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Matemática Financeira

Fernando Mendonça da Fonseca

 fernando.mfonseca@gmail.com

Considerações Gerais

Avaliação: prova (sem consulta, com formulário)

Exercícios de aula poderão vir a compor a média final

Atenção e participação durante a aula é fundamental

É indispensável o uso da calculadora HP-12C

1
Ementa resumida

Conceitos básicos

Juros simples e juros compostos

Fluxos de caixa

Sistemas de amortização

Operações de desconto

Conceitos Básicos

1. Matemática Financeira

Estudo da evolução do dinheiro no tempo, visando


estabelecer relações formais entre quantias
expressas em datas distintas.

Conjunto de técnicas e formulações extraídas da


Matemática com o objetivo específico de avaliar
operações de investimento e empréstimo.

etc...

2
Conceitos Básicos
2. O valor do dinheiro no tempo

“O valor do dinheiro no tempo muda.”

Conseqüências:

Somente será possível comparar quantias expressas


em uma mesma data.

Somente será possível efetuar operações algébricas


com quantias expressas em uma mesma data.

Conceitos Básicos

Oferta:
Oferta: Produto à vista por $500,00 ou em 10
parcelas (sem entrada) de $100,00.

“Se o comprador optar pelo pagamento parcelado


acabará pagando duas vezes pelo produto.”

Você concorda com a afirmação anterior? Explique as


suas razões para concordar ou discordar.

3
Conceitos Básicos
3. Juros

Rendimento obtido (pago) por um indivíduo que


aplica (toma emprestado) uma quantia sob
determinadas condições.

Remuneração do capital empregado.

Diferença entre o montante alcançado e o capital


inicialmente aplicado.

Conceitos Básicos
$ $

Mercado
Poupador Tomador
Financeiro
$ + J1 $ + J2

Captação: CDB, Aplicação: descontos,


poupança, fundos, etc... empréstimos, cartões de crédito,
CDC, cheque especial, etc...

Funções do mercado financeiro: intermediação,


conciliação de prazos, diluição do risco, etc...

J2 > J1 !!! A diferença chama-se “spread”, que


significa a margem de lucro do mercado financeiro.

4
Conceitos Básicos

4. Taxa de juros

A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do


juro, ou seja, a remuneração do fator capital durante
um certo período de tempo.

Ela deve ser eficiente de forma a remunerar:

o risco envolvido na operação (incerteza do futuro)


perda do poder de compra do capital (inflação)
o capital emprestado/aplicado

Conceitos Básicos

A taxa de juros refere-se sempre a uma unidade de


tempo (mês, semestre, ano, etc...) e pode ter duas
representações equivalentes:

Taxa unitária: reflete o valor dos juros para cada


unidade do capital.
Taxa percentual: reflete o valor dos juros para cada
cento do capital.
Juros Juros
i= ( taxa unitaria ) i ( %) = × 100 ( taxa percentual )
Capital Capital

5
Conceitos Básicos
Exemplos:

Taxa percentual Taxa unitária


1,5% 0,015
8% 0,08
17% 0,17
86% 0,86
100% 1,00
1500% 15,00

Conceitos Básicos
5. Convenç
Convenções de fluxo de caixa:
caixa:

+ + + entradas ou
recebimentos

2 4
tempo
0 1 3 5

saídas ou
- - pagamentos

6
Conceitos Básicos

6. Regra Importante !!!

Em fórmulas de matemática financeira, deve-se sempre


expressar o prazo da operação e a taxa de juros em
uma mesma unidade de tempo.

Quando o prazo da operação e a taxa de juros não


estiverem expressos em uma mesma unidade de
tempo, sempre converta o prazo da operação para a
base de tempo da taxa de juros, e nunca o
contrário!!!

Conceitos Básicos

Exemplos:

Prazo
Taxa
Original Na base da taxa
25% a.a. 15 meses 1a 3 m = 1,25a
5% a.m. 2 anos 24m
12% a.m. 75 dias 2m 15d = 2,5m
0,15% a.d. 2m 18d 78d

7
Conceitos Básicos
7. Regimes de capitalização dos juros:
juros:

Definem como os juros são formados e sucessivamente


incorporados ao capital principal ao final de cada
período, no decorrer da aplicação.

Juros simples: A taxa de juros a cada período incide


apenas sobre o capital inicial (principal).

Juros compostos: A taxa de juros a cada período


incide sobre todo o capital acumulado (principal +
juros)..

Conceitos Básicos

Exemplo:

a) Imagine um capital inicial de R$100,00 investido a


uma taxa de juros simples de 10% ao mês. Como seria
a situação ao final de cada mês, até o terceiro mês da
aplicação?

b) Refaça o exercício anterior supondo regime de juros


compostos.

8
Conceitos Básicos
A) JUROS SIMPLES

R$100,00 R$110,00 R$120,00 R$130,00

Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3

Conceitos Básicos
B) JUROS COMPOSTOS

R$100,00 R$110,00 R$121,00 R$133,10


Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3

9
Juros Simples

1. Conceitos principais

O regime de juros simples considera que os juros


formados em cada período são resultado da aplicação
da taxa de juros exclusivamente sobre o capital inicial.

O capital inicial, portanto, é a base de cálculo dos juros


em cada período considerado na operação.

