois
o alimento artificial tem uma participação significativa nos custos de criação dos
animais aquáticos.
A nutrição envolve processos fisiológicos que suprem as necessidades
nutricionais, englobando a ingestão, digestão, absorção e o transporte de nutrientes
dentro do corpo, além da retirada do excesso e excreção dos metabólitos.
A alimentação artificial não é uma mera mistura de ingredientes, pois os
animais aquáticos têm os seus requerimentos no que se refere a proteína, gordura
(lipídios), carboidratos, vitaminas e minerais, de modo a satisfazerem as suas
necessidades fisiológicas de manutenção, crescimento e reprodução. Esses
requerimentos variam com a espécie, idade, estado fisiológico, e condições
ambientais (temperatura, qualidade e fluxo de água) e stress.
Sabemos que rações economicamente viáveis são muito difícil de se
conseguir, pois convivemos com os mais variados problemas em relação a falta de
informações quanto aos requerimentos nutricionais das espécies que trabalhamos,
capacidade digestiva dos ingredientes utilizados, como também, as suas restrições.
Comumente o que acontece, é nos basearmos nas informações de pesquisas
elaboradas em regiões onde as condições climáticas são diferentes das nossas.
Aos nutricionistas, cabe a certeza de que somente os animais que
recebem alimento em quantidade e qualidade adequadas, conseguem externar
potencial produtivo máximo. (PEZZATO, L.E. 1996).
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Formulação Balanceada
Aceitação
Estabilidade na água
Manufaturação Dureza
Sabor, odor, cor
Alimento
Manejo Alimentar
Água
Peixe
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7.7.1 Planctófagas
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7.7.3 Bentófagos/Iliófagos/Detritívoros
7.7.4 Onívoros
Peixes que ingerem todo tipo de alimento. Exemplo: carpa comum, pacu,
tambacu, matrinxã.
7.7.5 Carnívoros/Piscívoros
A alimentação desse grupo constitui de animais de maior porte como os
insetos, crustáceos, peixes, anfíbios, cobras, etc.
Estas espécies apresentam grande dificuldade na aceitação de rações.
Exemplos de carnívoros: tucunaré, pescada branca, truta, salmão, bagre
de canal, pintado, dourado, traíra, surubim, etc.
Alguns camarões possuem tendência mais carnívora, como Peanaeus stylirostris.
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7.8.2 Energia
7.8.2.2 Carboidratos
7.8.2.3 Fibra
A fibra é muito difícil de ser digerida pelos peixes, porém está presente
na grande maioria dos ingredientes básicos.
É sabido que o corpo do peixe praticamente não tem fibra, por isso
numa dieta ela serve apenas como volume e em poucos casos, como fonte de
energia. Nas rações peletizadas, age como aglutinante.
Nutricionistas recomendam que o teor de fibra deve ser menor que 10%.
7.8.3 Vitaminas
Necessárias nos cultivos intensivos e super intensivo, pois nos cultivos
extensivos, em que a densidade de estocagem é baixa, o alimento natural está
sempre em abundância, suprindo então as carências vitamínicas.
Os estudos de requerimentos de vitaminas para organismos aquáticos
são muito recentes, mas, pesquisas mostram que tipos conhecidos de vitaminas
são necessários à saúde, vida e crescimento do peixe.
A maioria das vitaminas requeridas pelos peixes ocorre em quantidade
suficiente nos ingredientes usados na formulação de dietas balanceadas.
Na prática, a produção de rações utiliza a inclusão de premix em
quantidade que satisfaçam os requerimentos do animal e supram as perdas sofridas
no processamento, estocagem e pela dissolução quando o produto é imerso em
água.
As vitaminas adicionadas às rações são: as lipossolúveis (A, D, K, E) e
hidrossolúveis (C, Colina, PP, B1, B2, B6, B12, H, Ácido Pantotênico, Ácido Fólico e
Inositol).
A vitamina C é uma das mais importantes e que apresenta maior custo.
Ela participa como co-fator de numerosas reações, é precursora do colágeno
(formação de tecido conectivo), formação da matrix óssea e juntamente com a
vitamina E previne a oxidação dos tecidos corporais.
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7.8.4 Minerais
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Tipo de dieta
Ingredientes
Crescimento (%) Engorda (%)
Farinha de peixe 35 30
Farinha de carne e osso 5 5
Farelo de soja 26 20
Farelo de algodão 5 5
Farelo de arroz 12 17
Milho triturado 10 16
Melaço de cana 2 2
Óleo de soja 3 3
Premix vitamina 1 1
Premix mineral 1 1
Proteína 34,8 30,9
Lipídios 6,2 6,4
Fibra 5,8 5,4
Cinzas 13,2 12,1
Fonte: Merola e Cantelmo (1987).
