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MOSSORÓ-RN
2
2009
CHRISTIANO REBOUÇAS COSME
MOSSORÓ-RN
2
2009
CHRISTIANO REBOUÇAS COSME
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________________
D. Sc. Engº. Agrº. Nildo da Silva Dias - UFERSA
Presidente
______________________________________________________
D. Sc. Engº. Agrº. Marcelo Tavares Gurgel - UFERSA
Primeiro Membro
______________________________________________________
Engº. Agrº. Raniere Barbosa de Lira - UFERSA
Segundo Membro
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Antônio Cosme Filho e Maria Marineide Rebouças Cosme, e a todos os meus
familiares, que contribuíram de forma positiva para a realização deste momento;
A minha namorada Edymara Sinthia, que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos;
Aos amigos da graduação em especial, Francisco de Assis e Joseph Jonathan, pela amizade, e
apoio;
Aos professores, por todo o conhecimento que me proporcionaram, em especial aos mestres
Nilson de Souza Sathler e Odaci Fernandes de Oliveira;
Ao meu orientador Nildo da Silva Dias, pela confiança, apoio e amizade durante toda a
graduação;
Figura 11- Massa de matéria fresca da parte aérea, valores relativos, em função
da salinidade da soluçãonutritiva.......................................................... 27
Figura 13- Massa de matéria seca da parte aérea, valores relativos, em função da 2
salinidade da solução nutritiva.............................................................. 29
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Configuração das misturas de água de abastecimento (do campus
da UFERSA) com água de rejeito utilizado nas parcelas
experimentais................................................................................... 18
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 08
2 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................. 10
2.1 FONTES ALTERNATIVAS E ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS.............. 10
2.2 CULTIVO DE ALFACE EM SISTEMA HIDROPÔNICO SOB CONDIÇÕES
PROTEGIDAS................................................................................................................ 11
2.3 DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUA SALOBRA E DESTINAÇÃO DO REJEITO
DA DESSALINIZAÇÃO................................................................................................ 13
2.4 TOLERÂNCIA DAS CULTURAS A SALINIDADE E EFEITOS DA
SALINIDADE NO SOLO E NA PLANTA.................................................................... 15
2.5 EFEITO DA TEMPERATURA E DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA
PRODUÇÃO DA ALFACE EM AMBIENTE PROTEGIDO........................................ 16
3 MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................... 18
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................... 22
4.1 VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS........................................................................ 22
4.2 VARIÁVEIS DE PRODUÇÃO................................................................................ 24
4.2.1 NÚMERO DE FOLHAS (NF)............................................................................... 24
4.2.2 ÁREA FOLIAR (AF)............................................................................................. 25
4.2.3 MASSA DE MATÉRIA FRESCA DA PARTE AÉREA (MFPA)....................... 26
4.2.4 MASSA DE MATÉRIA SECA DA PARTE AÉREA (MSPA)............................ 28
5 CONCLUSÕES.......................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 31
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
altamente saudável por manter ou melhorar sua composição centesimal quando comparada
com a cultivada no solo, por ser um produto de baixo valor calórico
De acordo com Silva et al. (2007), devido ao seu fácil manejo e sua grande
precocidade, a alface é a cultura chave para abrir caminho aos produtores que pretendem
iniciar um cultivo hidropônico de hortaliças, pois com 40 a 45 dias após a semeadura é
possível se obter plantas com características comerciais, trazendo rápido retorno financeiro.
Segundo Furlani et al. (1999), no Brasil vem crescendo o interesse nos últimos
anos pela hidroponia, onde cada sistema hidropônico determinam estruturas com
características próprias, sendo que os mais utilizados são: Sistema NFT (“nutrient film
technique”) ou técnica do fluxo laminar de nutrientes: Este sistema é composto basicamente
de um tanque de solução nutritiva, de um sistema de bombeamento, dos canais de cultivo e de
um sistema de retorno ao tanque, a solução nutritiva é bombeada aos canais e escoa por
gravidade formando uma fina lâmina de solução que irriga as raízes); Sistema DFT (“deep
film technique”) ou cultivo na água ou “floating”: Neste sistema a solução nutritiva forma
uma lâmina profunda (5 a 20 cm) onde as raízes ficam submersas, não existem canais e sim
uma mesa plana onde fica circulando a solução, através de um sistema de entrada e drenagem
característicos; Sistema com substratos onde utilizam-se vasos cheios de material inerte, como
areia, pedras diversas (seixos, brita), vermiculita, perlita, lã-de-rocha, espuma fenólica,
espuma de poliuretano e outros para a sustentação da planta, onde a solução nutritiva é
percolada através desses materiais e drenada pela parte inferior dos vasos, retornando ao
tanque de solução. Dentre estes sistemas, no Brasil predomina o sistema NFT.