Os juros formados em cada período não são incorpo-


rados ao capital sobre o qual incidirão os juros do
período seguinte.

Juros Simples
2. Formação dos juros simples
Capital Inicial (Co) => R$1.000,00
Taxa de juros => 10% a.p.

Período Capital Inicial Juros Capital Final


0 0,00 1.000,00
1 100,00 1.100,00
2 100,00 1.200,00
1.000,00
3 100,00 1.300,00
4 100,00 1.400,00
5 100,00 1.500,00

10
Juros Simples
Gráfico Juros Simples:
Simples: Função Linear:
y = a + bx
Cn = Co + (Co . i ). n
C4
i × C0
C3
i × C0
C2
i × C0
C1
i × C0

Juros Simples

3. Fórmulas dos juros simples


Cn
J1 = i × C0 Cn-1 Jn
C1 = C0 + J1 = C0 + i × C0 = C0 × (1 + i )
taxa i
J 2 = i × C0
n-1 n
C2 = C1 + J 2 = C0 × (1 + i )  + i × C0 =
J n = i × C0
= C0 + 2 × i × C0 = C0 × (1 + 2 × i ) Cn = C0 × (1 + i × n )
J 3 = (...) Cn = Cn −1 + J n = Cn −1 + i × C0

11
Juros Simples
Em resumo, no regime de juros simples tem-se que:

(1 + i × n ) Cn = C0 × (1 + i × n )
Cn
C0 =
(1 + i × n )
1
(1 + i × n ) ⇒ Fator de capitalização
(1 + i × n ) 1
⇒ Fator de desconto
(1 + i × n )

Juros Simples
Cn
Cn-1 Jn
C1 JACn
C0 J1

taxa i

0 1 (...) n-1 n

J n = i × C0
Cn = C0 × (1 + i × n ) = Cn−1 + J n
JACn = Cn − C0 = C0 × (1 + i × n ) − 1

12
Juros Simples
4. Lembrete importante:
importante:

A taxa de juros “i” a ser utilizada nas fórmulas anteriores


deve ser expressa em sua forma unitária.

Exemplo: i = 5,6% a.p e C0 = 100,00. Calcule J7 e C7.

C7
C6 J7 J 7 = 0, 056 × 100 = 5, 60
i = 5,6% a.p. C7 = 100 × (1 + 0, 056 × 7 ) = 139, 20

6 7

Juros Compostos
1. Conceitos principais

O regime de juros compostos considera que os juros


formados em cada período são acrescidos ao capital,
formando o montante (capital + juros) ao final do
período.

Este montante, por sua vez, passará a ser a base de


cálculo dos juros ao final do período seguinte,
formando um novo montante.

13
Juros Compostos
2. Formação dos juros compostos
Capital Inicial (Co) => R$1.000,00
Taxa de juros => 10% a.p.

Período Capital Inicial Juros Capital Final


0 1.000,00 0,00 1.000,00
1 1.000,00 100,00 1.100,00
2 1.100,00 110,00 1.210,00
3 1.210,00 121,00 1.331,00
4 1.331,00 133,10 1.464,10
5 1.464,10 146,41 1.610,51

Juros Compostos
Gráfico Juros Compostos:
Compostos:
Função Exponencial:

y = a .(b )
x

Cn = Co . (1 + i )
n

14
Juros Compostos

3. Fórmulas dos juros compostos


Cn
J1 = i × C0 Cn-1 Jn
C1 = C0 + J1 = C0 + i × C0 = C0 × (1 + i )
taxa i
J 2 = i × C1 = i × C0 × (1 + i ) 
n-1 n
C2 = C1 + J 2 = C0 × (1 + i )  + i × C0 × (1 + i )  =
J n = i × Cn −1
= C0 × (1 + i )  × (1 + i ) = C0 × (1 + i )
2

Cn = C0 × (1 + i )
n

Cn = Cn −1 + J n

Juros Compostos
Em resumo, no regime de juros compostos tem-se que:

Cn = C0 × (1 + i )
n

Cn
C0 =
(1 + i )
n

1
(1 + i ) (1 + i )
n n
⇒ Fator de capitalização
1
⇒ Fator de desconto
(1 + i )
n

15
Juros Compostos
Cn
Cn-1 Jn
C1 JACn
C0 J1

taxa i

0 1 (...) n-1 n

J n = i × Cn −1
Cn = C0 × (1 + i ) = Cn −1 + J n
n

JACn = Cn − C0 = C0 × (1 + i ) − 1
n
 

Juros Compostos
4. Lembrete importante:
importante:

A taxa de juros “i” a ser utilizada nas fórmulas anteriores


deve ser expressa em sua forma unitária.

Exemplo: i = 5,6% a.p e C0 = 100,00. Calcule J7 e C7.