Tipo de dieta
Ingredientes
Larva (%) Alevino (%) Crescimento (%)
Farinha de peixe 30 10 25
Farelo de soja 30 20 20
Óleo de girassol 20 20 20
Farelo de trigo 20 (19) 20 20
Farinha de sangue - 15 -
Premix vitamina 1 1 1
Melaço - 15(14) 15(14)
Proteína bruta 42,8 39,5 33,3
Umidade 8,6 8,5 8,0
Lipídios 5,0 6,0 -
Fibra 6,5 9,6 -
Cinza 5,7 6,4 10,5
Fonte: Dickson (1987)
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Tipo de dieta
Ingredientes
Larvas (%) Alevinos (%)
Arroz 25 -
Milho - 25
Soja 25 25
Farinha de carne 25 25
Farinha de peixe 25 25
Fonte: CODEVASF
Tipo de dieta
Ingredientes
Crescimento (%) Engorda (%)
Farinha de peixe 25 15
Farelo de soja - 17
Trigo (moído) 10 10
Sorgo (moído) 62,5 56,85
DL – Metionina - 0,15
Premix mineral/vitamina 2,5 1
Proteína 24 24,5
Umidade 13 13
Lipídios 4,9 3,7
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Tipos de dieta
Ingredientes
Alevinos (%) Reprodutores (%) Engorda (%)
Farinha de peixe 15 10 10
Farelo de soja - 40 -
Farelo de milho 20 25 18
Farelo de trigo 20 25 37
Farinha de carne 10 - 10
Torta de babaçu - - 25
Proteína 33 28 25
Fonte:
Preparação:
Visando otimizar o trabalho, prepara-se uma solução padrão em que se
utiliza de 6g de hormônio para 1 litro de álcool (trata 300.000 alevinos). A
solução/estoque pode ser estocada à temperatura ambiente, mas é preferível
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conservar sob refrigeração, tendo uma vida útil de três meses. Neste caso, quando
for preparar 1 kg de ração, utiliza-se 10 ml da solução em 500ml de álcool.
A ração é peneirada em peneira de tela de nylon de 1mm de malha e
pesada, sendo colocada em uma bacia onde aos poucos vai se misturando o álcool
com o hormônio, mexendo sempre com as mãos até que a mistura esteja bem
homogeneizada. Para este trabalho é necessário a utilização de luvas e
máscara para evitar o contato direto com o hormônio, assim como evitar que a
gordura das mãos incorpore este hormônio.
Depois de bem homogeneizada, a ração preparada é levada para
secar à sombra e espalhada em camadas finas, de até 5 cm de espessura no
máximo, por um período mínimo de 24 horas. Esta ração é então acondicionada
em sacos escuros e conservada em refrigerador, onde pode permanecer por um
período de até 3 meses.
Fora da geladeira este período se limita a um mês.
Arraçoamento: 20% da biomassa, sendo fornecida em 4 refeições
diárias.
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7.10.7 Atratividade/Palatabilidade
Uma ração teoricamente correta tem que atender estes três itens, que
variam de peixe para peixe. Cada espécie tem seu nicho ecológico, há peixes que
comem na superfície, outros na meia água e outros no fundo do viveiro.
Para os peixes de superfície, a ração precisa flutuar mais tempo para o
melhor aproveitamento; já os peixes de fundo e camarões, as rações precisam ter
alta densidade.
Na elaboração das rações, a granulometria dos ingredientes deve ser
muita fina, facilitando os processos digestivos e uma melhor agregação das
partículas na ração.
Quanto ao formato, existem espécies que ingerem ração de formato
arredondado e outras preferem formato cilíndrico.
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7.13.2 Lipídios
Condições patogênicas relacionadas com os lipídios podem ocorrer do
excesso de gorduras, deficiências de ácidos graxos essenciais, e do efeito tóxico da
oxidação dos ácidos graxos não saturados.
Sintomas: despigmentação, redução de crescimento, erosão de
nadadeiras principalmente a caudal, o que fornece condições propícias para o
ataque de organismos facultativos, intensa anemia, palidez branquial, edemas,
diminuição do apetite, redução de crescimento, catarata, etc. Há também alteração
no comportamento natatório do peixe, ele nada rapidamente e em seguida, fica
imobilizado podendo os exemplares flutuarem ou caírem para o fundo dos viveiros.
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7.13.4 Vitaminas
7.13.5 Minerais
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------------------, The nutrition and feeding of farmed fish and shrimp - A training
manual 1 the essencial nutrients - Brasília - 1987. 115 p.
------------------, The nutrition and feeding a l farmed fish and shrinp - A traninig
manual - 3. feeding methods - 1988. 208 p.