. O cultivo hidropônico dessa hortaliça pode ser adequado para que se obtenha
maiores produções, controlando-se as condições do ambiente protegido e da solução nutritiva.
Essa possibilidade de controle é uma das principais vantagens conferidas a hidroponia, dadas
a rapidez e a facilidade com que isso pode ser feito (COSTA et al., 2001).
Para Martins et al. (1999) apud Ribeiro (2008), o cultivo em ambiente protegido
proporciona, em geral, rendimentos superiores ao cultivo em campo aberto, além dessa
vantagem, os produtos colhidos apresentam melhor qualidade, as plantas consomem menos
água, diminui-se a lixiviação dos nutrientes, melhora-se o aproveitamento da radiação
solar, há um aumento significativo da temperatura interna do ar e do solo e as plantas
daninhas podem ser controladas com aplicação de filmes plásticos.
14
direção à solução menos concentrada. Este processo denomina-se, osmose reversa, pois a
água estaria movimentando-se em sentido contrário ao sentido natural da osmose.
De acordo com Amorim (2001), considerando principalmente sua comprovada
eficiência quanto a relação custo quantidade de água potável produzida, a dessalinização por
osmose reversa é uma alternativa inovadora e eficaz na conversão de água salgada em água
potável, de forma que, nas últimas duas décadas a técnica da osmose inversa tornou-se um
processo bem estabelecido de dessalinização e vem sendo usada no Nordeste do Brasil em
crescente expansão.
Porém, ainda segundo Amorim (2001), como em todas as técnicas de
dessalinização, há a produção de efluentes os quais, são águas com características
semelhantes às da água do mar (chamado de rejeito salino), que poderão causar danos ao
ambiente devido aos seus elevados teores de sais e sua deposição no solo e nos mananciais
hídricos sem critérios pré-definidos.
Este mesmo autor reforça que esses rejeitos possuem potencial para contaminar
mananciais, solo e até a fauna e flora da região, além de que se depositados nas superfícies do
solo, alem de contaminar os mananciais subterrâneos, poderão ser transportados pela ação doa
ventos ou pela água de escoamento superficial e salinizar as aguadas em áreas próximas. Daí
a necessidade de criar alternativas para a destinação do rejeito salino evitando impactos
negativos ao ambiente.
Várias são as alternativas apontadas por autores como Porto et al. (2001), que
aponta como alternativas para a destinação a utilização de bacias de evaporação, a redução de
volume do rejeito por plantas aquáticas, utilização de bacias de percolação e irrigação de
plantas halófitas, dentre estas a erva-sal (Atriplex nummularia) é a mais importante, como
também de forma geral, nos países desenvolvidos, o rejeito está sendo transportado para os
oceanos ou injetados em poços de grande profundidade.
De acordo com Dubon e Pinheiro (2004) apud Soares (2007b), pode-se empregar
no aproveitamento do rejeito salino a criação de peixes como a tilápia vermelha (Oreochromis
sp.), além também da carcinocultura, viabilizando a criação de camarão (Panaeus vannamei).
Segundo Matos at al., (2003), pode-se gerar hipoclorito de sódio a partir de
rejeitos salinos que podem ser utilizados na desinfecção de ambientes domésticos e públicos,
como na lavagem de prédios, escolas, fábricas, calçadas, banheiros, bem como no tratamento
de esgoto.
16
Com relação a temperatura do ar, esta exerce influência sobre vários aspectos
da produtividade vegetal, estando relacionada com o crescimento e desenvolvimento das
plantas, devido ao seu efeito na velocidade das reações químicas e dos processos
internos de transporte. Esses processos ocorrem de forma adequada somente entre certos
limites térmicos, sendo a tolerância aos níveis de temperatura variável entre espécies e
variedades (PEREIRA; ANGELOCCI; SENTELHAS, 2002).
Conforme Rodrigues (2002), o efeito da temperatura sobre o crescimento e a
produção da alface é específico para cada cultivar, segundo o autor, temperaturas diárias mais
altas do que 21° C, induzem o pendoamento, o sabor amargo e aumento de distúrbios
fisiológicos. Como também segundo Tibiriçá et al. (2004), podem ocorrer na alface em
resposta ao estresse por altas temperaturas: mudança no ângulo das folhas para diminuir a
absorção e aumentar a reflexão de radiação; redução na área das folhas, com alongamento e
estreitamento delas; queda das folhas.
Porém, de acordo com Mattos (2000) apud Soares (2007b), com o melhoramento
genético foram obtidas cultivares mais tolerates ao calor e, atualmente, é possível aeu cultivo
no período de temperaturas mais elevadas e fotoperíodo mais longo, sem estimular ou retardar
o pendoamento, e sem alterar o sabor original.