C6 = 100 × (1 + 0, 056 ) = 138, 67.
6
C7
C6 J7 J 7 = 0, 056 × 138, 67 = 7, 77
C7 = 100 × (1 + 0, 056 ) = 146, 44
7

i = 5,6% a.p.
ou
6 7 C7 = C6 + J 7 = 138, 67 + 7, 77 = 146, 44

16
Fundamentos da calculadora HP-12C

Fundamentos da calculadora HP-12C

1. Inicializando e padronizando a calculadora:


calculadora:
Notação RPN ou ALG (modelos Platinum e Prestige)
Fluxos uniformes antecipados e postecipados
Ponto decimal ou vírgula
Convenção de entrada de datas
Convenção para períodos fracionários
Número de casas decimais

17
Fundamentos da calculadora HP-12C

g END

Fluxos (PMT)
no fim de cada
período

Fundamentos da calculadora HP-12C

g BEG

Fluxos (PMT)
no início de
cada período

18
Fundamentos da calculadora HP-12C

Separador
decimal: ponto
ou vírgula?
Nº de casas
decimais
exibidas (*)

(*) Não significa a precisão interna da calculadora!!!

Fundamentos da calculadora HP-12C

STO EEX

Convenção
Exponencial

19
Fundamentos da calculadora HP-12C

2. A pilha operacional e a memória:


memória:

A HP 12C possui um conjunto de 4 registradores


(X, Y, Z, T), que automaticamente irão guardar os
resultados intermediários dos cálculos que estiverem
sendo efetuados.

Além disso, ainda possui uma série de outros


registradores adicionais que poderão ser utilizados para
expandir a sua capacidade de armazenamento de
informações.

Fundamentos da calculadora HP-12C

3. Operações básicas na HP-


HP-12C:
12C:
a) Soma / Subtração  8 + 3 ou 8 - 3 c) Exponenciação  62
f REG f REG f REG
8 ENTER 8 ENTER 6 ENTER
3 + ⇒ R :11 3 − ⇒ R :5 2 Y x ⇒ R : 36

b) Multiplicação / Divisão  8 x 4 ou 8 ÷ 4 d) Radiciciação  4


81 , 6 54
f REG f REG f REG f REG
8 ENTER 8 ENTER 81 ENTER 5 ENTER 4 Y x
4 × ⇒ R : 32 4 ÷ ⇒R:2 4 1 Yx ⇒ R : 3
x 6 1 Y x ⇒ R : 2,92
x

20
Fundamentos da calculadora HP-12C
8
Exemplo ⇒ 2 = 22 = 4
4

F REG F REG
2 ENTER 2 ENTER
8 ENTER 8 ENTER
4÷ 4 ENTER
Yx (Visor = 4) ÷
Yx (Visor = 8)

(Fazer no emulador)

Fundamentos da calculadora HP-12C


64 128
Exemplo ⇒ 6
+ 4 = 24
23 42
f REG 128 ENTER
64 ENTER 4 ENTER
2 ENTER 4 ENTER
6 ENTER 2÷
3÷ Yx
Yx ÷
÷ + ⇒ 136 !!!

21
Fundamentos da calculadora HP-12C
4. Principais tarefas com a HP-
HP-12C:
12C:
a) Ligar/Desligar (tecla ON)
b) Escolher separador decimal (tecla ON e tecla •)
c) Definir nº de casas decimais (tecla f e tecla numérica)
d) Corrigir último número fornecido (tecla CLx)
e) Raiz quadrada (tecla g x )
f) Armazenar valor em memória fixa (Ex: STO 1)
g) Recuperar valor de memória fixa (Ex: RCL 1)
h) Obter parte fracionária de um número (g FRAC)
i ) Obter parte inteira de um número (g INTG)
j ) Eliminar casas decimais além do visor (f RND)
k) Obter 10% de um número no visor (inserir 10 e teclar %, sem
ENTER)

Fundamentos da calculadora HP-12C


l ) Diferença percentual entre os registradores X e Y (tecla ∆%)

Ex: Se o registrador Y = 10 e X = 8
 X −Y   8 − 10 
  ×100% ⇒   ×100% = −20% (8 é 20% menor que 10)
 Y   10 

Ex: Se o registrador Y = 8 e X = 10

 X −Y   10 − 8 
  × 100% ⇒   × 100% = 25% (10 é 25% maior que 8)
 Y   8 

22
Fundamentos da calculadora HP-12C
m) Relação percentual entre os registradores X e Y (tecla %T)

Ex: Se o registrador Y = 10 e X = 8

X   8 
  × 100% ⇒   × 100% = 80% (8 equivale a 80% de 10)
Y   10 

Ex: Se o registrador Y = 8 e X = 10

X  10 
  × 100% ⇒   ×100% = 125% (10 equivale a 125% de 8)
Y   8

Fundamentos da calculadora HP-12C


n) Trocar o sinal do número no visor (tecla CHS)
o) Trocar o conteúdo do registrador X pelo de Y e vice-versa
(tecla X≥Y)
p) Zerar o conteúdo dos registradores financeiros (tecla f FIN)
n , i , PMT, PV, FV
q) Zerar registradores financeiros e demais memórias fixas
(tecla f REG)
r) Rotacionar a pilha (registradores X ← Y ← Z ← T) – tecla R↓

23
Fundamentos da calculadora HP-12C
s) Exponenciação (ex: 23 = 8)
2 ENTER
3 YX
t) Inverso de um número (Tecla 1/X)
1/X

16 = (16 )
1
4
v) Exponenciação ( ex: 4 )

f FIN
16 ENTER
4 1/x Y X ← resultado = 2

Fundamentos da calculadora HP-12C


x) Funções de datas: ( entre 15/10/1582 e 25/10/4046 )

f REG Determina em que data cai um


determinado nº de dias somados a
01.012000 ENTER
uma data inicial (incluindo o dia da
56 g DATE ← 26.02.2000 6 semana).