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Anexo 1:
Taxa de
Tamanho da
Peso do peixe (g) PB (%) alimentação (%) do
partícula (mm)
peso médio
Peletizada ou
de 5 a 50g 32 5 - 8 Extrusada (2 mm)
Peletizada ou
Extrusada
de 50 a 100g 30 3 - 5
(2 – 4mm)
Peletizada ou
Extrusada
de 100 a 300g 28 2 - 3
(2 – 4 mm)
Peletizada ou
Extrusada
maior que 300g 24 1
(6 mm)
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Anexo 2:
Tamanho do Tamanho da
Tipo de Ração
Peixe (cm) partícula (mm)
Pós-larva Farelada fina 0,3
1,0 a 1,5 Farelada 0,3 a 0,5
1,6 a 2,4 Triturada/farelada 0,5 a 0,8
2,5 a 4,0 Triturada 0,8 a 1,2
4a7 Triturada ou micropelete 1,2 a 1,7
7 a 10 Peletizada ou extrusada 1,7 a 2,4
10 a 15 Peletizada ou extrusada 2,4 a 4,0
15 Peletizada ou extrusada 4
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Anexo 3: Restrições quanto ao nível de inclusão de alguns ingredientes em rações para peixes (SR =
sem restrições; RC = restrição condicionada).
8.1 INTRODUÇÃO:
O peixe como alimento é uma das principais fontes de proteína animal e
de alta qualidade. A porcentagem comestível de peixe varia de 47 e 70%, diferindo
segundo a espécie, tamanho, estágio de desenvolvimento, tipo de processamento,
etc.
A digestibilidade da proteína do peixe é muito alta, de 90 – 95%,
superando a carne bovina, que atinge os valores ao redor de 90%.
Além do seu alto valor protéico, o peixe é rico em vitaminas e sais
minerais, metais (Cu, Mn, Zn, Co, Cr, Mo) e metalóides (F, I, Se) devendo por isso
ser incluída na dieta.
Isoleucina 5,0
Leucina 9,2
Lisina 10,6
Metionina 2,7
Fenilalanina 4,7
Treonina 5,5
Triptofano 1,4
Valina 5,8
Isoleucina 0,70 g
Leucina 1,10 g
Lisina 0,80 g
Metionina 1.10 g
Fenilalanina 1,10 g
Treonina 0,50 g
Triptofano 0,25 g
Valina 0,8 g
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Passos importantes:
Obs.: Se não for usar o peixe todo (inteiro ou filé), deve ser congelado.
8.3.6 Congelamento
8.3.7 Refrigeração
Armazenamento a temperaturas superiores ao ponto de congelamento
e que cobre uma faixa de 15 a - 2oC, objetivando remover calor da superfície.
Ponto de congelamento: é a temperatura na qual o líquido está em
equilíbrio com a fase sólida.
ROSENFELD, distingue os animais marítimos em:
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Duração
Fase (dias) Características
I 0a6 O peixe perde alguns sabores naturais (pequenas alterações).
O peixe perde bastante o seu sabor e cheiro original.
II 6 a 10 O peixe começa a ter gosto estragado e começa a perder sua
III 10 a 14 aparência e textura normal.
Guelras e cavidade abdominal com cheiro totalmente anormal
IV + 14 (podre), impróprio para consumo humano.
8.3.8 Salga
A salga de alimentos particularmente de pescado é segundo vários
autores, um tratamento antigo ainda em uso nos países subdesenvolvidos devido a
razões econômicas e para satisfazer os hábitos alimentares dos consumidores.
No Nordeste brasileiro, estima-se que 45% do pescado capturado nos
nossos açudes sejam comercializados salgado e/ou salgado-seco. Porém, os
próprios pescadores se ocupam de salgar e secar o pescado em instalações
precárias e com técnicas primitivas, fazendo com que as condições sanitárias do
produto deixem muito a desejar.
De modo geral, o uso da salga do pescado é um procedimento bastante
utilizado por se constituir em uma atividade de pouco emprego de capital,
fornecendo maior tempo de conservação ao produto sem depender de transporte
rápido para levá-lo ao local de consumo.
A salga é um método de preservação baseado na penetração de sal no
interior dos tecidos, o que é governado por vários fatores físico-químicos, e uma
série de processos bioquímicos associados com mudanças nos constituintes do
peixe, principalmente as proteínas. (BERAQUET, 1974).
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b) Salga Úmida:
c) Salga Mista
Neste método o pescado é inicialmente salgado à seco. A medida que
ocorre a formação da salmoura entre o sal e a umidade do processo, submergir
completamente o produto.