A respeito da umidade do ar, esta influencia a demanda evaporativa da
atmosfera e, por conseqüência, o consumo de água das culturas; é um elemento de
importante controle no ambiente protegido, pois tanto valores muito baixos quanto muito
altos de umidade dentro desse ambiente são prejudiciais ao desenvolvimento das
culturas (RIBEIRO, 2008). Segundo Martinez (2006), a faixa ideal de umidade do ar para a
alface e entre 60 a 80%.
19
3 MATERIAL E MÉTODOS
Tabela 1Parcela
- Configuração das misturas de águaMistura
de abastecimento (do campus da UFERSA)
M1 com água de100
rejeito utilizadas
% água nas parcelas experimentais.
de abastecimento(do campus da UFERSA)
M2 25 % água de rejeito + 75 % água de abastecimento
M3 50 % água de rejeito + 50 % água de abastecimento
M4 75 % água de rejeito + 25 % água de abastecimento
M5 100 % água de rejeito coletada no dessalinizador
20
5,7
S5
Cada parcela experimental foi constituída por uma bancada de aço com 0,64 m2 e
1,90 m de altura contendo um sistema hidropônico alternativo (Figura 1A), este constituído de
6 vasos plásticos de 3,0 L, preenchidos com 10 cm de “sílica” (quartzo moído) na camada
inferior e de 10 cm de substrato vermiculita na camada superior, os quais tinham as bases
perfuradas e equipadas com microtubos protegido por tela, possibilitando a conexão
individual a um reservatório coletor de solução nutritiva ( balde plástico com capacidade de
12 L), constituindo assim o sistema de drenagem.
A fim de diminuir a intensidade luminosa nas parcelas experimentais, foi utilizado
sobre as mesmas, a 1,0 m de altura acima da cultura, uma malha termo-tefletora com 40% de
atenuação da radiação solar. As parcelas experimentais foram alocadas em um ambiente
protegido do tipo capela com pé direito de 3,0 m, 12,0 m de comprimento e 16,0 m de largura,
coberta com filme de polietileno de baixa densidade com aditivo anti-ultra violeta e espessura
de 150 micras, protegida nas laterais com malha negra.
As mudas foram produzidas em bandejas de poliestireno expandido de 128 células
preenchidas com vermiculita, as quais flutuavam em solução nutritiva na mesa de
germinação. O transplante das mudas foi realizado aos 16 dias após a semeadura, quando as
plantas apresentaram de 5 a 6 cm de altura e 5 folhas definitivas com emissão da sexta folha;
transplantando-se aleatoriamente uma muda por vaso, totalizando 3 plantas de cada cultivar
por sub-parcela (Figura 1B).
Diariamente, ao final da tarde, a solução nutritiva era drenada dos vasos para o
reservatório coletor, sendo esta prática realizada por gravidade, ou seja, baixando o
reservatório em nível menor do que os vasos. Na manhã seguinte, a solução nutritiva era
retornada para os vasos, elevando o reservatório coletor a um nível maior do que os vasos,
21
(A) (B)
22
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
26
26,5
TI (ºC)
26,0
25 Y = 0,93x + 2,75**
R ² = 0,95
25,5
TI Médio = 26,88 °C
24 TE Médio= 25,83 °C
25,0
23 24,5
5 10 15 20 25 23,5 24,0 24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 27,0
DIAS APÓS O TRANSPLANTIO
DAT TE (ºC)
TI - - - - TE
Figura 3 - Temperatura média diária do ar no interior (TI) e exterior (TE) ao longo do ciclo
da alface (A) e a análise de regressão (B).
ambiente externo, contrários aos encontrados por Evangelista (1999), que constatou valor
inferior para URI de 3,2 %. Observou-se na Figura 4B uma tendência linear (R²=0,90) entre a
umidade relativa interna (URI) e a externa (URE), visto que URI apresentou uma maior
amplitude em relação ao ambiente externo. Essa diferença interna, provavelmente está
associada a diminuição do transporte de moléculas da água pelo vento de dentro para fora do
ambiente protegido e, também pode ser explicada pela maior quantidade de água
evapotranspirada dentro do ambiente protegido. No comportamento horário da temperatura e
umidade relativa (Figura 5), verificou-se maior diferença media de 1,66 ºC entre TI e TE, no
período compreendido entre 11:00 e 15:00h, não sendo verificado em mesma proporção a
mesma diferença quanto a umidade relativa.
90 90
(A) (B)
85
85
80
80
URI (%)
UR (%)
75
75
70 Y = 0,88 x + 11,83**
R = 0,90
URI Médio= 75,83% 70
65
URE Médio= 72,71%
60 65
5 10 15 20 25 60 65 70 75 80 85 90
DIAS APÓS ODAT
TRANSPLANTIO URE (%)
URI - - - - URE
34 100
(A) (B)
32
90
Umidade Relativa (%)
30
Temperatura (ºC)
80
28
26
70
24
60
22
20 50
01:00 05:00 09:00 13:00 17:00 21:00 01:00 05:00 09:00 13:00 17:00 21:00
Horario Horario
TI - - - - TE URI - - - - URE
relativa (B).
