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CURSO DE PSICOLOGIA
São Luís
2018
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São Luís
2018
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IDENTIFICAÇÃO DA ESTAGIÁRIA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 06
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 07
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................. 11
3.1 Estrutura Física ...................................................................................................... 11
3.2 Fluxo de Atendimento ............................................................................................ 11
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESTÁGIÁRIA........................................... 12
PACIENTE 1 ............................................................................................................ 13
4.1 Síntese de Atendimento......................................................................................... 13
4.1.1 Identificação e Descrição da Paciente............................................................... 13
4.1.2 Impressões Iniciais ............................................................................................. 14
4.1.3 Queixa Principal e Sintomas Apresentados ..................................................... 15
4.1.4 Dados da Infância e da História de Vida de A.C.B.C ....................................... 15
4.1.5 Hipótese Diagnóstica e Hipótese de Trabalho/ Plano de Tratamento ............ 16
4.1.6 Diagrama de Conceituação ................................................................................ 18
PACIENTE 2 ............................................................................................................ 19
4.2 Síntese de Atendimento......................................................................................... 19
4.2.1 Identificação e Descrição da Paciente............................................................... 19
4.2.2 Impressões Iniciais ............................................................................................. 20
4.2.3 Queixa Principal e Sintomas Apresentados ..................................................... 20
4.2.4 Dados da Infância e da História de Vida de A.C.B.C ....................................... 21
4.2.5 Hipótese Diagnóstica e Hipótese de Trabalho/ Plano de Tratamento ............ 22
4.2.6 Diagrama de Conceituação ................................................................................ 24
5 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................. 25
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 27
ANEXOS .................................................................................................................. 29
ANEXO A – ESCALA DE ANSIEDADE DE BECK ................................................. 30
ANEXO B – ESCALA DE DEPRESSÃO DE BECK ................................................ 31
ANEXO C – CARTA DE APRESENTAÇÃO ............................................................ 35
ANEXO D – TERMO DE COMPROMISSO.............................................................. 36
ANEXO E – PLANO DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO ............................................... 38
5
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
PACIENTE 1
4.1 Síntese de Atendimento
O primeiro caso descrito, “A”, iniciou o atendimento no dia 12 de abril de
2018, acontecendo em um total de 8 sessões. A primeira sessão ocorreu às 15
horas, no dia 12 de abril. A paciente buscou atendimento por se sentir triste e
culpada pelo falecimento de sua mãe, fato este, que passou a interferir em vários
âmbitos de sua vida. Apresentava como queixas principais crises de ansiedade
recorrentes em diversas situações sociais, assim como mudanças constantes de
humor.
Relatou insatisfação com a vida, sentido de inutilidade após a morte de sua
mãe, choro constante, raiva sem motivo, revolta e culpa, medo de ficar sozinha;
apesar de que o isolamento era o seu maior refúgio, queixou-se da ausência de
sono, falta de apetite, perda de peso excessiva, assim como queda de cabelo, e
confirmou ter pensamento suicidas.
A paciente acreditava estar sendo perseguida e em perigo, por não confiar
nas pessoas ao seu redor, obrigava-se a ficar sozinha em seu quarto. Ao ser
questionada a respeito de suas atividades cotidianas, “A” afirmou que deixou muitas
das suas tarefas para ajudar a mãe em seu tratamento, e com sua partida havia
perdido o interesse por muitas das suas atividades e que preferia ficar deitada
chorando.
acreditando que sua mãe não a queria. Completando seus dozes anos, o seu avô,
lhe contou a verdadeira história e a ajudou a encontrar a sua mãe.
Mesmo mantendo contato com a mãe, a paciente continuou morando com
seus avós paternos, o pai constituiu uma nova família e a mãe permaneceu na
capital do Maranhão trabalhando. Na casa em que vivia, estava sempre cheia com
todos seus familiares, acesso livre te todos os tios e primos. A paciente relata que
sua adolescência sofreu por diversas vezes abusos de seu primo e do marido de
sua tia, afirma ter sofrido calada, e a única vez que contou a alguém, pediram que
ela permanecesse em silêncio.
Tirando os episódios acima, a paciente relatou ter sido muito bem cuidada por
seus avós, que nunca lhe faltou nada. De seus seis irmãos, “A” afirmou não ter boa
convivência com apenas duas irmãs que tiveram experiências mais difíceis que ela e
ela acredita que por isso, elas a culpam de ter vida fácil e que seus tem predileção.
