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De: CONTRATANTE
Para: CONTRATADO
NESTA
REF.: CONTESTAÇÃO DE COBRANÇA INDEVIDA DE TARIFAS BANCÁRIAS
No dia (xxx), foi assinado contrato de depósito em conta corrente entre CONTRATANTE e CONTRATADO.
Em (xxx), foi cobrado do CONTRATANTE novas tarifas bancárias sem que este o tivesse autorizado, o que
contraria flagrantemente o previsto na lei nº 8.078/90.
Em razão disso, venho por meio desta solicitar a imediata devolução do dinheiro cobrado indevidamente pelo
CONTRATADO, no prazo de (xxx) dias. Caso este pedido não seja atendido, o CONTRATANTE buscará as medidas
judiciais necessárias para resguardar seu direito, vez que a lei nº 8.078/90 prevê devolução em dobro no caso de
cobrança indevida.
Sem mais
Assino a presente
Contas Investimento
Quais eram as regras vigentes antes de 1° de outubro de 2004 para a realização de aplicações
financeiras?
Conforme estabelecia a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996 (Lei da CPMF), as aplicações financeiras, na
maioria dos casos, somente podiam ser efetivadas mediante transferência de recursos depositados em conta-
corrente. Esse sistema gerava pagamento da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de
Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF, já que praticamente todos os débitos em conta-
corrente acarretavam a cobrança dessa contribuição.
A mesma lei previa que, vencido o prazo da aplicação, os recursos teriam que voltar para a conta-corrente.
Assim, uma aplicação financeira feita pelo prazo de 30 dias - compra de um Certificado de Depósito Bancário
(CDB), por exemplo - teria que ser resgatada ao final desse prazo, e os recursos precisavam retornar para a
conta-corrente. Desse modo, caso o aplicador desejasse fazer nova apli-cação com aqueles recursos, o dinheiro
saia novamente da conta-corrente, gerando, portanto, nova cobrança de CPMF.
Observação: essas regras permanecem, ou seja, ainda valem mesmo após a criação da conta investimento.
Como são as regras que passaram a vigorar a partir do dia 1° de outubro de 2004?
Na forma da Lei 10.892, de 2004, a partir de 1° de outubro de 2004, para a realização de aplicações
financeiras em nome de seus clientes, as instituições financeiras têm que abrir, para cada um, conta-corrente
de depósitos para investimento, a chamada "conta investimento".
Não. Os resgates de recursos relativos às aplicações realizadas até 30 de setembro de 2004 obedecem às
regras antigas, ou seja, devem ser creditados em conta-corrente, gerando, portanto, pagamento de CPMF
quando reinvestidos. Entretanto, com exceção dos depósitos em caderneta de poupança, se os recursos
relativos a essas aplicações permanecerem aplicados até 30 de setembro de 2006, poderão ser resgatados
diretamente em conta investimento, a partir de 1° de outubro de 2006.
Não. É dispensada a abertura de conta investimento para a realização de aplicações financeiras por parte de:
a. investidores estrangeiros, na forma prevista na Resolução 2.689, de 2000, com as alterações in-
troduzidas pela Resolução 2.742, de 2000, e regulamentação complementar;
Não. No caso das contas de depósitos de poupança, a prerrogativa de decidir sobre a abertura de conta
investimento é do cliente. Assim, a critério do cliente, sua caderneta de poupança pode continuar a ser
movimentada nos moldes antigos, ou seja, sem necessidade de abertura de conta-corrente ou de conta
investimento.
Será permitida a abertura da conta investimento para a realização de aplicações em ações ou em
contratos referenciados em ações ou índices de ações?
Sim. De acordo com o art. 11 da Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004, será permitido o uso da conta
investimento nas seguintes modalidades, desde que a instituição interveniente mantenha controles separados
dos valores mobiliários adquiridos por meio de contas correntes e de contas investimento:
Há. As contas investimento não poderão ser utilizadas nos casos de:
Não. É admitida a utilização de uma única conta investimento mantida em uma determinada instituição para a
realização de aplicações financeiras do respectivo titular em outras instituições.
A conta investimento pode ser utilizada para outra finalidade que não aplicação financeira?
Não.
A conta investimento pode ser movimentada por cheque ou por cartão magnético para realização de
saque?
A conta investimento não pode ser movimentada por meio de cheques. O uso de cartão magnético é admitido
com a finalidade de transferir recursos de conta-corrente para conta investimento, entre contas investimento e
de conta investimento para conta-corrente, bem como para a realização de aplicações financeiras.
Não.
