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Programa da disciplina

• Introdução às Estruturas Geotécnicas


• Introdução ao colapso dos maciços – métodos de análise:
• Métodos de Análise limite.
• Métodos de Equilíbrio limite.
• Colapso dos maciços:
• Pressões de terras.
• Capacidade resistente ao carregamento vertical.
• Colapso de maciços em talude.
• Verificação da segurança das estruturas geotécnicas aos estados
limites últimos:
• o EC7;
• Verificação da segurança de taludes.
• Verificação da segurança de fundações superficiais.
• Verificação da segurança de estruturas de suporte.

• Deslocamentos de estruturas geotécnicas.

Análise de Estruturas Geotécnicas – p.213/279

Fundações superficiais

Sapata isolada Sapata contínua Ensoleiramento geral


Fundações superficiais

Estados limites (Eurocódigo 7, ELU e ELUt):


• perda de estabilidade global

• rotura por insuficiência de capacidade


resistente do terreno ao carregamento

• rotura por deslizamento

• rotura conjunta do terreno e da estrutura

• rotura estrutural por movimentos da fundação

• assentamentos excessivos

• empolamento excessivo

• vibrações inadmissíveis

Fundações superficiais

Estabilidade global
• Locais inclinados, taludes
naturais ou aterros, ou nas
suas p
proximidades
• Proximidade de escavações ou V
estruturas de suporte
• Proximidade de cursos de
água, canais ...
• Proximidade de minas ou de
estruturas enterradas
Fundações superficiais

• Capacidade resistente do terreno ao carregamento


• Capacidade resistente ao deslizamento

V
H Ea
Ep ou Rp

V = componente vertical da carga Ep ou Rp= impulso passivo


H = componente horizontal da carga Ea = impulso activo
R = resistência

Métodos de dimensionamento
de fundações superficiais (EC7)

• método directo,
directo no qual se fazem análises separadas para
cada um dos estados limites (ELU – modelar de forma tão
aproximada quanto possível os mecanismos de rotura; ELUt –
cálculo de assentamentos).
assentamentos)

• método indirecto com base em experiência comparável e


resultados de ensaios de campo ou de laboratório ou em
observações.

• método prescritivo no qual é utilizada uma capacidade


resistente presumida do terreno.
Verificação da segurança ao carregamento

Capacidade resistente do terreno ao


carregamento:
t

Vd d R d

Vd
Hd

Rd

Verificação da segurança ao carregamento


Verificação da segurança ao carregamento

Verificação da segurança ao deslizamento

Capacidade resistente ao deslizamento:


Hd d Rd +Rp;d

Hd
Rp;d

Rd
Verificação da segurança ao deslizamento

Condições drenadas

Rd = Vd' tg Gd

• despreza-se a coesão efectiva c'

• Gd = I'cv;d (para fundações betonadas contra o terreno)


• Gd = 2/3 I'cv;d (para fundações pré-fabricadas)
Condições não drenadas
Rd = Ac cu;d (Ac é a área da fundação sob compressão)

Sd d 0.4 Vd (no caso de ser possível o acesso de água ou


de ar à superfície de contacto solo-fundação)

Verificação aos estados limites de utilização

Estimativa do assentamento recorrendo à


teoria da elasticidade

• Acções: carga concentrada (Q) ou carga distribuída (q)

• Fundação:
ç flexível ou rígida
g

• Terreno: meio elástico contínuo (E, Q)

• Avaliar: i) distribuição de tensões em profundidade


ii) assentamentos à superfície
Assentamento em meio elástico –
carga pontual

Q [F]
x

r
y

x
R
y

Q
Δh(z = 0) = (1 − ν 2 )
πEr

Assentamento em meio elástico –


carga circular

q [FL−2 ]
R

qB
Δh = (1 − ν 2 )If c
E

If c = 1 (centro); If c = 0.64 (perímetro); If c = 0.85 (médio)


Assentamento em meio elástico

MEIO ELÁSTICO MEIO ELÁSTICO


H LIMITADO POR
SEMI-INFINITO ESTRATO RÍGIDO

qB
Δh = (1 − ν 2 )If
E

Assentamento em meio elástico


semi-infinito – valores de If
Meio elástico semi-infinito
Forma Centro Canto Médio
Fundações flexíveis
Círculo 1.00 0.64 0.85
Quadrado 1.12 0.56 0.95
Rectângulo L/B=2 1.53 0.76 1.30
L/B=5 2.10 1.05 1.82
L/B=10 2.56 1.28 2.24
Fundações rígidas
Círculo 0.79
Quadrado 0.82
Rectângulo L/B=2 1.12
L/B=5 1.60
L/B=10 2.00
Assentamento em meio elástico limi-
tado por estrato rígido – valores de If

