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A Lisboa d’ Os Maias

e o que mais se verá…


Eça de Queirós, Oliveira Martins, Antero
de Quental, Ramalho Ortigão, Guerra
Junqueiro

Os Vencidos da vida
Casino Lisbonense no Largo da
Abegoaria, hoje Largo Rafael Bordalo
Pinheiro

Rafael Bordalo Pinheiro


Eça situa oRamalhete na Rua S. Francisco de
Paula, hoje Rua do Presidente Arriaga, às Janelas
Verdes.

No entanto terá sido o Solar de Santo Amaro, ao


Calvário, propriedade do Conde de Sabugosa, um
dos Vencidos da Vida, a sua fonte de inspiração.
O Dog-cart

A caleche
O Brake ou Break

Os transportes

O Faetonte

O Americano
Rua Nova do Almada, Pote das
Almas

Livraria Férin,
Rua do Carvalho, hoje Rua Luz Na R. Nova do
Soriano, onde vivia o Alencar Almada
Rua do Ferragial, hoje Rua Victor
Cordon, onde moravam os Cohen

As ruas

Grémio Literário, na R.
de S. Francisco
Rua de São Francisco, hoje Rua Ivens,
onde moram Cruges e Maria
Eduarda
O Rossio, ou Praça Dom Pedro IV, onde Eça morou e onde situou o
consultório de Carlos
Penha de França Rua de São Marçal, onde moram os
condes Gouvarinho

…a famosa Vila Balzac…num subúrbio


longínquo, na solidão da Penha de França
Igreja da Penha de França

Carlos ”ocupava-se então mais do


laboratório que decidira instalar no
armazém às Necessidades”.
O Aterro, hoje Av. 24 de Julho
“…perdera o músculo como perdera o
carácter, e era a mais fraca, a mais
cobarde raça da Europa?...

-Isso são os lisboetas – disse Craft.

São Bento, até 1903

Na atualidade

Lisboa é Portugal – gritou o outro. Fora de


Lisboa não há nada. O país está todo entre a
Arcada e São Bento!...”
O Teatro da Trindade onde se realiza
o Sarau Literário
Teatro de São Carlos

Em três momentos
diferentes o Teatro da
Rua dos Condes,
onde hoje está
situado o Hard Rock Teatro do
Café Gymnasio, na Rua
Nova da Trindade,
hoje Espaço Chido
Hotel Bragança

Os hotéis

Hotel Espanhol Hotel Aliança


O Hotel Central, local do jantar do Ega,
onde Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez.
Antiga Praça dos Remolares, desde 1875 é a Praça
Duque da Terceira.
A Brasileira do Chiado

O Restaurante Tavares Rico, na R. da Misericórdia, e a sucursal,


o Tavares Pobre, no Largo da Trindade.

Café Martinho do Rossio, entre o Terminal e o Teatro D. Maria II


O Café Marrare, que depois foi o também
celebrado Café Chiado, na Rua Garrett

Café Londres no edifício do Hotel Central,


na praça Duque da Terceira
O Mosteiro dos Jerónimos antes e depois do grande
Terramoto de 1755
O hipódromo foi construído em 1874, no Bom Sucesso, perto da
Fábrica de Gás de Belém, adotando a designação de Jockey Club.
Igreja de Sta. Maria dos Olivais
Gravura dos Olivais

Largo da Viscondessa dos Olivais


A Quinta do Contador-Mor, que terá servido de inspiração para a Toca, alberga hoje a Biblioteca Municipal dos Olivais.
Entrada em Sintra, vindo de Lisboa

O Palácio da Vila
“O maestro
desembaraçou-se do
seu grande Cache-nez.
Depois, encalmado,
despiu o paletó e
declarou-se morto de
fome. Felizmente
estavam chegando à
Porcalhota. O seu vivo
desejo seria comer o
famoso coelho
guisado...” – in “Os
Maias”, de Eça de
Queirós
A Porcalhota, hoje Amadora

Arco do Ramalhão Palácio da Vila


Hotel Netto

Hotel Nunes,
onde se
instalam
Carlos e
Cruges

Hotel Victor, onde Ega se instala para recuperar do


vexame e do coração partido
Hotel Lawrence’s, a caminha da serra e de Seteais, onde
esteve alojada Maria Eduarda.
Palácio de Seteais
“Mas ao chegar a Seteais, Cruges teve uma
desilusão diante daquele vasto terreiro
coberto de erva, com o palacete ao fundo,
enxovalhado, de vidraças partidas, e
erguendo pomposamente sobre o arco, em
pleno céu, o seu grande escudo de armas.”

“Iam ambos caminhando por uma das


alamedas laterais, verde e fresca, como um
claustro feito de folhagem. O terreiro estava
deserto; a erva que o cobria crescia ao
abandono…”

“Toda aquela vivenda, com a sua


grade enferrujada sobre a estrada,
os seus florões de pedra roídos da
chuva, o pesado brasão recocó, as
janelas cheias de teias de aranha, as
telhas todas quebradas, parecia estar-
se deixando morrer voluntariamente
naquela verde solidão – amuada com
a vida, desde que dali tinham
desaparecido as últimas graças do
tricorne e do espadim, e os
derradeiros vestidos de anquinhas
tinham roçado essas relvas…”

Os Maias, cap. VIII


- Agora, Cruges, filho, repara tu naquela
tela sublime.
O maestro embasbacou. No vão do arco,
como dentro de uma pesada moldura de
pedra, brilhava, à luz rica da tarde, um
quadro maravilhoso, de uma composição
quasi fantástica, como a ilustração de uma
bela lenda de cavalaria e de amor. Era no
primeiro plano o terreiro, deserto e
verdejando, todo salpicado de botões
amarelos; ao fundo, o renque cerrado de
antigas árvores, com hera nos troncos,
fazendo ao longo da grade uma muralha de
folhagem reluzente; e emergindo
abruptamente dessa copada linha de
bosque assoalhado, subia no pleno
resplendor do dia, destacando
vigorosamente num relevo nítido sobre o
fundo de céu azul claro, o cume airoso da
serra, toda cor de violeta escura, coroada
pelo castelo da Pena, romântico e solitário
no alto, com o seu parque sombrio aos pés, a
torre esbelta perdida no ar, e as cúpulas
brilhando ao sol como se fossem feitas de
ouro...

Os Maias, cap. VIII


-Com mil raios! – exclamou de repente o
Cruges(…) [que] sucumbido exclamou:
- Esqueceram-me as queijadas!

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