f REG
01.012000 ENTER 26.022000 ENTER
Determina o nº de dias entre
g ∆DYS ← 56 dias (ano civil ) duas datas conhecidas
← 55 dias (ano comercial )

24
Fundamentos da calculadora HP-12C
5. Valores presente e futuro em juros compostos:
compostos:
(a) FV
C0 Cn

(b) 0 taxa i n
taxa = i % a.p.
0 n (períodos) PV

Matematicamente: Teclas Financeiras da HP-12C:

(a) C n = C 0 .(1 + i )n
(a) f FIN (b) f FIN
Co CHS PV Co CHS FV
Cn i i i i
(b) C0 = n n n n
(1 + i )n FV PV

Fundamentos da calculadora HP-12C


Toda vez que a incógnita de um dado problema for o prazo da
aplicação e o mesmo for um número fracionário, a HP-12C
sempre arredondará para o inteiro superior (parte fracionária
maior ou igual a 0,005) ou inferior (parte fracionária menor que
0,005).
Ex: Co = $1000 ; i = 3% a.m. ; n = 2,5 meses  Cn = $1076,70.

f FIN f FIN
Conclusão: Quando for resolver
1000 CHS PV CHS FV
problemas deste tipo, dê sempre
2,5 n 1000 PV preferência ao uso de logaritmos, ou
3i 3i seja, utilize a fórmula de juros
compostos.
FV ← $1.076, 70 n ← 3!!!

25
Equivalência de taxas de juros
1. Taxas equivalentes:
equivalentes
Duas taxas de juros expressas em unidades de tempo
distintas serão ditas equivalentes quando produzirem o
mesmo montante a partir de um capital inicial, mantendo-se
constantes:

o prazo da aplicação
o regime de capitalização (juros simples ou compostos)
o período de capitalização (mensal, trimestral, anual, ...)

Equivalência de taxas de juros

2. Taxas equivalentes em juros simples:


simples
No regime de juros simples, diante de sua própria natureza
linear, tem-se que as taxas equivalentes são obtidas sempre
de forma proporcional.

3. Taxas equivalentes em juros compostos:


compostos
No regime de juros compostos, em função de sua natureza
exponencial, as taxas equivalentes não podem ser obtidas
de forma proporcional, como no caso dos juros simples.

26
Equivalência de taxas de juros
4. Fórmulas de taxas equivalentes:
equivalentes
Aplicando a definição de taxas equivalentes em ambos os
regimes de juros, é possível derivar fórmulas para o cálculo das
mesmas.
Base de tempo 1 Base de tempo 2

FV FV

taxa i1 taxa i2

0 n1 0 n2

(tenho) (quero)

PV PV

Equivalência de taxas de juros


Em juros simples:
FV = PV × (1 + i1 × n1 ) = PV × (1 + i2 × n2 )
(1 + i1 × n1 ) = (1 + i2 × n2 )
i1 × n1 = i2 × n2
Esta fórmula é
aplicável tanto para
n1 Q
i2 = i1 × ⇒ iQ = iT × taxas expressas na
forma unitária
n2 T quanto na forma
percentual.

27
Equivalência de taxas de juros
Em juros compostos:
FV = PV × (1 + i1 ) 1 = PV × (1 + i2 )
n n2

(1 + i2 ) = (1 + i1 ) 1
n2 n
Estas fórmulas só
n1 são aplicáveis para
(1 + i2 ) = (1 + i1 ) n2 taxas expressas na
forma unitária.

(1 + i ) = (1 + i )
Q
T
Q T

Q
 Q

iQ = (1 + iT ) T − 1 ou iQ = (1 + iT ) T − 1 ×100 %
 

Taxas nominais
1. Introdução

Há situações em que os juros são incorporados ao capital


mais de uma vez no período a que se refere a taxa de
juros.

Quando isto ocorre, a taxa de juros é dita taxa nominal.

Sendo assim, é comum referir-se às taxas nominais


como sendo taxas meramente escriturais. Elas não
expressam o resultado efetivo de uma dada aplicação ou
operação financeira.

28
Taxas nominais
2. Taxa efetiva a partir de uma dada taxa nominal

Um capital inicial Co aplicado por n períodos, a juros


nominais iNOM ao período, sendo capitalizado k vezes por
período, produz um montante Cn dado pela seguinte
expressão:
k×n
 i 
Cn = C0 ×  1 + NOM 
 k 

Qual a taxa efetiva correspondente (taxa equivalente) ?

Taxas nominais
Aplicando a definição de taxas equivalentes:
k×n
 i 
Co × (1 + iEF ) = C0 ×  1 + NOM 
n

 k 
k
 i 
iEF =  1 + NO M  − 1
 k 

29
Convenções p/ períodos não inteiros
Convenção Linear x Convenção Exponencial
Quando as bases de tempo a que se referem o prazo da
aplicação e a taxa de juros não coincidem, existem duas
convenções distintas para capitalização dos juros:

Convenç
Convenção Linear:
Linear: Os juros compostos são inicialmente
aplicados na parte inteira do prazo. No restante do tempo
(parte fracionária do prazo) aplica-se a juros simples.

Convenç
Convenção Exponencial:
Exponencial: Os juros compostos são
aplicados durante todo o prazo da aplicação (parte inteira e
parte fracionária).

