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QUATERTRALHAS. Estrutura de uma Canção - Forma Musical.

Disponivel em:
<http://quatertralhas.blogspot.com/2014/07/forma-uma-assim-um-samba-tom-jobim.html>
Acesso 9 out 2019.

Estrutura de uma Canção - Forma Musical


Se você gosta de música, mas não tem nenhum conhecimento sobre o assunto e gostaria
de aprender a escrever uma ou simplesmente apreciar de forma correta aquilo que entra
em seus ouvidos, segue abaixo algumas explicações de como pode ser constituída uma
música, no caso uma canção popular (poesia + música). Ela pode ser divida do seguinte
modo:

1. Introdução
2. Verso
3. Pré-Refrão
4. Refrão
5. Solo
6. Ponte
7. Conclusão ou Coda

Sobre cada parte:

1. Introdução: É a parte inicial da canção e pode ter várias funções, como por exemplo
indicar o “clima” da música, levar à memorização de uma determinada melodia que será
reexposta futuramente, etc... É uma parte que pode fazer o ouvinte se sentir motivado a
ouvir a música até o fim. É opcional.

2. Verso: É onde a temática da canção se desenvolve, ou seja, se tenta passar a


"mensagem" da letra por meio de uma melodia. Normalmente a letra varia, mas a melodia
mantêm-se semelhante.

3. Pré-Refrão: É uma parte que liga o Verso ao Refrão, como uma extensão do verso ou
uma antecipação do Refrão, usando das características de uma ou outra parte. É
opcional.

4. Refrão: É a parte central da canção. Costuma ter uma melodia de fácil memorização
cuja letra se mantém. Normalmente quando se pede para alguém cantar um trecho de
determinada música, é comum que se cante o Refrão. Também é repetido várias vezes
ao longo da canção.

5. Solo: Normalmente é um solo instrumental e acontece depois da repetição do Refrão.


Pode utilizar partes da melodia do Refrão ou apresentar uma nova melodia que usa
alguns elementos importantes das melodias já apresentadas. É opcional.

6. Ponte: É uma parte normalmente diferente de todo o resto da música que pode
aparecer antes ou depois do Solo ou antes da repetição final do Refrão, para citar alguns
exemplos. Pode trazer uma melodia, harmonia e ritmo diferentes do que foi exposto até
então, sem embora parecer deslocado do contexto, ou seja, ainda se encaixa no que já foi
ouvido. Serve principalmente para criar alguma variação e tornar a música menos
monótona. É opcional.

7. Conclusão ou Coda: Tem a função de deixar óbvia a conclusão da música. Pode ser
um pequeno solo instrumental ou ser um pequeno trecho melódico que se repete até o
fade out (diminuição gradual da intensidade da música). É opcional.

Algumas partes normalmente se repetem, como o Verso (que costuma manter a melodia
mas mudar a letra) e o Refrão (que costuma manter tanto a melodia quanto a letra).
Outras partes não precisam ser sempre usadas, como a Introdução, o Pré-refrão, o Solo,
a Ponte e a Coda. Exceto a Introdução e a Coda (que indica o fim da música), as outras
partes podem mudar de posição. Observemos os exemplos abaixo:

Exemplo 1: Kid Abelha – Nada Sei


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=PZnAmfjzq68
Análise: Introdução – Verso – Refrão – Verso 2 – Refrão – Solo – Refrão - Coda.

Exemplo 2: The Beatles - You've Got To Hide Your Love Away


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2pMuQyoRSR8
Análise: Verso – Verso 2 – Refrão – Verso 3 – Verso 4 – Refrão – Solo/Coda.

Exemplo 3: The Verve Pipe - Never Let You Down


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=m5yEIhrdHZE
Análise: Refrão – Verso – Pré-refrão – Refrão – Verso 2 – Pré-refrão – Refrão - Solo –
Refrão – Coda.

Exemplo 4: Capital Inicial – Tudo que Vai


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=MjTBoOaw4o8
Análise: Introdução – Verso – Refrão – Verso 2 – Refrão – Ponte – Refrão – Coda.

Exemplo 5: Bon Jovi – Always


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9BMwcO6_hyA
Análise: Introdução – Verso – Pré-refrão – Refrão – Verso 2 – Pré-refrão – Refrão – Ponte
– Solo – Pré-refrão 2 – Refrão – Coda.