ETAPAS:
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FLUXOGRAMA
(Salga Mista)
Captura
Lavagem
Espalmar
Armazenamento
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d) Salga Rápida
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F L U X O G R A M A GERAL
Captura do Pescado
Transporte
P– 1
Evisceração
guelras; sangue; visceras
Lavagem
Escamação
escamas
Retirada da cabeça
cabeça
Descouragem
couro
Filetagem
ossos; nadadeiras
Lavagem
Trituração
P-2
Mistura
Prensagem
P-3
Secagem
P-4
Embalagem
Estocagem
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Faça assim:
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TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO
Descamação
Evisceração
Corte
Salmouragem
Repouso
Defumação
Esfriamento
Embalagem
Armazenamento
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FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO
Descamação
Evisceração
Separação do couro
Filetagem
Trituração
Homogeneização
Formação
Empanamento
Embalagem
Armazenamento
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Almôndega........................................... 20 - 30g
.Fishburger...................................... 50 - 60g
Deixar o trigo de molho por 1 hora. Retirar a água do trigo, misturar aos
ingredientes e passar no moinho.
Molda-se o kibe numa formadora automática ou manual (30 - 40g).
Embalagem: caixa de cartolina enrolada com papel manteiga ou em
bandeja de isopor revestida com filme plástico.
Armazenamento: congelado com a temperatura de - 10 º C até -
18ºC.Período: até 3 meses.
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8.3.11.1 Lingüiça
8.3.11.2 Salsicha
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FLUXOGRAMA DE PRODUTO
(Lingüiça e Salsicha)
Descamação
Evisceração
Separação do couro
Filetagem
Homogeneização
Embutimento
Embalagem
Armazenamento
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8.3.11.3 Presunto
Descamação
Evisceração
Filetagem e corte
Salmouragem
Prensagem
Esfriamento
Embalagem
Armazenamento
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A parte obtida deve ser misturada aos ingredientes, de acordo com a receita
seguinte, obtendo-se um patê.
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Cozimento
Homogeneização
Embalagem
Armazenamento
Cozimento
Pré-secagem
Formação de tabletes
Embalagem
Armazenamento
Conservas Completas
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Este tipo de conserva pode ser feita também com peixe defumado; o
produto é muito valorizado e aumenta a rentabilidade de peixes pequenos.
FLUXOGRAMA DE CONSERVA
Descamação
Evisceração
Decapitação
Salga Salmoura
Fritura Defumação
Enlatamento
Esterilização
Embalagem
Armazenamento
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TÉCNICA DA SARDINHA
Ingredientes:
Modo de preparar:
Filetinhos de peixe
Ingredientes
Modo de fazer
Observações:
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TAMPA
BANDEJA
DOS PEIXES
FILTRO DE
FUMAÇA
ESPAÇO
DO FOGO
90 cm 1,20
1,40cm
Figura 1 - Defumador
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TABELAS DE EQUIVALÊNCIAS
LÍQUIDOS
SÓLIDOS
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9.1.1.1 Topografia
9.1.1.2.1 Textura
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9.1.1.2.2 Permeabilidade
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Após a regularização dos taludes, estes devem ser protegidos contra erosão
através do plantio de gramas em toda a extensão (parte seca).
A relação existente entre a superfície de um viveiro (m 2) e o volume de terra
movimentado (m3) para construí-lo, pode servir como indicador de sua viabilidade
econômica:
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9.1.2.1.5 Esvaziamento/Drenagem
9.1.2.1.6 Sangradouro/Vertedouro
Para facilitar as operações de coleta dos peixes, o piso dos viveiros deve
ser regularizado e com fraco declive (1 a 2%) em direção ao sistema de drenagem.
Tal operação normalmente deve ser feita com motoniveladora.
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Terra n = 0,025
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Q = C . S gh, onde:
Q = vazão em m3/s
C = coeficiente de descarga, considerar C = 0,88
S = área da seção transversal (m2) = r2, r = raio
g = aceleração da gravidade (m/s) = 9,81 m/s
h = altura da coluna d’água na boca do tubo (m)
Tempo 36.000 s
0,277 m3/s = 0,88 . S . 2 x 9,81 x 1,5 ; S = 0,0581 m 2
SITUAÇÃO I
Vd = 100.400 m3/ano
SITUAÇÃO II
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DIMENSIONAMENTO DE CANAIS
N.A
Borda livre V
H = 0,40 m
H = 0,25 m
b = 0,30 cm
V = 87 0,094.0,005 V = 87 . 0,00047
1 + 0,40 1 + 0,40
0,094 0,30
B = 0,70 m
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h = 0,25m I =
0,005m/m
= 0,40
V = 87 . RH.I
1+
RH
V = 1,065 m/s
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