Convenções p/ períodos não inteiros


Exemplo: i = 10% a.a. (base anual)
n = 41 meses (base mensal)
Co = $100.000,00
m , onde t representa a parte inteira da fração e
n=t+
k
m , a parte fracionária. No exemplo em questão:
k t =3
n = 41 meses = 3 anos e 5 meses ⇒ m 5
=
k 12
QUAL DAS CONVENÇ
CONVENÇÕES LEVA AO MAIOR VALOR???

30
Convenções p/ períodos não inteiros
t  m m
Cn = C0 . (1 + i ) . 1 + i ×  Cn = C0 . (1 + i )
t+
k
 k
(Convenção Linear) (Convenção Exponencial)

 5 5
Cn =100.000×(1,10) 1+0,10×  Cn =100.000×(1,10)
3 3+
12
 12 
Cn = $138.492,10
Cn = $138.645,83

Convenções p/ períodos não inteiros


Explicação: Suponha i = 5% a.p. e Co = $100.000,00

Cn = C0 . (1, 05 ) Cn = C0 . (1 + 0, 05 × n )
n

n Co Cn n Co Cn
0 100.000,00 0 100.000,00
0,2 100.980,58 0,2 101.000,00
0,4 101.970,77 0,4 102.000,00
100.000,00 100.000,00
0,6 102.970,68 0,6 103.000,00
0,8 103.980,39 0,8 104.000,00
1,0 105.000,00 1,0 105.000,00
(Juros Compostos) (Juros Simples)

31
Convenções p/ períodos não inteiros
Grá
Gráfico:
fico: Convenção Linear
Convenção Exponencial
C

C1 = 105.000,00

C0 = 100.000,00

n
1

Equivalência de Capitais
1. Equivalência Financeira:
Financeira:
No regime de juros compostos, o prazo de uma operação
pode ser fracionado (desmembrado) sem que isso altere os
resultados de valor presente e/ou valor futuro calculados.

C1 = C0 (1 + i ) 1
n
(a)
C0 (a) C1 (b) C2
C2 = C1 (1 + i ) 2
n − n1
(b)

C2 = C0 (1 + i ) 1 (1 + i ) 2
(c) n n − n1

0 C2 = C0 (1 + i ) 2
n1 n2 n
(c)

32
Equivalência de Capitais
Exemplo: Co = $100 ; n1 = 3 ; n2 = 5 ; i =5% a.p.
C0 (a) C1 (b) C2

(c)

0 3 5

C1 = 100 × (1 + 0, 05 ) ⇒ C1 = $115, 76
3
(a)

C2 = 115, 76 × (1 + 0, 05)
5 −3
(b) ⇒ C2 = $127, 63
C2 = 100 × (1 + 0, 05 ) ⇒ C2 = $127, 63
5
(c)

Equivalência de Capitais
Já no regime de juros simples, o fracionamento do prazo de
uma operação altera os resultados de valor presente e/ou
valor futuro calculados.
C0 (a) C1 (b) C2

(c)

0 n1 n2
(a) C1 = C0 (1 + i × n1 )
(b) C2 = C1 (1 + i × (n2 − n1 )) A capitalização dos juros
C2 = [C0 (1 + i × n1 )]× (1 + i × (n2 − n1 )) não é praticada no regime
de juros simples !!!
(c) C2 = C0 [1 + i × (n1 + n2 )]

33
Equivalência de Capitais
Exemplo: Co = $100 ; n1 = 3 ; n2 = 5 ; i =5% a.p.

C0 (a) C1 (b) C2
A diferença de $1,50
corresponde aos juros
(c)
de $15 por 2 períodos
à taxa de juros simples
0 3 5
de 5% a.p.
(a) C1 = 100 × (1 + 0, 05 × 3) ⇒ C1 = $115, 00
(b) C2 = 115, 00 × 1 + 0, 05 × ( 5 − 3)  ⇒ C2 = $126,50
(c) C2 = 100 × (1 + 0, 05 × 5 ) ⇒ C2 = $125, 00

Equivalência de Capitais

2. A equação de valor:
valor:

•Dois conjuntos de capitais são ditos equivalentes quando seus


valores atualizados numa determinada data focal são iguais.

•No regime de juros compostos, uma vez verificada a


equivalência em uma certa data focal, esta permanecerá válida
para qualquer outra data focal arbitrariamente escolhida.

•Já no regime de juros simples, para que se possa resolver um


problema de equivalência financeira, a data focal não pode ser
abitrariamente escolhida.

34
Equivalência de Capitais
Exemplo (1):
Considere o regime de juros simples e uma taxa de juros de 2%
ao mês. Qual o valor total de resgate de dois títulos nos valores
de $50.000 e $75.000 vencíveis daqui a 4 e 8 meses,
respectivamente, se o resgate for efetuado:
a) Hoje
b) Daqui a 2 meses

Exemplo (2):
Repita o exemplo (1) considerando o regime de juros compostos.

Equivalência de Capitais
$50.000 $75.000

Exemplo (1): taxa = 2% a.m.