Meio elástico limitado inferiormente por estrato rígido, à profundidade H


H/B Área circular rígida Canto de área rectangular flexível
Diâmetro=B L/B=1 2 5 10 ∞
ν = 0.50
0 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
0.5 0.14 0.05 0.04 0.04 0.04 0.04
1.0 0.35 0.15 0.12 0.10 0.10 0.10
1.5 0.48 0.23 0.22 0.18 0.18 0.18
2.0 0.54 0.29 0.29 0.27 0.26 0.26
3.0 0.62 0.36 0.40 0.39 0.38 0.37
5.0 0.69 0.44 0.52 0.55 0.54 0.52
10.0 0.74 0.48 0.64 0.76 0.77 0.73

Assentamento em meio elástico limi-


tado por estrato rígido – valores de If

Meio elástico limitado inferiormente por estrato rígido, à profundidade H


H/B Área circular rígida Canto de área rectangular flexível
Diâmetro=B L/B=1 2 5 10 ∞
ν = 0.33
0 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
0.5 0.20 0.09 0.08 0.08 0.08 0.08
1.0 0.40 0.19 0.18 0.16 0.16 0.16
1.5 0.51 0.27 0.28 0.25 0.25 0.25
2.0 0.57 0.32 0.34 0.34 0.34 0.34
3.0 0.64 0.38 0.44 0.46 0.45 0.45
5.0 0.70 0.46 0.56 0.60 0.61 0.61
10.0 0.74 0.49 0.66 0.80 0.82 0.81
Carga pontual

Q [F]
x

r
y

x
R
y

3Qz 3
σz =
2πR5

Carga “faca”

q [FL−1 ]
x

x P
z

2qz 3
σz =
π(x2 + z 2 )2
Carga uniforme com dimensões B×∞
B=2b

q [FL−2 ]
x

β δ z

x P
z

     
q z z 2bz(x2 − z 2 − b2 )
σz = arctg − arctg − 2
π x−b x+b (x + z 2 − b2 )2 + 4b2 z 2

Nota: se arctg(...) ≤ 0, considerar arctg(...) + π.

Carga circular

q [FL−2 ]
R

 
z3
σz = q 1 − 2
(R + z 2 )3/2
Carga rectangular
q [FL−2 ]
x

B L
σz = qIσ ; m = ; n=
z z
" !#
1 2mn(m2 + n2 + 1)1/2 m2 + n2 + 2 2mn(m2 + n2 + 1)1/2
Iσ = + arctg
4π m2 + n2 + m2 n2 + 1 m2 + n2 + 1 m2 + n2 − m2 n2 + 1

Nota: se arctg(...) ≤ 0, considerar arctg(...) + π.

Carga rectangular
0.25 n>5
n=2
n=1.5
n=1.2
0.2 n=1
n=0.9
n=0.8
n=0.7
n=0.6
0.15
n=0.5

n=0.4
0.1
n=0.3

n=0.2
0.05

n=0.1

0
0.1 1 10

B m
L
; n=
σz = qIσ ; m =
" z z !#
2 2
1 2mn(m + n + 1) 1/2 2 2
m +n +2 2mn(m2 + n2 + 1)1/2
Iσ = + arctg
4π m2 + n2 + m2 n2 + 1 m2 + n2 + 1 m2 + n2 − m2 n2 + 1
Carga uniforme com dimensões B×∞
2b
q
0 1.0
0.5
−1 0

−2 1.0

σz/q
z/b

0.5
−3 0

−4 1.0
0.5
−5 0
−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5
x/b

Carga uniforme com dimensões B×∞


2b
q 0
−2
−4
0.3q
−6
0.2q
−8
0.15q
−10 z/b
−12
0.1q
−14
.08q −16
.07q.06q −18
.05q
−20
−10−8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
Carga rectangular

b=B/2 e f

000
111 11
0000000
11111
00000
11111
000
111 c
00
1100000
11111
00000
11111
00000
11111
000
111 00
11

l=L/2
00
11
000
111 00000
0011111
B
00
11
11
000
111 0000000
00
1111111
A
11
00000
0011111
A
L 00
11 A1 A2
11
00000
11111
d
00
11
00
11
0000000
11
00
1111111
0011111
1100000
00
11
0011111
P
1100000 A3 A4
B
C