Estas divisões se aplicam para a maioria do repertório de música popular que ouvimos
hoje em dia. Trata-se de uma derivação da Forma-Canção que se originou na Idade
Média. No entanto, para indicar as partes de uma música eram utilizadas as letras “A” e
“B” do alfabeto. Assim, essa Forma-Canção possuía a seguinte estrutura: AA – B – AA –
B. Atualmente consideramos o A = Verso e o B = Refrão.

Alguns outros gêneros como a música folclórica, as marchas de carnaval, a bossa nova e
o choro utilizam outras formas. São elas:

Forma Unária
A forma unária, ou forma em uma parte, é a estrutura mais simples que um conteúdo
musical pode apresentar. Canções folclóricas simples, como canções de ninar e cantigas
de roda, geralmente apresentam essa forma, pois são de fácil apreensão pelas crianças.
Canções infantis como Atirei o Pau no Gato, e Cai, Cai, Balão são bons exemplos de uma
forma simples em apenas uma parte. Representamos graficamente essa forma apenas
pela letra “A”. Se a canção repete versos com letras diferentes, ou contém pequenas
modificações melódicas nessas repetições, isso pode ser representado no processo de
análise por A, A’, A’’ (lê-se: “A linha”, “A duas linhas”, etc.), mas a forma total é apenas A.

Forma Binária
A forma binária possui uma estrutura em duas partes claramente diferenciadas (o prefixo
“bi” significa “dois”, como em biênio ou bilíngue). Ou seja, quando ao invés de repetir a
melodia (a mesma ideia musical), resolvemos criar uma parte contrastante sem que seja
um Refrão a ser repetido. A música passa a ter duas partes de igual importância e então
chamamos essa estrutura de Forma Binária.
A forma binária pode ser abreviada pelas letras A (primeira parte) e B (parte contrastante).
Então temos uma forma: A B . Podemos citar a marchinha de carnaval Mamãe Eu Quero.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jYEQ6Wfz3H4
Análise: Introdução – A – B – Repetição de A e B - Solo – Repetição de A e B – Coda.

Forma Ternária
A forma chamada de ternária é uma extensão da forma binária. Também possui uma
parte A (exposição), e uma parte contrastante, a parte B. A diferença é que a música
termina com um retorno à parte A. Assim representamos a forma ternária da seguinte
maneira: A B A. Podemos citar a música Garota de Ipanema de Tom Jobim.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=_baIiIiTMmE
Análise: Introdução – A – B – A – Solo, que toca a melodia de A – B – A – Coda.

Existem também outras formas em três partes. A mais utilizada é aquela cujo esquema
final é o A-B-C. Ou seja, cada seção apresenta um material diferente. Essa forma é
chamada de Forma Tripartida.

Forma Rondó
Alterna uma parte principal, chamada de A, com outras partes que tem material musical
diferente de A. Ou seja, a parte A é sucedida por uma parte B e depois é repetida. Após
sua repetição é sucedida por uma outra parte, agora chamada de C, pois é diferente tanto
de A quanto de B. Depois há o retorno de A. Nesse caso podemos chamar A de refrão,
afinal é sempre repetido. A estrutura fica assim: A-B-A-C-A. Existem diversas formas
rondós, algumas com vários episódios, como, por exemplo, A-B-A-C-A-D-A-E-A. No
entanto os tipos mais comuns de forma Rondó são os que contem dois episódios, ou seja,
A-B-A-C-A ou ainda A-B-A-C-A-B-A, onde o episódio B retorna depois do C. Geralmente
as demais seções têm caráter contrastante. Em alguns rondós, o refrão pode sofrer
ligeiras variações no seu retorno (A B A’ C A” etc.), especialmente em rondós maiores,
onde o compositor introduz novidades para tornar a volta do tema principal mais
interessante. Podemos citar o famoso choro Odeon do compositor Ernesto Nazareth.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=J7DPA2-8Okc
Análise: A (repetido 2x) – B – A – C – A.

A Forma Binária, Ternária, Tripartida e Rondó também podem ser encontradas no rock,
pop entre outros gêneros. É possível achar muitos exemplos, como Yesterday dos
Beatles, que possui uma Forma Binária. No entanto as estruturas e nomenclaturas mais
utilizada nos dias atuais são as expostas no início desse texto.

Esse texto também não deve ser usado como única fonte de informações sobre Formas
Musicais, já que é um breve e superficial resumo. Assim, para ser prático e objetivo para
iniciantes, desconsidera alguns fatores importantes como as cadências harmônicas.
Ainda, parte desses dados são passíveis de outras interpretações, principalmente as
análises dos exemplos apresentados.

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