(...)
0 1 2 3 4 8 (meses)

R0 R2

50.000 75.000
R0 = + = $110.951, 47
(1 + 0, 02 × 4 ) (1 + 0, 02 × 8)
50.000 75.000
R2 = + = $115.041, 21
(1 + 0, 02 × 2 ) (1 + 0, 02 × 6 ) $115.389,53
Mas : R2 ≠ R0 × (1 + 0, 02 × 2 )
ou : 115.041, 21 ≠ 110.951, 47 × (1 + 0, 02 × 2 )

35
Equivalência de Capitais
$50.000 $75.000

Exemplo (2): taxa = 2% a.m.


(...)
0 1 2 3 4 8 (meses)

R0 R2
50.000 75.000
R0 = + = $110.204, 05
(1 + 0, 02 ) (1 + 0, 02 )
4 8

50.000 75.000
R2 = + = $114.656, 29
(1 + 0, 02 ) (1 + 0, 02 )
2 6

R2 = R0 × (1 + 0, 02 )
2
Neste caso :
ou : 114.656, 29 = 110.204, 05 × (1 + 0, 02 )
2

Fluxos de Caixa
1. Introdução:
Introdução
Um fluxo de caixa representa uma série de pagamentos
e/ou de recebimentos que se estima ocorrer em um dado
intervalo de tempo.

Toda e qualquer operação financeira pode ser representada


por meio de fluxos de caixa. Dentre elas pode-se citar:
empréstimos, financiamentos, fluxos de pagamentos ou
recebimentos de aluguéis, prestações oriundas de compras a
prazo, etc...

36
Fluxos de Caixa
2. Classificação dos fluxos de caixa:
caixa:

Postecipados Periódicos
a) Período de ocorrência Antecipados b) Periodicidade
Diferidos Não periódicos

Limitados (finitos) Constantes


c) Duração d) Valores
Indeterminados (Indefinidos) Variáveis

Fluxos de Caixa
3. Anuidades constantes postecipadas:
FV
pagamentos PMT PMT PMT PMT
postecipados,
constantes,
periódicos e taxa = i
limitados
0 1 2 3 n

PV

 (1 + i )n − 1  (1 + i )n − 1
PV = PMT ×   FV = PMT ×  
 (1 + i ) × i 
n
 i 

37
Fluxos de Caixa
4. Anuidades constantes antecipadas:
FV
pagamentos PMT PMT PMT PMT PMT
antecipados,
constantes,
periódicos e
limitados
0 1 2 3 n-1 n
taxa = i
PV

 (1 + i )n − 1  (1 + i )n − 1
PV = PMT ×   × (1 + i ) FV = PMT ×   × (1 + i )
 (1 + i ) × i 
n
 i 

Fluxos de Caixa

s/ BEGIN no visor

com BEGIN no visor

38
Fluxos de Caixa
5. Perpetuidades constantes:

PMT PMT PMT (...)

taxa = i
0 1 2 3 (...) ∞

PV

PM T
PV =
i

Fluxos de Caixa
6. A questão da carência (diferimento):

FC1 FC2 FC3 FC(z-1) FCz

carência de “n” períodos

0 n n+1 n+2 n+3 n+(z-1) n+z

taxa i
PV

39
Fluxos de Caixa
7. A taxa interna de retorno (IRR):
FC3 FCn
FC1 FC(n-1) taxa = i = IRR

n
0 1 2 3 4 (...) n-1 n
∑ FC
j =0
j =0
FC4
FC0 (para qualquer data focal)
FC2

NPV = 0 !!! (NPV = Net Present Value ou VPL = Valor Presente Líquido)

Fluxos de Caixa

FC3
taxa = i ≠ IRR
FC1 FC(n-1)

0 1 2 3 4 (...) n-1 n ∑ FC
j =0
j ≠0

FC4 (para qualquer data focal)


FC0
FC2

NPV ≠ 0 !!! (NPV = Net Present Value ou VPL = Valor Presente Líquido)

40
Sistemas de Amortização
1. Introdução

A amortização é um processo financeiro onde uma dívida é


paga progressivamente por meio de parcelas durante um
determinado prazo, ao fim do qual esta dívida deverá ter sido
integralmente quitada.

Os sistemas de amortização são desenvolvidos


basicamente para operações de empréstimos e
financiamentos de longo prazo, envolvendo desembolsos
periódicos do principal (emprestado ou financiado),
acrescidos de encargos financeiros (juros).

Sistemas de Amortização
2. Tipos de sistemas de amortização:
amortização:

SAF (Sistema de Amortização Francês)

TABELA PRICE

SAC (Sistema de Amortização Constante)

Sistema de Amortização Misto

Sistema de Amortização Americano

41
Sistemas de Amortização
3. Algumas definições importantes:
importantes:
Encargos financeiros: representam os juros da operação
(pré ou pós-fixados).
Amortização: refere-se exclusivamente ao pagamento do
principal (capital emprestado).
Saldo devedor: representa o valor principal da dívida em um
dado momento, após a dedução do valor já amortizado.

Prestação = Juros + Amortização, em um dado instante.

Carência: postergação do início da amortização.

Sistemas de Amortização

PMT = Juros + Amortização


n t n (saldo devedor
PV = ∑ Amorti SDt = PV − ∑ Amorti = ∑ Amort i após o pagamento
i =1 i =1 i =t +1 da parcela “t”)

Jt = Juros no período “t”


J t = i × SDt −1 i = taxa de juros
SDt-1 = saldo devedor após o pagamento da parcela “t-1”

42
Sistemas de Amortização
4. Sistema de Amortização Francês (SAF):
SAF):

As prestações são constantes: PMT = Juros + Amortização

Os juros são decrescentes, pois o saldo devedor diminui a


cada prestação paga.