Assentamentos (EC7)
( )

Cálculo de assentamentos em solos parcialmente


ou totalmente saturados:

s = s 0 + s 1 + s2

s0 – assentamento imediato; em solos saturados deve-se


deve se a
deformações distorcionais a volume constante; em solos não
saturados deve-se a deformações distorcionais e a variações
volumétricas

s1 – assentamento por consolidação (primária)

s2 – assentamento por fluência (compressão ou consolidação


secundária)
Assentamento imediato num
solo argiloso saturado
Trata-se de um assentamento distorcional a volume constante que pode
ser estimado com base na expressão da teoria da elasticidade:
qB
s0 (1  Qu2 ) If
Eu
O valor de Eu pode ser estimado com base em correlações com a
resistência não drenada cu. A relação Eu/cu depende essencialmente da
plasticidade do material e do nível de tensões aplicadas.
aplicadas Indicam-se
Indicam se
algumas correlações correntes sugeridas por Folque (1985):
Argilas moles
Eu/cu = 250 para argila de alta plasticidade (IP > 50%) solicitada com
tensões elevadas (W > 0.5 cu)
Eu/cu = 1000 para argila de baixa plasticidade solicitada com tensões
modestas
Argilas fortemente consolidadas
/ u | 400
Eu/c

Assentamento imediato num


solo argiloso saturado
A relação Eu/cu pode ser
correlacionada com o índice de
plasticidade IP e com o grau de
sobreconsolidação OCR.
Indica-se, a este propósito, a
IP<30 proposta empírica de Jamiolkowski
Eu/cu et al.
al (1979)
(1979).

30<IP<50
De referir, que o módulo não
drenado Eu depende do nível de
IP>50
deformação. A proposta referida é,
em p princípio,
p aplicável
p a fundações
ç
OCR correntes em que o nível de
deformação médio é da ordem de
10-44 a 10-33.
Assentamento por consolidação primária

O assentamento por consolidação primária ou assentamento


hidrodinâmico pode ser estimado aplicando a teoria de consolidação
unidimensional desenvolvida por Terzaghi.

'V
'V

'V' esqueleto sólido

'u á
água intersticial
i t ti i l

Assentamento secular (compressão secundária)

O assentamento p por compressão


p secundária é um assentamento q que se
dá a tensão efectiva constante e deve-se, para o caso dos solos argilosos,
à tixotropia ou a outras reacções químicas que podem alterar a estrutura
do solo.
solo Buisman propôs a seguinte expressão empírica para a estimativa
do assentamento por compressão secundária:

s2 = H CD log t/t0
em que
H = espessura da camada
CD = 0.00018 wn ; wn é o teor em água natural expresso em %
t = tempo ; t0 = tempo correspondente ao fim da consolidação primária

É de sublinhar que para fins práticos e estruturas correntes, os


assentamentos por compressão secundária são em regra de desprezar.
Valores limites dos movimentos

Z
Emáx
smáx

'smáxx
T
T– rotação
T t ã
Z
E– rotação relativa ou distorção angular
Z - inclinação
smáx – assentamento máximo
'smáx – assentamento diferencial máximo

Valores limites dos movimentos


(EN 1997
1997-1:2004
1:2004 - Anexo H)
• Rotações relativas máximas

Estado limite de utilização na estrutura


A rotação relativa máxima aceitável está provavelmente
compreendida na gama de valores entre cerca de 1/2000 e
1/300. Para muitas estruturas é aceitável uma rotação relativa
máxima de 1/500.
Para modo de deformação convexa os valores acima referidos
devem ser divididos por dois.

Estado limite último na estrutura


A rotação relativa susceptível de provocar um estado limite
último é de cerca de 1/150.
1/150
Valores limites dos movimentos
(EN 1997
1997-1:2004
1:2004 - Anexo H)
• Assentamentos admissíveis
( t t
(estruturas correntes
t com fundações
f d õ isoladas)
i l d )

São muitas vezes aceitáveis assentamentos totais até 50mm e


assentamentos diferenciais entre pilares adjacentes até 20mm.

