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O USO DOS DIREITOS HUMANOS COMO BASE PARA GERIR OS RISCOS

DA NANOTECNOLOGIA

Autora: Myllena dos Santos Bica1


Orientador: Juliane Altmann Berwig2

Justificativa: As nanotecnologias progridem a passos largos e são uma realidade em ascensão,


tendo aplicabilidade nas mais diversas áreas e, dessa forma, trazem avanços científicos
consideráveis. Verifica-se, até o momento, 8.795 produtos que contêm nanotecnologias já em
utilização, ainda que não se possa auferir adequadamente seus riscos. No entanto, sendo esta uma
nova tecnologia, os riscos a ela inerentes são fruto do desconhecimento e falta de regulamentação.
Nesta esteira, os Direitos Humanos apresentam-se como um referencial ético necessário para
mediar o desenvolvimento de respostas jurídicas razoáveis, focadas na proteção da vida, sem
prejudicar os avanços científicos e tecnológicos do século XXI.
Objetivos: Justificar a necessidade de observação dos riscos nanotecnológicos pelo Direito, bem
como verificar a possibilidade de absorção dessa tecnologia, tão dinâmica, baseada nos
parâmetros dos Direitos Humanos de terceira dimensão.
Metodologia: A metodologia da pesquisa adotada é a exploratória, com método de abordagem
dedutivo, utilizando-se da pesquisa bibliográfica como procedimento técnico para a obtenção das
informações necessárias ao desenvolvimento do trabalho. Resultados Parciais: compreende-se
que uma abordagem globalizada, fundamentada nos Direito Humanos é essencial para uma quebra
de paradigma do Direito para absorver as novas e dinâmicas informações das nanotecnologias.
Considerações Finais: Ainda que, atualmente, a legislação brasileira se encontre por demais
engessada, em razão de seu positivismo, faz-se necessária, no tocante às novas tecnologias, uma
abordagem legal globalizada, buscando a defesa da vida, mitigação dos riscos e regulamentação
satisfatória das inovações, o que, por si, requer da lei o mesmo dinamismo que se vê na área
tecnológica, pois de outra forma, a lei não servirá ao seu propósito maior, a justiça.

Palavras-chave: Nanotecnologia; Direitos Humanos; Regulamentação; Riscos;

1
“Graduanda do 6º semestre em Direito pela Universidade Feevale, Bolsista Voluntária de Iniciação
Científica no Projeto: Os impactos humano-ambientais gerados pelas nanotecnologias: redesenhando os
elementos estruturantes do direito ambiental. E-mail: myllenasantosbica@hotmail.com”
2
Doutora em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos com Bolsa pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo Programa de Excelência Acadêmica (Proex).
Mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, especialista em Direito Ambiental
Nacional e Internacional pela Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul e graduada em
Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Professora no curso de Direito da Universidade
FEEVALE e Pesquisadora com o projeto "Os impactos humano-ambientais gerados pelas
nanotecnologias: redesenhando os elementos estruturantes do direito ambiental". Professora de cursos de
Especialização. Participou do Workshop sobre Public Law & Policy na Universidade de Berkeley (EUA),
do debate STS Circle at Harvard do Programa em Ciência, Tecnologia e Sociedade na Universidade de
Harvard na escola John F. Kennedy, Boston (EUA) e da Conferência Climate Lecture Series na
Universidade MIT, Boston (EUA). Presidente da Associação Gaúcha dos Advogados de Direito
Ambiental Empresarial - AGAAE. Autora do livro Direito dos Desastres na Exploração offshore do
petróleo. Sócia-proprietária do escritório Berwig Advocacia. E-mail: julianeberwig@feevale.br.

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