Como a prestação é constante e os juros são decrescentes,


as amortizações são crescentes.

Sistemas de Amortização
Prestaç
Prestação (PMT):
PMT):
 (1 + i )n − 1   (1 + i )n × i 
PV = PMT ×   PMT = PV ×  
 (1 + i ) × i   (1 + i ) − 1 
n n

Amortizaç
Amortização (Amort)
Amort) da parcela “t”:
Amortt = Amort1 × (1 + i ) = [ PMT − i × PV ] × (1 + i )
t −1 t −1

Saldo devedor (SD)


SD) apó
após pagamento da parcela “t”:
t  (1 + i )n −t − 1 
SDt = PV − ∑ Amorti SDt = PMT ×  
 (1 + i ) × i 
n −t
i =1

43
Sistemas de Amortização
Saldo devedor no SAF (apó
após o pagto.
pagto. da parcela “t”):
PMT PMT PMT PMT

taxa = i
O saldo devedor após o
t t+1 t+2 t+3 n pagto.
pagto. da parcela “t” é
igual ao valor presente
(n – t) termos das (n
(n-t) parcelas
SDt restantes.
restantes.

PMT PMT PMT PMT  (1 + i )n −t − 1 


SDt = + + + (...) + = PMT ×  
(1 + i ) (1 + i )2 (1 + i )3 (1 + i )
n −t
 (1 + i ) × i 
n −t

Sistemas de Amortização
5. Tabela Price:
Price:
É uma variante do SAF, comumente adotada quando a
periodicidade das prestações é menor do que o período a que
se refere a taxa de juros.
Enquanto o SAF utiliza a taxa equivalente composta, a Tabela
Price utiliza a taxa proporcional simples.
Ex: Para uma taxa igual a 30% a.a. e prestações mensais ...
iSAF = (1 + 0,30 ) − 1 × 100% = 2, 21% a.m.
1
12
 

 0,30 
iPRICE =   × 100% = 2,50 % a.m.
 12 

44
Sistemas de Amortização
6. Sistema de Amortização Constante (SAC):
SAC):

Amortizações são constantes: PMT = Juros + Amortização

Os juros são decrescentes, pois o saldo devedor diminui a


cada prestação paga.

Como as amortizações são constante e os juros são


decrescentes, as prestações são decrescentes.

Sistemas de Amortização
Cálculo da amortizaç
amortização e da prestaç
prestação da parcela “t”:
PV PV
Amortt = PMTt = Amortt + J t = × 1 + ( n − t + 1) × i 
n n  

Cálculo dos juros da parcela “t”:

PV
Jt =
n
× [ n − t + 1] × i

Cálculo do saldo devedor (SD)


SD) apó
após pagamento da
parcela “t”:
PV
SDt = × (n − t )
n

45
Sistemas de Amortização
7. Sistema de Amortização Misto:
Misto:
Também conhecido como SACRE (sistema de
amortizações crescentes), foi desenvolvido originalmente
para operações de financiamento do Sistema Financeiro de
Habitação (SFH) do Brasil.

PMTt |SAF + PMTt |SAC SDt |SAF + SDt |SAC


PMTt |SAM = SDt |SAM =
2 2

J t |SAF + J t |SAC Amortt |SAF + Amortt |SAC


J t |SAM = Amortt |SAM =
2 2

Sistemas de Amortização
8. Sistema de Amortização Americano:
Americano:
Estipula que a devolução do capital emprestado é efetuada
de uma só vez, ao final do período contratado.

Conseqüentemente, não há amortizações intermediárias.


Apenas os juros são pagos periodicamente.

J t = i × PV ( para t = 1... n) (O saldo devedor é sempre igual a PV)

PMTt = J t = i × PV ( para t = 1... n − 1)

PMTn = J n + PV = i × PV + PV = PV (1 + i )

46
Descontos
1. Introdução:
Introdução:
 Toda operação de liquidação de um título antes de seu
vencimento envolve uma recompensa pelo pagamento
antecipado.
 Desconto pode ser entendido como a diferença entre o valor
nominal de um título e o seu valor atualizado, apurado “n”
períodos antes de sua data de vencimento.
 Valor descontado ou valor líquido de um título é o seu valor na
data em que ocorre a operação de desconto.

Descontos
2. Definiç
Definições Gerais:
Gerais:
N

D=N-A

(momento atual) 0 d n (data de vencimento)

N = valor nominal
A = valor descontado ou valor líquido
A d = taxa de desconto
D = desconto = N - A
n = prazo de antecipação ou prazo do desconto

47
Descontos
3. Tipos de desconto:
desconto:
Simples
Racional
(por dentro)
Composto
Desconto
Simples  Desconto Bancário
Comercial
(por fora)
Composto

Simples x Composto  Juros simples x Juros Compostos.


Racional x Comercial  O desconto racional é calculado com base no
valor atual (A), enquanto que o comercial é calculado com base no
valor nominal (N).