Podem ser aceitáveis maiores assentamentos desde que as


rotações relativas se situem dentro dos limites aceitáveis e que
os assentamentos não causem problemas com a inclinação ou
com as infraestruturas
i f t t que acedem
d à estrutura
t t (
(condutas
d t e
cabos), etc.
Avaliação do dano de estruturas

• Valores limites das rotações (Bjerrum 1966)

1/150 – Danos estruturais em edifícios correntes

1/250 – Rotação de edifícios rígidos (torna-se visível)

1/300 – Fendilhação em paredes contínuas

1/500 – Fendilhação em edifícios correntes

1/600 – Acréscimo de carga em estruturas com diagonais

1/750 – Dificuldades em equipamentos sensíveis a assentamentos

Burland (1995)

• Avaliação do dano de estruturas


de alvenaria devido a
movimentos diferenciais;
• Consideração do edifício como
uma viga elástica;
• Dano associado à ocorrência de
extensões de tracção
tracção, por flexão
ou corte.
'
Cálculo da máxima extensão de tracção
L
'
H

' § HL2 G · ' § L 3I E·


¨1  ¸
¨ 18I ˜ E ¸ ˜ H d max ¨  ˜ ¸ ˜ Hb max
L © ¹ L © 12t 2tLH ˜ G ¹
G, E módulos elásticos da viga elástica equivalente
I momento de inércia
t distância ao eixo neutro, a partir do bordo da secção em tracção
extensão
t ã resultante
lt t devido
d id à existência
i tê i d de extensão
t ã horizontal
h i t l
2
§1  X · §1  X · H br H b max  H h
H dr Hh ˜¨ ¸  Hh
2
˜¨ ¸  H d max
2

© 2 ¹ © 2 ¹

Categorias
g de dano

Categoria
g de Grau de
dano severidade Descrição
Fendas muito finas com abertura menor
0 Insignificante
que 0.1mm
0 1mm

1 Muito baixo Abertura de fenda até 1mm

2 Baixo Abertura de fenda até 5mm

Abertura de fenda típica de 5 a 15mm e


3 Médio
muitas até 3mm
Abertura de fenda típica de 15 a 25mm;
4 Severo
depende do número de fendas
Abertura de fenda típica superior a
5 Muito severo
25mm; depende do número de fendas.
Avaliação
ç do dano de estruturas

'
Emáx

para L/H=1 para modo de deformação côncava

Problema
Pretende-se executar uma fundação rígida quadrada, de lado B, à
profundidade de 1 m para suporte de uma carga permanente de
800 kN e uma carga variável de 400 kN. O solo é arenoso, com ângulo
de resistência ao corte igual a 32o e peso volúmico húmido de
18 kN/m3 e peso volúmico saturado de 20 kN/m3 . O nível freático
está localizado a 1 m de profundidade e, sob o ponto de vista da
deformabilidade, pode ser considerado como um meio elástico
semi-infinito, com módulo de deformabilidade de 20000 kPa e
coeficiente de Poisson de 0.3. Considera-se admissível um
assentamento de 0.02 m. Defina a largura B.

1m

B×B
Dimensionamento de B em relação à
rotura da fundação

1m

B×B

• φd = 26.56o ; Nγd = 11.59; Nqd = 12.59


• sγ = 1 − 0.3 B = 0.7; sq = 1 + B 
L L sen φd = 1.447
• qrd = 1 γ  BNγd sγ + q  Nqd sq =
2
1
2 × 10 × B × 11.59 × 0.7 + 18 × 12.59 × 1.447
 
• Rd = 1 × 10 × B × 11.59 × 0.7 + 18 × 12.59 × 1.447 B 2
2
• Vd = 1.0 × 800 + 1.3 × 400 = 1320 kN
• Vd ≤ Rd ⇒ B ≥ 1.81 m

Dimensionamento de B em relação
ao assentamento admissível

1m

B×B

• Δh = qB
− ν 2 )If
E (1
• q= 800+400
− 18 [kPa]
B2
• If = 0.82

• [ 800+400 −18] B
qB
E (1 − ν 2 )If = B2
20000 (1 − 0.32 ) × 0.82 ≤ 0.02 m ⇒
• ⇒ B ≥ 2.09 m

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