Seus dois irmãos moram em outro estado, mas mantem um relacionamento próximo
mesmo com a distância e suas outras irmãs são mais próximas dela, a ajudam
financeiramente e estão compreensíveis a seu sofrimento.
CRENÇAS CENTRAIS
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Evita as pessoas para não falar sobre sua perda.
PACIENTE 2
4.2 Síntese de Atendimento
O segundo caso descrito, “N”, teve seu início no dia 11 de maio de 2018,
resultando um total de quatro encontros. O primeiro atendimento ocorreu pela
manhã às 10h, pois foi o horário solicitado pela paciente. Já tentou fazer
psicoterapia por duas vezes antes e não teve interesse em continuar, em razão de
não adquirir um vínculo adequado com os terapeutas.
A paciente buscou atendimento novamente por sentir-se frequentemente
angustiada e triste após o término de seu relacionamento. Apresentou como queixas
principais a insatisfação com seus relacionamentos interpessoais, descontrole das
emoções e dependência emocional da sua família e do seu ex namorado.
Relatou descontentamento para com o seu futuro, refere-se como inútil e
incapaz de realizar grandes conquistas, culpa-se excessivamente pelo fim do
namoro e apresenta desconforto quanto a sua aparência.
A paciente confessou que cometeu automutilação em decorrência ao término,
perda de peso excessiva, queda de cabelo, excesso de sono, choro compulsivo e
ausência de ânimo para realizar suas atividades.
Mesmo sem motivação, encarou a procura pelo atendimento psicológico
como um novo desafio e algo que ela iria fazer por ela mesma, buscando
conhecimento e saída desses episódios que ela considera “triste”.
“N” trabalha desde muito nova, sempre gostou de trabalhar fora e a ideia de
ter seu próprio dinheiro sempre foi agradável para ela. Atualmente trabalha como
operadora de caixa em uma farmácia, é um local onde ela se sente bem, as pessoas
com quem ela trabalha são gentis e agradáveis e não vê o serviço como algo difícil
de se atuar. A paciente diz ter bastante interesse em fazer alguma graduação, mas o
seu financeiro a impossibilita, e isso a faz se sentir mal por ver todos os seus amigos
ingressando na faculdade e ela não.
Reside com os pais e a irmã, apresentou descontentamento ao falar de sua
casa e sobre a convivência, pedindo para falar sobre isso em um outro momento.
Sobre relacionamentos sociais, afirmou não estar interessada atualmente, revelando
ter se afastado de suas amizades.
“N” indica ser muito mais sentimento, do que razão. Considera ter descontrole
emocional, pois com ela é tudo ao extremo, apresenta baixa autoestima, lida mal
quando é contrariada, com rejeição ou desaprovação. Demonstra empatia e grande
sensibilidade para com os outros, principalmente com animais.
“N” pouco fala de si, quando questionada sobre seus pontos fortes, ela
mostrou bastante dificuldade em encontrar algo que a definisse, e ao pensar
concluiu que seu ponto forte é ser amiga, alguém que se preocupa e cuida, e
confessou que gostaria que as pessoas fossem assim com ela. Desaprova seu
corpo e sua imagem, acredita que as outras pessoas são sempre mais bonitas e
mais inteligentes que ela.
junto com o porteiro algum de seus responsáveis irem busca-la, e com algumas
horas de atraso, sua mãe apareceu. Ela havia esquecido a filha na escola. “N” disse
que chorou por vários dias, nunca mais dormiu sozinha e confessou que até hoje
tem medo de ficar sozinha e de ser abandonada.
CRENÇAS CENTRAIS
“Eu estraguei tudo.
“Não sei controlar minhas emoções.”
“Tenho de ser abandonada.”
“As pessoas são mal-agradecidas.”
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
Esquiva-se e foge de fazer escolhas.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARLETTA, Janaína Bianca, DELABRITA, Zenith Nara Costa; FONSECA, Ana Lúcia
Barreto da. Conhecimento, habilidades e atitudes em TCC: percepção de
terapeutas iniciantes. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, Rio de Janeiro, v.
7, n.1, p.21-29, jun. 2011. Disponível em: <http://
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872011000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 02 junho 2018.
BECK, Aaron T... [et al.]. Terapia Cognitiva da Depressão. Trad. Sandra Costa.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1997a.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/legislacao_federal_humanizacao_2011.p
df> Acesso em 01 mai. 2014.
ANEXOS