Quando da sua abertura, os bancos e as outras instituições devem observar as condições e os procedimentos
pertinentes à abertura e manutenção de contas de depósitos de que trata a Resolução 2.025, de 24 de
novembro de 1993, com as alterações introduzidas pelas Resoluções 2.747, de 28 de junho de 2000, e 2.953,
de 25 de abril de 2002. Entretanto, é dispensado o cumprimento dessas formalidades, no caso de abertura de
conta investimento para pessoa física ou pessoa jurídica que seja titular de conta-corrente ou de conta de
poupança na própria instituição ou em outra instituição integrante do mesmo conglomerado financeiro,
inclusive no caso de conta conjunta. A mesma dispensa se aplica no caso de conta investimento aberta em
determinada instituição, cuja movimen-tação de recursos fique vinculada exclusivamente a uma única conta-
corrente mantida em outra instituição, independente ou não integrante do mesmo conglomerado.
Não. A instituição deve obter a concordância do cliente sobre as condições estabelecidas nos contratos de
abertura da conta investimento, podendo para isso utilizar meios eletrônicos. Essa obrigação fica dispensada
apenas na hipótese de a instituição não cobrar remuneração pela prestação de serviços de abertura e
manutenção de conta dessa natureza.
Na primeira aplicação (recursos novos), o dinheiro deve ser transferido para a conta investimento diretamente
de uma conta-corrente da qual o aplicador seja o titular ou pelo menos um dos titulares, no caso de conta
conjunta de pessoa física (não pode ser aberta conta conjunta para pessoa jurídica). Também é admitida a
realização de depósitos na conta investimento por meio de cheque emitido pelo próprio aplicador, ou por TED
emitida a débito de sua conta-corrente.
Sim. Como os recursos devem sair de conta-corrente de depósito à vista, fica mantida, no momento da
primeira aplicação, a cobrança da CPMF.
Não.
Quando vencer o prazo da primeira aplicação, os recursos devem retornar à conta investimento, possibilitando
que sejam novamente aplicados, na mesma ou em outra modalidade de investimento, sem que seja necessário
o retorno do dinheiro para a conta-corrente. Dessa forma, há cobrança da CPMF somente quando da realização
da primeira aplicação, podendo o investidor, a partir da segunda, migrar entre os vários tipos de investimentos
e também transferir suas aplicações para qualquer outra instituição financeira, sem que haja novo pagamento
daquela contribuição.
Podem ser feitas transferências de recursos da conta investimento de um titular para a conta
investimento de outra titularidade?
Não. Somente é admitida transferência de recursos entre contas de investimento cujos titulares sejam os
mesmos, uma vez que não há cobrança da CPMF.
É possível fazer transferências de recursos entre contas investimento conjuntas com qualquer
número de titulares?
Não. Somente são possíveis tais transferências no caso de contas conjuntas de pessoas físicas que tenham, no
máximo, 2 titulares.
Não. A Lei 10.892, de 2004, proíbe a abertura de conta conjunta, tanto corrente quanto de investimento, no
caso de pessoa jurídica.
No caso de o investidor solicitar o resgate de recursos das contas investimento e não for realizar nova aplicação
financeira, o pagamento é feito exclusivamente por meio de lançamento a crédito em sua conta-corrente
individual ou em conta-corrente conjunta de que seja um dos titulares, por cheque, cruzado e intransferível, a
ser depositado em sua conta-corrente, ou por TED emitida a crédito de sua conta-corrente.
As instituições podem realizar débitos na conta investimento que não sejam para aplicação
financeira?
Não. Somente podem ser realizados lançamentos a débito em conta investimento para a realização de
aplicações financeiras e para a transferência de recursos entre contas dessa natureza e delas para conta-
corrente, sendo proibida, inclusive, a cobrança de tarifa bancária diretamente em contas investimento.
Pode ser cobrada tarifa bancária sobre a manutenção de conta investimento e quais as condições
para a cobrança?
Sim. A instituição, entretanto, deve fazer constar expressamente em contrato os valores, a forma e as demais
condições aplicáveis para fins de eventual cobrança de remuneração pela prestação dos serviços de abertura e
manutenção da conta investimento (tarifa bancária). A remuneração pela prestação dos serviços, nesse caso,
não se confunde com os valores referentes a corretagens e a quaisquer outros custos necessários à realização e
ao resgate de aplicações financeiras.
Sim, cabendo às instituições prestar os devidos esclarecimentos aos clientes acerca das condições exigidas para
a rescisão (encerramento) de contratos de abertura de contas investimento por iniciativa de qualquer das
partes, devendo constar desses contratos as condições mínimas para tanto listadas nas normas do Banco
Central do Brasil.