30
ns
y = -0,525x + 22,67
25 R² = 0,650
20
Núm ero de folhas
15 y = -0,472x + 11,10 *
R² = 0,800
10
5
Babá de verão Verônica
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
CE sol (dS m -1)
(ns), (*), (**) representam, não significativo, significativo a 5%, e significativo a 1%,
respectivamente.
Figura 6 – Número de folhas em função da salinidade da solução nutritiva.
26
12 0
NF = 10 0 -2 ,32 9 (CE sol-0,2 3)
10 0
Nú m ero d e fo lh as (%).
80
40
20
Babá de verão Verô n ica
0
0,0 1 ,0 2 ,0 3 ,0 4,0 5 ,0 6 ,0
CE sol (dS m -1)
3300
3000 y = -260,9x + 3279,0 **
2700 R² = 0,960
1500
1200
y = -154,0x + 1944,0 **
900
R² = 0,937
600
300 Babá de verão Verônica
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-1
CEsol (dS
(ns), (*), (**) representam, não significativo, m )
significativo a 5%, e significativo a 1%,
respectivamente.
Figura 8 – Área foliar em função da salinidade da solução nutritiva.
12 0
80
40
20
Babá de verão Verônica
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-1
CEsol (dS m )
com rejeito salino. Gervásio et al. (2000) trabalhando com a cultivar Alface americana
encontrou outros valores de limiar de salinidade, sendo a inclinação das curvas da produção
total equipara-se a apresentada por Maas & Hoffman (1977), porém com salinidade limiar
bastante reduzida, 0,2 contra 1,3 dS m-1 encontrada por citados autores.
Os valores encontrados pelo experimento realizado ficaram mais próximos dos
valores encontrados por Maas & Hoffman (1977). Esse valor de limiar de salinidade pode ser
creditado pela ausência do potencial mátrico do solo, visto que o cultivo foi realizado em
hidroponia, demonstrando a uma vantagem deste sistema de cultivo em relação ao cultivo
convencional quando se utiliza águas salobras, principalmente quando se busca uma
destinação nobre do para o reuso das águas residuárias do processo de dessalinização por
osmose reversa.
80 y = -5,327CEsol + 84,70 *
70 R² = 0,801
60
MFPA (g planta )
-1
50
y = -5,330x + 70,65 *
40 R² = 0,898
30
20
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-1
CEsol (dS m )
(ns), (*), (**) representam, não significativo, significativo a 5%, e significativo a 1%,
respectivamente.
Figura 10 - Massa da matéria fresca da parte aérea em função da salinidade da solução.
nutritiva.
120
100
MFPA (%)
80
60
Com relação à matéria seca da parte aérea, verificou-se sobre esta, efeito
significativo com redução da matéria seca por aumento da salinidade, como mostra a Figura
12. Porém observou-se comportamentos diferentes entre as duas cultivares, sendo a cultivar
Babá de verão com menor perda relativa de matéria seca em relação a sua perda relativa de
matéria fresca representadas pelos coeficientes “b” do modelo de “Maas e Hoffman” obtidos,
que foram 5,48 e 6,68% (dS m-1)-1 para matéria seca (Figura 13) e matéria fresca,
respectivamente. Estes resultados concordam com os obtidos por Soares (2007b), o qual
encontrou menores reduções na massa de matéria seca do que na de matéria fresca da alface.
A redução total do maior nível de salinidade em relação ao tratamento testemunha foi de
25,22% (Figura 13). Já a cultivar verônica apresentou comportamento contrário, a perda
relativa de matéria seca (b = 7,83) (Figura 13), foi superior à perda relativa de matéria fresca
(b = 4,28), sendo a perda relativa do maior nível de salinidade para a testemunha de 35,53%.
Viana (2001), obteve resultado semelhante quando verificou uma maior redução da matéria
seca da parte aérea em relação a redução da matéria fresca, tendo sido, respectivamente, de
27% e 25,3% as reduções do maior nível de salinidade (3,1dS m-1) em relação à testemunha
(0,3 dS m-1).
10,0
9,0
8,0 y = -0,171x + 3,276 *
MSPA (g planta )
7,0 R² = 0,864
-1
(ns), (*), (**) representam, não significativo, significativo a 5%, e significativo a 1%,
respectivamente.
30
80
MSPA (%)
60
M SP A = 100 - 7,83 (1,16 - CE sol)
40
20
Babá de verão Verônica
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0
-1
CEsol (dS m )
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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