Descontos
4. Desconto Racional Simples:
 É a pura aplicação do conceito de juros simples.
N

D
0 d n

N
N = A × (1 + d × n ) ⇒ A =
1+ d × n
N ×d ×n
N = A + D = A × (1 + d × n ) ∴ D = A × d × n ⇒ D =
1+ d × n

48
Descontos
5. Desconto Racional Composto:
Composto:
 É a pura aplicação do conceito de juros compostos.
N

D
0 d n

A
N
N = A × (1 + d ) ⇒ A =
n

(1 + d )
n

N  1 
D=N−A ∴ D=N− ⇒ D = N × 1 − 
(1 + d )  (1 + d ) 
n n

Descontos
6. Desconto Comercial Simples (desconto
(desconto bancário):
bancário):

 Na maior parte da literatura, quando há referência a operações


de desconto, trata-se do desconto bancário. Novamente está
embutido o conceito de juros simples, mas a base de cálculo é o
valor nominal do título (N), e não o valor atual (A).

D D = N ×d ×n
0 d n A = N − D ⇒ A = N × (1 − d × n )

49
Descontos
7. Desconto Comercial Composto:
Composto:
 O desconto comercial composto caracteriza-se pela incidência
sucessiva da taxa de desconto sobre o valor nominal do título, o
qual é deduzido, em cada período, dos descontos obtidos em
períodos anteriores.
N1=N
N2
N3
Nn-1
Nn

Dn Dn-1 D2 D1
0 1 2 (...) n-2 n-1 n

taxa d
A

Descontos
1º período:

D1 = N1 × d × 1 ⇒ D1 = N × d
A1 = N − D1 ⇒ A1 = N × (1 − d )

2º período:

N 2 = A1 = N × (1 − d )
D2 = N 2 × d × 1 = N × (1 − d ) × d × 1 ⇒ D2 = N × (1 − d ) × d

A2 = N 2 − D2 = N × (1 − d ) − N × (1 − d ) × d ⇒ A2 = N × (1 − d )
2

50
Descontos
3º período:

N 3 = A2 = N × (1 − d )
2

D3 = N 3 × d × 1 = N × (1 − d ) d × 1 ⇒ D3 = N × (1 − d )
2 2
× × d

A3 = N 3 − D3 = N × (1 − d ) − N × (1 − d ) d ⇒ A3 = N × (1 − d )
2 2 3
×

n-ésimo período:
D = N × 1 − (1 − d ) 
n

 
An = N × (1 − d )
n 0 n
d

D = N − An ⇒ D = N × 1 − (1 − d ) 
n

 
A = N × (1 − d )
n

Descontos
8. Taxa implícita no desconto bancário:
bancário:

• No desconto comercial, a taxa de desconto (d) não representa o


custo real da operação.

• O banco, ao realizar a operação, está ganhando D e quem está


descontando o título está levando apenas A.

• Que taxa efetiva deveria remunerar A de forma a resultar no


valor nominal N, n períodos após a data atual? A resposta a esta
pergunta fornece a taxa efetiva implícita na operação de desconto
bancário.

51
Descontos
D = N ×d ×n
taxa de desconto (d)
N

D A = N − D ⇒ A = N × (1 − d × n )
0 n
1
A  1  n
taxa implícita (i) i=  −1
A × (1 + i ) = N
n
 (1 − d × n ) 
Se n = 1:
( N − D ) × (1 + i ) = N
n

1 1
(1 + i ) = ⇒i = −1
1
( N − N × d × n ) × (1 + i ) = N
n
(1 − d × 1) 1− d
N × (1 − d × n ) × (1 + i ) = N
n
d i
i= ⇒ d=
(1 − d × n ) × (1 + i ) = 1 ⇒ (1 + i )n = 1 1− d 1+ i
n

(1 − d × n ) obs:
obs: i e d na forma UNITÁ
UNITÁRIA

Descontos
taxa de desconto (d) Se for cobrada uma taxa administrativa (t)
N sobre o valor nominal:
nominal:

D = N × d × n − N × t ⇒ D = N × (d × n − t )
D
0 n

A
A = N − D ⇒ A = N × (1 − d × n − t )
taxa implícita (i)

A × (1 + i ) = N
n

( N − D ) × (1 + i ) = N
n

( N − N × d × n − N × t ) × (1 + i ) = N obs:
obs: i e d na forma UNITÁ
UNITÁRIA
n

N × (1 − d × n − t ) × (1 + i ) = N
n

1
 1  n

i=  −1
(1 − d × n − t ) × (1 + i ) =1⇒
 (1 − d × n − t ) 
n

52
Descontos
Taxa efetiva de juros em operaç
operações de desconto bancá
bancário:
rio:
 A taxa efetiva de uma operação de
N1 N2 N3 N4
desconto de múltiplos títulos é, na
verdade, a taxa interna de retorno do fluxo
de caixa. Com auxílio da HP-12C:
n1 n2 n3 n4

taxa d f REG
ATOTAL CHS g CF0
A TOTAL N1 g CFj
N2 g CFj
ATOTAL = ∑ Ni × (1 − d × ni ) N3 g CFj
i N4 g CFj
ATOTAL = N1 × (1 − d × n1 ) + N 2 × (1 − d × n2 ) + f IRR  taxa efetiva da operaç
operação !!!
+ N3 × (1 − d × n3 ) N 4 × (1 − d × n4 )

53

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